segunda-feira, 20 de fevereiro de 2023

Jardim de infância russo com aula para ensinar crianças a manusear armas... Crianças aprenderam "a desmontar e montar uma metralhadora".

© Twitter Francis Scarr/ Jardim de infância 'Planeta da Infância'

Notícias ao Minuto   20/02/23 

Um jardim de infância na cidade russa de Uyar, perto de Krasnoyarsk, recebeu uma aula sobre manuseamento de armas. O momento foi destacado, esta segunda-feira, no Twitter, por Francis Scarr, da BBC Monitoring, um responsável por analisar a televisão estatal da Rússia, que divulgou uma publicação do Telegram do jornal russo 7x7.

"Uma aula de treino foi realizada no jardim de infância da cidade no território de Krasnoyarsk", indica o jornal, acrescentando que a aula teve lugar este mês e que profissionais ensinaram as crianças "a desmontar e montar uma metralhadora".

Além disso, outras crianças "aprenderam a atirar com espingardas em escolas e jardins de infância no Território de Perm".

Recorde-se que a invasão russa à Ucrânia, que dura há quase um ano, causou até agora a fuga de mais de 14 milhões de pessoas, segundo dados da ONU.

A ofensiva, justificada pelo presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia, foi condenada pela generalidade da comunidade internacional.


Leia Também: Washington avisou Rússia de ida de Biden a Kyiv "algumas horas" antes


Leia Também: Biden anuncia novo pacote? "Pode ser amaldiçoado pelo próprio povo"

Zelensky alerta Macron: Tentar dialogar com Putin é "perda de tempo"

© Getty Images

POR LUSA 20/02/23 

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, avisou esta segunda-feira o seu homólogo francês, Emmanuel Macron, que as aspirações de manter aberto o diálogo com o Presidente russo, Vladimir Putin, são "inúteis" e uma "perda de tempo".

"Será um diálogo inútil. A verdade é que Macron está a perder tempo. Cheguei à conclusão de que não estamos em condições de mudar o comportamento da Rússia", reconheceu o Presidente ucraniano, em declarações ao jornal italiano Corriere della Sera.

Zelensky defende que se Putin decidiu "isolar-se no sonho de reconstruir o antigo império soviético", os restantes países pouco podem fazer para o evitar.

"Quando as sanções económicas foram impostas, houve quem nos acusasse de isolar a Rússia. Mas não era a verdade. Foi a decisão de lançar a guerra que marginalizou Putin", argumentou o Presidente ucraniano.

Questionado sobre as divergências no Governo italiano -- no qual a primeira-ministra, Giorgia Meloni, apoia Kiev, mas dois dos seus principais aliados, Silvio Berlusconi e Matteo Salvini, não escondem a simpatia por Putin -- Zelensky mostrou-se confiante na prevalência da atual linha da diplomacia de Roma.

"É fundamental não perdermos o apoio de Itália e de nenhum outro país (...). Acreditamos que manter o apoio italiano é fundamental para garantir o de outros países e isso vale também para a unidade da Europa, onde a Itália tem um papel de destaque nos campos económico, social e político", explicou o líder ucraniano.

No entanto, Zelensky reconheceu que em futuras conversas com Meloni abordará esse assunto e ironizou que Kiev talvez também deva enviar presentes a Berlusconi, referindo-se a alguns áudios do ex-primeiro-ministro italiano em que este reconheceu ter recebido até 20 garrafas de vodca de Putin.

Zelensky comentou ainda uma recente sondagem na qual apenas 50% dos italianos consideram Putin o agressor no conflito na Ucrânia, dizendo que isso não significa que metade da população italiana seja pró-russa.

"Acho que existe uma parte importante da população que está indiferente, que teme a guerra, teme o custo da energia, teme a inflação. Enfim, gente normal que não quer problemas. O meu esforço é explicar por que nos defendemos", concluiu o Presidente ucraniano.

No domingo, vários 'media' italianos avançaram que Giorgia Meloni desloca-se esta semana a Kiev e que terá um encontro com Zelensky.

A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro do ano passado, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).


Leia Também: Um ano de guerra na Ucrânia: Putin "faz bluff" com ameaça nuclear

Ministro da Cultura Juventude e Desportos Augusto Gomes assina hoje acordo com o Ministro da Cultura e Patrimonio Histórico de Senegal Aliu Só

 Radio Voz Do Povo 

CCIAS e Ministério da Administração Publica em parceria com as Câmaras “Fundacion INCYDE” de Espanha_Madrid promovem formação de formadores em empreendorismo na Guiné-Bissau.

 Radio Voz Do Povo

Presidente dos EUA já saiu de Kyiv após visita inesperada

© Nic Antaya/Bloomberg via Getty Images

POR LUSA  20/02/23 

A Casa Branca confirmou que o Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, já saiu de Kyiv, após uma visita inesperada de mais de cinco horas à capital ucraniana, onde hoje prometeu que "o mundo está ao lado" da Ucrânia.

"O presidente Biden deixou Kyiv", disse uma fonte da Casa Branca (Presidência), em declarações aos jornalistas, depois de o presidente norte-americano ter passado mais de cinco horas na capital ucraniana, onde se encontrou com o seu homólogo ucraniano, Volodymyr Zelensky, prestou homenagem aos soldados mortos no confronto com a Rússia e esteve reunido com funcionários da Embaixada dos Estados Unidos da América (EUA).

Tal como não tinham sido dados pormenores sobre o trajeto do presidente norte-americano na entrada em Kyiv, a Casa Branca também não forneceu quaisquer dados sobre a forma como Biden abandonou a capital ucraniana, regressando à Polónia, onde hoje inicia uma visita.

Em Kyiv, Biden lembrou que há um ano as forças russas tentaram tomar a capital ucraniana numa operação relâmpago, tentando destruir os seus pontos vitais, mas falhando o seu objetivo.

"Um ano depois, Kyiv está de pé. A Ucrânia está de pé. A democracia está de pé. Os americanos estão ao vosso lado. O mundo está ao vosso lado", disse Biden.

As autoridades ucranianas retribuíram a homenagem do líder dos EUA, atribuindo a Biden uma placa comemorativa no Passeio do Valor, em Kyiv, que foi hoje inaugurado pelo chefe de Estado norte-americano e pelo presidente ucraniano.

Neste espaço de nomes homenageados, o nome de Biden junta-se ao de outros dirigentes estrangeiros que se têm distinguido pelo apoio à Ucrânia face à invasão russa, como a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, o ex-primeiro-ministro britânico Boris Johnson e o primeiro-ministro polaco, Mateusz Morawiecki.

Em dezembro passado, Biden recebeu em Washington o presidente Volodymyr Zelensky, naquela que foi a primeira deslocação do líder ucraniano ao estrangeiro desde o início da guerra, em fevereiro do ano passado.

Biden tinha anunciado que ia visitar esta semana a Polónia, país que faz fronteira com o território ucraniano, para analisar a evolução da guerra na Ucrânia.

Na Polónia, Biden vai encontrar-se com o homólogo polaco, Andrzej Duda, "para falar sobre a cooperação bilateral e esforços coletivos para apoiar a Ucrânia e fortalecer as capacidades de dissuasão da NATO", adiantou a Casa Branca quando anunciou a deslocação.

A visita, agendada até quarta-feira, também se destina a assegurar a continuação do envio de milhares de milhões de dólares em ajuda económica e militar à Ucrânia, num momento em que se prevê que a Rússia esteja a planear uma nova ofensiva.

Biden também irá estar com representantes do grupo Bucareste 9, que reúne países do leste europeu que são membros da Aliança Atlântica (Polónia, Roménia, Bulgária, República Checa, Estónia, Hungria, Letónia, Lituânia e Eslováquia).

Para terça-feira está previsto um discurso de Biden em Varsóvia no qual repetirá que os Estados Unidos apoiarão a Ucrânia "o tempo que for necessário", referiu a Casa Branca.


"Objetivo da Rússia era eliminar a Ucrânia do mapa", diz Biden

© Getty Images

Notícias ao Minuto   20/02/23

O presidente norte-americano, Joe Biden, visitou Kyiv, na Ucrânia, na semana que se celebra o marco de um ano da invasão russa ao país.

O presidente norte-americano, Joe Biden, elaborou, em declarações aos jornalistas junto a Volodymyr Zelensky, esta segunda-feira, na Ucrânia, no início da semana em que se celebra o marco de um ano da guerra, que o mundo estava a "preparar-se para a queda de Kyiv", mas errou porque "todos se uniram para ajudar a Ucrânia a defender-se".

Durante a visita à capital ucraniana, Biden apontou ainda que "um ano depois [do início da guerra], Kyiv continua de pé, a Ucrânia continua independente e a democracia prevalece".

Na ótica de Biden, "o objetivo da Rússia era eliminar a Ucrânia do mapa mas isso está a falhar. A Rússia tem perdido território". "A economia da Rússia está isolada e a sofrer as consequências", reforçou.

"Putin achava que a Ucrânia era fraca e o Ocidente estava dividido". "Pensou que poderia sobreviver a nós [EUA], mas não acho que ele esteja a pensar nisso agora", esclareceu ainda.

Biden tem "toda a confiança" de que a Ucrânia prevalecerá contra a Rússia na "maior guerra terrestre da Europa em três quartos de século".

A visita do presidente norte-americano à Ucrânia, a primeira desde a invasão, foi um momento altamente simbólico destinado a demonstrar o apoio americano duradouro ao país e o seu povo.

No discurso, em declarações aos jornalistas, Biden lembrou que falou com Zelensky falaram enquanto ouvia as sirenes de ataque aéreo.

Há um ano, quando a guerra na Ucrânia começou, os presidentes falaram por chamada telefónica quando "o mundo estava prestes a mudar". Nessa altura, recorda que lhe pediu para reunir os líderes do mundo. 

Kyiv "capturou uma parte do meu coração", rematou.

A visita de Biden a Kyiv foi uma 'surpresa' já que a Casa Branca tinha revelado, a semana passada, que Biden não tinha intenção de cruzar a fronteira com a Ucrânia, após ter anunciado que iria visitar a Polónia hoje e amanhã.

Durante a visita, o presidente norte-americano anunciou um pacote de apoio militar à Ucrânia e garantiu ao país o apoio inabalável dos Estados Unidos diante da invasão russa.

A visita de Biden à Polónia, de acordo com a mesma fonte, servirá para assinalar um ano de guerra na Ucrânia e "reafirmar o apoio inabalável dos Estados Unidos à segurança da aliança.


Todo o território ucraniano em alerta vermelho para ataque aéreo com mísseis hipersónicos

As sirenes voltaram a soar por toda a Ucrânia durante a manhã desta segunda-feira, depois de terem descolado na Bielorrússia um caça e um bombardeiro.

Cnnportugal.iol.pt


Leia Também: Joe Biden anuncia entrega de mais armamento a Kyiv

Biden de visita 'surpresa' a Kyiv enquanto há alertas de ataque aéreo

© Reuters

Notícias ao Minuto   20/02/23 

A Casa Branca tinha revelado, a semana passada, que Biden não tinha intenção de cruzar a fronteira com a Ucrânia, após ter anunciado que iria visitar a Polónia hoje e amanhã.

O presidente norte-americano Joe Biden está de visita à capital ucraniana, Kyiv, esta segunda, na semana em que se celebra o primeiro aniversário da invasão russa à Ucrânia.

A viagem é uma 'surpresa' já que a Casa Branca tinha revelado, a semana passada, que Biden não tinha intenção de cruzar a fronteira com a Ucrânia, após ter anunciado que iria visitar a Polónia hoje e amanhã.

A visita de Joe Biden acontece em simultâneo com o alerta de ataque aéreo que foi emitido em Kyiv.

A visita de Biden á Polónia, de acordo com a mesma fonte, servirá para assinalar um ano de guerra na Ucrânia e "reafirmar o apoio inabalável dos Estados Unidos à segurança da aliança.

A notícia foi avançada pelo correspondente do Economist em Kyiv, que partilhou um vídeo de Biden a passear pelas ruas da capital junto ao homólogo ucraniano, Volodymyr Zelensky, e já confirmada pela deputada ucraniana Lesia Vasylenko no Twitter.



Leia Também: Zelensky destaca visita surpresa de Biden como "sinal de apoio"


Leia Também: Joe Biden anuncia entrega de mais armamento a Kyiv

Pequim nega acusações dos EUA sobre abastecimento de armas à Rússia

© Reuters

POR LUSA   20/02/23

O governo de Pequim negou esta segunda-feira estar a ponderar fornecer armamento à Rússia para uso na ofensiva contra a Ucrânia, como acusou o secretário de Estado norte-americano Antony Blinken.

"Não aceitamos que os Estados Unidos apontem o dedo à relações entre a China e a Rússia e muito menos que exerçam pressão e coação", disse o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros de Pequim.

Wang Wenbin acusou ainda os Estados Unidos de estar "a divulgar informações falsas".  

"Quem não cessa de fornecer armas ao campo de batalha são os Estados Unidos, não a China. Os Estados Unidos não estão qualificados para dar ordens à China e nunca aceitaremos que os Estados Unidos ditem ou imponham a forma como devem ser as relações sino-russas", disse ainda o mesmo porta-voz. 


Cimeira Extraordinária da CEDEAO à margem da Cimeira da União Africana em Adis Abeba para rever o processo de transição no Burkina Faso, Guiné e Mali.

Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló

domingo, 19 de fevereiro de 2023

Ministro da Cultura do Senegal chega a Bissau a convite do Ministro da Cultura da Guiné-Bissau Augusto Gomes

Radio Voz Do Povo 

Ministra alemã diz que Putin tem de virar 360º (e Medvedev não perdoou)

© Johannes Simon/Getty Images

Notícias ao Minuto  19/02/23 

A ministra dos Negócios Estrangeiros da Alemanha disse Putin tem de dar "volta de 360º" para a Ucrânia voltar a estar em segurança.

A ministra dos Negócios Estrangeiros da Alemanha, Annalena Baerbock, afirmou, no sábado, que a Ucrânia só voltará a ficar segura se o presidente russo, Vladimir Putin, der “uma volta de 360º”.

O erro matemático da ministra alemã não passou despercebido e já mereceu críticas do ex-presidente e atual vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia, Dmitry Medvedev. 

Numa palestra, à margem da Conferência de Segurança de Munique, ao lado do secretário de Estado dos Estados Unidos da América (EUA), Antony Blinken, e do ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, Dmytro Kuleba, a ministra alemã foi questionada sobre se existe “alguma hipótese de a Ucrânia estar segura a longo prazo” se Putin continuar no cargo de presidente. “Se ele não der uma volta de 360 graus, não”, respondeu Baerbock.

Na rede social Twitter, Medvedev apelidou a ministra de “ignorante” e garantiu que a Rússia irá cumprir o pedido de se “manter na mesma”. 

“É realmente divertido que pessoas tão ignorantes governem a Europa. Annalena Baerbock disse que ficaria feliz se Moscovo virasse a sua posição 360º. Ou seja, mantê-la na mesma”, começou por afirmar.

E acrescentou: “Sem dúvida, master em geometria, é assim que vai ser. Vamos manter a nossa posição”. 

O conflito entre a Ucrânia e a Rússia começou com o objetivo, segundo Vladimir Putin, de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia. A operação foi condenada pela generalidade da comunidade internacional.

A ONU confirmou que mais de sete mil civis morreram e cerca de 12 mil ficaram feridos na guerra, sublinhando que os números reais serão muito superiores e só poderão ser conhecidos quando houver acesso a zonas cercadas ou sob intensos combates.


Cimeira Extraordinária Da Conferência Dos Chefes De Estado E De Governo Da Cedeao - comunicado final




Leia Também: 

© NIPAH DENNIS/AFP via Getty Images

POR LUSA 19/02/23 

A Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) decidiu manter as sanções contra o Burkina Faso, o Mali e a Guiné-Conacri, três países liderados por militares golpistas, segundo um comunicado divulgado hoje.

Estes três países da África Ocidental foram suspensos pela CEDEAO após sucessivos golpes militares em 2020, 2021 e 2022. O Mali e a Guiné-Conacri também foram sujeitos a outras sanções, em parte suspensas desde então.

Os países membros da CEDEAO decidiram "manter as sanções existentes contra os três países e impor proibições de viagem a membros do Governo e outros funcionários" do Mali, Burkina Faso e Guiné-Conacri, de acordo com um comunicado de imprensa assinado pelo chefe de Estado da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embalo, atual presidente da CEDEAO, na sequência de um encontro organizado no sábado em paralelo à Cimeira da União Africana (UA), em Adis Abeba.

Os três países solicitaram em 10 de fevereiro passado o levantamento da suspensão da CEDEAO, mas também da UA, lamentando as "sanções impostas".

Nestes três países, o retorno à ordem constitucional é teoricamente esperado em 2024 no Mali e no Burkina Faso, e em 2025 na Guiné-Conacri.

No comunicado de imprensa, citado pela agência noticiosa France Presse, os países membros da CEDEAO pediram às autoridades de Conacri que estabeleçam um "diálogo nacional inclusivo com todos os atores políticos".

A CEDEAO também "tomou nota" dos "sérios desafios humanitários e de segurança" enfrentados pelos três países, mas sobretudo por Burkina Faso e Mali.

Depois de Mali, o Burkina Faso também foi ensanguentado pela violência jihadista.

Os três países enviaram delegações a Adis Abeba para defender o levantamento das suspensões.

Na sexta-feira, Moussa Faki Mahamat, presidente da Comissão da UA, disse que o conselho de "paz e segurança" da instituição vai reunir-se, em data não especificada, para decidir sobre um eventual levantamento da suspensão destes três países, bem como do Sudão.

No sábado, Faki disse que as "sanções não parecem produzir os resultados esperados".


Leia Também: Líbia. União Africana anuncia conferência de reconciliação nacional


PRESIDENTE DA REPUBLICA, GENERAL UMARO SISSOCO EMBALÓ CHEGOU HOJE AO REINO DA JORDÂNIA.

O Presidente da Republica e Comandante Supremo da Forças Armadas, General Umaro Sissoco Embalo, chegou esta tarde à Amã, capital do Reino da Jordânia, para uma de Estado de dois dias a convite a Sua Majestade, Abdullah II, Rei da Jordânia.

Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló


PORTUGAL: Imigrantes da CPLP vão receber autorização de residência automaticamente

© Global Imagens

POR LUSA  19/02/23 

Portugal vai atribuir de forma automática aos imigrantes da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) uma autorização de residência com a duração de um ano, segundo uma portaria do Governo.

A portaria, a que agência Lusa teve acesso e que ainda não foi publicada em Diário da República, determina o modelo de título administrativo de residência a ser emitido a cidadãos estrangeiros no âmbito do acordo sobre a mobilidade entre os Estados-membros da CPLP.

O documento, assinado pelo ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro, estabelece também uma taxa no valor de 15 euros pela emissão digital do certificado de autorização de residência.

O Governo justifica a atribuição de uma autorização de residência aos cidadãos da CPLP, que inicialmente terá a duração de um ano, com o novo regime de entrada de imigrantes em Portugal, em vigor desde novembro de 2022 e que possibilita aos imigrantes da CPLP passarem a ter um regime de facilitação de emissão de vistos no país.

"A fim de dar cumprimento a esta disposição, revela-se, assim, necessário aprovar um modelo para o documento em referência, bem como definir as taxas devidas pelo respetivo procedimento de emissão", refere a portaria.

No sábado, o ministro da Administração Interna já tinha afirmado que os imigrantes de países da CPLP iriam beneficiar de um "estatuto de proteção até um ano", equivalente ao dos cidadãos que entraram no país para fugir à guerra da Ucrânia, em que o pedido de proteção temporária é feito através de uma plataforma 'online'.

José Luís Carneiro disse também que este modelo para os cidadãos de países da CPLP vai permitir que "possam beneficiar de um estatuto de proteção até um ano que permite acesso direto à segurança social, saúde e número fiscal".

Este processo vai permitir regularizar a situação dos milhares de imigrantes da CPLP, sobretudo brasileiros, que manifestaram interesse, entre 2021 e 2022, em obter uma autorização de residência em Portugal.

Fonte do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) disse à Lusa que em causa estão cerca de 150 mil imigrantes da CPLP, na maioria brasileiros, que entre 2021 e 2022 preencheram na plataforma eletrónica Sistema Automático de Pré-Agendamento (SAPA) as manifestações de interesse (pedido formalizado junto do SEF para obter uma autorização de residência).

No entanto, segundo a mesmo fonte, este número pode não corresponder à realidade, uma vez que muitas das inscrições podem não estar válidas ou muitos dos imigrantes podem já não estar no país.

Segundo o SEF, numa primeira fase do processo, os imigrantes vão ser contactados 'online' e, após esta notificação, os cidadãos da CPLP serão legalizados ao abrigo deste novo regime de mobilidade, não sendo preciso uma deslocação presencial.

Este processo acontece numa altura em que está a ser preparada pelo Governo a reestruturação do SEF, cujas funções administrativas em matéria de imigração vão passar para a Agência Portuguesa para as Migrações e Asilo (APMA).

No âmbito da reestruturação, que foi adiada até à criação da APMA, as competências policiais daquele organismo vão passar para a PSP, a GNR e a PJ, enquanto as atuais atribuições em matéria administrativa relativamente a cidadãos estrangeiros passam a ser exercidas pela APMA e pelo Instituto dos Registos e do Notariado.

A reestruturação do SEF foi decidida pelo anterior Governo e aprovada na Assembleia da República em novembro de 2021, tendo já sido adiada por duas vezes.

Esta semana, o ministro da Administração Interna garantiu que o executivo mantém "o objetivo político" de concluir até ao final de março o processo legislativo da criação da APMA.

Dados do SEF dão conta de que a população estrangeira que reside legalmente em Portugal aumentou em 2022 pelo sétimo ano consecutivo, totalizando 757.252. As comunidades brasileira e indiana foram as que mais cresceram.

Segundo o SEF, os cidadãos brasileiros mantêm-se como a principal comunidade estrangeira residente no país, num total de 233.138 pessoas, mais 28.444 (13%) do que em 2021.


Leia Também: Imigrantes da CPLP terão "solução equivalente" à proteção para ucranianos

Governo quer legalizar 300 mil cidadãos estrangeiros residentes em Portugal até final de março

Os imigrantes dos países de língua portuguesa que já estão em Portugal vão ter o processo de regularização simplificado à semelhança do que foi feito para os refugiados ucranianos.

Até ao final de março, o Governo está empenhado em legalizar cerca de 300 mil cidadãos estrangeiros. Mas se o governo diz que todos são bem-vindos, André Ventura diz que o país tem de fazer uma avaliação de risco de quem nos procura tendo em conta os países de origem.

cnnportugal.iol.pt  19/02/23

Doze tecnológicas eliminam mais de 74.000 empregos desde início do ano

© Lusa

POR LUSA  19/02/23 

Ainda o ano vai no início e 12 tecnológicas mundiais já anunciaram a eliminação de mais de 74.000 empregos em 2023, sem contar com a redução anunciada pela Meta e Amazon, em novembro, de 21.000 pessoas.

De acordo com contas feitas pela Lusa, com base na informação divulgada por 12 das principais tecnológicas, a maioria norte-americanas, mais de 74.000 empregos vão ser cortados, onde se inclui a Alphabet, dona da Google, Microsoft, Disney e até o Spotify.

Se somarmos o anúncio de despedimentos da Meta, dona do Facebook, WhatsApp e Instagram, de 11.000 trabalhadores, ou 13% da força laboral, e o da Amazon, de 10.000 na mesma altura, o número sobe para cerca de 95.000.

Na altura, o responsável da Meta disse que o objetivo do corte destes postos de trabalho visavam tornar a empresa mais ágil e eficiente, em resposta às mudanças económicas e empresariais.

Logo no início do ano, em 04 de janeiro, a norte-americana Salesforce anunciou a intenção de despedir 10%, cerca de 8.000 pessoas, e avançou com um plano de reestruturação.

A fornecedora de 'software' admitiu ter contratado demasiadas pessoas quando as receitas aumentaram durante a pandemia de covid-19 e agora "assume a responsabilidade" de não ter calculado bem que esse auge iria terminar antes do esperado.

No dia seguinte foi a vez da 'gigante' de comércio eletrónico Amazon, que anunciou o despedimento de 18.000 pessoas, um número recorde a somar aos 10.000 em novembro de 2022, uma decisão que resulta da incerteza económica e do elevado número de contratos feitos nos últimos anos.

Poucas semanas depois foi a vez da Microsoft anunciar o corte de 18.000 empregos, menos de 5% da força laboral, com o presidente executivo (CEO), Satya Nadella, a referir que a empresa atravessa "mudanças significativas", referindo que quando se reúne com os clientes nota que estes já não "aceleram os seus gastos digitais", como se assistiu durante a pandemia, mas que antes optam por "otimizar o seu gasto digital para fazer mais com menos".

Estas foram as declarações de Nadella em 18 janeiro, para logo poucos dias depois (23 de janeiro) a Microsoft anunciar um investimento de "milhares de milhões" de dólares na tecnológica de inteligência artificial OpenAI, criadora do bem sucedido ChatGPT, um fenómeno viral que 'obrigou' as concorrentes a desenvolver soluções similares.

Entretanto, ainda em janeiro, a Alphabet, dona do Google, anunciaria o corte de 12.000 postos de trabalho, ou 6,4% do total, depois de anos de crescimento "espetacular" porque que se depara, agora, com uma "realidade económica diferente".

Depois da pandemia de covid-19, o mundo assiste há quase praticamente um ano a uma guerra na Europa, com a invasão da Ucrânia pela Rússia, a alta das taxas de juro, níveis de inflação há muito não vistos, a que se somam os elevados custos da energia, entre outros desafios macroeconómicos.

O anúncio foi feito pelo CEO da Google e da Alphabet, Sudar Pichai, que também anunciou que a inteligência artificial (IA) é uma grande oportunidade para os produtos da tecnológica.

No final de setembro passado, a Google contava com 186.779 pessoas, mais de 36.000 do que os 150.028 funcionários que tinha em igual período de 2021.

Ainda em janeiro, a plataforma de música Spotify, com sede em Estocolmo, disse que iria cortar 6% do pessoal, cerca de 600, juntando-se à vaga de tecnológicas que estão a reajustar o seu 'plantel' de trabalhadores, perante os receios de uma recessão global.

A Spotify conta com cerca de 8.600 empregados em todo o mundo.

Também em solo europeu, a fabricante de 'software' alemã SAP vai cortar 3.000 empregos, 2,5% do total, para reduzir custos até 350 milhões de euros anuais a partir de 2024.

Ainda no mês passado, a IBM anunciou o corte de 3.900 empregos e a PayPal a redução de 2.000.

Entretanto, já este mês, a Dell, que se dedica principalmente ao fabrico de computadores e seus acessórios, avisava o mercado que iria despedir 6.500, o equivalente a 5%.

Esta redução acontece no meio de uma queda da venda dos computadores pessoais, de 55% no negócio da empresa, e de condições de mercado que continuam a "deteriorar-se perante um futuro incerto", de acordo com um comunicado interno do responsável pelas operações, citado pelos media.

Com esta redução, a Dell irá manter uma força laboral de 126.300, a mais baixa dos últimos sete anos.

A plataforma Zoom, que se tornou famosa durante a pandemia de covid por promover o recurso a videoconferências, juntou-se ao movimento e vai despedir 15% do total, ou seja, 1.300 pessoas.

Também a Disney aderiu à vaga de redução da força laboral, desta feita com um corte de 7.000 empregos, cerca de 3% do total, com o objetivo de reduzir custos.

O portal de Internet Yahoo, que foi adquirido em 2021 pelo fundo de investimento Apollo, vai cortar 20% do total de pessoas, cerca de 1.600, de acordo com o que foi divulgado nos media, na sequência de uma reestruturação do seu negócio de publicidade digital.

Estes são apenas exemplos da vaga de despedimentos que assola o universo tecnológico, depois de um período em que foram criados milhares de postos de trabalho. Há quem aponte que se trata de um reajustamento do mercado.

De acordo com dados da Efe, em 2022, as grandes tecnológicas foram responsáveis pelo despedimento de 150.000 pessoas em todo o mundo, Twitter e Meta incluídos.


Leia Também: Apple fará evento privado focado em Inteligência Artificial

Vice-presidente do PAIGC: “EXISTE UMA AGENDA PARA DESTRUIR O PARTIDO, É PRECISO UNIRMO-NOS”

JORNAL ODEMOCRATA  19/02/2023  

O vice-presidente do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), Geraldo Martins, revelou no sábado, 18 de fevereiro de 2023, que não há dúvidas para ninguém que existem pessoas com uma agenda explícita para destruir o PAIGC, acabar com aquela formação política na Guiné-Bissau, razão pela qual é preciso união na família dos libertadores.

O político falava na qualidade do orador do tema “Pensamento político e ideológico de Cabral face ao contexto político nacional – Uma visão holística do desenvolvimento”, no segundo dia do seminário de integração e de superação ideológica dirigido aos quadros do PAIGC, a decorrer em Cassacá, sul do país.

Geraldo Martins defendeu que Amílcar Cabral é um homem com dimensão extraordinária, porque ao longo da sua curta vida, foi capaz de mostrar à sociedade e ao mundo em geral que tem a capacidade não só de teorizar, mas também de implementar esse ideal na prática, tendo tido, por essa razão, um reconhecimento enorme a nível mundial.

O dirigente dos libertadores pediu aos  militantes e quadros do partido para se lembrarem do lema da unidade e luta na família libertadora, nacionalistas guineenses e aqueles que defendem os valores democráticos, unidos para lutar contra os desígnios malignos de tentar destruir o PAIGC. Martins, adiantou que os militantes do PAIGC devem ser capazes de criticar e autocriticarem-se de forma construtiva, evitando falar nas costas uns dos outros.

Por seu lado, Maria Odete Costa Semedo, oradora do tema “Problemática do processo eleitoral e suas consequências”, assegurou que os quadros do PAIGC têm uma proposta a submeter a direção superior do partido no sentido de pedir uma auditoria internacional ao processo eleitoral em curso no país, para permitir que se saiba se há transparência no processo, e perceber se as pessoas que estão a executar esse trabalho tem ciência para tal.


Maria Odete Costa Semedo, sublinhou que para além de auditoria, quer também uma observação eleitoral a longo termo, através do envio de observadores eleitorais da União Europeia, Comunidade dos Países da Língua Portuguesa, União Africana e Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental, 90 dias antes da realização de voto, pra atentarem de forma cabal como o processo está a decorrer, permitindo assim ter uma eleição, limpa, livre, transparente e credível.

Para o líder do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), Domingos Simões Pereira, Amílcar Cabral sempre teve de fazer conceções profundas e complexas, através de palavras simples como unidade e luta, como também através de outras fórmulas, de maneira que a determinação para lutar é uma herança que o PAIGC deve assumir com todo o orgulho e preparar-se para vencer.


Domingos Simões Pereira, advertiu que as estruturas do partido devem ter maior solidez e consistência no sentido de resolverem alguns diagnósticos levantados durante o seminário. Acrescentou que é preciso preparar o partido para uma governação que não sirva apenas para preservar as conquistas daquela formação política, mas também a favor do povo guineense.

Por: Aguinaldo Ampa

Foto: A.A  

The REAL tallest mountain in the world - Guinness World Records

UNIÃO AFRICANA: África do Sul elogia expulsão de diplomata israelita da cimeira da UA

© Twitter

POR LUSA  19/02/23 

O Congresso Nacional Africano (ANC), partido no poder na África do Sul, considerou hoje "corajosa" a decisão de expulsar, no sábado, uma diplomata israelita da cimeira da União Africana (UA), que decorre em Adis Abeba.

Num comunicado hoje divulgado, o ANC comparou Israel a um "Estado de apartheid" e deu um claro apoio à expulsão, argumentando que a decisão visou contrariar uma "tentativa de impedir a cimeira da União Africana (UA) de examinar um relatório sobre a manutenção ou não do estatuto de observador de Israel".

A subdiretora geral do Ministério dos Negócios Estrangeiros de Israel para a África, Sharon Bar-Li, foi escoltada no sábado para fora do complexo onde decorre a cimeira, tendo um vídeo divulgado pela imprensa local mostrado que a delegada israelita passou vários minutos a discutir com os guardas.

A decisão indignou Israel, que considerou a expulsão como "um ato grave", do qual acusou o Irão em cumplicidade com a África do Sul e a Argélia.

Israel tem de "provar as suas acusações", respondeu, no sábado, o porta-voz da Presidência sul-africana.

A questão é delicada dentro da UA: na última cimeira, realizada no ano passado, o bloco de 55 países não conseguiu concluir as discussões sobre a controversa acreditação de Israel como país observador, tendo a Argélia e a África do Sul sido os países que mais se opuseram à situação.

Segundo a porta-voz do presidente da Comissão da UA, Ebba Kalondo, a diplomata israelita expulsa não foi convidada pessoalmente para a cimeira.

Sharon Bar-Li "tinha acreditação válida como observadora", garantiu, no entanto, um porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros israelita, citado pela agência de notícias AFP, lamentando que a UA seja "refém de um pequeno número de Estados extremistas, como a Argélia e a África do Sul, motivados por ódio e controlados pelo Irão".

Israel ganhou o estatuto de observador da UA em 2021, depois de décadas de esforços diplomáticos, o que provocou protestos de vários membros do bloco de 55 países que alegam que isso contradiz o princípio da UA de apoiar os palestinianos.

A Autoridade Palestiniana pediu repetidamente aos líderes africanos que retirem a acreditação de Israel na UA, denunciando um "regime de apartheid" nos territórios palestinianos ocupados desde 1967.


Leia Também: China participa com três navios nas manobras com Rússia e África do Sul

Seul e EUA respondem a Pyongyang com manobras aéreas com bombardeiros

© Getty Images

POR LUSA   19/02/23 

Os exércitos sul-coreano e norte-americano responderam hoje ao lançamento de um míssil por Pyongyang no sábado com manobras aéreas envolvendo mais de um bombardeiro, informou o Estado-Maior Conjunto da Coreia do Sul (JCS).

O comunicado emitido pelo JCS não especificou o número exato de bombardeiros estratégicos B-1 do Pentágono, mas com esta ação os aliados procuram dar uma resposta rotunda à Coreia do Norte, uma vez que Washington muitas vezes utiliza apenas um bombardeiro deste tipo na península quando pretende emitir um aviso ao regime de Kim Jong-un.

Em 2017, no auge da escalada de tensões entre a Coreia do Norte e o antigo presidente dos EUA Donald Trump, o Pentágono enviou dois aviões, tal como fez no início de novembro passado, depois de Pyongyang ter disparado mais de 30 mísseis em três dias.

O Exército norte-coreano realizou no sábado um "lançamento repentino" do míssil e que disparou de um ângulo muito pronunciado, segundo a agência oficial KCNA, que indicou que o míssil balístico intercontinental (ICBM) foi um Hwasong-15, o míssil com segundo maior alcance potencial do seu arsenal e que utilizou pela primeira vez em 2017.

O ensaio, que ocorreu às 17:22 de sábado (hora local), "foi organizado de forma repentina sem aviso prévio", com base "numa ordem de emergência emitida na madrugada de 18 de fevereiro".

Segundo a KCNA, o projétil percorreu 989 quilómetros durante 1.015 segundos (uma hora e seis minutos) e alcançou um apogeu de 5.768,5 quilómetros, dados que coincidem com as revelações no sábado dos exércitos sul-coreano e japonês.

A Coreia do Norte apenas tinha testado o Hwasong-15 uma vez, em novembro de 2017 e em plena escalada de ameaças verbais entre Pyongyang e Donald Trump.

O texto da agência noticiosa norte-coreana também argumenta que "as ameaças militares"da Coreia do Sul e dos EUA "estão a ficar muito sérias, ao ponto de não poderem ser ignoradas".

Na sexta-feira, Pyongyang ameaçou com uma resposta "sem precedentes" às manobras militares anuais de primavera que Seul e Washington começaram a preparar para março, e que o regime qualificou de "preparativos para uma guerra de agressão".

Em 2022, a Coreia do Norte realizou um número recorde de lançamento de mísseis, cerca de meia centena, em muitos casos em resposta a manobras conjuntas dos dois aliados e ao reforço da presença estratégica dos EUA na península.


Leia Também: Pyongyang diz que disparou Hwasong-15, o segundo míssil com maior alcance