Por Malafi Câmara /Florença Iyere
quarta-feira, 28 de fevereiro de 2024
Países da NATO opõem-se a envio de tropas para a Ucrânia
Conferência Internacional de Apoio à Ucrânia, Paris, 26 de Fevereiro de 2024. REUTERS - GONZALO FUENTES
Por: RFI 28/02/2024
Os países membros da NATO opõem-se a um envio de tropas ocidentais para lutar contra a Rússia. A hipótese foi avançada pelo chefe de Estado françês, no fim da Conferência Internacional de Apoio à Ucrania que teve lugar, a 26 de Fevereiro, em Paris. As declarações de Emmanuel Macron já tinham merecido as críticas da classe política francesa, levando o Governo a afirmar que a intenção era apenas de transmitir um sinal estratégico a Moscovo.
As declarações do Presidente Emmanuel Macron sobre um potencial envio de tropas ocidentais para lutar contra a Rússia não foram bem recebidas pelos aliados ocidentais.
A começar pelo chanceler alemão Olaf Scholz que, muito claramente, afirmou exactamente o contrário do que tinha sido avançado pelo Presidente francês: "É importante garantir isto: nenhum soldado será enviado por paises europeus ou da NATO para a Ucrânia" insistiu Olaf Scholz esta terça-feira 27 de Fevereiro, adiantando ainda que a decisão é unânime.
Emmanuel Macron tinha levantado esta possibilidade, na segunda feira à noite, 26 de Fevereiro, em Paris, depois da Conferência Internacional de Apoio à Ucrânia, apesar de admitir que não havia consenso sobre a questão com os outros 27 países presentes na reunião.
As reacções de indignação em França foram numerosas e pouco depois da Conferência, o Primeiro-ministro cessante dos Países-Baixos, Mark Rutte, pressentido para assumir o próximo mandato de secretário-geral da NATO, garantiu que a questão não estava na ordem do dia.
No dia seguinte, terça-feira, o secretário de Estado do Vaticano, o cardeal Pietro Parolin, advertiu que o envio de tropas causaria “a escalada do conflito que sempre se tentou evitar”.
Washington avisou, por sua vez, que não vai enviar soldados para a Ucrânia.
Perante estas reacções, o ministro francês dos Negócios Estrangeiros Stéphane Séjourné já veio relativizar as declarações do Presidente, explicando que o "envio de tropas" não significa necessáriamente implicação nos combates, mas pode consistir em operações de desminagem, de partilha de informação ou ainda a produção de armas em território ucraniano. Ou seja, o plano da França não seria participar directamente nos combates, mas enviar homens em apoio às forças ucranianas.
A presidencia ucraniana saudou as declaraçoes de Emmanuel Macron, ao contrário do Kremlin que avisou que um envio de tropas à Ucrânia era "absolutamente contra o interesse dos Ocidentais".
O representante especial da China para os assuntos euro-asiáticos vai deslocar-se à Europa este sábado e visitar a Bélgica, a Polónia, a Ucrânia, a Alemanha, a França e ainda a Rússia para promover uma "solução política" para a guerra na Ucrânia.
De notar que o exército russo recrutou cidadãos indianos para combater na linha da frente. A informação foi confirmada a 26 de Fevereiro por Nova Deli, que afirma estar em negociações com Moscovo para repatriar os seus cidadãos, depois dos alertas lançados por várias famílias indianas, preocupadas com a falta de notíccias dos seus familiares enviados para a guerra.
Guiné-Bissau: Sindicato Nacional dos Professores (SINAPROF), responsabiliza o Ministro do Interior e o Secretário de Estado da ordem Pública, pela detenção dos professores da escola "Primeiro de Maio" de Bissau.
Guiné-Bissau - funcionários da EAGB, exigem melhorias de condições de trabalho na empresa
ANGOLA: Bispos avisam que angolanos correm risco de se habituarem à pobreza
© Lusa
Notícias ao Minuto 28/02/24
Os bispos católicos angolanos disseram hoje que os angolanos estão a correr o risco de se habituarem à pobreza e de se acomodarem à miséria, lamentando a degradação socioeconómica da vida das famílias no país.
"O elenco dos problemas socioeconómicos que desafiam, afligem e sufocam a vida dos cidadãos e das famílias são sobejamente conhecidos e devidamente identificados. Os relatórios das dioceses e estudos sobre a nossa realidade social ilustram bem este quadro, a vida das famílias e dos cidadãos não está fácil", disse o presidente da Conferência Episcopal de Angola e São Tomé (CEAST), José Manuel Imbamba.
O arcebispo angolano considerou que tal situação deve-se a uma profunda crise de ética, exortando os cidadãos, gestores públicos e privados e políticos à uma análise de consciência.
"A minha convicção é que tudo o que de ruim estamos a viver e a experimentar deve-se à uma profunda crise de ética", afirmou José Manuel Imbamba, quando falava na abertura da 1.ª Assembleia Plenária dos Bispos da CEAST deste ano, que se iniciou hoje na província angolana de Malanje.
Para o prelado católico, a sociedade vive hoje uma era de fragmentação da consciência em relação às referências éticas: "Já não temos um quadro axiológico de unanimidade social como na sociedade tradicional".
"A consciência do mal, do injusto e do pecado está a desaparecer vertiginosamente, já não incomoda, o sentido de honra e de dignidade já não encaixa no nosso perfil, o egoísmo ou o individualismo está a ofuscar e a banir o sentido do bem comum", apontou.
Dom Imbamba referiu, por outro lado, que a fragmentação da consciência em relação às referências éticas atingiu "níveis degradantes e irresponsáveis que se traduzem na corrosão, nepotismo, compadrio, amiguismo, clubismo e na vandalização e delapidação dos bens públicos".
O presidente da CEAST disse também que a produção interna "continua manietada", a especulação dos preços dos produtos básicos continua em alta, afetando drasticamente o poder de compra dos cidadãos, as empresas angolanas continuam asfixiadas e muitas moribundas "por falta de ética".
Os cidadãos "vão perdendo o respeito pelas instituições, a política já não visa o bem dos cidadãos, mas sim dos militantes, enfim, por falta de ética a religião tornou-se comércio e muitas igrejas transformaram-se em espaços de depravação, violência e desnorteio", criticou.
"Esta é a nossa maior e a mais perigosa doença que lentamente nos vai corroendo por dentro", notou.
O sacerdote defendeu que o país deve fazer uma "grande aposta" na ética aplicada ao serviço público, como instrumento de controlo, visando uma gestão ética do serviço público para não se cair "no descrédito e na inércia repetindo sempre os mesmos erros geradores da miséria, fome, injustiça, insatisfação e desespero".
"A gestão ética do serviço público transformar-nos-á em cidadãos e funcionários sérios, honestos e responsáveis, exemplares, comedidos, competentes, comprometidos e desapegados, capazes de garantir uma execução à bom nível das políticas públicas traçadas pelo executivo e com um elevado sentido de pertença e de Estado", concluiu José Manuel Imbamba.
A primeira plenária anual dos bispos da CEAST decorre até 04 de março e na agenda de trabalhos constam assuntos religiosos e sociais.
PRS - Crise no Partido: Família e militantes do partido da Renovação Social (PRS) na salvaguarda da memória e a honra do Koumba Yala reage hoje em conferência de imprensa a situação política interna dos Renovadores que coloca frente a frente direção liderado por Fernando Dias e os dirigentes inconformados no partido coordenado por Ilídio Vieira Té ministro das finanças
Acabe com a tensão nas costas em cinco minutos com estes exercícios
© Shutterstock
Notícias ao Minuto 28/02/24
Uma má posição ao dormir, ou ficar mal sentado numa cadeira durante o dia, pode resultar nesta situação. Veja como é simples de resolver.
Dormir mal durante a noite pode resultar em ficar com tensão na zona das costas ao longo do dia. Também sentar-se mal numa cadeira, numa má posição, pode resultar no mesmo. A solução pode estar num conjunto de exercícios.
A 'personal trainer' Alicia Rios revelou ao 'website' Well + Good como pode resolver a tensão com um simples conjunto de exercícios. O melhor de tudo é que só dura cinco minutos. A rotação de pescoço é logo a primeira coisa a fazer.
De pé, com os pés afastados, estique um dos braços para o lado e rode o pescoço para o outro. Repita o processo ao longo de alguns segundos. Depois, deite-se num tapete de lado, com os joelhos fletidos.
Estique os braços para a frente e abra o tronco formando um 't'. Depois, ainda no tapete, sente e junte as plantas dos pés. De seguida, estique o tronco para um lado e para o outro com a ajuda dos braços.
Mais uma vez deitado, mas agora de barriga para cima, flita um dos joelhos e passe-o para o outro lado da perda. Faça o mesmo com as duas pernas. Agora de pé, baixe um dos joelhos para a frente e outro para trás. Quando estiver no movimento descendente, faça uma rotação da zona da anca.
Por fim, faça o agachamento, fique na posição e estique um dos braços, à vez, para trás. Alicia Rios explica que deve fazer este treino ao longo da semana.
Leia Também: Dois alongamentos rápidos que ajudam a aliviar as dores nas costas
O Coordenador do Programa de Cooperativa dos Produtores Agropecuária da região de Tombali, Lamarana Jaló, acusa autoridades nacionais de falta de vontade em trabalhar para o aumento de produção agrícola na Guiné-Bissau.
UNIÃO EUROPEIA: Pedidos de asilo na UE+ atingem máximo de 1,14 milhões em 2023
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POR LUSA 28/02/24
O número de pedidos de asilo apresentados na União Europeia, Noruega e Suíça (UE+) atingiu em 2023 um máximo de sete anos, somando 1,14 milhões, um aumento de 18% face a 2022, segundo dados oficiais hoje divulgados.
Os dados da Agência da União Europeia para o Asilo (EUAA, na sigla inglesa) revelam que, a par do aumento dos pedidos, também a taxa de reconhecimento dos países UE+ acelerou, atingindo os 43%, também o nível mais elevado nos últimos sete anos.
Enquanto os sírios representam o maior número de pedidos de proteção internacional na UE+ (181 mil, mais 38% do que em 2022), a agência adianta que, apesar dos dados inconsistentes, o número de palestinianos que apresentam pedidos de asilo nos países UE+ está a aumentar, com 11.600 registados em 2023, mais dois terços do que no ano anterior (7.158).
Os afegãos mantêm-se a segunda maior nacionalidade de requerentes de proteção internacional (114 mil), apesar do recuo de 11% face ao ano anterior, assinalado a EUAA ter sido esta a única diminuição.
Os pedidos de nacionais da Turquia tiveram um aumento homólogo de 82%, para os 101 mil, ocupando o quarto lugar, seguindo-se venezuelanos (68 mil) e colombianos (63 mil).
A Alemanha (334 mil) manteve-se o Estado-membro mais procurado por requerentes de asilo, seguida da França (167 mil), a Espanha (162 mil) e a Itália (136 mil), sendo que o conjunto destes quatro países agregou, em 2023, mais de dois terços de todos os pedidos apresentados na UE+.
Leia Também: O navio humanitário da organização alemã Sea Eye resgatou 57 migrantes de uma embarcação, além dos corpos de duas pessoas que morreram durante a viagem, na noite de terça-feira, anunciou hoje a ONG.
Médico revela o alimento que ajuda a emagrecer (e que todos deviam comer)... É um fruto vermelho. Consegue adivinhar qual?
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Notícias ao Minuto 27/02/24
Gostava de emagrecer? Segundo um especialista existe um alimento que tem (mesmo) de comer regularmente: os mirtilos. Neal Barnard, um médico, citado no Mirror, referiu que são um superalimento, rico em potássio, antioxidantes e vitamina C.
Explica ainda que "as pessoas que decidem comer mais destes alimentos e incluí-los na sua dieta estão a perder peso". Porquê? Quando "come mirtilos à sobremesa, não está a comer sobremesas cheias de açúcares".
Para além disso têm muita fibra, o que aumenta a sensação de saciedade, assim como poucas calorias e muitas antocianinas, estas últimas "abrem caminho para a queima de gordura devido aos efeitos que podem ter no apetite e no metabolismo".
Leia Também: Tipos de alimentos que ajudam a controlar o apetite e a emagrecer
Reveladas primeiras informações sobre o anel inteligente da Samsung... O lançamento está apontado para a segunda metade de 2024.
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Notícias ao Minuto 27/02/24
A Samsung aproveitou a edição deste ano do Mobile World Congress a decorrer presentemente na cidade de Barcelona, em Espanha, para mostrar pela primeira vez o seu primeiro anel inteligente - o Galaxy Ring.
Apesar de a tecnológica sul-coreana não ter partilhado especificações nem preço do Galaxy Ring, começaram agora a surgir mais informações sobre o dispositivo. Como conta o site GSMArena, o Galaxy Ring contará com bateria suficiente para 5 a 9 dias de utilização.
Quanto ao lançamento, acredita-se que o anel inteligente será lançado no segundo semestre de 2024. Tendo em conta que a Samsung costuma realizar no verão um segundo evento dedicado à apresentação de novos produtos, é provável que fiquemos a saber mais informações durante esta ocasião.
Leia Também: Samsung revelou o Galaxy Ring. Veja as imagens do anel inteligente
terça-feira, 27 de fevereiro de 2024
Afinal, NATO vai ou não enviar tropas para a Ucrânia? Tudo o que se disse
© Getty Images
POR LUSA 27/02/24
O primeiro-ministro eslovaco deu como certa a presença de tropas dos países da NATO e UE na Ucrânia, e Macron deixou em aberto a possibilidade, mas Stoltenberg, Scholz e até Costa colocaram de lado uma escalada do conflito.
Ao início da tarde de segunda-feira, o primeiro-ministro da Eslováquia, Robert Fico, anunciou, depois de uma reunião do conselho de segurança do país, que países da União Europeia (UE) e da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) estavam a preparar-se para enviar tropas para a Ucrânia, para tentar colmatar os problemas de recrutamento ucranianos que já estão a sentir-se no campo de batalha.
"Vários Estados-membros da NATO e da UE estão a ponderar enviar soldados para o território da Ucrânia bilateralmente", referiu, deixando logo de parte o cenário de ser uma coordenação da Aliança Atlântica.
Considerado um eurocético e crítico ávido do apoio prestado à Ucrânia nos últimos dois anos, Robert Fico acrescentou que Bratislava não iria participar no alegado esforço de dar uma vantagem militar à Ucrânia.
O primeiro-ministro eslovaco disse ainda saber o que é os militares dos países da UE e da NATO iam fazer para a Ucrânia, mas recusou revelar, admitindo que o encontro convocado pelo Presidente francês, Emmanuel Macron, para segunda-feira ao final do dia, em Paris, era uma "reunião de combate", sem qualquer discussão de um efetivo plano de paz proposto pelo Governo de Volodymyr Zelensky.
A questão acabou por chegar a Emmanuel Macron, que em conferência de imprensa deixou não abriu a porta às certezas que Fico tinha, mas também não a fechou.
"Não há consenso nesta altura sobre enviar tropas para o terreno", disse o Presidente francês depois de uma reunião com os representantes de 20 países que apoiam a NATO.
No entanto, "nada deve ser excluído", apontou, acrescentando que "tudo tem de ser feito para impedir a Rússia de vencer" o conflito que exacerbou há dois anos com a invasão do território ucraniano -- depois da invasão da Crimeia em 2014.
A Lusa contactou as missões diplomáticas de vários Estados-membros da NATO, que não se mostraram disponíveis para prestar esclarecimentos sobre esta proposta de momento.
A única palavra da NATO veio hoje de manhã, através do secretário-geral, Jens Stoltenberg, que foi taxativo em declarações à Associated Press: "Não há planos de enviar tropas de combate da NATO para o terreno na Ucrânia".
Já na segunda-feira à noite, no final da reunião, o primeiro-ministro português demissionário, António Costa, tinha deixado claro que Portugal não tinha equacionado esse tipo de ajuda suplementar à Ucrânia.
"Não há nenhum cenário em que essa questão se tenha colocado", admitiu em declarações à Lusa e RTP.
Hoje foi o chanceler alemão, Olaf Scholz, a deixar claro que não há consenso no eixo franco-germânico sobre esta decisão e que bilateralmente também não houve promessas feitas a Zelensky sobre um reforço do efetivo: "Não haverá tropas no terreno, nem soldados enviados por Estados europeus ou pela NATO para solo ucraniano".
A contundência da NATO, Alemanha e Portugal sobre esta hipótese foi reforçada com as posições da República Checa e Polónia, que também descartaram enviar tropas para a Ucrânia.
O envio de militares, ainda que de maneira bilateral, para a Ucrânia de países da UE ou da NATO levaria inevitavelmente a uma escalada do conflito.
Ainda que as tropas fossem enviadas sem envolvimento da NATO, Moscovo poderia considerar os países que tomaram a decisão como participantes no conflito e poderia optar por atacar os seus territórios.
Nesta circunstância iria impor-se a ativação do Artigo 5.º da NATO, que consagra o princípio de defesa mútua, ou seja, se um Estado-membro é atacado, os outros 31 -- já contabilizando a Suécia cuja adesão formal está por dias -- teriam de defende-lo, o que levaria a uma entrada na guerra da NATO inteira, incluindo os Estados Unidos da América, algo que tem sido liminarmente descartado desde 24 de fevereiro de 2022.
Numa altura em que o apoio da parte de Washington está estagnado e foi secundarizado em detrimento do conflito no Médio Oriente e uma pré-campanha eleitoral para as presidenciais que poderão afetar diretamente a NATO -- já que Donald Trump, o potencial candidato republicano, tem posições públicas de ceticismo sobre a Aliança Atlântica e o contributo financeiro dos restantes Estados-membros -- os países da UE tentam reforçar o seu apoio.
Mas as opções têm sido sempre um leque mais abrangente de sanções e o envio, o quanto antes, de munições de artilharia -- depois de um prazo falhado até março deste ano, os 27 da UE querem enviar um milhão de munições de grande calibre até ao final de 2024.
Mas só no 732º dia depois do início da invasão russa foi ponderado, por parte de um líder ocidental, o envio de tropas, para que a participação indireta no conflito tenha outro fôlego para Kiev, o que poderá significar uma escalada sem precedentes desde a Segunda Guerra Mundial.
Leia Também: "Não há planos para a presença de tropas da NATO na Ucrânia"
O Deputado da Nação Bamba Banjai que foi detido juntamente com um cidadão de nome Queba Sane (R kelly) foram libertados por volta das 19:20horas.
No entanto, o aludido ato se encontra eivado de vícios que enfermam a sua nulidade. Enquanto Deputado da Nação, a pessoa visado, não pode ser sujeito de um processo judicial e nem tão pouco detenção deste, salvo autorização da plenária da ANP.
Nesta senda, a garantia de um processo judicial apropriado, nos termos da lei, não pode ser violado, Sub pena de abuso de poder por parte das autoridades ou agente que tal ato prepetue.
Notícias de ultima hora: Deputado Bamba Banjai esta preso com R Kelly Queba Sane...
PRESIDENTE DA REPÚBLICA PARTICIPA NA JORNADA CORÂNICA DE MANSOA
HUMAN RIGHTS WATCH: Junta militar do Burkina Faso rapta cada vez mais ativistas e opositores
© Reuters
POR LUSA 27/02/24
A junta militar do Burkina Faso está a raptar cada vez mais ativistas da sociedade civil e opositores políticos como mecanismo de repressão, declarou hoje a organização não-governamental Human Rights Watch (HRW).
Desde o final de novembro de 2023, homens não identificados raptaram pelo menos seis ativistas e membros de partidos da oposição na capital, Ouagadougou, levantando preocupações quanto a desaparecimentos forçados, referiu a HRW num comunicado à imprensa.
"As autoridades burquinenses devem tomar urgentemente medidas eficazes para encontrar as pessoas desaparecidas ou levadas à força, pôr termo ao recrutamento abusivo e levar os responsáveis a tribunal", instou.
A HRW referiu que, num caso recente, em 20 de fevereiro, homens armados em trajes civis raptaram um membro do grupo da sociedade civil Balai Citoyen, na sua casa em Ouagadougou, a capital.
No dia seguinte, 21 de fevereiro, um grupo de homens, que se apresentaram como agentes de segurança do Governo, raptaram outro membro do Balai Citoyen, no gabinete do Ministério dos Assuntos Humanitários em Ouagadougou.
As famílias dos homens raptados e o Balai Citoyen apresentaram queixa à polícia, mas não foi dado qualquer seguimento ao caso, de acordo com as informações da HRW.
"No início de novembro de 2023, as forças de segurança burquinenses, utilizando uma lei de emergência abrangente, notificaram pelo menos uma dúzia de jornalistas, ativistas da sociedade civil e membros de partidos da oposição para participarem em operações de segurança do Governo em todo o país", declarou.
As autoridades militares de transição alegaram que as ordens de recrutamento de novembro estão autorizadas ao abrigo da "mobilização geral" de 13 de abril de 2023, parte de um plano para recuperar o território perdido para os grupos armados islâmicos, que controlam cerca de metade do país, explicou.
No entanto, grupos da sociedade civil nacional, organizações de comunicação social, sindicatos e grupos internacionais de defesa dos direitos humanos condenaram veementemente o decreto de "mobilização geral", alegando que este tem sido utilizado como método de repressão, de acordo com a HRW.
"Embora os governos tenham poderes para recrutar membros da população civil com mais de 18 anos de idade para a defesa nacional, o recrutamento não deve ser efetuado a menos que tenha sido autorizado e esteja em conformidade com a legislação nacional", declarou a HRW, acrescentando que a lei do recrutamento "tem de ser aplicada de forma a que o potencial conscrito seja informado da duração do serviço militar e tenha uma oportunidade adequada para contestar o facto de ser obrigado a servir nessa altura".
Em 06 de dezembro de 2023, um tribunal de Ouagadougou decidiu que o recrutamento de um jornalista e de três ativistas era ilegal, violava os direitos à liberdade de expressão e de circulação e causava um risco à integridade física, tendo ordenado a sua suspensão. Em janeiro, um dos advogados que os representava foi raptado.
Os jornalistas nacionais e internacionais, bem como os membros da sociedade civil, enfrentam cada vez mais assédio, ameaças e detenções arbitrárias, concluiu a HRW.
Conflito com NATO é "inevitável" se Ocidente enviar tropas para Ucrânia... Aviso é feito pelo Kremlin.
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Notícias ao Minuto 27/02/24
O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, afirmou, esta terça-feira, que será "inevitável" um conflito militar direto entre a NATO e a Rússia caso o Ocidente envie tropas para a Ucrânia.
"Nesse caso, não se trata de probabilidade, mas de inevitabilidade - é assim que avaliamos", disse Peskov, ao ser interrogado sobre a forma como o Kremlin avalia a probabilidade de um conflito direto caso tropas ocidentais sejam enviadas para a Ucrânia, tal como admitiu o presidente francês.
Peskov disse que os países da NATO "também devem avaliar" as consequências de tais ações e estar conscientes das mesmas. Devem "perguntar-se se isso corresponde aos seus interesses e, mais importante, aos interesses dos cidadãos dos seus países", declarou.
Na segunda-feira, no final de uma conferência internacional de apoio à Ucrânia, em Paris, Emmanuel Macron afirmou que o envio de forças para o país "não deve ser excluído", frisando, no entanto, que não existe consenso sobre a questão entre os aliados de Kyiv.
Em França, o líder do partido de esquerda França Insubmissa (LFI), Jean-Luc Mélenchon, considerou irresponsáveis as declarações do presidente Emmanuel Macron.
Já hoje, o chanceler alemão, Olaf Scholz, garantiu que "nenhum soldado" será enviado para a Ucrânia por países europeus ou da NATO.
Leia Também: Envio de tropas para Ucrânia? "Não seria do interesse do Ocidente"
Nigerianos iniciam nova greve nacional contra aumento do custo de vida
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POR LUSA 27/02/24
A Nigéria está hoje a ser palco de protestos e de uma nova greve nacional, que ameaça encerrar serviços essenciais, com a população a manifestar-se contra a subida da inflação e o crescente impacto económico.
Desde que assumiu o poder no país mais populoso de África, em maio de 2023, o Presidente, Bola Tinubu, adotou políticas que incluem a eliminação dos subsídios aos combustíveis e a unificação das várias taxas de câmbio do país, o que levou a uma desvalorização da moeda nacional, a naira, em relação ao dólar.
O preço dos combustíveis mais do que duplicou e, consequentemente, a inflação disparou, atingindo cerca de 30% no mês passado, o valor mais elevado em quase três décadas, segundo o Instituto Nacional de Estatística local.
"Temos fome. Não há ninguém que não saiba disso", disse o presidente do sindicato Congresso Nigeriano do Trabalho, Joe Ajaero.
Outros disseram que o protesto era a única forma de chamar a atenção do Governo.
"As coisas estão a ficar fora de controlo", disse Christian Omeje, proprietário de uma loja na capital, Abuja. "Os preços continuam a subir, a ajuda que o Governo disse que iria distribuir não foi fornecida", acrescentou.
Esta é apenas a última ação de greve. Em outubro, os sindicatos chegaram a um acordo com o Governo para pôr fim às greves em troca de subsídios mensais e de subsídios para amortecer o impacto das novas políticas. Mesmo assim, a agitação continuou.
Os sindicatos afirmam que o Governo não cumpriu as promessas que incluíam um aumento salarial mensal de cerca de 20 dólares para todos os trabalhadores durante seis meses e pagamentos de cerca de 15 dólares durante três meses a milhões de famílias vulneráveis.
O Presidente nigeriano tem pedido repetidamente à população que seja paciente, afirmando que as suas reformas económicas atrairão investidores estrangeiros e farão a economia voltar a funcionar, mas, entretanto, a taxa de inflação do país não para de subir.
Muitos nigerianos tiveram de renunciar a alimentos que são agora considerados como produtos de luxo, como a carne, os ovos e o leite.