segunda-feira, 17 de março de 2025

DECLAEAÇÃO CONJUNTA DAS ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE DE ÁFRICA OCIDENTAL

No âmbito da promoção do diálogo político, o Movimento Nacional da Sociedade Civil esteve no Palácio da República, para apresentar ao Chefe de Estado a proposta de um Diálogo Nacional Inclusivo. A iniciativa envolve titulares de órgãos de soberania, a classe política e a sociedade civil, com o objetivo de garantir a estabilidade pós-eleitoral no país.

O Presidente da República, aceitou a proposta, reforçando o compromisso a democracia.

 Presidência da República da Guiné-Bissau

Deliberação da Reunião da Comissão Permanente da Assembleia Nacional Popular da Guinea-Bissau

 


A Comissão Europeia anunciou hoje que vai apresentar, "muito em breve", um plano para a União Europeia (UE) ser totalmente independente das importações de energia da Rússia, falando em compras que ainda valem "2.400 caças F-16 completamente novos"

© Thierry Monasse/Getty Images  Lusa  17/03/2025
 "Queremos ser independentes das importações de energia da Rússia"

A Comissão Europeia anunciou hoje que vai apresentar, "muito em breve", um plano para a União Europeia (UE) ser totalmente independente das importações de energia da Rússia, falando em compras que ainda valem "2.400 caças F-16 completamente novos".

"Queremos ser independentes das importações de energia da Rússia. Isto significa que, muito em breve, apresentarei um plano sobre a forma de atingir este objetivo, que é mais relevante agora do que há alguns meses", disse o comissário europeu da Energia, Dan Jorgensen.

Falando em conferência de imprensa após a reunião dos ministros da Energia da UE, o responsável europeu da tutela acrescentou: "Se calcularmos quanto gastámos na compra de combustíveis fósseis à Rússia desde fevereiro de 2022, esse montante é equivalente ao preço de custo de 2.400 caças F-16 completamente novos".

"Isto mostra quão má a situação é", alertou Dan Jorgensen.

A posição surge quando a UE ainda importa 13% do gás russo, o que compara com uma percentagem de 45% antes da invasão russa da Ucrânia em fevereiro de 2022, conflito que entra no quarto ano.

"Não queremos estar numa situação em que dependemos da Rússia e enchemos o cofre de guerra de Putin [Presidente russo]" na Ucrânia, adiantou.

Dan Jorgensen vincou ainda: "Se dependesse de mim, se dependesse de nós, não receberíamos uma única molécula de Putin".

No seguimento dos vários pacotes de sanções adotadas pela UE contra a Rússia pela invasão da Ucrânia, foi proibida a compra de carvão e de praticamente todo o petróleo russo no mercado único, mas não de gás, embora o bloco comunitário esteja a avançar para uma desconexão energética total de Moscovo.


Leia Também: O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, defendeu hoje, na Eslovénia, que os Estados Unidos devem garantir "a durabilidade da solução de paz a que se chegar" na Ucrânia, ou seja, envolverem-se na segurança do país.

Por Digital Mídia Global TV  Bissau, 17 de março de 2025

Durante um encontro com a imprensa, o Ministro dos Negócios Estrangeiros, Carlos Pinto Pereira, condenou veementemente a agressão sofrida pelo embaixador Hélder Vaz, que foi alvo de um ataque com farinha.  

O ministro apelou à necessidade de maior urbanidade no debate político, particularmente nas redes sociais.  "Os ativistas das redes sociais devem ter urbanidade na forma de fazer política, porque não é com insultos ou agressões que se mudarão as coisas na política vigente no país", afirmou Pinto Pereira.  

Além disso, o ministro encorajou o embaixador Hélder Vaz, que atualmente está colocado na Bélgica e presta apoio em outros países, a apresentar uma queixa-crime contra os responsáveis pelo ato de agressão. "A justiça deve ser acionada para que este tipo de comportamento não se repita", destacou o ministro.  

O caso gerou repercussão nas redes sociais e levantou um debate sobre os limites da liberdade de expressão e as formas de protesto político.  
 

Níger anuncia retirada da Organização internacional da Francofonia

© Shutterstock   Lusa  17/03/2025 

O Níger, um país governado por um regime militar hostil aos países ocidentais, anunciou hoje a sua retirada da Organização Internacional da Francofonia (OIF), num comunicado do Ministério dos Negócios Estrangeiros.

"O governo do Níger tomou a decisão soberana de se retirar da Organização Internacional da Francofonia", escreveu o secretário-geral do ministério, Laouali Labo, numa carta enviada aos embaixadores do país.

O Níger foi suspenso da organização alguns meses após o golpe de Estado que derrubou o presidente eleito, Mohamed Bazoum, em julho de 2023.

A OIF exigiu o rápido regresso à ordem constitucional e a libertação de Mohamed Bazoum, que se encontrava sequestrado no palácio presidencial com a sua mulher desde o golpe de Estado.

Em resposta, as autoridades nigerinas anunciaram a suspensão da sua cooperação com a OIF.

Desde a sua chegada ao poder, a junta militar tem seguido uma política soberanista, tendo rompido as relações diplomáticas e militares com a sua antiga potência colonial, a França, nomeadamente obtendo a saída dos soldados gauleses estacionados no seu território.

Em outubro, o país também substituiu os nomes franceses de ruas e monumentos da sua capital.

Ao mesmo tempo, aliou-se aos regimes militares do Burkina Faso e do Mali, no âmbito da confederação da Aliança dos Estados do Sahel (AES), e estabeleceu laços com a Rússia e a Turquia.

Para já, a língua oficial do Níger continua a ser o francês.

O país aderiu à organização em 1970, dez anos após a sua independência.


Leia Também: O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, avisou hoje que o Irão será "considerado responsável" por qualquer novo ataque dos huthis, após o movimento iemenita apoiado por Teerão reivindicar uma ação armada contra um porta-aviões norte-americano no Mar Vermelho.

O Chefe de Estado, General Umaro Sissoco Embaló recebe em audiência o Movimento Nacional de Sociedade Civil e, o Presidente do Movimento, Fode Caramba Sanhá diz que o encontro enquadra-se no âmbito dos esforços do Diálogo Nacional lançado pela Sociedade Civil.

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Ministério do Comércio em parceria com a UEMOA promove a partir de hoje até amanhã a formação sobre as directivas da UEMOA relativas a proteção dos consumidores no espaço da União e junta atores públicos e privados.

Radio Voz Do Povo

Musk quer enviar um robô da Tesla para o Espaço... O dono da Tesla e da SpaceX planeia realizar nova façanha até ao final de 2026.

© Tesla  www.noticiasaominuto.com   17/03/2025 

O líder da Tesla e da SpaceX, Elon Musk, fez saber que está a planear uma nova façanha semelhante ao envio de um Tesla Roadster para o Espaço em 2018.

Numa publicação partilhada na rede social X, Musk afirmou que, até ao final de 2026, pretende enviar para Marte um foguetão Starship com o robô Optimus (da Tesla) da bordo.

“A Starship partirá para Marte no final do próximo ano a transportar o Optimus. Se essas missões forem bem-sucedidas, então as missões com humanos podem começar em 2029, mas mais provavelmente em 2031”, escreveu Musk.

Serve recordar que, apesar do otimismo de Musk, os voos de teste do Starship não têm corrido como esperado e terminaram com a destruição do foguetão.



Após uma série de reuniões com diversos grupos, o coordenador da "PLATAFORMA REPUBLICANA NÔ NO KUMPU GUINÉ" reuniu-se com as estruturas da região de Bolama, num encontro estratégico para discutir questões políticas e organizacionais.

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 Radio Voz Do Povo 

Coordenador da Plataforma Repúblicana no Kumpu Guiné reúne com as estruturas da região de Bolama

Radio Voz Do Povo 

GRANDE REPORTAGEM DA "TV VOZ DO POVO" em Bolama: Energia Elétrica Já Não é um Problema.

A TV Voz do Povo deslocou-se até à Região de Bolama para conhecer de perto a história e a realidade da população, que hoje celebra uma conquista histórica: o acesso  regular à eletricidade. No entanto, essa realidade começou a mudar com os recentes investimentos na infraestrutura energética, garantindo um fornecimento mais estável e contínuo.

@Radio Voz Do Povo

domingo, 16 de março de 2025

A administração do Presidente Donald Trump começou hoje a fazer cortes na rádio Voz da América (VOA) e noutros 'media' geridos pelo governo norte-americano, tendo a organização dito que todos os funcionários da VOA foram colocados em licença.

© Kent Nishimura/Bloomberg via Getty Images  Lusa  15/03/2025 

 Trump ordena cortes na Voz da América e outros meios financiados pelos EUA

A administração do Presidente Donald Trump começou hoje a fazer cortes na rádio Voz da América (VOA) e noutros 'media' geridos pelo governo norte-americano, tendo a organização dito que todos os funcionários da VOA foram colocados em licença.

Na sexta-feira à noite, pouco depois de o Congresso ter aprovado a sua última lei de financiamento, Trump deu instruções à sua administração para reduzir as funções de várias agências ao mínimo exigido por lei.

Entre elas está a Agência dos EUA para os 'Media' Globais, que abrange a Voz da América, a Rádio Europa Livre e Ásia e a Rádio Marti, que transmite notícias em espanhol para Cuba.

"Pela primeira vez em 83 anos, a famosa Voz da América está a ser silenciada", afirmou o diretor da organização, Michael Abramowitz, num comunicado, acrescentando que "praticamente" toda a equipa, de 1.300 pessoas, foi colocada em licença.

"A VOA promove a liberdade e a democracia em todo o mundo, contando a história da América e fornecendo notícias e informações objetivas e equilibradas, especialmente para aqueles que vivem sob a tirania", disse Abramowitz.

Relatos nas redes sociais e em órgãos norte-americanos indicavam que a VOA tinha ficado em silêncio hoje ou, noutros casos, passado a transmitir música.

O grupo de defesa da imprensa Repórteres Sem Fronteiras condenou a decisão e considerou-a "um desvio do papel histórico dos EUA como defensor da informação livre", apelando ao governo dos EUA "para restaurar a VOA" e ao Congresso e à comunidade internacional para que ajam "contra esta medida sem precedentes".

Em conjunto, estes meios chegam a cerca de 427 milhões de pessoas. A sua origem remonta à Guerra Fria e fazem parte de uma rede de organizações financiadas pelo governo norte-americano que tenta ampliar a influência dos EUA e combater o autoritarismo, que inclui a USAID, outra agência visada por Trump.

A administração Trump já tomou outras medidas para afirmar a sua autoridade sobre a Voz da América, e esta semana cancelou contratos que permitiam à VOA utilizar material de organizações noticiosas independentes, como a Associated Press.


Para aceitar acordo, Rússia quer garantia de que Ucrânia não adere à NATO...A Rússia quer que a Ucrânia permaneça neutra em qualquer acordo de paz.

© Getty Images   Notícias ao Minuto  16/03/2025 

A Rússia pretende ter garantias de que os países da NATO vão excluir a Ucrânia da adesão à Aliança Atlântica e que a Ucrânia permaneça neutra em qualquer acordo de paz, disse um vice-ministro dos negócios estrangeiros russo, em entrevista ao jornal local Izvestia.

"Vamos exigir que garantias de segurança rigorosas ​​se tornem parte deste acordo", afirmou Alexander Grushko, citado pela agência Reuters, este domingo.

Acrescenta ainda que "parte destas garantias deverá ser o estatuto neutro da Ucrânia, a recusa dos países da NATO em aceitá-la na aliança".

A Ucrânia concordou com uma trégua incondicional de 30 dias se a Rússia parasse com os ataques no leste do país. No entanto, o presidente russo, Vladimir Putin não concordou com qualquer trégua e decidiu estabelecer condições maximalistas, como a Ucrânia ceder cinco regiões anexadas pela Rússia, abandonar as ambições de Kyiv de se juntar à NATO e desmantelar o governo ucraniano em vigor.

Na mesma entrevista, Alexander Grushko aponta que "um dos elementos mais importantes são os interesses de segurança da Rússia".

"A Europa deve entender que se forem criadas fortes garantias jurídicas internacionais para a segurança da Rússia, que excluam a adesão da Ucrânia à NATO e a possibilidade de implantar contingentes militares estrangeiros no seu território ou usá-lo para exercer pressão militar sobre a Rússia, então a segurança da Ucrânia e de toda a região num sentido mais amplo será garantida, uma vez que uma das causas profundas do conflito será eliminada", aponta ainda o vice-ministro dos negócios estrangeiros russo.

O enviado norte-americano à Rússia, Steve Witkoff, disse este domingo que  Donald Trump irá reunir-se "esta semana" com Vladimir Putin para discutir a situação da Ucrânia, noticia a agência AFP.


Leia Também: Trump admite que estava a ser sarcástico quando disse que iria acabar com a guerra na Ucrânia em 24 horas


Leia Também: Erdogan expressa apoio a Trump nas iniciativas para pôr fim à guerra

sábado, 15 de março de 2025

O Presidente dos EUA disse que ordenou hoje ataques aéreos à capital do Iémen, Sanaa, e prometeu usar uma "força letal esmagadora" até que os rebeldes Huthis, apoiados pelo Irão, deixem de atacar navios num corredor marítimo vital.

© Lusa  15/03/2025 
EUA lançam ataques contra Iémen com Trump a prometer "força esmagadora"

O Presidente dos EUA disse que ordenou hoje ataques aéreos à capital do Iémen, Sanaa, e prometeu usar uma "força letal esmagadora" até que os rebeldes Huthis, apoiados pelo Irão, deixem de atacar navios num corredor marítimo vital.

"Os nossos corajosos combatentes estão neste momento a levar a cabo ataques aéreos contra as bases, os líderes e as defesas antimísseis dos terroristas para proteger a navegação, os meios aéreos e navais americanos e para restaurar a liberdade de navegação", afirmou Donald Trump numa publicação nas redes sociais.

"Nenhuma força terrorista impedirá as embarcações comerciais e navais americanas de navegarem livremente pelas vias navegáveis do mundo", frisou.

Ao mesmo tempo, Trump advertiu o Irão para deixar de apoiar o grupo rebelde do Iémen, prometendo responsabilizar totalmente o país pelas ações do seu representante.

Os Huthis relataram uma série de explosões no seu território hoje à noite. As imagens que circulam na Internet mostram nuvens de fumo negro sobre a zona do complexo aeroportuário de Sanaa, que inclui uma vasta instalação militar. A extensão dos danos ainda não é clara.

Os ataques aéreos ocorrem alguns dias depois de os Huthis terem dito que iriam retomar os ataques a navios israelitas que navegam nas águas ao largo do Iémen, em resposta ao bloqueio de Israel a Gaza. Desde então, não se registaram ataques dos Huthis.

Os Estados Unidos, Israel e a Grã-Bretanha já tinham atingido anteriormente áreas controladas pelos Huthis no Iémen. As forças armadas de Israel não quiseram comentar os ataques de hoje, segundo a agência de notícias Associated Press.

"Estes ataques implacáveis custaram aos EUA e à economia mundial muitos biliões de dólares (muitos mil milhões de euros) e, ao mesmo tempo, puseram em risco vidas inocentes", concluiu Trump.


Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, Preside este Sábado 15-03-2025, em Cumura, Setor de Prábis, Região de Biombo, o Lançamento de pedra para construção da estrada de Bór-Prábis de 13 Quilómetros.

@Radio Voz Do Povo 

COMISSÃO PERMANENTE DE MOVIMENTO PARA ALTERNÂNCIA DEMOCRÁTICA MADEM G15




O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, acusou hoje o seu homólogo russo, Vladimir Putin, de estar a mentir quando diz que o estabelecimento de uma trégua de 30 dias proposta por Kyiv e Washington seria "complicado".

© Lusa  15/03/2025 

Zelensky acusa Putin de mentir sobre a dificuldade de um cessar-fogo

O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, acusou hoje o seu homólogo russo, Vladimir Putin, de estar a mentir quando diz que o estabelecimento de uma trégua de 30 dias proposta por Kyiv e Washington seria "complicado".

"Putin também está a mentir sobre o cessar-fogo ser alegadamente muito complicado. Na realidade, tudo pode ser controlado, e nós discutimos isso com os americanos", disse Zelensky numa mensagem na rede social X.

"Querem uma posição mais forte antes do cessar-fogo", explicou Zelensky numa conferência de imprensa em Kyiv.

Washington quer uma trégua o mais rapidamente possível na Ucrânia.

Após negociações conjuntas na terça-feira em Jeddah, Arábia Saudita, Estados Unidos e Ucrânia propuseram um fim das hostilidades por 30 dias, desde que a Rússia também cumpra.

Contudo, Putin manifestou reservas sobre esta proposta, particularmente sobre o modo de controlo da trégua, ao mesmo tempo que manifestou receios de que a Ucrânia possa utilizar esta pausa para recrutar soldados e receber novas armas ocidentais.

Zelensky insistiu ainda que a questão "complexa" do controlo de territórios deve ser "resolvida mais tarde na mesa das negociações".

"Os Estados Unidos levantaram esta questão durante a reunião em Jeddah. Conhecem a posição ucraniana", disse Zelensky, reiterando que a sua posição é "não reconhecer os territórios ucranianos ocupados como russos em nenhuma circunstância".


Leia Também: Keir Starmer acusa Vladimir Putin de "não levar a paz a sério"

Chefe de Estado, General Umaro Sissoco Embaló, recebeu hoje [15.03], a visita do Vice-Presidente da Guiné Equatorial, Teodoro Nguema Obiang Mangue

Radio Voz Do Povo

Said Raïs na da Aulas de capacitação a se camaradas

@Abel Djassi

A administração Trump está a considerar implementar restrições de entrada nos Estados Unidos para cidadãos de 43 países, incluindo quatro membros da CPLP.

Por SIC Notícias

 EUA ponderam restringir ou proibir entrada de cidadãos de 43 países

A administração Trump está a considerar implementar restrições de entrada nos Estados Unidos para cidadãos de 43 países, incluindo quatro membros da CPLP.

Os cidadãos de 43 países poderão vir a enfrentar restrições à entrada dos Estados Unidos da América, de acordo com uma medida que está a ser considerada pela administração Trump.

As restrições foram avançadas pelo The New York Times, que adianta que um projeto de lista com 43 países - divididos por três níveis -, desenvolvido por funcionários diplomáticos e de segurança, está a circular no seio da administração de Donald Trump.

Entre os países que podem a vir ter restrições estão Angola, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe e Guiné Equatorial, quatro países da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).

A lista de países propostos para para as restrições

Vermelho - Proibição de entrar

Afeganistão, Butão, Cuba, Irão, Líbia, Coreia do Norte, Somália, Suão, Síria, Venezuela, Iémen, 

Laranja - Restrições nos vistos concedidos

Bielorrússia, Eritreia, Haiti, Laos, Myanmar, Paquistão, Rússia, Serra Leoa, Sudão do Sul, Turquemenistão.

De acordo com o jornal norte-americano, a entrada de cidadãos destes 10 países seria restringida, mas não cortada. Ou seja, viagens de negócios poderiam ser autorizadas, enquanto seria proibida a entrada de viajantes com vistos de imigrante ou de turista. Estes cidadãos seriam ainda sujeitos a entrevistas presenciais obrigatórias para obterem um visto.

Amarelo - Prazo de 60 dias para correção de irregularidades detetadas

Angola, Antígua e Barbuda, Benim, Burkina Faso, Camboja, Camarões, Cabo Verde, Chade, República do Congo, República Democrática do Congo, Dominica, Guiné Equatorial, Gâmbia, Libéria, Malawi, Mali, Mauritânia, São Cristóvão e Neves, Santa Lúcia, São Tomé e Príncipe, Vanuatu, Zimbabué

No caso destas 'irregularidades' não serem tratadas, estes 22 países arriscariam ser transferidos para uma das outras listas.

Projeto em análise

Segundo o jornal, o projeto tem estado a ser analisado nas últimas semanas pelos funcionários das embaixadas e dos gabinetes regionais do Departamento de Estado, assim como os especialistas em segurança de outros departamentos e agências de informação.

Quando tomou posse, a 20 de janeiro, Trump assinou uma ordem executiva que exigia ao Departamento de Estado que identificasse os países "para os quais as informações de verificação e triagem são tão deficientes que justificam uma suspensão parcial ou total da admissão de nacionais desses países".

Na altura, o Presidente deu ao departamento 60 dias para concluir um relatório para a Casa Branca com essa lista, o que significa que esta deverá ser entregue na próxima semana.

Astrónomos detetam clarões de luz perto do buraco negro supermaciço do centro da Via Láctea

Via Láctea (NASA, ESA, CSA, Ralf Crawford (STScI))  Por Cnnportugal.iol.pt
Os cientistas por trás do estudo relatam que assistiram a "uma luminosidade em constante mudança e borbulhante”. O professor de física e astronomia Farhad Yusef-Zadeh, prinicpal responsável pelo projeto, explica com entusiasmo o fenómeno a que assistiu: "E de repente boom! Uma grande explosão de brilho apareceu de repente. Depois, voltou a acalmar-se. O perfil de atividade deste buraco negro era novo e excitante de cada vez que olhávamos para ele [buraco negro nominado Sagitário A*]”

Os astrónomos do Telescópio Espacial James Webb observaram clarões dinâmicos de luz perto do buraco negro supermaciço no centro da galáxia Via Láctea. A exibição constante e rápida inclui flashes curtos de segundos, clarões de luz mais longos e ofuscantes numa base diária.

As observações do Webb marcam o olhar mais longo e detalhado que os investigadores conseguiram fazer em torno do buraco negro central da Via Láctea, chamado Sagitário A*, com base em provas anteriores da sua atividade altamente energética.

Embora os buracos negros sejam invisíveis, as erupções desencadeadas pelo disco rodopiante de gás quente e poeira, ou disco de acreção, que orbita o Sagitário A* assemelham-se a uma extravagância pirotécnica. Um estudo que descreve estas descobertas foi publicado, em fevereiro, no The Astrophysical Journal Letters.

Os astrónomos acreditam que as chamas estão a vir da borda interna do disco de acreção, logo após o horizonte de eventos do buraco negro, ou a área em torno de um buraco negro onde a atração da gravidade é tão forte que nem mesmo a luz pode escapar, de acordo com a NASA.

“Nos nossos dados, vimos uma luminosidade em constante mudança e borbulhante”, detalha o autor principal do estudo, Farhad Yusef-Zadeh, professor de física e astronomia no Weinberg College of Arts and Sciences da Northwestern University, num comunicado. “E depois boom! Uma grande explosão de brilho apareceu de repente. Depois, voltou a acalmar-se. Não conseguimos encontrar um padrão nesta atividade. Parece ser aleatória. O perfil de atividade deste buraco negro era novo e excitante de cada vez que olhávamos para ele.”

As observações poderão esclarecer o comportamento dos buracos negros e a forma como se alimentam do ambiente que os rodeia.

O Telescópio Espacial James Webb captou grandes erupções que se libertam do buraco negro. Universidade de Northwestern

Observar o fogo de artifício celeste

A forte influência gravitacional dos buracos negros atrai gás e poeira de qualquer objeto celeste que se aproxime demasiado. O gás e a poeira rodopiam a alta velocidade, formando o disco de acreção que alimenta o buraco negro. O movimento rápido do material provoca o seu aquecimento, libertando energia sob a forma de radiação, bem como jatos de material que não chegam a entrar no buraco negro.

A radiação e os jatos podem alterar a forma como o gás se distribui pelas galáxias e alimentar a formação de estrelas, razão pela qual os buracos negros supermaciços são considerados motores gigantes no centro das galáxias.

Yusef-Zadeh e os colegas observaram Sagitário A*, também chamado Sgr A*, durante 48 horas ao longo de um ano, em incrementos de oito a 10 horas, utilizando a câmara de infravermelhos próximos do Webb para seguir a atividade do buraco negro. A equipa observou cinco a seis grandes erupções por dia, bem como pequenos flashes de luz pelo meio.

“Espera-se que ocorram erupções em quase todos os buracos negros supermaciços, mas o nosso buraco negro é único”, considera Yusef-Zadeh. “Está sempre a fervilhar de atividade e parece nunca atingir um estado estacionário. Observámos o buraco negro várias vezes ao longo de 2023 e 2024, e notámos mudanças em cada observação. Vimos algo diferente de cada vez, o que é realmente notável”.

A variabilidade da atividade do buraco negro é provavelmente devida à natureza aleatória do material que flui para o disco de acreção, diz Yusef-Zadeh.

A equipa acredita que as curtas explosões de luz são criadas por pequenas flutuações turbulentas dentro do disco de acreção que podem comprimir o gás quente e energético chamado plasma e causar um flash de radiação.

“É semelhante à forma como o campo magnético do Sol se junta, comprime e depois faz explodir uma erupção solar”, afirma Yusef-Zadeh num comunicado. “Claro que os processos são mais dramáticos porque o ambiente à volta de um buraco negro é muito mais energético e muito mais extremo.”

Entretanto, as erupções maiores e mais longas podem ocorrer devido a eventos de reconexão magnética, ou quando dois campos magnéticos diferentes colidem perto do buraco negro e libertam partículas energéticas que se movem perto da velocidade da luz.

“Um evento de reconexão magnética é como uma faísca de eletricidade estática, o que, de certa forma, também é uma 'reconexão eléctrica'”, explica Yusef-Zadeh.

Um “arco-íris” de atividade

As capacidades do Webb permitiram à equipa observar a atividade do buraco negro em dois comprimentos de onda de luz diferentes em simultâneo.

“Foi como ver o mundo a cores e a preto e branco, e encontrámos arco-íris”, atira Yusef-Zadeh. “Isto diz-nos mais diretamente sobre a natureza da atividade das chamas e as caraterísticas físicas do mecanismo de radiação, o campo magnético e a densidade das chamas”.

As observações fornecem um olhar mais profundo sobre a forma como a atividade do buraco negro varia em brilho ao longo do tempo, diz Tuan Do, professor associado do departamento de física e astronomia e diretor-adjunto do Grupo do Centro Galáctico da UCLA.

Do não esteve envolvido neste estudo, mas liderou pesquisas sobre Sagitário A * no passado, incluindo quando o buraco negro apresentou atividade incomum em 2019.

“Sgr A* ficou cerca de metade do brilho nos novos dados do que foi visto em 2019, então acho que 2019 ainda é excecionalmente ativo para o buraco negro”, afirma Do. “O buraco negro e o seu ambiente estão sempre a mudar, por isso nunca temos a certeza do que vamos encontrar! É isto que torna as observações do centro galáctico tão excitantes, apesar de já olharmos para este ponto do céu há décadas.”

Quando os autores do último estudo observaram simultaneamente os dois comprimentos de onda diferentes da luz do buraco negro, aperceberam-se de que o comprimento de onda mais curto mudava de brilho imediatamente antes do comprimento de onda mais longo. A observação sugere que, à medida que as partículas espiralam em torno das linhas do campo magnético, perdem energia mais rapidamente.

As alterações de brilho foram registadas em investigações anteriores e em dados complementares recentes do Instrumento de Infravermelhos Médios do telescópio Webb e de outros observatórios.

“Penso que o próximo grande passo será tentar ligar estas diferentes fontes de dados para formar uma imagem mais completa da física do ambiente em torno do buraco negro supermaciço”, acrescenta Do.

O novo estudo também confirma que o buraco negro tem uma “variabilidade ininterrupta”, tal como observado anteriormente, aponta Mark Morris, distinto professor de investigação do departamento de física e astronomia da UCLA. Morris não esteve envolvido no novo estudo.

“Os astrónomos de raios X veem provas razoavelmente fortes de que, nas últimas centenas de anos, houve pelo menos um, talvez dois casos de enormes erupções”, lembra Morris por e-mail, ‘com intensidades (10 000 a 100 000) vezes maiores do que qualquer coisa que tenhamos visto no último quarto de século em que temos examinado de perto o Sgr A*’.

O que é que poderá ter causado estas erupções? Os astrónomos ainda não sabem, mas é possível que o buraco negro tenha engolido um planeta há algumas centenas de anos, teoriza Morris.

Quando o Sol liberta tempestades solares, os cientistas preocupam-se porque essa atividade pode potencialmente afetar o GPS, as comunicações e a rede eléctrica na Terra. Mas, a 25 mil anos-luz de distância, a atividade altamente energética e variável do buraco negro central da Via Láctea não é uma preocupação, explica Morris.

No entanto, as observações do telescópio Webb permitem aos investigadores compreender que tipo de “tempestades” são criadas quando a matéria é comprimida e aquecida à medida que é atraída para o buraco negro.

“Para além do puro interesse nos fogos de artifício mais deslumbrantes que o Universo pode produzir, esses fogos de artifício podem ter um efeito profundo na evolução das galáxias em que se encontram”, considera Morris. “Podem provocar ou impedir a formação de estrelas em grandes escalas, podem remover gás e limpar galáxias, deixando-as incapazes de formar estrelas.”

Um olhar mais demorado

Os autores do estudo não acreditam que o buraco negro esteja a sofrer um pico de atividade invulgar, mas querem observar o Sagitário A* durante 24 horas ininterruptas para terem a certeza.

“Também podemos ver se estas erupções mostram periodicidade (ou se se repetem) ou se são verdadeiramente aleatórias”, aponta Yusef-Zadeh.

Os astrónomos ainda não sabem a que velocidade Sagitário A* está a girar enquanto devora a matéria, mas observações mais longas poderão fornecer os dados necessários para encontrar a resposta.

Em última análise, mais dados das observações do Webb do Sagitário A* poderão ajudar os astrónomos a simular o comportamento dos discos de acreção em torno de buracos negros, bem como a comparar o comportamento de buracos negros energeticamente menos ativos com outros mais ativos.

CMB lança pedra de requalificação da Praça da Assembleia Nacional Popular- ANP. Isso depois da Praça Amílcar Cabral.


Veja Também:

  • Depois da Praça Amílcar Cabral no Aeroporto de Bissau, a CMB lança também a pedra para requalificação do Espaço Verde.

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Veja Também:

  • Câmara Municipal de Bissau lança Primeira Pedra das Obras Reabilitação dos Espaços Públicos da Cidade de Bissau, Praças Amílcar Cabral, ANP e Espaço Verde

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@Radio Voz Do Povo 

A mulher conquistou a educação mas continua a lutar pela equidade, Florence Kapita

 Apesar dos desafios, a luta feminina tem tido progressos, diz a ativista social angolana Florence Kapita. Ela destaca o acesso à educação e à saúde reprodutiva como duas das grandes conquistas desde o século XVIII. 

Nos desafios identifica a independência e equidade financeiras como parte do problema. 

Por 
VOA

A SpaceX enviou hoje para o espaço a equipa que vai resgatar os dois astronautas retidos na Estação Espacial Internacional (EEI) depois de o voo programado para ontem ter sido adiado devido a problemas no lançamento.

Por Lusa  15/03/2025

 SpaceX lança voo para resgatar astronautas retidos

A SpaceX enviou hoje para o espaço a equipa que vai resgatar os dois astronautas retidos na Estação Espacial Internacional (EEI) depois de o voo programado para ontem ter sido adiado devido a problemas no lançamento.

A dupla de astronautas retida há nove meses vai finalmente ser resgatada após um problema na plataforma de lançamento ter levado a CREW-10 a remarcar o voo para hoje. 

Butch Wilmore e Suni Williams agora aguardam a chegada da nave, prevista para o final da noite de sábado.

A dupla será escoltada por astronautas que voaram numa missão de salvamento na SpaceX em setembro, juntamente com dois lugares vazios reservados para Wilmore e Williams na viagem de regresso.

A mais recente tripulação, que parte do Centro Espacial Kennedy da NASA em direção à órbita, inclui Anne McClain e Nichole Ayers, ambos pilotos militares, e Takuya Onishi, do Japão, e Kirill Peskov, da Rússia, ambos ex-pilotos de aviões. Passarão os próximos seis meses na estação espacial, considerado o período normal, depois de terem libertado Wilmore e Williams.

Como pilotos de teste da nova cápsula Starliner da Boeing, Wilmore e Williams esperavam estar ausentes apenas uma semana ou mais quando foram lançados a 5 de junho.

Uma série de fugas de hélio e de falhas nos propulsores prejudicou a sua viagem à estação espacial, dando início a meses de investigação por parte da NASA e da Boeing sobre a melhor forma de proceder.


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Estados Unidos: O Senado norte-americano aprovou hoje o projeto de lei de financiamento do Estado apresentado no Congresso pelos republicanos, assegurando fundos até setembro e afastando a possibilidade de paralisação do Governo federal, com apoio de senadores democratas.

© Lusa   14/03/2025 

Senado dos EUA aprova lei de financiamento do Estado e evita paralisação

O Senado norte-americano aprovou hoje o projeto de lei de financiamento do Estado apresentado no Congresso pelos republicanos, assegurando fundos até setembro e afastando a possibilidade de paralisação do Governo federal, com apoio de senadores democratas.

A câmara alta do Congresso, onde os republicanos têm uma estreita maioria de 53 lugares (em 100), aprovou o texto por 54 votos contra 46. 

O líder democrata do Senado norte-americano, Chuck Schumer, anunciou na quinta-feira disponibilidade para dar o aval à legislação, apesar de se opor à sua substância, devido às suas preocupações com o impacto na economia de uma paralisação e com os poderes que daria ao Presidente Donald Trump e ao conselheiro deste Elon Musk, que lidera o processo de redução de despesas que envolve extinção de agências governamentais e despedimentos em massa.

Mesmo com o apoio de Schumer, a votação acabou por seguir linhas partidárias: os 54 votos a favor incluíram apenas dois democratas (os da senadora Jeanne Shaheen e do senador Angus King, este independente próximo dos democratas).

Apenas um republicano, o senador Rand Paul, se afastou da posição do partido e votou contra.

O projeto de lei segue agora para a Casa Branca para ser assinado por Trump, a poucas horas do fim do prazo para manter o financiamento dos departamentos governamentais e agências federais.

O projeto de lei provisório financia as operações do governo até ao final do ano fiscal.

Prevê uma redução do financiamento não relacionado com a Defesa em cerca de 13 mil milhões de dólares (cerca de 12 mil milhões de euros). 

Os democratas opuseram-se à medida devido aos cortes não relacionados com a Defesa, mas também porque os republicanos se recusaram a incluir expressões no projeto de lei que colocassem barreiras à capacidade de Trump e Elon Musk de continuarem a desmantelar sem controlo departamentos federais.

Os democratas estão sob intensa pressão para travarem o Departamento de Eficiência Governamental (DOGE, na sigla em inglês) da administração Trump, que está a eliminar postos de trabalho de milhares de funcionários públicos.

A posição de Schumer dividiu os legisladores democratas e motivou fortes críticas entre aqueles no partido que querem combater a agenda de Trump.

De forma pouco habitual, a liderança democrata da Câmara emitiu uma réplica contundente a Schumer, alertando contra cedências a Trump, ao bilionário Elon Musk e à agenda republicana que avança no Congresso.

"Os democratas da Câmara não serão cúmplices", escreveram o líder democrata da câmara baixa, Hakeem Jeffries, e os líderes da bancada democrata, Katherine Clark e Pete Aguilar, numa declaração conjunta.

"Continuamos a opor-nos firmemente ao projeto de lei de despesas partidário que está a ser analisado no Senado", afirmaram.

Hoje, Schumer recebeu um apoio inesperado - do próprio Trump, que na quinta-feira se preparava para culpar os democratas por qualquer paralisação do Estado por falta de fundos.

"Parabéns a Chuck Schumer por ter feito a coisa certa - teve 'ganas' e coragem!", publicou o Presidente na sua conta nas redes sociais. 

Se o Congresso não aprovasse o texto, centenas de milhares de funcionários públicos ficariam a trabalhar a tempo reduzido e sem remuneração.

O tráfego aéreo seria interrompido, tal como o pagamento de certas ajudas alimentares a famílias com baixos rendimentos, entre outras consequências.

No seu primeiro mandato, Trump enfrentou uma paralisação parcial do governo federal durante 35 dias, numa disputa com os democratas sobre o financiamento da construção do muro na fronteira com o México.


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Lançamento de pedra pata construção da Estrada BOR/PRABIS. 15 de março de 2025 às 16 Horas... Biombo Corda

@Djedje Sa 

sexta-feira, 14 de março de 2025

Considerações de Deputado Nhiribui... I misti ba trava mas i cilera! Kuma i sai na kabaz kebra Guiné Bissau em primeiro lugar General Umaro Sissoco Embaló Até 2035.

 
@TV MADEM G-15

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@Pedro Indame 

Said Rais Daula di cumpo terra

@Abel Djassi


Veja Também: Terra de Said Rais... Obrigado Said Raïs Daula Guiné-Bissau muda completamente. 

O Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, considerou hoje que a estação africana da Radiodifusão Portuguesa (RDP-África) é hostil à sua pessoa como o foi com Serifo Nhamadjo e Malam Bacai Sanhá, antigos líderes guineenses, já falecidos.

Por Lusa  14/03/2025 

 Embaló diz que rádio portuguesa RDP-África é hostil à sua pessoa

O Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, considerou hoje que a estação africana da Radiodifusão Portuguesa (RDP-África) é hostil à sua pessoa como o foi com Serifo Nhamadjo e Malam Bacai Sanhá, antigos líderes guineenses, já falecidos.

Sissoco Embaló reagia assim depois de uma reportagem recentemente divulgada pela RDP-África no qual são citados os caminhos por si percorridos desde a infância até chegar à Presidência da Guiné-Bissau em fevereiro de 2020.

A reportagem é baseada em testemunhos de cidadãos guineenses e ainda em recolha de informações sobre a vida de Embaló.

À saída de uma reunião com a associação de régulos (chefes tradicionais), o Presidente guineense, questionado por um jornalista, comentou a reportagem da RDP-África para dizer que a estação é-lhe hostil.

"As pessoas que falaram nessa reportagem não conhecem a minha infância, mas quero vos dizer que a RDP é hostil à minha pessoa, como também foi hostil à Serifo Nhamadjo e Malam Bacai Sanhá. Olhem os nomes que vos citei", salientou Umaro Sissoco Embaló.

Embaló, Nhamadjo e Bacai Sanhá são todos de confissão muçulmana.

"A RDP é sempre hostil quando se trata de presidentes assim (muçulmanos)", salientou Umaro Sissoco Embaló.

Um dos testemunhos recolhidos na reportagem da RDP-África, intitulado: "Quem é Umaro Sissoco Embaló", é de Aristides Gomes, antigo primeiro-ministro guineense, exilado em França, após o seu Governo ter sido demitido por Embaló, em fevereiro de 2020.

Entre outros testemunhos, Gomes referiu na reportagem que é dos poucos responsáveis políticos guineenses por apreender de forma efetiva droga que entrou no país por intermédio de redes mafiosas.

Para Umaro Sissoco Embaló, Aristides Gomes "não pode falar quando o assunto for sério".

"O mais lamentável é o que o Aristides Gomes fala de mim. Aristides não pode falar de mim. Quando o assunto é sério, o cidadão Aristides não pode falar", disse, lembrando que no governo daquele a droga apreendida foi depositada nos cofres do Tesouro Público.

"Mas essa droga acabou por desaparecer de lá", enfatizou Embaló.

Sobre as alegações de várias pessoas ouvidas na reportagem da RDP-África de que contrariamente ao que afirma, o Presidente não era uma pessoa chegada ao falecido ex-Presidente guineense, João Bernardo 'Nino' Vieira, Umaro Sissoco Embaló disse que conheceu 'Nino' ainda muito novo.

"Eu conheci o Presidente 'Nino' Vieira em 1985 ainda muito novo (...), mas eu não admiro ninguém atualmente. Eu admiro o meu percurso, as pessoas é que me devem admiração", respondeu Embaló.

Umaro Sissoco Embaló disse que é o Presidente da Guiné-Bissau, não pode estar a responder à RDP-África ou a Aristides Gomes, e considerou ainda que a estação não faria o que fez com o Presidente de Angola ou de um outro país africano de língua portuguesa.

Aos régulos, disse ter explicado sobre as obras em curso no país, a nível de construção de estradas e hospitais e que recebeu garantias de que o querem na presidência da Guiné-Bissau para um segundo mandato.

Mamadu Nene Baldé, presidente da associação dos régulos da Guiné-Bissau, afirmou que felicitaram o Presidente da República, "pelo excelente trabalho que está a fazer" no país, nomeadamente pela forma como decorre a campanha de comercialização da castanha do caju, principal produto agrícola e de exportação.



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