sexta-feira, 7 de junho de 2024

Os movimentos armados palestinianos Hamas e Jihad Islâmica vão ser adicionados à "lista da vergonha" da ONU sobre os direitos das crianças nos conflitos, que será divulgada a 18 de junho, indicou hoje uma fonte diplomática.

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Por Lusa  07/06/24 
 Hamas e Jihad Islâmica adicionados a "lista da vergonha" da ONU
Os movimentos armados palestinianos Hamas e Jihad Islâmica vão ser adicionados à "lista da vergonha" da ONU sobre os direitos das crianças nos conflitos, que será divulgada a 18 de junho, indicou hoje uma fonte diplomática.


Horas antes, o embaixador israelita na ONU anunciou ter sido notificado de que o Exército israelita fora incluído no anexo do relatório anual do secretário-geral da ONU sobre violações dos direitos das crianças em cerca de 20 zonas de conflito em todo o mundo.

A pedido do Conselho de Segurança, o secretário-geral da ONU divulga todos os anos um relatório que enumera as violações dos direitos das crianças em zonas de conflito de todo o mundo, com um anexo em que identifica os responsáveis por essas violações, que incluem crianças mortas e mutiladas, recrutadas, sequestradas e vítimas de violência sexual.

Além do Exército israelita, também os movimentos islamitas palestinianos Hamas e Jihad Islâmica serão acrescentados por António Guterres à lista deste ano, segundo a fonte diplomática citada pela agência de notícias francesa AFP.

No ano passado, as Forças Armadas russas e grupos armados a elas "associados" a operar na Ucrânia foram incluídos na "lista da vergonha", mas Israel não, para grande desânimo das organizações de defesa dos direitos humanos que há anos pedem a sua inclusão.

No relatório de 2022, a ONU avisou Israel de que seria incluído na lista se não fossem registadas quaisquer melhorias.

Mas o relatório do ano passado observou "uma diminuição significativa do número de crianças mortas pelas forças israelitas, inclusive em ataques aéreos", entre 2021 e 2022.

A guerra entre Israel e o Hamas na Faixa de Gaza, desencadeada a 07 de outubro por um ataque sem precedentes daquele movimento em território israelita - que resultou nesse dia na morte de 1.194 pessoas, na maioria civis, mortos nesse dia, alterou a situação.

A inscrição de Israel este ano na lista é "uma decisão totalmente justificada do secretário-geral, apesar de dever ter sido tomada há muito tempo", comentou Louis Charbonneau, da organização não-governamental Human Rights Watch.

"É uma coisa que andamos a pedir à muito tempo, juntamente com a inscrição do Hamas e de outros grupos armados palestinianos", frisou.

Em retaliação ao ataque de 07 de outubro, o Exército israelita lançou uma ofensiva mortífera na Faixa de Gaza, onde o Hamas tomou o poder em 2007.

Pelo menos 36.731 palestinianos foram mortos nos últimos oito meses, na maioria civis, de acordo com os números hoje divulgados pelo Ministério da Saúde do Governo de Gaza. O relatório não especifica o número de crianças, mas o gabinete de imprensa do Governo do Hamas aponta para mais de 15.000 menores mortos.

A Autoridade Palestiniana declarou hoje, ao tomar conhecimento da inclusão do Exército israelita na "lista da vergonha" da ONU de países e entidades que cometem violações contra crianças, que tal deveria ter ocorrido "muito antes" e que já está na altura de o Conselho de Segurança agir de imediato.

"O Estado ocupante israelita já devia ter sido incluído nesta lista há muito tempo, porque continua a cometer massacres contra o nosso povo na Faixa de Gaza e na Cisjordânia", reagiu o porta-voz da presidência da Autoridade Palestiniana, Nabil Abu-Rudeina, para quem esta decisão foi, no entanto, o "passo correto".

Sublinhou, por isso, que agora o Conselho de Segurança da ONU deve tomar uma decisão para travar imediatamente a "contínua agressão" e os "crimes de genocídio" cometidos por Israel contra o povo palestiniano.

O porta-voz da Autoridade Palestiniana, com sede em Ramallah, na Cisjordânia, salientou que o facto de "o mundo inteiro" começar a reconhecer o Estado da Palestina e de Israel estar cada vez mais "isolado" - com a exceção dos Estados Unidos, que "recorrem ao direito de veto e apoiam a ocupação com dinheiro e armas" - é um incentivo para que a ONU tome medidas o mais rapidamente possível.

Abu-Rudeina sustentou ainda que chegou a altura de responsabilizar Israel pelos seus crimes, através da aplicação das resoluções da ONU, que contam com uma ampla legitimidade reconhecida pela comunidade internacional.

Leia Também: As Nações Unidas decidiram hoje incluir o Exército de Israel numa "lista negra" de países e entidades acusados de punir a população infantil em zonas de conflito, segundo confirmou o representante israelita na ONU, Gilad Erdan. 

O Presidente francês, Emmanuel Macron, indicou hoje, ao lado do homólogo ucraniano, Volodymyr Zelensky, que pretende concluir nos próximos dias uma coligação internacional para enviar instrutores militares para a Ucrânia, tal como o início de formação em caças Mirage.

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Por Lusa  07/06/24 
 Macron anuncia criação de coligação de instrutores militares na Ucrânia
O Presidente francês, Emmanuel Macron, indicou hoje, ao lado do homólogo ucraniano, Volodymyr Zelensky, que pretende concluir nos próximos dias uma coligação internacional para enviar instrutores militares para a Ucrânia, tal como o início de formação em caças Mirage.


"Vários dos nossos parceiros já deram o seu acordo", declarou o chefe de Estado francês em conferência de imprensa no Eliseu, em Paris, assinalando que os próximos dias serão aproveitados para "concluir uma coligação" de formadores militares, considerando que se trata de um pedido legítimo das autoridades de Kiev.

Os ucranianos "expressaram explicitamente as necessidades por uma razão simples", segundo Macron, e que estão relacionadas com um processo de "mobilização muito forte" para as Forças Armadas de milhares de novos recrutas e a formação será "mais prática em solo ucraniano".

Nas suas declarações, o líder francês ignorou as ameaças recorrentes da Rússia, que alega que Paris se tornará cobeligerante e corre o risco de ver os seus soldados mortos na Ucrânia: "Quem seríamos nós para ceder às invocações ou ameaças da Rússia?", questionou.

Segundo o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, as intenções do Presidente francês de apoio militar à Ucrânia mostram que Paris está "pronta para participar diretamente no conflito" que se prlonga desde fevereiro de 2022.

A respeito dos caças franceses Mirage 2000-5 que poderiam ser vendidos a Kiev, Macron escusou-se a revelar o número de aparelhos envolvidos no acordo com a França ou com outros países que poderiam fazer o mesmo, mas confirmou que a formação de pilotos e mecânicos ucranianos começaria "nos próximos dias" em território francês.

França e Ucrânia assinaram hoje dois acordos avaliados em 650 milhões de euros em empréstimos e doações a Kiev para apoiar, em particular, as infraestruturas energéticas vitais visadas pelos bombardeamentos russos.

O grupo de equipamento militar franco-alemão KNDS, que fabrica nomeadamente canhões Caesar, formalizou pelo seu lado a criação de uma filial na Ucrânia.

Kiev continua a pedir aos parceiros europeus que aumentem o seu apoio militar, enquanto a Rússia ganha terreno no leste e no norte da Ucrânia e os aliados expressam preocupação com as consequências para o conflito de uma vitória do republicano Donald Trump nas próximas eleições presidenciais norte-americanas.

Macron pediu por outro lado a Moscovo que liberte imediatamente o francês Laurent Vinatier, colaborador de uma organização não-governamental suíça, acusado de reunir informações sobre o Exército russo, criticando "elementos de propaganda" que "não correspondem à realidade".

Leia Também: Macron apoia início de negociações de adesão de Kyiv à UE até fim do mês 


ACNUR: Burkina Faso, Mali e Níger com 3,3 milhões de deslocados em quatro anos

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Por Lusa  07/06/24
O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) apelou hoje a uma "ação internacional imediata" para que se evitem mais deslocações forçadas no Sahel, onde a crise humanitária se agrava devido ao terrorismo e alterações climáticas.

Segundo o ACNUR, mais de 3,3 milhões de pessoas já fugiram das suas casas no Burkina Faso, no Mali e no Níger, nos últimos quatro anos, devido aos conflitos em curso e pelo agravar das alterações climáticas.

Há 2,8 milhões de pessoas deslocadas internamente nestes três países e "o aumento dos movimentos transfronteiriços indica um agravamento da crise", afirmou.

A agência da ONU está "profundamente preocupada com a crise humanitária galopante na região do Sahel", afirmou o porta-voz do ACNUR para a África Ocidental e Central, Alpha Seydi Ba, numa conferência de imprensa em Genebra.

"Esta dramática deslocação forçada de civis exige uma ação internacional imediata para evitar o seu agravamento", acrescentou, sublinhando que as mulheres e as crianças são particularmente vulneráveis à exploração, aos abusos e ao tráfico.

A falta de abrigo adequado, de água potável e de saneamento básico está a agravar as difíceis condições de vida destas pessoas, enquanto a insegurança persistente as impede de regressar a casa, segundo o ACNUR.

O ACNUR avaliou em 443,5 milhões de dólares (cerca de 410 milhões de euros) o montante necessário para cobrir as necessidades humanitárias mais urgentes no Burkina Faso, no Mali, no Níger, na Mauritânia e nos países do Golfo da Guiné, onde fica, por exemplo, São Tomé e Príncipe.

Desde 2012, o Mali tem sido assolado pelas atividades de grupos filiados na Al-Qaida e no Estado Islâmico, pela violência dos grupos de autodefesa e pelo banditismo. A crise de segurança está associada a uma profunda crise humanitária e política.

A violência alastrou aos países vizinhos Burkina Faso e Níger, precipitando golpes militares nos três países.

O Mali, o Burkina Faso e o Níger romperam a antiga aliança com a antiga potência dominante, a França, para se voltarem militar e politicamente para a Rússia, tendo formado, em novembro, a Aliança dos Estados do Sahel (AES) e anunciado a sua retirada da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO).

PR General Umaro Sissoco Embaló constatou que as obras da Estrada Safim/Jugudul estão em fase de finalização. A engenharia militar revelou que dos 40 Km em terra batida a construir faltam apenas cerca de 18 km.


Por Radio Voz Do Povo

Biden diz que não concederá perdão ao filho caso este seja condenado

© Drew Angerer/Getty Images
Notícias ao Minuto   07/06/24

Recorde-se que esta semana se iniciou o julgamento por posse de armas contra Hunter Biden.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou, na quinta-feira, que não concederá perdão a Hunter Biden, seu filho, caso este venha a ser condenado nos julgamentos que enfrenta.
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Esta posição foi transmitida numa entrevista à ABC News, com o jornalista David Muir. Quando interrogado sobre se aceitaria o resultado do julgamento em curso e se descartaria o uso dos seus poderes de clemência para anular uma condenação, Biden respondeu: "Sim".

Esta posição de Biden vai de encontro ao que os seus porta-vozes já tinham dito anteriormente, mas foi a primeira vez que o presidente norte-americano o assumiu oficialmente.

Os porta-vozes de Biden já tinham dito anteriormente que ele não iria perdoar o seu filho de 54 anos, mas na quinta-feira foi a primeira vez que o próprio Biden assumiu um compromisso oficial.

É de notar que os presidentes reservam, normalmente, os seus perdões mais controversos para os seus últimos dias de mandato, o que significa que Biden ainda tem algum tempo para mudar de ideias, tal como destaca a imprensa norte-americana.

Recorde-se que, no início da semana, o presidente dos EUA declarou "amor ilimitado" pelo filho e orgulho pela sua resiliência, quando se iniciou o julgamento por posse de armas contra Hunter Biden.

Esta é a primeira vez na história dos Estados Unidos que o filho de um presidente em exercício enfrenta um julgamento que, neste caso, poderá afetar a campanha eleitoral do democrata nas eleições presidenciais de 05 de novembro, já que os republicanos, especialmente o também candidato Donald Trump, frequentemente usam este tema como uma arma política.

O filho de Biden é acusado de mentir em outubro de 2018, quando não reconheceu o uso de drogas num formulário para comprar um revólver Colt Cobra calibre .38, que guardou por 11 dias.

Os advogados de Hunter Biden pediram o adiamento do julgamento para ter tempo de encontrar mais testemunhas e analisar as provas fornecidas pelos procuradores, mas a juíza distrital de Delaware, Maryellen Noreika, rejeitou o pedido.

No domingo, Noreika também provocou nova dificuldade para a defesa do filho do presidente quando decidiu rejeitar a presença em tribunal de um de seus especialistas e excluir provas que Hunter esperava usar.

Hunter Biden - de 54 anos, que se declarou inocente das três acusações contra si - reconheceu publicamente que durante décadas lutou contra o vício do álcool e das drogas, que se agravou após a morte de seu irmão Beau Biden, em 2015, devido a um tumor cerebral.

Quando comprou a arma, em 2018, Hunter Biden estava alegadamente em depressão após ter-se divorciado de Kathleen Buhle, com quem tinha três filhos e, além disso, passava por um momento particularmente difícil devido ao vício em 'crack', como o próprio narrou no seu livro autobiográfico publicado em 2021.

As acusações contra Hunter Biden resultam de uma investigação aberta em 2018 durante o governo de Donald Trump (2017-2021).

O filho do presidente enfrenta um outro julgamento na Califórnia, no qual é acusado de ter sonegado o pagamento de uma avultada soma em impostos.

O julgamento de cerca de 50 acusados, entre os quais vários estrangeiros, envolvidos na alegada tentativa de golpe de Estado na República Democrática do Congo (RDCongo), no passado dia 19 de maio, começou hoje, em Kinshasa.

© Getty Images/Arsene MPIANA / AFP
Por Lusa  07/06/24
 Começou julgamento de envolvidos em tentativa de golpe de Estado no Congo
O julgamento de cerca de 50 acusados, entre os quais vários estrangeiros, envolvidos na alegada tentativa de golpe de Estado na República Democrática do Congo (RDCongo), no passado dia 19 de maio, começou hoje, em Kinshasa.


A audiência teve início no tribunal militar de Kinshasa-Gombe, instalado na prisão militar de Ndolo, na capital congolesa, segundo a agência francesa (AFP).

Os arguidos - incluindo três norte-americanos - todos vestidos com uniformes prisionais azuis e amarelos, quatro dos quais mulheres, ocuparam os seus lugares, estando a assistir diplomatas ocidentais, bem como numerosos jornalistas além de advogados.

A alegada tentativa de golpe de Estado ocorreu no final da noite de 19 de maio, no bairro nobre de Gombe, em Kinshasa, onde dezenas de homens armados atacaram a casa de um ministro, Vital Kamerhe, que entretanto se tornou presidente da Assembleia Nacional.

Os assaltantes filmaram-se a agitar a bandeira do Zaire, o antigo nome da RDCongo no tempo de Mobutu, o ditador derrubado em 1997, e pediram a saída do atual chefe de Estado, no poder desde 2019 e reeleito em dezembro passado.

A intervenção das forças de segurança que, segundo o exército, prenderam cerca de 40 assaltantes e mataram outros quatro, incluindo o seu líder, Christian Malanga, 41 anos, um congolês residente nos Estados Unidos, terminou com o ataque.

O porta-voz do exército falou rapidamente de uma "tentativa de golpe de Estado cortada pela raiz", com o Governo a referir-se, um pouco mais tarde, a uma "tentativa de desestabilização das instituições".

Os apoiantes de Vital Kamerhe acreditam que se tratou de uma tentativa de assassinato.

A "opacidade que envolveu o interrogatório" dos presumíveis golpistas foi criticada por alguns ativistas dos direitos humanos.

De acordo com a lista que figura no "extrato da ata" da audiência de hoje, estão a ser julgados 53 arguidos, entre os quais Christian Malanga, apesar de já ter morrido.

Há também o seu filho, Marcel Malanga, que tem nacionalidade norte-americana e está entre os detidos, bem como dois outros cidadãos americanos, um conhecido por ser próximo do pai de Malanga e o outro aparentemente um conhecido do filho.

Outras pessoas detidas após os acontecimentos, incluindo um perito militar, Jean-Jacques Wondo, um congolês belga naturalizado, estão também entre os arguidos.

As acusações neste caso são "atentado, terrorismo, posse ilegal de armas e munições de guerra, tentativa de homicídio, associação criminosa, homicídio, financiamento do terrorismo", de acordo com o mesmo documento.

Uma outra investigação está a ser conduzida sobre as execuções sumárias que alegadamente tiveram lugar após a operação, quando soldados foram filmados a disparar contra dois alegados golpistas desarmados, um dos quais tinha saltado para o rio Congo numa tentativa de fuga.

Leia Também: Guiné-Bissau: Suspenso novamente julgamento de acusados de tentativa de golpe em Bissau   


Coreia do Sul quer meninas a entrar na escola mais cedo. Razão? Filhos

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Por  Notícias ao Minuto  07/06/24

Um 'think thank' sugeriu que criar uma diferença de um ano entre alunos dos géneros masculino e feminino poderia fazer com que a taxa de natalidade aumentasse. Críticas 'choveram' e ideia é considerada por utilizadores das redes sociais como "nojenta" e "absurda".

Um 'think thank' na Coreia do Sul sugeriu que as meninas entrassem para a escola um ano mais cedo que os meninos, num esforço para aumentar a taxa de natalidade e 'enfrentar' o grave problema demográfico no país.

Em causa está o Instituto Público de Finanças da Coreia do Sul, que defendeu que criar um ano de diferença entre colegas - meninos e meninas - faria com que estes se sentissem mais atraídos uns pelos outros quando chegasse a altura de casarem.

Segundo as publicações internacionais, a base desta ideia é que os homens se sentem atraídos por mulheres mais novas, dado que amadurecem mais tarde - e que essas mulheres, 'em teoria', preferem homens mais velhos.

“Tendo em conta que o nível de desenvolvimento dos homens é mais lento do que o das mulheres, o facto de as mulheres entrarem na escola um ano mais cedo pode contribuir potencialmente para que homens e mulheres se achem mais atraentes quando atingirem a idade adequada para o casamento”, lê-se no relatório que trata sobre a luta contra o declínio da população ativa.

Segundo o mesmo documento, se "existe vontade de casar, pode certamente presumir-se que existe vontade de namorar. No entanto, isso não conduz necessariamente a um namoro bem sucedido. Para melhorar esta situação, as políticas que poderiam ser incluídas nesta categoria são as que organizam encontros, melhoram as competências sociais e apoiam o autodesenvolvimento para aumentar a atratividade de uma pessoa para o sexo oposto".

As críticas

Um sociólogo sul-coreano defendeu que a publicação deste relatório não fazia sentido, lembrando que este 'think thank' está associado ao governo. “O facto de um relatório deste tipo, sem qualquer análise, ter sido publicado num país democrático - por um instituto de investigação estatal que irá avaliar medidas para lidar com baixas taxas de natalidade no futuro - é ridículo”, apontou Shin Gyeong-a.

Já Lee Jae-myung, líder da Oposição, acusou o documento de ser "absurdo". "Temos de tomar medidas fundamentais e a nível macro [contra a baixa taxa de natalidade]", defendeu.

Também nas redes sociais as críticas se espalharam, com vários utilizadores a criticar a ideia, segundo comentários citados pelo Guardian. "Eles estão mesmo a olhar para crianças e a vê-las como ferramentas reprodutivas? Nojento", escreveu um.

Um outro utilizador terá dito que a proposta era "pior do que dizer a alguém para não ter filhos". Dada a ligação governamental, houve também quem se queixasse de que o dinheiro dos seus impostos tinham servido para pagar o documento.

Após as críticas, o 'think thank' referiu, segundo o Guardian, que o relatório dava conta das opiniões dos autores e que não estava ligado ao governo.

O problema da natalidade alastra-se a outros locais, como o Japão, que anunciou esta semana que no verão vai lançar uma aplicação de encontros com o objetivo de travar a queda de natalidade. Para se registarem na aplicação, os potenciais utilizadores terão de fornecer documentos que comprovem que são solteiros e qual o rendimento anual, assim como assinar uma declaração em que garantam estar à procura de casamento.

Leia Também: Tóquio lança app de encontros para travar queda da taxa de natalidade  


Os pré-históricos só vão enganar os menos instruídos. Ndafa Cabi, o vosso modelo corrupto falhou e ainda está a falhar há quase 35 anos...

Por  O Democrata Osvaldo Osvaldo

Eu vou ser muito rápido neste comentário 

Olha quem veio ao público para fazer raio-X sobre o atual momento político e sua relação com o povo!!

Os pré-históricos só vão enganar os menos instruídos. Ndafa Cabi, o vosso modelo corrupto falhou e ainda está a falhar há quase 35 anos. 

Os pré-históricos que ASFIXIARAM futuro do nosso povo e deixaram serviços públicos chegarem a um nivel de degradação sem precedente, querem agora aproveitar a situação com argumentos complexos obsoletos para dar Aula do que significa Estado, Democracia, Justiça, Desenvolvimento, Poder e Liberdade de Expressão !! Eles prejudicaram os mais vulneráveis do país há décadas. 

O Ex-PM Guineense Martinho Ndafa Cabi, veio falar em nome dos interesses de alguém, infelizmente, muitos patológicos vão dizer que ele veio defender o bem-estar do país!!

A vossa geração não tem mais moral nenhuma para ditar o rumo do país. O vosso objetivo é tornar todos que estão no poder cada vez mais ricos e povo pobre para sempre, porém, vocês não têm condições morais para justificar a insistência de Estado e da Justiça. 

Vocês andavam sempre na perseguição ao lucro e à riqueza, ninguém lembrava que é preciso afirmar a justiça e o desenvolvimento, por isso, hoje, temos como o resultado um Estado de Baderna, o mesmo que cada um de vocês tanto se orgulhou em falar : o Estado de direito democrático!! Será que se lembrarmos do seu passado é possível visualizar uma coisa absolutamente extraordinária que ajudou o nosso país? Ofereceu falsa confiança e falsa segurança. Por favor, estás a brincar com o nosso povo ou quê?! 

Conclusão: 

Face ao atual cenário político , falou algumas verdades óbvias, mas existem muitos equívocos grosseiros nos comentários, no entanto, não é fácil ele voltar ao cenário político com distrações levianas, ele não tem condição moral e muito menos está disponível para responder várias questões, verdade que é impossível aceitar essa realidade política, outro ponto é que ele não pode entrar em hipótese alguma o atual cenário.

É preciso uma limpeza total desses corruptos pré-históricos. Vou indagar o seguinte: será que o passado dele ajudou na Educação, Saúde, Segurança pública e na Justiça?! 

- UK- Londres 

Friday 7 June

13:48.

Juvenal Cabi Na Una.

Saúde - Técnicos contratados de HNSM convocam greve de cinco dias exigindo pagamento de cinco meses de salários

Bissau, 07 Jun 24 (ANG) – Os técnicos contratados do Hospital Nacional Simão Mendes(HNSM), preveem para 10 à 14, a observação de uma greve, e reivindicam o pagamento de cinco meses de salários em atraso.

O anúncio da greve foi feita hoje, em conferência de imprensa, pelo representante dos referidos técnicos, David Nhaga, que disse ter sido em vão as diligências feitas junto do patronato para o pagamento da dívida cobrada.

 
Conferência de imprensa dos técnicos contratados de Hospital Nacional Simão Mendes HNSM...01 & 02  @Radio TV Bantaba

Nhaga disse que a  paralisação deverá  afetar os Serviços de Esterilização de Bloco Operatório, Distribuição de Oxigénio, Serviço de Manutenção, Serviço de Ambulâncias, Cozinha, Transporte de Pessoal, Cozinha da pediatria, Serviço Informáticos entre outros.  

A greve, diz David Nhaga, só será levantada quando forem pagos todos os meses em dívida, porque  várias promessas feitas pelo Governo  não foram cumpridas. 

ANG/MI/ÂC//SG

Veja Também:

A Frente Social anuncia uma nova paralisação nos sectores da Saúde e da Educação, para os dias 24 a 26 de Junho. 

 
 

Rússia: Duas filhas do Presidente russo, Vladimir Putin, fizeram intervenções públicas raras esta semana no Fórum Económico Internacional de São Petersburgo (SPIEF), noticiou hoje a agência de notícias AFP.

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Por Lusa  07/06/24 
Filhas de Putin intervieram no Fórum Económico de São Petersburgo
Duas filhas do Presidente russo, Vladimir Putin, fizeram intervenções públicas raras esta semana no Fórum Económico Internacional de São Petersburgo (SPIEF), noticiou hoje a agência de notícias AFP.


Maria Vorontsova e Katerina Tikhonova são as filhas conhecidas do Presidente russo e de Lyudmila Putina, de quem se divorciou oficialmente em 2013. As filhas do chefe de Estado russo, que fazem raras aparições públicas, nasceram em 1985 e 1986.

A ligação com o Presidente russo nunca foi oficialmente confirmada, o que assinala o secretismo que rodeia a vida privada de Vladimir Putin.

Maria Vorontsova é endocrinologista do Centro Nacional de Pesquisa de Endocrinologia, em Moscovo, e também atua no conselho de administração de uma sociedade russa de investigação médica.

Formada pela Faculdade de Medicina da Universidade Estadual Lomonosov de Moscovo, Maria Vorontsova é especialista em distúrbios do crescimento infantil, de acordo com a biografia publicada no portal do centro de investigação.

Vorontsova discursou hoje durante uma sessão sobre tecnologias e inovações no Fórum Económico Internacional em São Petersburgo, onde Vladimir Putin deverá falar à tarde na tradicional sessão plenária.

Katerina Tikhonova é especialista em ciências mecânicas e faz parte do conselho científico da Universidade Estatal de Moscovo, onde gere o Innopraktika, um fundo de apoio a jovens cientistas russos.

Tikhonova fez a sua intervenção por videoconferência na quinta-feira durante um painel dedicado ao futuro da economia russa para discutir o papel do setor de defesa no desenvolvimento da "soberania tecnológica".

"A soberania do Estado é uma das questões-chave dos últimos anos, é a base da segurança da Rússia", disse Tikhonova no seu discurso introdutório.

Leia Também: O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou hoje uma nova ajuda de 225 milhões de dólares (cerca de 207 milhões de euros) à Ucrânia, durante um encontro em Paris com o seu homólogo ucraniano, Volodymyr Zelensky.  


Três pessoas morreram hoje num ataque ucraniano na região de Lugansk, quase totalmente controlada pela Rússia, no leste da Ucrânia, anunciou o Ministério das Situações de Emergência russo.

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Por Lusa  07/06/24
 Três mortos em ataque ucraniano contra Lugansk
Três pessoas morreram hoje num ataque ucraniano na região de Lugansk, quase totalmente controlada pela Rússia, no leste da Ucrânia, anunciou o Ministério das Situações de Emergência russo.


O ataque, que teve como alvo a cidade de Lugansk, a capital regional, causou o colapso de vários andares de um edifício residencial, de acordo com uma declaração do ministério publicada nas redes sociais.

"Infelizmente, três pessoas foram mortas", disse o ministério, citado pela agência francesa AFP.

De acordo com as autoridades pró-russas da região, o ataque provocou ainda 35 feridos, incluindo crianças.

O Ministério da Defesa russo afirmou que "cinco mísseis ATACMS de fabrico norte-americano" visaram "deliberadamente áreas residenciais na cidade de Lugansk".

Quatro dos mísseis foram abatidos pelos sistemas de defesa aérea russos, enquanto o quinto atingiu dois edifícios residenciais, disse o ministério.

As explosões na cidade ocorreram entre as 11:03 e as 11:10 locais (mais duas hora do que em Lisboa).

A Rússia, que invadiu a Ucrânia em fevereiro de 2022, reivindicou a anexação das regiões ucranianas de Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporijia em setembro desse ano.

Lugansk é a única região que os russos controlam quase inteiramente.

A Rússia já tinha anexado a península ucraniana da Crimeia em 2014.

A Ucrânia e a generalidade da comunidade internacional não reconhecem a soberania russa nas cinco regiões anexadas.

Kyiv tem exigido a retirada da Rússia de todo o território da Ucrânia, incluindo a Crimeia, como pré-condição para eventuais negociações de paz.

Leia Também: A Rússia considerou hoje que as declarações do Presidente francês, Emmanuel Macron, sobre o aumento do apoio militar à Ucrânia mostram que a França está "pronta para participar diretamente no conflito". 


Kyiv tem direito a atacar "alvos militares" em território russo, diz NATO

© Lukas Kabon/Anadolu via Getty Images
Por  Notícias ao Minuto  07/06/24

O responsável pela NATO falou, esta sexta-feira, do direito à autodefesa de Kyiv e deixou claro que o país poderá disparar contra alvos "legítimos".

O secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) disse, esta sexta-feira, que a Ucrânia tinha o direito de atacar em território russo.

"A Ucrânia tem direito à autodefesa", referiu Jens Stoltenberg durante uma conferência de imprensa perto de uma base militar em Estocolmo, na Suécia.

"O direito à autodefesa também inclui o direito de atingir alvos militares legítimos no território da parte atacante, o agressor - neste caso, a Rússia", acrescentou, citado pela Sky News.

Stoltenberg falava ao lado do primeiro-ministro sueco, Ulf Kristersson, dias depois de o presidente dos Estados Unidos dar 'luz verde' para o uso de armas contra alvos na Rússia.

"Esta é uma guerra que a Rússia começou contra um país democrático e pacífico - a Ucrânia - que nunca foi uma ameaça para o território russo", considerou, acrescentando: "Não há dúvida de que a Ucrânia tem o direito de atingir alvos na Rússia".

Em reação, o presidente russo, Vladimir Putin, ameaçou enviar armamento de longo alcance para locais onde possam atingir o Ocidente, em resposta ao fornecimento de armas de alta precisão à Ucrânia para lançar ataques contra alvos em território da Rússia.

Leia Também: Kyiv quer poder usar armas ocidentais em todo o território da Rússia  


Guiné Equatorial assina com a Rússia acordo militar de treino do exército

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Por Lusa  07/06/24 
A Guiné Equatorial e a Rússia assinaram um acordo para que instrutores militares russos treinem o exército do país, anunciou o vice-presidente, Teodoro Nguema Obiang Mangue, popularmente conhecido como "Teodorín", filho do Presidente Teodoro Obiang.


"A Guiné Equatorial e a Rússia assinaram um acordo de formação militar", declarou Obiang Mangue na sua conta da rede social X na noite de quinta-feira.

Trata-se de "um acordo que permitirá que instrutores russos se desloquem ao país para formar soldados de diferentes ramos do exército nacional", acrescentou.

A assinatura teve lugar durante um encontro entre Obiang Mangue e uma delegação do ministério russo da Defesa em visita de trabalho ao país africano, chefiada pelo vice-ministro Yunusbek Yevkurov.

"Discutimos também a capacidade militar da Guiné Equatorial para garantir a segurança de qualquer evento organizado pelo nosso país. Este ponto reforça a candidatura apresentada pelo nosso país para organizar a próxima cimeira Rússia-África", acrescentou o vice-presidente equato-guineense.

"Teodorin" discutiu no passado dezembro questões de cooperação militar com o então vice-ministro russo da Defesa, Alexandr Fomin, numa visita a Moscovo que se seguiu à do seu pai no início de novembro, em que se encontrou com o seu homólogo russo, Vladimir Putin.

"Gostaria que reforçássemos a cooperação em matéria de segurança e defesa, uma vez que a Rússia tem apoiado a Guiné Equatorial", disse então Teodoro Obiang, em espanhol, durante o encontro realizado na casa de campo do líder do Kremlin.

A Rússia tem reforçado a sua presença no continente africano nos últimos anos. Em julho do ano passado, na segunda cimeira Rússia-África em São Petersburgo, Putin anunciou a reabertura de embaixadas em vários países africanos, incluindo a Guiné Equatorial.

Para reforçar os laços com África, o Ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergey Lavrov, visitou esta semana quatro países africanos: a Guiné-Conacri, a República do Congo, Burkina Faso e Chade.

A Rússia tem acordos militares com os cinco países africanos lusófonos membros da CPLP, e já tinha um acordo militar assinado com a Guiné Equatorial.

O acordo assinado no final de abril último entre Moscovo e São Tomé e Príncipe era até agora o mais recente entre o conjunto de acordos assinados com os países da comunidade lusófona, sendo o acordo com Angola, de longe, o mais ambicioso, segundo os textos dos mesmos, consultados pela Lusa.

A Guiné Equatorial já tinha um acordo assinado com a Rússia em julho de 2015, que prevê um procedimento simplificado para a entrada de navios de guerra russos no seu mar territorial, e a acostagem de navios de guerra russos nos portos seus portos, reparação naval, entre outros aspetos relacionados.

Desde a sua independência de Espanha em 1968, a Guiné Equatorial tem sido considerada pelas organizações de defesa dos direitos humanos como um dos países mais repressivos do mundo, devido a acusações de detenções e tortura de dissidentes e a alegações de repetidas fraudes eleitorais.

Teodoro Obiang, que completou 82 anos no dia passado 05, governa o país com "mão de ferro" desde 1979, quando derrubou seu tio, Francisco Macias, num golpe de Estado, e é o presidente que está há mais tempo no poder em todo o mundo.

Leia Também: O Presidente francês, Emmanuel Macron, anunciou hoje a transferência para a Ucrânia de caças franceses Mirage 2000-5 e o lançamento de um programa de formação de soldados ucranianos, para ajudar a Ucrânia "a resistir" à invasão russa.  


A Tarifa Exterior Comum da CEDEAO em divulgação para informar e sensibilizar às comunidades empresarial, sociedade civil, agentes das alfândegas e impostos sobre estratégias para o desenvolvimento institucional e produtivas com ênfase nas exportações.

A Unidade de Gestão do Projeto Quadro Integrado do Ministério do Comércio e Indústria divulga orientações comerciais para facilitar comércio na Guiné-Bissau.

Radio Voz Do Povo

Zelensky: "A Europa já não é um continente de paz"

© Getty Images/Mustafa Yalcin/Anadolu
Por Lusa  07/06/24
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, considerou hoje que a Europa deixou de ser um continente pacífico com a guerra da Rússia contra a Ucrânia, num discurso no parlamento francês, em Paris.

"Estamos a viver numa época em que a Europa já não é um continente de paz", disse Zelensky aos deputados da Assembleia Nacional, citado pela agência francesa AFP.

Zelensky disse que a invasão russa da Ucrânia, em fevereiro de 2022, trouxe "o nazismo (...) de volta à Europa".

Referiu que há cidades e aldeias a ser destruídas e que estão a aparecer novamente na Europa "os campos de filtragem, as deportações e o ódio".

"Há quem procure dividir a Europa. Dizem que este ou aquele povo não merece existir", afirmou, numa alusão ao regime russo do Presidente Vladimir Putin.

A Rússia invadiu a Ucrânia para "desmilitarizar e desnazificar" o país vizinho, que foi um república soviética até se tornar independente em 1991, com o colapso da União Soviética.

"Este regime russo não tem limites. A Europa já não é suficiente para ele", disse Zelensky, citado pelo jornal francês Le Monde.

Zelensky alertou de novo que a Rússia, em sua opinião, não se ficará pela Ucrânia.

"Hoje, é a Ucrânia que está a ser visada, mas, amanhã, poderão ser outros países. Já estamos a ver como esta agressão pode evoluir. Os Estados Bálticos, a Polónia, os Balcãs, entre outros", afirmou.

Leia Também: Um veterano da Segunda Guerra Mundial, que há 80 anos esteve entre os soldados das tropas aliadas que desembarcaram na Normandia, França, apelidou o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, de "o salvador do povo".  


Quando um Líder de carisma de Braima Camará, BÁ DI POVO - O ESCOLHIDO E FAZEDOR DE CONSENSOS - desiste do regime que o próprio ajudou instalar é porque algo vai mal.

Por Rogerio Dias
Aliás, na Guiné-Bissau o ambiente político-social indicia a existência de clivagens.
A este propósito, as organizações  da Sociedade Civil vêm sinalizando ausência de liberdades de expressão e de manifestação que são direitos cívicos dos cidadãos.  

Existem relatos de cenas de violências, de sequestros e até de espancamento dos populares que se dignaram marchar por seus direitos.  

Os partidos políticos esses falam da existência de ditadura e de sequestro de instituições da República.
Por outro lado, fala-se até na tentativa de neutralização ou desmantelamento de principais partidos, nomeadamente PAIGC, PRS e MADEM-G15 com vista a provocar dissidencias à favor do regime e seus Movimentos de Apoio. 

E na sequência a Sede do PRS, bem assim a residência do seu Presidente foram brutalmente assaltados numa demonstração de força o que levou a reação do BÁ DI POVO:

Denúncia: Uma das mais altas cascatas da China é afinal... uma farsa... Uma denúncia feita nas redes sociais. A cascata já 'respondeu'.

© Reprodução vídeo
Por  Notícias ao Minuto  07/06/24

Os visitantes de um parque natural na China, onde se encontra uma das mais famosas cascatas do país, denunciaram aquilo que dizem tratar-se de uma farsa.

A Yuntai Waterfall intitula-se como a mais alta cascata do país e muitos são os que se deslocam para visitá-la.
Contudo, numa visita recente, um grupo de turistas descobriu algo inacreditável: entre as rochas estava um cano de água, usado para dar maior intensidade à queda de água.

"Fiz todo um caminho para descobrir que a nascente da cascata de Yuntai é um cano", denunciou um internauta, num vídeo que conta com milhões de visualizações nas redes sociais (e que pode ver acima).

Os operadores do parque turístico de Yuntai, na província de Henan, afirmaram que efetuaram o “pequeno melhoramento” durante a estação seca para que os visitantes sentissem que a sua viagem tinha valido a pena, refere a BBC.

Mais tarde, nas redes sociais, e falando como se se tratassem da própria cascata, os responsáveis pelo espaço, acrescentaram: "Não esperava que fosse desta forma que me fossem conhecer. Como me encontro num cenário sazonal, não posso garantir que estarei na minha forma mais bonita sempre que me vierem ver. Fiz um pequeno melhoramento apenas durante a estação seca para estar no meu melhor quando me encontrarem com os meus amigos", podia ler-se.

Arábia Saudita anuncia início da peregrinação anual a Meca em 14 de junho

© Getty Images
Por Lusa  07/06/24 
A Arábia Saudita anunciou na quinta-feira que o 'hajj' vai começar em 14 de junho, depois de os observatórios astronómicos identificarem a lua crescente, que marca o início do mês durante o qual se realiza esta peregrinação anual a Meca.

A data foi anunciada pelo Supremo Tribunal, em comunicado divulgado pela agência noticiosa oficial saudita, a SPA.

Durante uma conferência de imprensa, na quinta-feira, o ministro saudita do 'hajj', Tawfiq al-Rabiah, declarou que "cerca de 1,2 milhões de peregrinos vindos de diversos países do mundo" já tinham chegado à Arábia Saudita para o 'hajj' deste ano.

Em 2023, mais de 1,8 milhões de muçulmanos participaram no 'hajj', segundo números oficiais.

O 'hajj' é um dos cinco pilares do Islão e deve ser cumprido pelo menos uma vez na vida por todos os muçulmanos que tiverem os meios para isso.

Consiste numa série de rituais cumpridos ao longo de, pelo menos, quatro dias em Meca e nos seus arredores, no oeste da Arábia Saudita.

Leia Também: Amnistia pede ação à FIFA quanto a direitos humanos na Arábia Saudita  


quinta-feira, 6 de junho de 2024

Zimbabwe: HOMEM CASA COM A PRÓPRIA MÃE DEPOIS DE ENGRAVIDÁ-LA

Fonte: Notícias & Eventos

Uma mulher casou com o próprio filho no Zimbabwe. A mulher e o seu filho afirmam estar apaixonados um pelo outro e decidiram levar a sua relação para o próximo nível e casar-se considerando que a mãe, Betty Mbereko (de Mwenezi em Masvingo) está grávida de seis meses e à espera do filho e do neto dela.

Mbereko, 40 anos, é viúva nos últimos 12 anos e vive com o seu filho de 23 anos, Farai Mbereko.

Ela confirmou que está grávida de seis meses e que decidiu que é melhor "casar" com o filho porque ela não quer casar com os irmãos mais novos do seu falecido marido, que ela diz que estão a cobiçá-la.

A Betty atordoou um tribunal da aldeia na semana passada quando disse que o caso com o filho tinha começado três anos antes.

Ela disse que depois de gastar muito dinheiro mandando Farai para a escola após a morte do marido, ela sentiu que tinha direito ao dinheiro dele e nenhuma outra mulher tinha direito a isso.

"Olha, eu lutei sozinho para mandar o meu filho para a escola e ninguém me ajudou. Agora você vê que meu filho está trabalhando e me acusam de fazer algo errado.

“Deixe-me desfrutar dos produtos do meu suor”, disse ela ao conselho do tribunal da aldeia.

Farai disse que estava mais do que preparado para se casar com a mãe e pagaria o saldo lobola que o seu pai tinha deixado por pagar aos seus avós.

“Eu sei que o meu pai morreu antes de terminar de pagar o preço da noiva e estou preparado para pagar”, disse ele.

"É melhor divulgar o que está a acontecer porque as pessoas devem saber que fui eu que engravidei a minha mãe. Caso contrário, eles vão acusá-la de promiscuidade. ”

Mas o chefe local Nathan Muputirwa diz: “Não podemos permitir que isto aconteça na nossa aldeia, mashura chaiwo aya, (Isto é um mau presságio). Antigamente teriam que ser mortos mas hoje não podemos fazer porque temos medo da polícia. ”

Ele avisou-os para acabar imediatamente com o casamento ou deixar a sua aldeia.

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O Presidente dos EUA, Joe Biden, garantiu hoje que as armas que o seu Governo autorizou a Ucrânia a utilizar contra alvos militares em território russo não serão utilizadas para atacar Moscovo ou o Kremlin

© Lusa
Por Lusa   06/06/24
Biden garante que armas dos EUA não atingirão Moscovo ou o Kremlin
O Presidente dos EUA, Joe Biden, garantiu hoje que as armas que o seu Governo autorizou a Ucrânia a utilizar contra alvos militares em território russo não serão utilizadas para atacar Moscovo ou o Kremlin.


Na semana passada, o Presidente dos Estados Unidos deu luz verde, sob condições, à utilização de armas norte-americanas por Kyiv contra alvos na Rússia perto da região de Kharkiv, de onde baterias de mísseis têm sido utilizadas para fustigar território ucraniano.

Questionado sobre se estas armas já tinham sido utilizadas por Kyiv, Joe Biden não respondeu diretamente, mas garantiu que os Estados Unidos não permitiram que fossem utilizadas "para atacar 300 quilómetros dentro do território russo ou em Moscovo ou no Kremlin".

"Elas devem ser usadas perto da fronteira no caso de ataques a alvos ucranianos" lançados pela Rússia, explicou Biden, numa entrevista à cadeia televisiva ABC.

Questionado sobre se estava preocupado pelos comentários do Presidente russo, Vladimir Putin, sobre o tema das entregas de armas ocidentais a Kyiv, Joe Biden respondeu com um aviso.

"Conheço-o há 40 anos. Ele preocupa-me há 40 anos. Ele não é um bom homem. Ele é um ditador e está a lutar para manter o controlo sobre seu país enquanto lidera esta invasão", disse Biden.

Leia Também: O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou, esta quinta-feira, que "conhece" o seu homólogo russo, Vladimir Putin, "há mais de 40 anos", apesar de na década de 1980 o chefe de Estado da Rússia atuar como agente do KGB.  

Os ucranianos exigem responsabilização da Rússia pela destruição da barragem de Kakhovka, que há um ano inundou amplas áreas no sul da Ucrânia e provocou grandes perdas de vidas e enormes danos ambientais e económicos.

© Kherson Regional Military Administrion/Handout/Anadolu via Getty Images
Por Lusa  06/06/24
 Ucranianos pedem justiça um ano após colapso de barragem de Kakhovka
Os ucranianos exigem responsabilização da Rússia pela destruição da barragem de Kakhovka, que há um ano inundou amplas áreas no sul da Ucrânia e provocou grandes perdas de vidas e enormes danos ambientais e económicos.


"Foi um crime deliberado e premeditado, um dos seus crimes mais graves contra o ambiente e a população de toda a nossa região", afirmou hoje o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, na rede X.

Na noite de 06 de junho de 2023, ocorreram diversas explosões na barragem, localizada numa área controlada pela Rússia, no âmbito da invasão da Ucrânia, iniciada em fevereiro do ano anterior.

A enorme massa de água inundou rapidamente mais de 620 quilómetros quadrados e aprisionou milhares de residentes nas suas casas, tanto na margem oriental do rio Dnipro, controlada pela Rússia, como em Kherson, controlada pela Ucrânia.

"A destruição da barragem de Kakhovka, na Ucrânia, é um crime de guerra ambiental que requer uma ação urgente por parte da justiça internacional", sublinhou a Truth Hounds, uma organização não-governamental (ONG) com sede em Kyiv, num relatório citado pela agência espanhola EFE sobre as causas e efeitos do desastre, um dos principais que ocorreram no contexto da invasão.

O relatório foi elaborado em conjunto com a organização Projeto Agilizar Justiça, especializada em assistência jurídica.

Embora a extensão total dos danos ainda seja desconhecida porque parte da área afetada continua sob ocupação russa, centenas de pessoas podem ter perdido a vida.

Pelo menos 32 pessoas morreram em território controlado pela Ucrânia, segundo dados oficiais do Governo de Kyiv.

No entanto, residentes deslocados da zona ocupada pela Rússia alegaram que vários corpos foram encontrados na região afetada depois de os militares russos não terem enviado unidades de resgate.

Victoria, de Jola Pristan, contou à EFE que os vizinhos só puderam ver do telhado das suas casas como o seu avô Oleksi Klimenko, de 83 anos, e sua avó Maria Scherbina, de 84, se afogaram, depois de tentarem em vão segurar-se numa grande árvore do seu jardim inundado.

O número exato de vítimas é difícil de estabelecer, uma vez que as autoridades instaladas na Rússia se recusaram a indicar o afogamento como causa da morte, segundo testemunhos.

Pelo menos 112 moradores locais foram resgatados por soldados ucranianos e voluntários civis que, sob fogo russo, conseguiram chegar à área através do rio.

De acordo com dados do Governo ucraniano e da ONU, os danos causados nas infraestruturas e propriedades equivalem a 12,65 mil milhões de euros.

Milhares de casas foram completamente destruídas ou danificadas após ficarem submersas durante semanas.

As explosões destruíram a importante central hidroelétrica de Kakhovka, agravando os danos sofridos pelo sistema energético ucraniano devido a bombardeamentos direcionados e à ocupação russa.

A Ucrânia também perdeu o seu maior reservatório em Kakhovka, que cobria 78% das necessidades de irrigação da região, o que afeta a sua indústria agrícola e os meios de subsistência da população a longo prazo.

A perda do reservatório aumentou ainda os riscos na central nuclear de Zaporijia, que dependia dele para o abastecimento de água.

Embora todos os efeitos ambientais causados ?não tenham sido avaliados, organizações ambientalistas observaram perdas significativas na biodiversidade, bem como na qualidade da água e dos solos.

Algumas instituições culturais únicas, como o museu da pintora Polina Raiko e os "bordados de pedra" dos edifícios de Nova Kakhovka, também sofreram grandes danos, no que é considerado um novo golpe da Rússia na identidade nacional ucraniana.

As provas disponíveis apontam para o Exército russo, particularmente a sua 205.ª Brigada, como responsável pela destruição da barragem, segundo investigadores da Truth Hounds.

"Os registos sísmicos confirmaram múltiplas explosões na barragem e as imagens de satélite revelaram uma rutura na estrutura da barragem, indicativa de uma explosão interna", sublinhou o relatório da organização, que também referiu que os danos não poderiam ser provenientes dos bombardeamentos das forças ucranianas.

Há "uma forte probabilidade" de que a ordem para destruir a unidade tenha vindo de representantes do mais alto comando político-militar russo, afirmaram os investigadores.

Nesse sentido, apelam ao Tribunal Penal Internacional e à ONU para que realizem uma investigação exaustiva e tratem a destruição da barragem como um crime de guerra.

Caso contrário, disseram os investigadores, "ditadores de todo o mundo terão motivos para repetir crimes ambientais horríveis impunemente".

"Levar os responsáveis ??à justiça é um passo crucial para garantir um futuro mais seguro para todos nós", defendeu Truth Hounds.

A comunidade ucraniana assinala hoje em Lisboa o desastre da barragem de Kakhovka, alertando que a Rússia é responsável pela maior "catástrofe ambiental" na Europa na última década e deve pagar pelo crime de ecocídio.

A iniciativa, que recorda o colapso da hidroelétrica está marcada para as 19:00 em frente da Embaixada da Federação Russa na capital portuguesa, segundo um comunicado da Associação dos Ucranianos em Portugal, juntando-se a outros protestos marcados para hoje em Berlim, Madrid, Paris, Amesterdão e Varsóvia.

Leia Também: Comunidade ucraniana protesta em Lisboa contra "ecocídio" russo  

Leia Também:  As defesas antiaéreas russas abateram, na quarta-feira à noite, 13 'drones' sobre a península anexada da Crimeia e seis na região de Belgorod, na fronteira com a Ucrânia, informou hoje o Ministério da Defesa da Rússia.