terça-feira, 24 de setembro de 2024
MADEM-G15 OPERAÇÃO LESTE!... UM POUCO DE INTERVENÇÕES PARA ENCERRAMENTO DA REUNIÃO DA DIREÇÃO SUPERIOR SOB-LIDERANÇA DO SECRETÁRIO NACIONAL JOSÉ CARLOS MACEDO MONTEIRO COM ESTRUTURAS REGIONAL DE GABÚ E APRESENTAÇÃO DA NOVA DIREÇÃO REGIONAL DO PARTIDO NO GABÚ VOTADO POR UNANIMIDADE...
"Tudo é uma arma". Como o ataque aos pagers "abriu um novo capítulo" na guerra híbrida
Por João Guerreiro Rodrigues cnnportugal.iol.pt
Telemóveis, headphones, carregadores, veículos, computadores portáteis e até smartwatches. Todos estes dispositivos podem, em determinadas circunstâncias, ser transformados numa arma
De um momento para o outro, milhares de explosões ocorrem em simultâneo, tirando a vida a mais de 40 pessoas e ferindo 3.500. A operação, que se acredita ter sido orquestrada pelos serviços secretos israelitas, atingiu o seu objetivo, mas trouxe ao de cima uma nova realidade que os especialistas temem ser um “precedente muito perigoso”. Num mundo marcado pelo crescimento de tensões entre superpotências e com a Rússia a aumentar as campanhas de sabotagem na Europa, todos os objetos podem vir a ser armas de crime e os civis, quer queiram quer não, são parte dos conflitos modernos.
“Neste momento, qualquer tecnologia está disponível para ser utilizada como uma arma, inclusive um telemóvel. Hoje, com apenas um telemóvel, é possível fazer ataques de grandes dimensões que afetam o nosso modo de vida. Hoje um cidadão pode ser instrumentalizado para cometer um crime sem saber. Hoje tudo é uma arma”, explica à CNN Portugal Ana Miguel dos Santos, especialista em assuntos de segurança.
Durante anos, os serviços secretos militares de Israel utilizaram algumas das mais sofisticadas técnicas de ciberespionagem para espreitar e até mesmo travar os desenvolvimentos nucleares iranianos, como um vírus informático que ficou conhecido como o Stunxnet. Israel chegou mesmo a utilizar um robô assistido por um sistema de Inteligência Artificial controlado remotamente por satélite para assassinar o cientista iraniano responsável pelo programa nuclear iraniano.
Só que o ataque de Israel com recurso a pagers e walkie-talkies foi diferente e mostrou apenas “um pouco” daquilo que é possível fazer. Numa operação planeada e executada durante mais de dois anos, os serviços secretos israelitas identificaram na desconfiança do líder do grupo terrorista uma vulnerabilidade. Ciente das capacidades tecnológicas israelitas, Hassan Nasrallah temia que a utilização de telemóveis por parte dos militantes do Hezbollah deixasse um “rasto” digital que podia colocar em causa a sua organização. Os seus medos não eram infundados.
A solução encontrada pelo Hezbollah era simples e parecia vir a ser eficaz: operar com os sistemas mais rudimentares possíveis, para que Israel fosse incapaz de os intercetar ou detetar as suas localizações. Israel viu nesta mudança uma oportunidade e criou uma rede de empresas fachadas para mascarar a presença dos serviços secretos e vender ao próprio Hezbollah os pagers e os walkie-talkies que estes queriam. Só que as baterias destes dispositivos continham o explosivo PETN, de acordo com três fontes dos serviços secretos israelitas, entrevistadas pelo New York Times sob a condição de anonimato. O resultado foi uma das ações de espionagem mais surpreendentes dos últimos anos.
“Este ataque abriu um novo capítulo e corre o risco de alimentar a imaginação para o futuro. Depois disto, tudo é possível. Não são só os pagers e walkie-talkies. Computadores, carros, rádios, frigoríficos e telemóveis são formas de atacar. O Ocidente tem de ter particular cuidado, porque temos inimigos a querer atacar o nosso modo de vida. É um precedente muito perigoso”, alerta o major-general Isidro de Morais Pereira.
A situação torna-se ainda mais grave com os alertas do líder da CIA, Bill Burns, e do líder do MI6, Richard Moore, que admitem que o Ocidente enfrenta um “conjunto de ameaças sem precedentes”, com a Rússia a aumentar significativamente uma campanha de sabotagem na Europa. O líder dos serviços secretos noruegueses reforçou ainda mais este alerta, garantindo que o nível de risco aumentou para as ameaças de guerra híbrida.
A hipótese de o Ocidente levantar as restrições à Ucrânia para a utilização de armas de longo alcance contra alvos militares em território russo “pode aumentar significativamente este risco”, de acordo com os especialistas. O próprio presidente russo, Vladimir Putin, alerta que essa possibilidade significaria a participação direta da NATO no conflito, o que daria, no entender do Kremlin, a legitimidade para agir contra a liderança militar e política ocidental.
A Rússia de Putin não é estranha a assassinatos dentro e fora do país. No passado mês de julho, os serviços secretos americanos e alemães travaram um plano para o assassinato de Armin Papperger, diretor da empresa Rheinmetall, maior fabricante de armas europeu e um dos principais fornecedores de munições à Ucrânia.
“Os serviços secretos russos são mestres em guerra híbrida e não precisam que ninguém lhes ensine neste capítulo. Temos obrigação de estarmos alerta. Não é descabido ocorrer uma infiltração russa na cadeia de abastecimento. Estas redes são cada vez mais complexas e nós já não sabemos quem fabrica o quê”, explica o major-general Isidro de Morais Pereira.
De forma semelhante ao que aconteceu no Líbano, com Israel a criar uma complexa teia de empresas na cadeia de fornecimento para esconder a sua presença e vender dispositivos armadilhados ao Hezbollah, o mesmo está ao alcance dos serviços secretos russos. O GRU, serviços secretos militares russos, têm desenvolvido esforços em conjunto com o FSB na criação de empresas fachada em países da Ásia Central para conseguir comprar bens sancionados e exportá-los para a Rússia.
Estas mesmas estruturas permitem esconder do Ocidente a origem do fabrico de determinados produtos, enganando os clientes. Uma determinada empresa ou instituição pode estar a comprar um produto a uma empresa sediada em Hong Kong, mas que na verdade é a fachada de uma empresa russa, que tem como objetivo exportar um determinado produto construído para fazer detonar uma pequena carga de explosivos assim que receber um sinal.
A situação é torna-se ainda mais complexa à medida que os exércitos modernos aumentam a sua dependência de sistemas comerciais civis, como drones ou sistemas de comunicações, que são comprados a fornecedores um pouco de todo o mundo. Esta realidade permite que as cadeias de fornecimentos sejam exploradas por potenciais adversários.
“Este nível de conexão entre pessoas, a facilidade com que nos movimentamos, mesmo existindo um excesso de informação e de conhecimento, faz com que os cidadãos estejam cada vez mais vulneráveis, mesmo que não o sintam. A Rússia já entrou na Europa”, defende Ana Miguel dos Santos.
Esta sexta-feira, o Departamento do Comércio dos Estados Unidos da América anunciou que vai propor uma proibição de todos os veículos que utilizem tecnologias especificas russas e chinesas, devido a receios relacionados com a segurança nacional. Os investigadores norte-americanos alegam que foi encontrada “uma vasta gama de riscos” ligados ao hardware chinês e russo em veículos comercializados no país, incluindo a possibilidade de sabotagem remota através de hacking e capacidade de roubo de dados pessoais dos condutores.
“Em situações extremas, um adversário estrangeiro poderia desligar ou assumir o controle de todos os seus veículos que operam nos Estados Unidos, todos ao mesmo tempo, causando acidentes (ou) bloqueando estradas”, admitiu Gina Raimondo.
E, na sociedade, os possíveis vetores de ataque multiplicam-se. Telemóveis, headphones, carregadores, veículos, computadores portáteis e até smartwatches. Todos estes dispositivos podem, em determinadas circunstâncias, ser transformados numa arma. Na verdade, as opções comerciais de spyware não só são cada vez maiores como são cada vez mais potentes, capazes de explorar uma vasta gama de vulnerabilidades em todo o tipo de dispositivos. Estes ataques são mais fáceis de conduzir, uma vez que não necessitam de um acesso físico ao dispositivo alvo e, em muitos casos, aceder à informação da vítima pode ser bem mais valioso.
À semelhança dos pagers e dos walkie-talkies, os telemóveis e outros dipositivos podem ser transformados em explosivos, ao longo da cadeia de abastecimento. No entanto, os especialistas não acreditam que estas técnicas sejam colocadas em prática em larga escala contra a população civil, correndo o risco de atingir alvos concretos, como líderes militares ou políticos.
“Penso que, a longo prazo, existe um potencial para vermos mais ataques deste tipo, não dirigidos a civis, mas geralmente dirigidos a outros atores militares. O mundo está muito mais perigoso”, afirma o major-general Isidro de Morais Pereira.
Aniversariante Rais Daula …
Durante a 79ª Sessão da Assembleia Geral da ONU, os Chefes de Estado e de Governo da CPLP reuniram-se para fortalecer a cooperação entre os países de língua portuguesa.
Este encontro também marca a preparação para a presidência da CPLP, que será assumida por Guiné-Bissau.
Presidência da República da Guiné-Bissau
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Chegada de presidente da República na cidade Nova York.👇
segunda-feira, 23 de setembro de 2024
27 de Setembro de 2024 - 2.º Fórum de Economistas das Cidades de Língua Portuguesa
2.º Fórum de Economistas das Cidades de Língua Portuguesa
A UCCLA, a Alecon - Associação Lusófona de Economia e a Ordem dos Economistas estão a coorganizar o 2.º Fórum de Economistas das Cidades de Língua Portuguesa subordinado ao tema “Multipolaridade, Geoeconomia e Lusofonia”, que terá lugar no dia 27 de setembro, a partir das 9h15, no auditório da UCCLA.
Serão convidados a intervirem personalidades de reconhecido mérito no domínio dos painéis a abordar, que exerceram ou exercem funções em organizações internacionais, para além de bastonários da Ordem dos Economistas.
A sessão de abertura estará a cargo do Vice-Primeiro-Ministro de Cabo Verde, Olavo Correia, e a sessão de encerramento pelo Presidente da República de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, com intervenção anterior do Ministro da Economia de Portugal, Pedro Reis.
O evento conta com o apoio da BPF - Banco Português de Fomento, Câmara Municipal de Lisboa, Câmara Municipal de Oeiras, Grupo Visabeira, Hotéis Sana e Millennium bcp.
A entrada é livre, mas necessita proceder à inscrição através do link https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSc-b2B3rqEEJ96txB79wo7h4RdHeldAUqpN8r8Oq-5PVnlhIQ/viewform
O evento será transmitido, em direto, na página do Facebook da UCCLA, através do link https://www.facebook.com/UniaodasCidadesCapitaisLinguaPortuguesa
Programa do 2.º Fórum de Economistas das Cidades de Língua Portuguesa - https://www.uccla.pt/sites/default/files/2_forum_economistas_programa.pdf
Com os melhores cumprimentos,
Anabela Carvalho
Assessora de Comunicação | anabela.carvalho@uccla.pt
Avenida da Índia n.º 110, 1300-300 Lisboa, Portugal | Tel. +351 218 172 950 |
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Israel recomenda aos libaneses que se afastem de "zonas perigosas"
© Getty Images
Por Lusa 23/09/24
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, recomendou hoje aos cidadãos libaneses que se afastem das "zonas perigosas", numa altura em que Israel bombardeia alvos do grupo xiita Hezbollah no sul e no leste do Líbano.
"Por favor, afastem-se do perigo agora. Assim que a nossa operação estiver concluída, poderão regressar a casa em segurança", declarou o chefe do Governo em inglês, num vídeo divulgado pouco depois do anúncio do Exército israelita de ataques que atingiram cerca de 800 alvos do Hezbollah no Líbano.
Os ataques aéreos israelitas mataram 274 pessoas, incluindo 21 crianças, segundo o ministro da Saúde libanês, os mais mortíferos desde o início dos confrontos transfronteiriços entre Israel e o Hezbollah, em outubro passado.
"O Hezbollah usou-vos como escudos humanos. Colocou 'rockets' nas vossas salas e mísseis nas vossas garagens. Não deixem que o Hezbollah ponha em risco as vossas vidas e as dos vossos entes queridos", disse Netanyahu no vídeo dirigido aos cidadãos libaneses.
O grupo libanês apoiado pelo Irão tem visado militarmente território israelita desde 07 de outubro de 2023, após o ataque do movimento islamita palestiniano Hamas no sul de Israel, que desencadeou a atual guerra na Faixa de Gaza.
Desde então, Israel e Hezbollah têm trocado tiros numa base diária, provocando a deslocação de dezenas de milhares de pessoas em ambos os lados da fronteira israelo-libanesa.
Na última semana, Israel intensificou os seus ataques contra o Hezbollah no Líbano, à medida que as autoridades de Telavive anunciaram uma deslocação das operações militares da Faixa de Gaza para o norte do país.
Este clima de confronto tem aumentado os receios de uma guerra em grande escala no Médio Oriente.
Leia Também: Eis os principais confrontos entre Israel e Líbano desde a guerra de 2006
A Direção Geral das Contribuições e Impostos (DGCI) emitiu um mandado de encerramento contra o Estabelecimento Comercial/Empresa JOMAV, SARL, com sede em Bissau.
A Ucrânia defendeu hoje perante o Tribunal Permanente de Arbitragem (CPA) que a ponte da Crimeia, construída no Estreito de Kerch pela Rússia para unir o seu território a esta península, "deve ser desmantelada", por ser ilegal.
© Stringer/Anadolu Agency via Getty Images
Por Lusa 23/09/24
Kyiv pede em tribunal desmantelamento de ponte russa na Crimeia
A Ucrânia defendeu hoje perante o Tribunal Permanente de Arbitragem (CPA) que a ponte da Crimeia, construída no Estreito de Kerch pela Rússia para unir o seu território a esta península, "deve ser desmantelada", por ser ilegal.
O embaixador ucraniano em Haia, Anton Korynevych, denunciou - perante a CPA, numa audiência de um caso de arbitragem entre Kiev e Moscovo - que a Rússia pretende "apropriar-se" do mar ucraniano de Azov, ligado ao Mar Negro através do Estreito de Kerch, que dá acesso a Mariupol e Berdyansk, dois importantes portos no leste da Ucrânia e centros de exportação de aço e minerais ucranianos.
"A Rússia construiu ilegalmente um obstáculo permanente ao trânsito através desta rota marítima: uma ponte extremamente baixa, mais baixa do que os estudos russos indicavam; do que os próprios interesses comerciais da Rússia exigem; e mais baixa do que qualquer outra ponte construída ou proposta para ser construída sobre um estreito internacional. Por conseguinte, vários tipos de navios utilizados no comércio internacional já não podem passar pelo estreito", argumentou o representante de Kiev.
Korynevych lembrou que esta ponte de 19 quilómetros "não só impede o trânsito" de navios que transportam aço, cereais e outros alimentos ucranianos para o resto do mundo, como "a Rússia a utiliza para transportar armas para o território da península da Crimeia."
Assim, o representante de Kiev acrescentou aos juízes deste tribunal com sede em Haia que "a ponte é ilegal e deve ser desmantelada".
Moscovo construiu esta ponte depois de anexar a Crimeia em 2014 e, dois anos depois, a Ucrânia apresentou este caso ao CPA acusando a Rússia de violar os tratados marítimos internacionais.
A Ucrânia sublinhou ainda que, com esta ponte e com a construção do gasoduto e do cabo submarino, a Rússia "agiu de forma imprudente e descarada" em relação ao ambiente.
Em resposta, Moscovo considerou que o CPA não tem jurisdição neste caso, porque as águas de Azov não são um mar e não estão protegidas pelo Direito marítimo, mas, mesmo que os juízes decidam tomar em mãos o caso, as acusações apresentadas por Kiev são "infundadas" e "frívolas".
No início de outubro ambos os países deverão apresentar os argumentos finais sobre este caso junto do tribunal internacional, mas as restantes audições decorrerão à porta fechada, como é habitual no CPA.
Uma sentença para este caso não deve ocorrer antes de terem passado vários anos.
Exército israelita diz ter atingido 800 alvos do Hezbollah no Líbano
© KAWNAT HAJU/AFP via Getty Images
Por Lusa 23/09/24
O Exército israelita afirmou hoje que os seus ataques aéreos atingiram cerca de 800 alvos do grupo xiita Hezbollah no Líbano, os mais fortes desde o início dos confrontos transfronteiriços, em outubro passado.
Desde a manhã de hoje, o Exército realizou "ataques aéreos preventivos e em grande escala contra alvos terroristas do Hezbollah no Líbano", afirmaram as forças de Telavive em comunicado, acrescentando que atingiram "cerca de 800 alvos terroristas" no sul do Líbano e na região de Bekaa, dentro do território libanês.
A agência nacional de informação libanesa confirmou ataques da aviação israelita na planície de Bekaa, depois de ter bombardeado intensamente o sul do país.
"Os ataques inimigos visaram os cumes da cordilheira Anti-Líbano", que tem vista para Bekaa e várias aldeias desta região, onde o Hezbollah está fortemente estabelecido, referiu a agência libanesa.
Os ataques israelitas de hoje fizeram mais de 270 mortos, incluindo 21 crianças, segundo o último balanço das autoridades libanesas.
Os confrontos transfronteiriços tiveram início há quase um ano, após o ataque do grupo islamita palestiniano Hamas, aliado do Hezbollah, em 07 de outubro no sul de Israel, dando início à atual guerra na Faixa de Gaza.
Na última semana, Israel intensificou os seus ataques contra o Hezbollah no Líbano, à medida que as autoridades de Telavive anunciaram uma deslocação das operações militares da Faixa de Gaza para o norte do país.
Domingos Simões Perreira em Conferência de imprensa
Mísseis Sarmat: Imagens revelam "falha catastrófica" em testes de novos mísseis na Rússia... Na rede social X, foram partilhadas imagens de uma cratera com cerca de 60 metros numa zona de testes de mísseis na Rússia.
© X/Geoff Brumfiel/Maxar Technologies
Notícias ao Minuto 23/09/24
A Rússia testou novos mísseis Sarmat, mas imagens de satélite, com um 'antes e depois', partilhadas na rede social X (antigo Twitter), no sábado, 21 de setembro, mostram que o teste sofreu uma “falha catastrófica”, de acordo com o The Guardian.
Uma cratera de cerca de 60 metros, no cósmodromo Plesetsk, no Norte da Rússia, deu o mote para uma pesquisa por parte de especialistas da Maxar Technologies, uma empresa de tecnologia espacial. A extensão do dano provocado não era visível nas imagens que foram tiradas no início do mês.
“Uma das possíveis causas (para o sucedido) é que a primeira fase (do intensificador) pode ter falhado ou sofreu uma falha mecânica catastrófica, o que levou a que o míssil caísse de volta ou aterrasse perto do silo e explodisse”, disse Timothy Wright, investigador no Instituto Internacional de Estudos Estratégicos, nos Estados Unidos, à Reuters.
O desenvolvimento do novo míssil balístico intercontinental RS-28 Sarmat tem sido constantemente atrasado.
Recorde-se que a força aérea ucraniana revelou que tinha abatido cinco mísseis russos e 11 drones russos durante a noite de sexta-feira, 20 de setembro.
Leia Também: A relatora da ONU para os direitos humanos na Rússia, Mariana Katzarova, alertou hoje que prisioneiros russos que fizeram parte de 170 mil reclusos recrutados pelo Exército para combater na Ucrânia voltaram a cometer crimes no regresso ao país.
Última Hora: Domingos Simões Pereira, preside reunião com líderes das Bancadas Parlamentares.
"Prometi mudança no equilíbrio de poder no norte e estamos a fazer isso"
© Amos Ben Gershom/GPO via Getty Images
Por Lusa 23/09/24
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, disse hoje que, tal como prometido, Israel está a alterar o "equilíbrio de poder" na fronteira norte, após um dia de intensos bombardeamentos contra o Hezbollah, que causaram mais de 180 mortos no Líbano.
"Estamos a enfrentar dias complexos. Prometi que mudaríamos o equilíbrio de poder no norte e é exatamente isso que estamos a fazer", disse Netanyahu numa mensagem gravada após reunião com o ministro da Defesa, Yoav Gallant, no quartel-general militar em Telavive, também com o chefe do Estado-Maior do Exército, Herzl Halevi.
"Israel está a inverter o equilíbrio de poder" no norte do país, que faz fronteira com o sul do Líbano, acrescentou Netanyahu
Pelo menos 182 pessoas foram mortas e outras 727 ficaram feridas nos bombardeamentos israelitas de hoje, segundo a mais recente atualização do Ministério da Saúde Pública libanês, num equilíbrio sem precedentes desde que as hostilidades entre o Estado Judeu e o grupo xiita Hezbollah começaram em outubro de 2023.
"Quero esclarecer a política de Israel: não esperamos por uma ameaça, nós antecipamo-la. Em todos os lugares, em todos os cenários, a qualquer momento. Eliminamos altos funcionários, eliminamos terroristas, eliminamos mísseis", acrescentou o chefe do governo israelita.
Hoje, Israel anunciou que eliminou 300 alvos do grupo xiita e pediu aos cidadãos tanto do Vale do Bekaa (leste) como das zonas do sul, redutos do Hezbollah, para abandonarem as respetivas casas caso se encontrem perto de edifícios usados pelo movimento pró-iraniano para armazenar armamento.
Embora o número total de deslocados ainda seja desconhecido, o Governo libanês ativou hoje um plano de emergência nacional para ajudar o "número considerável" de pessoas deslocadas.
Além disso, as autoridades também estão a coordenar a abertura de escolas e outros centros para os acolher no Monte Líbano e nas cidades de Sidon e Tiro, no sul.
Domingo, Netanyahu afirmou que, se o movimento xiita libanês Hezbollah, aliado do Irão, ainda não compreendeu a mensagem de Israel após a escalada de ataques nos últimos dias, o grupo irá "entender" isso mais tarde.
"Nos últimos dias, infligimos ao Hezbollah uma sequência de golpes que ele não imaginava", disse Netanyahu em hebraico, numa breve mensagem de vídeo.
"Se o Hezbollah não entendeu a mensagem, prometo que a entenderá", acrescentou num vídeo divulgado após mais uma noite de intensa troca de foguetes transfronteiriços e do ataque de sexta-feira em Beirute.
"Estamos determinados a garantir que o povo do norte possa regressar a casa em segurança. Nenhum país pode tolerar disparos contra os seus residentes, contra as suas cidades, e nós, o Estado de Israel, não o faremos. Também não o toleraremos", avisou.
Israel intensificou significativamente os seus ataques contra o grupo libanês na semana passada, matando pelo menos 17 combatentes, incluindo dois comandantes, num atentado à bomba em Beirute que também deixou três menores e sete mulheres mortas, segundo as autoridades libanesas.
"Estamos determinados a devolver os nossos residentes do norte em segurança às suas casas", continuou Netanyahu, referindo-se aos 60 mil israelitas que permaneceram longe das comunidades fronteiriças há cerca de 11 meses.
"Faremos tudo o que for necessário para restaurar a segurança", concluiu.
Na madrugada de domingo, o Hezbollah disparou cerca de "150 foguetes, mísseis de cruzeiro e 'drones'" contra o norte de Israel, segundo um comunicado militar, causando danos em algumas casas e incêndios no distrito de Haifa, entre outros, sem causar vítimas.
Horas antes, Israel tinha bombardeado cerca de 290 "alvos" do Hezbollah no sul do Líbano, incluindo milhares de lançadores de foguetes e infraestruturas militares, numa escalada de fogo cruzado entre os dois desde o início da guerra em Gaza.
A situação suscita receios de eclosão de uma guerra aberta na região, apesar de o Hezbollah ter reconhecido não querer chegar a esse ponto e insistido que os seus ataques contra o norte de Israel cessariam se um acordo de cessar-fogo fosse alcançado em Gaza.
A segunda vice-presidente da ANP, Adja Satu Camara Pinto assume a Presidência Interina do Parlamento dissolvido na sequência dos últimos desenvolvimentos políticos parlamentares.
DECLARAÇÕES DO SECRETÁRIO DE ESTADO DA ORDEM PÚBLICA JOSÉ CARLOS MACEDO MONTEIRO APÓS REALIZAR A TRANSFERÊNCIA DO CARGO DO PRESIDENTE DA ANP DE DSP PARA GEN. ADJA SATU CAMARÁ PINTO 2º VICE PRESIDENTE DA ANP...👇
Guiné-Bissau. A sede do parlamento da Guiné-Bissau encontra-se novamente ocupada por soldados da Guarda Nacional que estão a impedir o acesso aos funcionários e deputados, disseram à Lusa fontes que trabalham no órgão.
Por Lusa 23/09/24
Parlamento da Guiné-Bissau novamente fechado por militares
A sede do parlamento da Guiné-Bissau encontra-se novamente ocupada por soldados da Guarda Nacional que estão a impedir o acesso aos funcionários e deputados, disseram à Lusa fontes que trabalham no órgão.
Um funcionário disse à Lusa que foi impedido de entrar no portão principal do palácio Colinas do Boé, sede do parlamento, situado no centro de Bissau.
"Cheguei, muito cedo, por volta das 07:20 [08:20 em Lisboa], mas deparei-me com uns senhores da Guarda Nacional que me disseram para dar a meia-volta. Foi o que fiz", afirmou o funcionário, que pediu para não ser citado.
Um outro funcionário, chefe de uma repartição, relatou à Lusa que ainda conseguiu entrar, mas foi solicitado, por soldados da Guarda Nacional, dentro do edifício, a entregar as chaves do seu gabinete, o que fez e saiu.
"Vim para casa", notou.
Outros funcionários contactados pela Lusa indicaram que nem se deslocaram à sede do parlamento por terem sido informados pelos colegas da situação no local.
A Lusa está a tentar obter reações do Ministério do Interior, que coordena a Guarda Nacional.
O parlamento guineense foi dissolvido pelo Presidente Umaro Sissoco Embaló em dezembro de 2023 e dias depois os deputados tentaram aceder ao local, por não reconhecerem a decisão, que consideram inconstitucional, mas foram dispersados pela polícia, com granadas de gás lacrimogéneo.
Desde então, o edifício tem sido vigiado por polícias armados, até no passado mês, quando foi reaberto, mas apenas para acesso de funcionários ou público que aí tiver algum expediente a tratar.
Na passada sexta-feira, o presidente do órgão, Domingos Simões Pereira, regressado ao país, após sete meses no estrangeiro, convocou reuniões das estruturas intermédias do parlamento, entre as quais, a Comissão Permanente, que substitui as competências da plenária.
Antes de viajar para Nova Iorque, para tomar parte na Assembleia Geral das Nações Unidas, o Presidente guineense avisou que caso o parlamento abordasse a situação no Supremo Tribunal de Justiça, Domingos Simões Pereira deixaria de ser líder daquele órgão.
"Nunca mais colocará lá os pés. Se o fizer é uma dinâmica de golpe", advertiu Sissoco Embaló, salientando que nem a plenária do parlamento tem as competências de abordar a situação no Supremo Tribunal de Justiça (STJ).
Entre outros assuntos, a Comissão Permanente analisou a situação no STJ, mesmo perante as ameaças do chefe de Estado.
Aquele órgão funciona atualmente sem quórum da plenária de juízes e setores políticos e da sociedade guineense questionam a legitimidade do atual presidente, o juiz Lima André, que acusam de usurpação de competências.
Na sua reunião de sexta-feira, a Comissão Permanente deliberou que se fizessem novas eleições no órgão para que possa "retomar a sua normalidade".
Umaro Sissoco Embaló avisou que se a Comissão Permanente abordasse o assunto do STJ estaria a incorrer no crime de usurpação de competências.
Após a aprovação, por unanimidade de deputados presentes na sessão, da resolução, Simões Pereira afirmou estar tranquilo, por ter cumprido apenas a Constituição do país e negou que tenha usurpado as competências de outros órgãos da soberania "como diz o Presidente".
"Não há aqui nenhuma intenção de usurpar competências. Há apenas a intenção de reposição da normalidade no Supremo Tribunal de Justiça que vai beneficiar o Presidente da República, todos os órgãos de soberania e todos os cidadãos guineenses", defendeu Simões Pereira.
Leia Também: A segunda vice-presidente da ANP, Adja Satu Camara Pinto assume a Presidência Interina do Parlamento dissolvido na sequência dos últimos desenvolvimentos políticos parlamentares. O Secretário Nacional do MADEM-G15, José Carlos Macedo Monteiro explica a imprensa os desenrolar da situação.
Leia Também: Parlamento guineense debate situação no Supremo mesmo com ameaças do PR
Discurso da Guiné-Bissau na CIMEIRA DO FUTURO 23 e 24 DE SETEMBRO DE 2024.
O ministro dos Negócios Estrangeiros, Cooperação Internacional e das Comunidades da Guiné-Bissau, Carlos Pinto Pereira, apresentou o pronunciamento do país na Cúpula do Futuro.
Após uma visita oficial de 72 horas ao Paraguai, onde reforçou as relações de amizade e promoveu a cooperação em várias áreas de interesse comum, o Presidente da República chegou aos Estados Unidos acompanhado pela primeira dama.
Em Nova Iorque, irá representar a Guiné-Bissau na Assembleia Geral das Nações Unidas.
Presidência da República da Guiné-Bissau 22 de setembro de 2024,
A Assembleia Geral anual das Nações Unidas: O Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló está agendado para discursar no dia 25 de setembro de 2024, onde deverá abordar temas de interesse nacional e internacional.
© Radio TV Bantaba Setembro 23, 2024
A Assembleia Geral anual das Nações Unidas começa esta terça-feira na sede da organização mundial em Nova Iorque, com líderes globais reunidos para discutir questões internacionais urgentes.
As discussões de alto nível deste ano devem concentrar-se fortemente nos conflitos em curso em Gaza, Sudão e Ucrânia, assim como na crescente crise climática.
O evento terá início com uma cimeira destinada a impulsionar os esforços para a Cimeira do Futuro, marcada para os dias 22 e 23 de setembro.
O Secretário-Geral da ONU, António Guterres, classificou a cimeira como uma “oportunidade única numa geração” para renovar a cooperação multilateral. Espera-se que os delegados aprovem o “Pacto para o Futuro”, um documento abrangente que visa reformar o sistema das Nações Unidas para melhor enfrentar os desafios do século XXI.
O Debate Geral, o evento principal da sessão, começa na terça-feira, 24 de setembro, com discursos de líderes dos 193 Estados-membros da ONU. Cada país terá entre 15 a 20 minutos para se dirigir à comunidade internacional.
Como é tradição, o presidente do Brasil será o primeiro a subir ao pódio, seguido do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden. Ao longo de seis dias, uma sucessão de líderes mundiais discursará perante a assembleia, delineando as suas prioridades nacionais e opiniões sobre os assuntos globais.
O Presidente da Guiné-Bissau está agendado para discursar no dia 25 de setembro de 2024, onde deverá abordar temas de interesse nacional e internacional.
Aqui está a programação completa dos países que irão discursar na 79.ª Assembleia Geral da ONU em Nova Iorque:👇
domingo, 22 de setembro de 2024
Caravana com diplomatas, incluindo portugueses, foi alvo de explosão no Paquistão
Por Agência Lusa 22/09/24
A caravana - que incluía o embaixador russo e diplomatas portugueses, iranianos, turcomanos, tadjiques, cazaques, bósnios, zimbabueanos, ruandeses e vietnamitas - encontrava-se em Malam Jabba
Um polícia foi morto e três outros ficaram feridos numa explosão de mina no Paquistão, que teve como alvo uma caravana de embaixadores, incluindo diplomatas portugueses, que não foram afetados.
A caravana - que incluía o embaixador russo e diplomatas portugueses, iranianos, turcomanos, tadjiques, cazaques, bósnios, zimbabueanos, ruandeses e vietnamitas - encontrava-se em Malam Jabba, no vale do Swat, em Khyber Pakhtunkhwa, na fronteira com o Afeganistão, quando foi atingido pela explosão.
“Um polícia morreu devido aos ferimentos e três outros ficaram feridos durante este incidente”, disse o chefe da polícia do Swat, Zahidullah Khan, assegurando que os diplomatas viajavam numa viatura que não foi atingida.
Na caravana de diplomatas viajava o embaixador português, Frederico Silva, que o Ministério dos Negócios Estrangeiros português confirmou à Lusa estar bem, tendo ficado a salvo, tal como os colegas que o acompanhavam.
“Os diplomatas viajavam num comboio da polícia e foi o veículo da frente que foi atingido”, explicou Khan.
Os diplomatas participavam numa viagem organizada por Islamabade e pela Câmara de Comércio do Swat para promover o comércio local, conhecido pelo seu artesanato e pedras preciosas.
“Nenhum diplomata ficou ferido no incidente”, assegurou Khan.
O Ministério dos Negócios Estrangeiros do Paquistão garantiu que os diplomatas regressaram em segurança a Islamabade e disse estar “determinado a combater o terrorismo”.
A embaixada russa em Islamabade confirmou na rede social Telegram que o seu embaixador estava na caravana, quando um veículo que escoltava a comitiva passou por cima de uma mina.
O ataque não foi reivindicado até ao momento, mas a região é um bastião dos talibãs paquistaneses (TTP), treinados para o combate no Afeganistão e que defendem a mesma ideologia dos talibãs afegãos.
De 2007 a 2009, este movimento foi responsável por matar milhares de civis, tendo assumido o controlo de várias áreas antes de serem sido rechaçados pelo Exército.
Hoje, mantêm células adormecidas e Islamabade acusa os talibãs no poder em Cabul de não eliminarem os militantes que se refugiaram no seu solo afegão para preparar ataques contra o Paquistão.
O Governo talibã nega estas acusações, mas as relações entre Islamabade e Cabul deterioraram-se devido a esta questão.
Primeiro Reunião do secretário nacional do MADEM-G15 com estrutura regional de Cacheu 2.
Rússia lançou 900 bombas, 400 'drones' e 30 mísseis numa semana, diz Kyiv
© Leon Neal/Getty Images
Por Lusa 22/09/24
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, afirmou hoje que, durante a última semana, a Rússia lançou 900 bombas aéreas guiadas, 400 'drones' 'kamikaze' do tipo 'Shahed' e quase 30 mísseis de vários tipos contra a Ucrânia.
"Precisamos de fortalecer as nossas capacidades para proteger melhor as vidas [de civis] e a segurança. A Ucrânia precisa de condições de longo alcance", disse Zelensky, aludindo à exigência de Kiev de que os aliados lhe permitam utilizar as armas de longo alcance que lhes fornecem para atingir alvos em solo russo.
O Presidente ucraniano lembrou que, na noite de sábado, a Rússia voltou a atacar a cidade de Kharkiv (leste) com bombas aéreas guiadas, que causaram danos a edifícios residenciais e deixaram 21 civis feridos.
"Entre eles estão um menino de oito anos e dois adolescentes de 17. Pelo menos 60 moradores do prédio foram retirados", informou Zelensky em relação ao ataque, que, segundo o governador regional de Kharkiv, Oleg Synegoubov, provocou também oito feridos, dois em estado grave.
O ataque ocorreu no final da noite de sábado num distrito de Kharkiv (nordeste), cidade muito próxima da fronteira com a Rússia e que tinha 1,4 milhões de habitantes antes da guerra.
A Rússia "visou um edifício residencial comum com várias bombas", denunciou Zelensky, nas redes sociais.
Dezenas de residentes estavam "a dormir", segundo Oleg Synegubov. Dois altos edifícios residenciais foram danificados, disse o governador.
Durante a noite, equipas de resgate equipadas com lanternas trabalharam nos escombros de um dos edifícios afetados, segundo um jornalista da AFP no local.
As explosões rebentaram as janelas do prédio e deixaram buracos em algumas paredes. Do lado de fora, alguns carros foram esmagados pela queda de árvores e outros ficaram carbonizados.
Hoje de manhã, a Rússia lançou dois mísseis e 80 'drones' do tipo 'Shahed' contra a Ucrânia, segundo a Força Aérea, dos quais 71 foram intercetados, contra uma dezena de regiões do país, incluindo a capital, Kiev.
Em Kherson (sul), dois homens ficaram feridos, enquanto em Poltava (centro) os 'drones' causaram danos numa infraestrutura elétrica, segundo as respetivas autoridades regionais.