Bissau, 24 Ago 17 (ANG) – Mais de cinquenta e dois por cento de recém-nascidos na Guiné-Bissau são amamentados exclusivamente nos primeiros seis meses de vida, afirmou quarta-feira a Directora do Serviço de Alimentação, Nutrição e Sobrevivência da Criança.
Em declarações à ANG por ocasião do mês de amamentação exclusiva que se assinala em Agosto , Ivone Menezes Moreira confirmou que este dado consta do inquérito do MICS 2014.
Ivone Moreia destacou que o mês de amamentação nacional é celebrado para sensibilizar e informar as mães sobre a importância do aleitamento materno para as crianças durante os primeiros seis meses de vida.
Esclareceu que para uma criança crescer saudável e inteligente, logo ao nascer deve ser amamentado imediatamente, isso ajuda a regular doenças de diabetes, hipertensão, de que eventualmente a mãe possa padecer, e evita também os riscos de cancro da mama e de colo de útero.
“Também constitui um método de planeamento familiar seguro, além de permitir o fortalecimento do sistema de crescimento do bebé“, disse moreira, tendo acrescentado ainda que dificilmente a criança adoece.
Aconselhou as mães para evitarem de dar de comer e beber aos seus bebés logo no primeiro semestre de vida, porque torna as crianças mais fracas em relação aos que foram bem amamentadas exclusivamente durante seis meses.
Esclareceu que o leito materno é rica e tem tudo que uma criança precisa desde água, vitaminas e outras proteínas.
“Se a mãe é funcionária pública ou privada deve, antes de ir trabalhar, espremer o peito e colocar o leite num biberão para dar a criança durante a sua ausência, “aconselhou.
Ivone Moreira disse que, mundialmente, as mães têm uma licença para amamentar durante seis meses ao contrário da Guiné-Bissau onde se dá três meses, apesar de ainda não estar oficializada pela Assembleia Nacional Popular.
Aquela responsável agradeceu a UNICEF pelo empenho e apoio que tem dado ao ministério da Saúde todos os anos através do programa de amamentação, desnutrição aguda e grave das mães e crianças na Guiné-Bissau.
ANG/JD/JAM/SG
quinta-feira, 24 de agosto de 2017
Saiba porque a água engarrafada tem validade e o que ocorre ao expirar
Alguma vez se perguntou porque é que a água tem validade e se é mesmo preciso respeitá-la?
Provavelmente já reparou que a água engarrafada vem com uma validade carimbada de cerca de dois ou três anos. Esta validade define o período de tempo em que a água estará nas suas condições ótimas e, segundo o Jornal Ciência, também serve para identificar a fábrica e a data em que foi engarrafada, caso exista a necessidade de isolar algum contaminante e recolher as garrafas.
A água, como o oxigénio ou o aço ou qualquer outra substância que ocorre naturalmente, é simplesmente um composto químico, não tem idade nem validade, não se estraga. No entanto, como reporta o site Daily Meal, a água é armazenada em plástico e esse plástico pode estragar-se.
Ao longo do tempo o plástico pode degradar-se e libertar alguns compostos para a água. Além disso, o plástico não é totalmente impermeável e portanto algas e bactérias podem infiltrar-se e crescer dentro da água engarrafada se a deixar armazenada e esquecida por muito tempo.
Ainda assim isto não quer dizer que se abrir uma garrafa cinco ou seis anos depois de a comprar a água estará estragada, só não estará tão pura. Fervê-la pode resolver o assunto, uma vez que elimina todos os organismos ‘extra’ que a água possa ter.
Noticiasaominuto
Provavelmente já reparou que a água engarrafada vem com uma validade carimbada de cerca de dois ou três anos. Esta validade define o período de tempo em que a água estará nas suas condições ótimas e, segundo o Jornal Ciência, também serve para identificar a fábrica e a data em que foi engarrafada, caso exista a necessidade de isolar algum contaminante e recolher as garrafas.
A água, como o oxigénio ou o aço ou qualquer outra substância que ocorre naturalmente, é simplesmente um composto químico, não tem idade nem validade, não se estraga. No entanto, como reporta o site Daily Meal, a água é armazenada em plástico e esse plástico pode estragar-se.
Ao longo do tempo o plástico pode degradar-se e libertar alguns compostos para a água. Além disso, o plástico não é totalmente impermeável e portanto algas e bactérias podem infiltrar-se e crescer dentro da água engarrafada se a deixar armazenada e esquecida por muito tempo.
Ainda assim isto não quer dizer que se abrir uma garrafa cinco ou seis anos depois de a comprar a água estará estragada, só não estará tão pura. Fervê-la pode resolver o assunto, uma vez que elimina todos os organismos ‘extra’ que a água possa ter.
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quinta-feira, agosto 24, 2017
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Forças de segurança da zona leste recebem formação sobre violência baseada no género
A Secção do Estado de Direito e instituições Segurança (ROLSI) do UNIOGBIS iniciou ontem a formação sobre violência baseada no género que decorre até dia 25 de agosto, em Gabú, beneficiando 25 agentes da segurança pública da província leste do país.
A formação integra os agentes da guarda nacional e da polícia de ordem pública e centra-se na igualdade do género, na violência baseada no género e também sobre Direitos Humanos em particular os direitos das crianças.
De acordo com a Conselheira Policial para área do Género e Direitos Humanos do UNIOGBIS, Teresa Pinto, “pensou-se em organizar este tipo de formação porque as polícias nacionais têm muita carência de formação e esta é um área muito importante no desenvolvimento da paz e da estabilidade na Guiné-Bissau, a promoção dos direitos humanos e igualdade entre homens e mulheres é muito importante para o desenvolvimento do próprio país”.
Em representação dos formandos, Sargenta Raquel Gomes Indi, chefe do Gabinete de Género e Direitos Humanos do Comando Regional da Polícia em Gabú, afirma que “formação é importante para o nosso trabalho porque também somos a parte no processo de aplicação da lei e na garantia da segurança para população e, a partir deste seminário já sabemos como é que podemos actuar nas nossas comunidades sendo uma obrigação de garantir a segurança pública” e por outro lado Raquel Indi considerou que “na região de Gabú as mulheres são muito vulneráveis a violações no seio das suas famílias”.
ONU na Guiné-Bissau
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quinta-feira, agosto 24, 2017
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MPLA anuncia vitória por maioria qualificada em Angola
João Lourenço será o futuro Presidente da República.
O Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA) anunciou hoje que, com cinco milhões de votos escrutinados em todo o país, tem a "maioria qualificada assegurada" e a eleição de João Lourenço para Presidente da República.
NAOM
O Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA) anunciou hoje que, com cinco milhões de votos escrutinados em todo o país, tem a "maioria qualificada assegurada" e a eleição de João Lourenço para Presidente da República.
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quinta-feira, agosto 24, 2017
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Quem é o engenheiro Cipriano Cassamá? Demagogo, Oportunista e Mentiroso!
Por Prs Diáspora
Primeiro: Em Julho de ano 2015 Criou crise com o Governo, exigindo a demissão do Ministro das finanças do Governo de Dsp exigindo aumento de salário dos deputados, para o proveito próprio, no qual injuriou, insultou, escumalhou o referido Ministro.
Logo de seguida, o mesmo aconteceu com o Primeiro Ministro DSP; Depois foi o PR , no quel ele o Ciprias convocou uma Sessão Parlamentar só para os Deputados debaterem sobre o falso alarme de demissão do Governo, e que transbordou em insultos ao Peimeiro Magistrado de Nação (PR). Contra a nossa tradição Parlamentar, pela primeira vez na nossa história, um Presidente da ANP organiza a presidência aberta da ANP com, único fito de declarar, entre outras barbaridade, o seu manifesto extemporâneo, como proximo Presidente da Republica ... desafiando e afrontando o PR.
Este psicopata, pretensioso, pedante político tem propalado em entrevistas, réplicas e nos seus périplo a falácia de que o PR é culpado da crise que ele, Cipriano, pungentemente criou, com abstenção dos 15 aquando da votação do programa do Governo de Carlos Correia.
Mais, chega ao cúmulo do ridículo, apregoando aqui e acolá GOVERNO ILEGITIMO, esquecendo que a legitimidade ocorre no Parlamento, pela votação do Programa que esse apresenta. Por isso, tem que abrir o Parlamento, lugar onde os REPRESENTANTES do POVO exercem, democrática e constitucionalmente o poder de fiscalizar o executivo e poder legislativo.
Além disso, quem é, ILEGITIMO de facto é o próprio Presidente Parlamento, que não reuni nenhuma sessão já há quase dois anos, enquanto que a lei obriga 4 sessões por ano. E, também, carece de reconfirmação no cargo pela votação de maioria dos Deputados (Que são Representantes do Povo, independentemente do círculo eleitoral, muito menos do Partido), -Aliás a nova maioria que sempre existiu nos Parlamentos de outros Países de Democracia mais avançada, nomeadamente França e Portugal o Governo vigente - Ademais, corrupiando e surrupiando, (com o seu jeito de bandido e petulante), o dinheiro dos contribuintes ou seja do povo, que finge defender, amotinando em expedientes recambolescos de "Comissão Permanente" e " Regimento do Parlamento" violando a seu bel prazer a Constituição da República, como se da sua casa se trata. E, ultimamente, a escamotear atrás, de missões subversivas, da União dos Parlamentos Africanos. Triste atitude deste Psicopata! Obesecado pelo Poder e pelo dinheiro.....
Para finalizar, dos ventos vindo de Cabo Verde, convém esclarecer que ele foi recebido no quadro de missão da UPA em conjunto com outros líderes Parlamentar, aproveitando para " APARECER", como ele gosta, em entrevistas, palestras e conferências etc... E, parece que última vez que lá esteve, de passeata como sempre, não deixou boa fama, entre outras baboseiras, pediu audiência com o PR de Cabo Verde, apareceu uma hora e meia depois, não foi recebido pura e simplesmente.
Assim, vai envergonhando o País e Guineenses com sua petulância e pretensa POSE de intelectual, do qual não tem nada, senão a vontade desalmada de pertencer ao grupo daqueles que ainda vivem a sombra do passado. Ele como muitos outros, esquecendo que só com o mérito de esforço e seriedade serão reconhecidos por quem quer que seja e onde quer que seja. Haja vergonha!
Fonte: DS/RPRS - CV 23/08/2017
Primeiro: Em Julho de ano 2015 Criou crise com o Governo, exigindo a demissão do Ministro das finanças do Governo de Dsp exigindo aumento de salário dos deputados, para o proveito próprio, no qual injuriou, insultou, escumalhou o referido Ministro.
Logo de seguida, o mesmo aconteceu com o Primeiro Ministro DSP; Depois foi o PR , no quel ele o Ciprias convocou uma Sessão Parlamentar só para os Deputados debaterem sobre o falso alarme de demissão do Governo, e que transbordou em insultos ao Peimeiro Magistrado de Nação (PR). Contra a nossa tradição Parlamentar, pela primeira vez na nossa história, um Presidente da ANP organiza a presidência aberta da ANP com, único fito de declarar, entre outras barbaridade, o seu manifesto extemporâneo, como proximo Presidente da Republica ... desafiando e afrontando o PR.
Este psicopata, pretensioso, pedante político tem propalado em entrevistas, réplicas e nos seus périplo a falácia de que o PR é culpado da crise que ele, Cipriano, pungentemente criou, com abstenção dos 15 aquando da votação do programa do Governo de Carlos Correia.
Mais, chega ao cúmulo do ridículo, apregoando aqui e acolá GOVERNO ILEGITIMO, esquecendo que a legitimidade ocorre no Parlamento, pela votação do Programa que esse apresenta. Por isso, tem que abrir o Parlamento, lugar onde os REPRESENTANTES do POVO exercem, democrática e constitucionalmente o poder de fiscalizar o executivo e poder legislativo.
Além disso, quem é, ILEGITIMO de facto é o próprio Presidente Parlamento, que não reuni nenhuma sessão já há quase dois anos, enquanto que a lei obriga 4 sessões por ano. E, também, carece de reconfirmação no cargo pela votação de maioria dos Deputados (Que são Representantes do Povo, independentemente do círculo eleitoral, muito menos do Partido), -Aliás a nova maioria que sempre existiu nos Parlamentos de outros Países de Democracia mais avançada, nomeadamente França e Portugal o Governo vigente - Ademais, corrupiando e surrupiando, (com o seu jeito de bandido e petulante), o dinheiro dos contribuintes ou seja do povo, que finge defender, amotinando em expedientes recambolescos de "Comissão Permanente" e " Regimento do Parlamento" violando a seu bel prazer a Constituição da República, como se da sua casa se trata. E, ultimamente, a escamotear atrás, de missões subversivas, da União dos Parlamentos Africanos. Triste atitude deste Psicopata! Obesecado pelo Poder e pelo dinheiro.....
Para finalizar, dos ventos vindo de Cabo Verde, convém esclarecer que ele foi recebido no quadro de missão da UPA em conjunto com outros líderes Parlamentar, aproveitando para " APARECER", como ele gosta, em entrevistas, palestras e conferências etc... E, parece que última vez que lá esteve, de passeata como sempre, não deixou boa fama, entre outras baboseiras, pediu audiência com o PR de Cabo Verde, apareceu uma hora e meia depois, não foi recebido pura e simplesmente.
Assim, vai envergonhando o País e Guineenses com sua petulância e pretensa POSE de intelectual, do qual não tem nada, senão a vontade desalmada de pertencer ao grupo daqueles que ainda vivem a sombra do passado. Ele como muitos outros, esquecendo que só com o mérito de esforço e seriedade serão reconhecidos por quem quer que seja e onde quer que seja. Haja vergonha!
Fonte: DS/RPRS - CV 23/08/2017
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quinta-feira, agosto 24, 2017
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quarta-feira, 23 de agosto de 2017
Peregrinação à Meca - Fieis guineenses se despedem do Presidente da República
Bissau 23 Ago 17 (ANG) – O Chefe de Estado guineense recebeu esta manhã os cumprimentos de despedida dos 510 peregrinos guineenses para o cumprimento do quinto pilar do Islão na cidade santa de Meca, na Arabia Saudita.
Na ocasião, José Mário Vaz agradeceu o alto-comissário encarregue de organizar a campanha do prensente ano, especialmente o seu elenco pelo trabalho feito,“sem os quais não seria fácil ter uma excelente organização como a deste ano”.
“Façam uma boa viagem e peçam a bênção Divina para o país porque já estamos cansados de conversas. O que queremos a partir de agora para a Guiné-Bissau é trabalho e quem quer conversar que o faça sozinho”,recomendou.
José Mário Vaz pediu aos peregrinos que no regresso se unam e trabalhem em prol do desenvolvimento do país, frisando que conversas não constroem estradas, hospitais, nem paga as propinas das crianças.
Por seu turno, o Alto-Comissário para a Peregrinação à lugares sagrados dos muçulmanos disse que a organização deste ano superou todas as espectativas porque num total de 510 peregrinos 370 beneficiaram de bolsas concedidas pelo Chefe de Estado.
Botche Candé disse que os que pagaram 2,5 milhões receberam um acréscimo de 350 mil francos cfa cada um, por isso, segundo ele ,os peregrinos não receberão o reembolso como era o costume.
“ Por isso cada peregrino deve ter o seu dinheiro do bolso para comprar o que quiser no regresso, porque o transporte, a alimentação, habitação e deslocações internas para deferentes lugares sagrados de Meca já estão garantidas”, disse.
Em nome dos peregrinos, Alanso Fati agradeceu ao José Mário Vaz pelo que fez pela comunidade islâmica do país, bem como a colaboração das autoridades no acesso aos documentos.
São 510 peregrinos guineenses divididos em dois grupos, sendo que o primeiro deve deixar o pais dia 24 e o segundo no dia seguinte . A Guine-Bissau esteve presente no ano transacto em Meca com 312 peregrinos.
ANG/ANG/SG
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quarta-feira, agosto 23, 2017
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Álcool na gravidez leva um em cada 13 bebés a nascer com problemas
Nem é preciso que seja frequente, o consumo de álcool durante a gravidez pode afetar a saúde e o desenvolvimento do seu filho.
Estudo estima que por todo o mundo oito em cada mil bebés que nascem com Síndrome Alcoólica Fetal (SAF). Revela ainda que uma em cada 13 mulheres que consumiram álcool durante a gravidez dá à luz um bebé com distúrbios do espectro da Síndrome Alcoólica Fetal (SAF).
Esta síndrome aumenta o risco de a criança desenvolver deficiências físicas, mentais, comportamentais ou de aprendizagem.
Para o estudo, publicada na revista JAMA Pediatrics, a equipa de investigadores analisou a prevalência - ou a frequência com que os bebés nascem com SAF - em crianças desde o nascimento até ais 16 anos de idade em 187 países.
Como reporta o Indian Express, apesar de a região europeia é a que mostra níveis mais altos, com cerca de 20 casos de SAF por cada mil crianças, o leste da região mediterrânea mostrou ter a menor prevalência.
Nos Estados Unidos da América há 15 casos de SAF por cada mil crianças, enquanto no Canadá há oito casos por cada mil crianças. Em 76 países, mais de uma em cada 100 pessoas jovens tinha SAF.
Os especialistas revelam que é preciso prevenir o consumo de álcool durante a gravidez e que também é necessário identificar as crianças com SAF e encaminhá-las para os cuidados de que elas vão precisar ao longo da vida.
POR VÂNIA MARINHO
NAOM
Estudo estima que por todo o mundo oito em cada mil bebés que nascem com Síndrome Alcoólica Fetal (SAF). Revela ainda que uma em cada 13 mulheres que consumiram álcool durante a gravidez dá à luz um bebé com distúrbios do espectro da Síndrome Alcoólica Fetal (SAF).
Esta síndrome aumenta o risco de a criança desenvolver deficiências físicas, mentais, comportamentais ou de aprendizagem.
Para o estudo, publicada na revista JAMA Pediatrics, a equipa de investigadores analisou a prevalência - ou a frequência com que os bebés nascem com SAF - em crianças desde o nascimento até ais 16 anos de idade em 187 países.
Como reporta o Indian Express, apesar de a região europeia é a que mostra níveis mais altos, com cerca de 20 casos de SAF por cada mil crianças, o leste da região mediterrânea mostrou ter a menor prevalência.
Nos Estados Unidos da América há 15 casos de SAF por cada mil crianças, enquanto no Canadá há oito casos por cada mil crianças. Em 76 países, mais de uma em cada 100 pessoas jovens tinha SAF.
Os especialistas revelam que é preciso prevenir o consumo de álcool durante a gravidez e que também é necessário identificar as crianças com SAF e encaminhá-las para os cuidados de que elas vão precisar ao longo da vida.
POR VÂNIA MARINHO
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quarta-feira, agosto 23, 2017
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EUA afirmam que impasse político deve ser resolvido pelos guineenses
O novo embaixador dos Estados Unidos para a Guiné-Bissau, Tulinabo Mushingi, disse hoje que o 'status quo' é "simplesmente inaceitável", referindo-se ao impasse político no país e defendeu que o assunto deve ser resolvido pelos guineenses.
"Ouvi dizer que a Guiné-Bissau se encontra num impasse devido à situação política. Sendo assim, o 'status quo' é simplesmente inaceitável, todos nós, todos vós, todo o povo da Guiné-Bissau, todos os atores devem fazer alguma coisa para sair desta situação", afirmou o embaixador dos Estados Unidos, que está baseado no Senegal, num encontro com os jornalistas.
Para Tulinabo Mushingi, os "atuais líderes devem tomar prontamente medidas que promovam o consenso e permitam a criação de um Governo inclusivo".
"Líderes políticos de todas as alas devem priorizar os interesses nacionais e encontrar uma solução para a crise atual", afirmou.
Questionado sobre se os EUA já não defendem a aplicação do Acordo de Conacri para ultrapassar o impasse político no país, o embaixador disse que isso "não é segredo".
"O que estou a dizer é que há um impasse político. E os guineenses é que devem decidir o que vão fazer. Não cabe aos EUA impor um acordo aqui. É para os guineenses decidirem", afirmou.
Em junho, a embaixadora interina dos EUA Martina Boustani defendeu que os acordos de Bissau e de Conacri "representam a melhor forma para a saída do impasse político do país".
"Vimos que o PAIGC (Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde) já iniciou o processo de reintegração dos 15 dissidentes, uma das cláusulas do Acordo de Conacri. Aguardamos a nomeação de um primeiro-ministro de consenso pelo Presidente Vaz (José Mário Vaz), seguido de um Governo inclusivo", afirmou.
A embaixadora interina sublinhou também que todas as partes podem contar com o apoio dos Estados Unidos "através das Nações Unidas e da CEDEAO, na medida em que implementem aqueles acordos".
O novo embaixador dos Estados Unidos, que esteve até agora no Burkina-Faso, entregou hoje as cartas credenciais ao Presidente da Guiné-Bissau.
O Acordo de Conacri, patrocinado CEDEAO, prevê a formação de um governo consensual integrado por todos os partidos representados no parlamento e a nomeação de um primeiro-ministro de consenso e da confiança do chefe de Estado, entre outros pontos.
O atual Governo da Guiné-Bissau, de iniciativa presidencial, não tem o apoio do partido que ganhou as eleições com maioria absoluta e o impasse político tem levado vários países e instituições internacionais a apelarem a um consenso para a aplicação do Acordo de Conacri.
Por Lusa
"Ouvi dizer que a Guiné-Bissau se encontra num impasse devido à situação política. Sendo assim, o 'status quo' é simplesmente inaceitável, todos nós, todos vós, todo o povo da Guiné-Bissau, todos os atores devem fazer alguma coisa para sair desta situação", afirmou o embaixador dos Estados Unidos, que está baseado no Senegal, num encontro com os jornalistas.
Para Tulinabo Mushingi, os "atuais líderes devem tomar prontamente medidas que promovam o consenso e permitam a criação de um Governo inclusivo".
"Líderes políticos de todas as alas devem priorizar os interesses nacionais e encontrar uma solução para a crise atual", afirmou.
Questionado sobre se os EUA já não defendem a aplicação do Acordo de Conacri para ultrapassar o impasse político no país, o embaixador disse que isso "não é segredo".
"O que estou a dizer é que há um impasse político. E os guineenses é que devem decidir o que vão fazer. Não cabe aos EUA impor um acordo aqui. É para os guineenses decidirem", afirmou.
Em junho, a embaixadora interina dos EUA Martina Boustani defendeu que os acordos de Bissau e de Conacri "representam a melhor forma para a saída do impasse político do país".
"Vimos que o PAIGC (Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde) já iniciou o processo de reintegração dos 15 dissidentes, uma das cláusulas do Acordo de Conacri. Aguardamos a nomeação de um primeiro-ministro de consenso pelo Presidente Vaz (José Mário Vaz), seguido de um Governo inclusivo", afirmou.
A embaixadora interina sublinhou também que todas as partes podem contar com o apoio dos Estados Unidos "através das Nações Unidas e da CEDEAO, na medida em que implementem aqueles acordos".
O novo embaixador dos Estados Unidos, que esteve até agora no Burkina-Faso, entregou hoje as cartas credenciais ao Presidente da Guiné-Bissau.
O Acordo de Conacri, patrocinado CEDEAO, prevê a formação de um governo consensual integrado por todos os partidos representados no parlamento e a nomeação de um primeiro-ministro de consenso e da confiança do chefe de Estado, entre outros pontos.
O atual Governo da Guiné-Bissau, de iniciativa presidencial, não tem o apoio do partido que ganhou as eleições com maioria absoluta e o impasse político tem levado vários países e instituições internacionais a apelarem a um consenso para a aplicação do Acordo de Conacri.
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quarta-feira, agosto 23, 2017
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terça-feira, 22 de agosto de 2017
Entrega das Cartas Credenciais, dos novos Embaixadores acreditados na Guiné-Bissau:
- Embaixador Extraordinário e Plenipotenciário do Japão;
- Embaixador Extraordinário e Plenipotenciário dos Estados Unidos da América.
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terça-feira, agosto 22, 2017
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Presidente guineense põe 'Mão na Lama' para ajudar produção agrícola
O Presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, deixou por uns dias o Palácio da Presidência para meter a "Mão na Lama" e ajudar a população de Calequisse, no setor de Canchungo, região de Cacheu, a aumentar a produção agrícola.
Vestido com calças de ganga, botins, t-shirt vermelha da seleção nacional de futebol da Guiné-Bissau e um chapéu de palha, o Presidente guineense é apenas mais um agricultor entre várias dezenas e no meio do campo só é possível de detetar através de alguns seguranças que o rodeiam.
No meio dos mais 150 hectares de terreno preparados para receber na sua maioria arroz, mas também tubérculos, o chefe de Estado guineense trabalha lado a lado com a população para "resolver o problema da autossuficiência alimentar, sobretudo a nível do arroz", afirmou em declarações aos jornalistas.
Na segunda-feira, foi dia de fazer a monda e arrancar as ervas que fazem mal ao arroz e não o deixam crescer. Alinhadas, dezenas de mulheres limpam o terreno, enquanto outros tantos homens tratam dos canais, que devem estar limpos e sem obstáculos para irrigar as plantações.
"O país gasta anualmente entre 45 a 50 milhões de dólares por ano e eu acho que esse dinheiro é muito dinheiro para o país, que podia perfeitamente resolver esse problema sem estar constantemente a importar o produto básico da alimentação do povo da Guiné-Bissau, que é o arroz", explicou.
Para José Mário Vaz, a agricultura deve ser utilizada para aumentar a produção de arroz, mas também para "relançar a economia, criar emprego e manter a população nas suas aldeias e nas suas zonas".
"A nossa determinação é mostrar que estamos verdadeiramente a meter a mão na lama", salientou.
A zona de Calequisse é o berço do projeto "Mão na Lama" e inclui 155 hectares de terreno, 50 dos quais já plantados com arroz.
"Aqui estamos com uma média de 4 a 5 toneladas por hectare e estamos a tentar fazer duas colheitas por ano e vamos criar as condições para começarmos a lavrar durante a época seca", explicou o Presidente.
Mas, Jomav (como é conhecido na Guiné-Bissau) tem uma ambição maior, que é reproduzir o projeto em 39 setores do país.
Para isso conta com a ajuda do Fundo da Arábia Saudita e também com 116 régulos guineenses, que segunda-feira foram conhecer o projeto.
Cada guineense consome cerca de 130 quilogramas de arroz por ano, o que significa um consumo anual total de 200.000 toneladas.
A Guiné-Bissau produz apenas cerca de 100.000 toneladas de arroz.
NAOM
Vestido com calças de ganga, botins, t-shirt vermelha da seleção nacional de futebol da Guiné-Bissau e um chapéu de palha, o Presidente guineense é apenas mais um agricultor entre várias dezenas e no meio do campo só é possível de detetar através de alguns seguranças que o rodeiam.
No meio dos mais 150 hectares de terreno preparados para receber na sua maioria arroz, mas também tubérculos, o chefe de Estado guineense trabalha lado a lado com a população para "resolver o problema da autossuficiência alimentar, sobretudo a nível do arroz", afirmou em declarações aos jornalistas.
Na segunda-feira, foi dia de fazer a monda e arrancar as ervas que fazem mal ao arroz e não o deixam crescer. Alinhadas, dezenas de mulheres limpam o terreno, enquanto outros tantos homens tratam dos canais, que devem estar limpos e sem obstáculos para irrigar as plantações.
"O país gasta anualmente entre 45 a 50 milhões de dólares por ano e eu acho que esse dinheiro é muito dinheiro para o país, que podia perfeitamente resolver esse problema sem estar constantemente a importar o produto básico da alimentação do povo da Guiné-Bissau, que é o arroz", explicou.
Para José Mário Vaz, a agricultura deve ser utilizada para aumentar a produção de arroz, mas também para "relançar a economia, criar emprego e manter a população nas suas aldeias e nas suas zonas".
"A nossa determinação é mostrar que estamos verdadeiramente a meter a mão na lama", salientou.
A zona de Calequisse é o berço do projeto "Mão na Lama" e inclui 155 hectares de terreno, 50 dos quais já plantados com arroz.
"Aqui estamos com uma média de 4 a 5 toneladas por hectare e estamos a tentar fazer duas colheitas por ano e vamos criar as condições para começarmos a lavrar durante a época seca", explicou o Presidente.
Mas, Jomav (como é conhecido na Guiné-Bissau) tem uma ambição maior, que é reproduzir o projeto em 39 setores do país.
Para isso conta com a ajuda do Fundo da Arábia Saudita e também com 116 régulos guineenses, que segunda-feira foram conhecer o projeto.
Cada guineense consome cerca de 130 quilogramas de arroz por ano, o que significa um consumo anual total de 200.000 toneladas.
A Guiné-Bissau produz apenas cerca de 100.000 toneladas de arroz.
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terça-feira, agosto 22, 2017
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UNICEF - Número de crianças usadas como "bombas" por rebeldes na Nigéria aumenta
O Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) anunciou hoje que o uso de crianças como "bombas humanas" pelo grupo rebelde Boko Haram, no nordeste da Nigéria, aumentou quatro vezes este ano em relação ao total de 2016.
A porta-voz da UNICEF, Marixie Mercado, diz que não tem explicação para o aumento para 83 crianças utilizadas como "bombas humanas" este ano, dois terços delas raparigas, em comparação as 19 em todo o ano passado.
Marixie Mercado disse que o Boko Haram nem sempre reivindica a responsabilidade por tais ataques, normalmente contra alvos civis, mas nenhum outro grupo é conhecido por usar esta tática.
A porta-voz referiu ainda que "muitas crianças que conseguiram escapar do cativeiro enfrentam rejeição quando tentam reintegrar-se nas suas comunidades".
As Nações Unidas estimam que o grupo rebelde Boko Haram já fez deslocar 1,7 milhões de pessoas e provocou a morte de outras 20 mil desde 2009.
O Boko Haram atua principalmente na região norte da Nigéria e também em países vizinhos como o Camarões e o Chade.
Por Lusa
A porta-voz da UNICEF, Marixie Mercado, diz que não tem explicação para o aumento para 83 crianças utilizadas como "bombas humanas" este ano, dois terços delas raparigas, em comparação as 19 em todo o ano passado.
Marixie Mercado disse que o Boko Haram nem sempre reivindica a responsabilidade por tais ataques, normalmente contra alvos civis, mas nenhum outro grupo é conhecido por usar esta tática.
A porta-voz referiu ainda que "muitas crianças que conseguiram escapar do cativeiro enfrentam rejeição quando tentam reintegrar-se nas suas comunidades".
As Nações Unidas estimam que o grupo rebelde Boko Haram já fez deslocar 1,7 milhões de pessoas e provocou a morte de outras 20 mil desde 2009.
O Boko Haram atua principalmente na região norte da Nigéria e também em países vizinhos como o Camarões e o Chade.
Por Lusa
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terça-feira, agosto 22, 2017
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Canibal entrega-se à polícia porque "está farto de comer carne humana"
Homem levou consigo restos humanos para fazer prova do crime.
Um alegado canibal ter-se-á entregue à polícia porque estava farto de comer carne humana. Segundo o Mirror, o homem apresentou-se na esquadra com partes de corpo humano para provar o crime que cometera.
Descrito como um “curador tradicional” da África do Sul, o homem terá violado, matado e esquartejado pelo menos uma mulher.
No momento em que se entregava à polícia, ostentava uma perna e uma mão humana.
A polícia terá encontrado outros restos humanos na casa do homem, na cidade de Estcourt.
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Um alegado canibal ter-se-á entregue à polícia porque estava farto de comer carne humana. Segundo o Mirror, o homem apresentou-se na esquadra com partes de corpo humano para provar o crime que cometera.
Descrito como um “curador tradicional” da África do Sul, o homem terá violado, matado e esquartejado pelo menos uma mulher.
No momento em que se entregava à polícia, ostentava uma perna e uma mão humana.
A polícia terá encontrado outros restos humanos na casa do homem, na cidade de Estcourt.
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terça-feira, agosto 22, 2017
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Ensino de Alcorão - Primeiro-ministro considera situação de Talibés “sinónimo de condenação de uma geração”
Bissau, 22 Ago 17 (ANG) - O Primeiro-ministro, Umaro Sissoco Embaló disse sexta-feira que a “situação de maus tratos” de que são alvos as crianças talibés “é sinónimo de condenacão de uma geração”.
Umaro Sissoco Embaló falava numa conferência de imprensa em que interviram os ministros da Agricultura, do Ambiente e da Saúde, fazendo o balanço das suas actividades.
“Muitas pessoas fazerem das Crianças Talibés um meio para ganhar o sustento diário mas, para mim, a referida situação é bastante grave. As vítimas são crianças que merecem um futuro brilhante para que possam dar os seus contributos ao desenvolvimento do país”, referiu.
Sissoco referiu que os pais enviam os seus filhos para aprender o Alcorão mas que acabam por não apreender nada devido as horas que passam nas ruas, sujas e mal vestidas, a pedir esmolas.
“A escola corânica é uma escola que transmite a teologia e talibé significa estudante de teologia e não um mendigo nas ruas ”, explicou o chefe do governo.
Umaro Sissoco Embalo disse que, para criar uma escola corânica não basta querer mas sim ter as condições e respeitar os procedimentos legais do funcionamento de uma escola.
Sublinhou que o governo tem que criar condições para que haja escolas corânicas, associadas à escolas oficiais, de modo a evitar situações de desordem.
Umaro Sissoco reiterou a decisão de acabar com situações de Crianças Talibés nas diferentes ruas da capital a pedri esmolas.
Perguntado sobre a situação dos deficientes e algumas pessoas sem deficiência que pedem esmolas nos passeios, respondeu que não pode intervir em assuntos de adultos porque são conscientes, e que o problema de pedir esmola se verifica em toda a parte do mundo.
Sobre os rumores que circulam de que vai desafiar o Presidente da República nas próximas eleições, o PM garantiu que jamais pretende candidatar-se e que a sua fidelidade ao chefe de estado é eterno.
ANG/AALS/SG
“Muitas pessoas fazerem das Crianças Talibés um meio para ganhar o sustento diário mas, para mim, a referida situação é bastante grave. As vítimas são crianças que merecem um futuro brilhante para que possam dar os seus contributos ao desenvolvimento do país”, referiu.
Sissoco referiu que os pais enviam os seus filhos para aprender o Alcorão mas que acabam por não apreender nada devido as horas que passam nas ruas, sujas e mal vestidas, a pedir esmolas.
“A escola corânica é uma escola que transmite a teologia e talibé significa estudante de teologia e não um mendigo nas ruas ”, explicou o chefe do governo.
Umaro Sissoco Embalo disse que, para criar uma escola corânica não basta querer mas sim ter as condições e respeitar os procedimentos legais do funcionamento de uma escola.
Sublinhou que o governo tem que criar condições para que haja escolas corânicas, associadas à escolas oficiais, de modo a evitar situações de desordem.
Umaro Sissoco reiterou a decisão de acabar com situações de Crianças Talibés nas diferentes ruas da capital a pedri esmolas.
Perguntado sobre a situação dos deficientes e algumas pessoas sem deficiência que pedem esmolas nos passeios, respondeu que não pode intervir em assuntos de adultos porque são conscientes, e que o problema de pedir esmola se verifica em toda a parte do mundo.
Sobre os rumores que circulam de que vai desafiar o Presidente da República nas próximas eleições, o PM garantiu que jamais pretende candidatar-se e que a sua fidelidade ao chefe de estado é eterno.
ANG/AALS/SG
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terça-feira, agosto 22, 2017
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segunda-feira, 21 de agosto de 2017
Suspensão de RDP/RTP: GOVERNO GUINEENSE INVESTE NOVE MILHÕES DE FCFA POR MÊS NOS CENTROS-EMISSORAS
O Governo da Guiné-Bissau assumiu a cem por cento as despesas da compra de combustível para fazer funcionar os centros-emissoras de retransmissão da Radiodifusão Nacional (RDN), nomeadamente em Nhacra, Gabú e Catió. Estes custos eram assumidos pela Rádio Televisão Portuguesa (RTP), através de um acordo de parceria, mas que foi suspenso pelas autoridades nacionais. Para o efeito, o Executivo investe mensalmente 9.000.000 (Nove Milhões) de francos CFA [cerca de 13 720 euros].
As revelações foram do Ministro de Estado, da Economia e Finanças, João Mamadu Alage Fadia, numa entrevista ao semanário O Democrata, na qual o governante explica que desde que o Executivo assumiu o desafio, até a data da entrevista não têm tido problemas de combustível.
Assegurou neste particular que “isso é uma coisa que nós mesmos podemos assumir, sem pedir nada a ninguém”.
João Mamadu Alage Fadia adiantou ainda que o governo, através das Finanças, subsidia a União Nacional dos Trabalhadores da Guiné (UNTG) com uma soma estimada em mais de dois milhões de francos CFA mensalmente para garantir o seu normal funcionamento. Acrescenta igualmente que a Confederação Geral dos Sindicatos Independentes recebe 1.400 000 (Um Milhão e Quatro Centos Mil) francos CFA por mês.
“Na nossa gestão incluímos a Organização da Sociedade Civil que recebe do Governo um subsídio de Três Milhões de francos CFA por mês, que lhe permite funcionar. Agora também fixamos um subsídio mensal para Associação dos Consumidores de Bens e Serviços (ACOBES), para permitir que funcione regularmente”, contou o governante.
Por: Sene Camará/ Assana Sambú
OdemocrataGB
As revelações foram do Ministro de Estado, da Economia e Finanças, João Mamadu Alage Fadia, numa entrevista ao semanário O Democrata, na qual o governante explica que desde que o Executivo assumiu o desafio, até a data da entrevista não têm tido problemas de combustível.
Assegurou neste particular que “isso é uma coisa que nós mesmos podemos assumir, sem pedir nada a ninguém”.
João Mamadu Alage Fadia adiantou ainda que o governo, através das Finanças, subsidia a União Nacional dos Trabalhadores da Guiné (UNTG) com uma soma estimada em mais de dois milhões de francos CFA mensalmente para garantir o seu normal funcionamento. Acrescenta igualmente que a Confederação Geral dos Sindicatos Independentes recebe 1.400 000 (Um Milhão e Quatro Centos Mil) francos CFA por mês.
“Na nossa gestão incluímos a Organização da Sociedade Civil que recebe do Governo um subsídio de Três Milhões de francos CFA por mês, que lhe permite funcionar. Agora também fixamos um subsídio mensal para Associação dos Consumidores de Bens e Serviços (ACOBES), para permitir que funcione regularmente”, contou o governante.
Por: Sene Camará/ Assana Sambú
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segunda-feira, agosto 21, 2017
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Presidente da Republica da Guiné-Bissau, José Mário Vaz - "Hoje recebi em Calequisse uma missão da Arabia Saudita"
"Tivemos oportunidade de mostrar o projecto piloto da produção do arroz no âmbito da iniciativa “Mon-na-Lama”.
Esta missão terá tem como objectivo apoiar projectos prioritários para o nosso país, durante a estadia terão encontros com o Governo para em conjunto avaliarem no terreno as áreas a apoiar".
Fonte: JOMAVpaginaoficial
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segunda-feira, agosto 21, 2017
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Pílula contracetiva ligada a menor risco de artrite reumatoide
Estudo revela que este método contracetivo feminino pode ter um efeito colateral benéfico.
Estudo revela que além de prevenir a gravidez, a pílula contracetiva pode ainda ajudar a diminuir o risco de as mulheres desenvolverem artrite reumatoide.
O estudo sueco publicado na revista Annals of the Rheumatic Diseases revelou que as mulheres que tomavam a pílula contracetiva há mais de sete anos tinham 19% menos risco de desenvolver artrite reumatoide.
Além disso, como reporta o Indian Express, o risco era 15% mais baixo em mulheres que atualmente tomam a pílula contracetiva e 13% menor em mulheres que já fizeram este tipo de contraceção no passado.
Estes conclusões mantiveram-se independentemente de o teste para anticorpos antipeptídeo citrulinado (ACPA, na sigla em inglês) ter dado positivo ou negativo. Os anticorpos antipeptídeo citrulinado geralmente indicam o risco de uma pessoa desenvolver artrite reumatoide.
Para este estudo a equipa de investigadores da Suécia analisou a possível relação entre o desenvolvimento da doença e a toma de pílula e/ou amamentação (que também se mostrou uma prática protetora contra a artrite) em 2.578 mulheres adultas que tiveram pelo menos um filho e 4.129 mulheres selecionadas aleatoriamente, que formaram o grupo de comparação.
NAOM
Estudo revela que além de prevenir a gravidez, a pílula contracetiva pode ainda ajudar a diminuir o risco de as mulheres desenvolverem artrite reumatoide.
O estudo sueco publicado na revista Annals of the Rheumatic Diseases revelou que as mulheres que tomavam a pílula contracetiva há mais de sete anos tinham 19% menos risco de desenvolver artrite reumatoide.
Além disso, como reporta o Indian Express, o risco era 15% mais baixo em mulheres que atualmente tomam a pílula contracetiva e 13% menor em mulheres que já fizeram este tipo de contraceção no passado.
Estes conclusões mantiveram-se independentemente de o teste para anticorpos antipeptídeo citrulinado (ACPA, na sigla em inglês) ter dado positivo ou negativo. Os anticorpos antipeptídeo citrulinado geralmente indicam o risco de uma pessoa desenvolver artrite reumatoide.
Para este estudo a equipa de investigadores da Suécia analisou a possível relação entre o desenvolvimento da doença e a toma de pílula e/ou amamentação (que também se mostrou uma prática protetora contra a artrite) em 2.578 mulheres adultas que tiveram pelo menos um filho e 4.129 mulheres selecionadas aleatoriamente, que formaram o grupo de comparação.
NAOM
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segunda-feira, agosto 21, 2017
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Situação na Guiné-Bissau é "complicada"
A situação na Guiné-Bissau é "complicada", pois "continuam a persistir o extremar de posições entre as partes envolvidas", considerou hoje em São Tomé a secretária executiva da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), Maria do Carmo Silveira.
"A situação é complicada. Continuam e persistir um extremar de posições entre as partes envolvidas, mesmo apesar de uma tentativa de mediação que foi adotada bastante recente de um grupo de senhoras que pretende dar um contributo para ver se consegue encontrar uma plataforma de entendimento entre os diferentes atores", disse Maria do Carmo Silveira.
A secretária executiva da CPLP, que iniciou hoje uma visita de três dias a São Tomé e Príncipe, lembrou a sua recente deslocação a Bissau onde constatou que "as posições estão muito extremadas".
"Todos reconhecem que é necessário dialogar mas muito pouco é feito em termos de iniciativas concretas no sentido de se encontrar uma plataforma para esse diálogo", salientou.
Na sua primeira visita a São Tomé e Príncipe, depois de empossada no cargo, Maria do Carmo Silveira teve hoje um encontro com o ministro dos Negócios Estrangeiros e Comunidades, Urbino Botelho, e inaugurou no Centro Cultural do Brasil uma exposição denominada "Futuro Aposta na CPLP".
Maria do Carmo Silveira, que falava aos jornalistas no final do encontro com o chefe da diplomacia são-tomense, sublinhou que "o Acordo de Conacri tem sido bastante deficiente" e a sua implementação "continua a suscitar problemas".
O Acordo de Conacri, patrocinado pela Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), prevê a formação de um governo consensual integrado por todos os partidos representados no parlamento e a nomeação de um primeiro-ministro de consenso e da confiança do chefe de Estado, entre outros pontos.
O atual Governo da Guiné-Bissau, de iniciativa presidencial, não tem o apoio do partido que ganhou as eleições com maioria absoluta e o impasse político tem levado vários países e instituições internacionais a apelarem a um consenso para a aplicação do Acordo de Conacri.
A secretária executiva da CPLP referiu que a CPLP entende que o conflito político em Bissau é "um problema político interno", reconhece que "em democracia é normal que haja divergências politicas, porque unanimismo não é bom", mas que o importante é que "as soluções para os conflitos, para as divergências políticas sejam encontradas dentro do quadro constitucionalmente constituído".
Maria do Carmo Silveira lamenta que as "tentativas no terreno" para encontrar uma solução para o diferendo ainda não tenham "resultados muito positivos, porque o impasse continua".
"Continuamos a apelar às partes no sentido de cumprir os acordos estabelecidos e as recomendações das instituições internacionais como as Nações Unidas e o grupo do P5 (constituído por União Africana, ONU, CEDEAO, CPLP e UE).
Sobre Angola, disse que o desejo da sua organização "é que essas eleições possam decorrer dentro da normalidade, tranquilidade, que seja uma festa da democracia e que os angolanos possam eleger o seu representante".
Acredita que o ainda Presidente da República, José Eduardo dos Santos "foi um bom contributo para a democracia em Angola".
"Os angolanos vão escolher os novos representantes, o voto é que os próximos dirigentes de Angola deem sequência ao processo de desenvolvimento", disse Maria do Carmo Silveira.
A responsável da CPLP encontrou-se também hoje com o ministro das Finanças, Comércio e Economia Azul, Américo Ramos, com a ministra da Justiça, Administração Pública e Direitos Humanos, Ilza Amado Vaz e com o ministro da Juventude e Desporto, Marcelino Sanches.
Noticiasaominuto
"A situação é complicada. Continuam e persistir um extremar de posições entre as partes envolvidas, mesmo apesar de uma tentativa de mediação que foi adotada bastante recente de um grupo de senhoras que pretende dar um contributo para ver se consegue encontrar uma plataforma de entendimento entre os diferentes atores", disse Maria do Carmo Silveira.
A secretária executiva da CPLP, que iniciou hoje uma visita de três dias a São Tomé e Príncipe, lembrou a sua recente deslocação a Bissau onde constatou que "as posições estão muito extremadas".
"Todos reconhecem que é necessário dialogar mas muito pouco é feito em termos de iniciativas concretas no sentido de se encontrar uma plataforma para esse diálogo", salientou.
Na sua primeira visita a São Tomé e Príncipe, depois de empossada no cargo, Maria do Carmo Silveira teve hoje um encontro com o ministro dos Negócios Estrangeiros e Comunidades, Urbino Botelho, e inaugurou no Centro Cultural do Brasil uma exposição denominada "Futuro Aposta na CPLP".
Maria do Carmo Silveira, que falava aos jornalistas no final do encontro com o chefe da diplomacia são-tomense, sublinhou que "o Acordo de Conacri tem sido bastante deficiente" e a sua implementação "continua a suscitar problemas".
O Acordo de Conacri, patrocinado pela Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), prevê a formação de um governo consensual integrado por todos os partidos representados no parlamento e a nomeação de um primeiro-ministro de consenso e da confiança do chefe de Estado, entre outros pontos.
O atual Governo da Guiné-Bissau, de iniciativa presidencial, não tem o apoio do partido que ganhou as eleições com maioria absoluta e o impasse político tem levado vários países e instituições internacionais a apelarem a um consenso para a aplicação do Acordo de Conacri.
A secretária executiva da CPLP referiu que a CPLP entende que o conflito político em Bissau é "um problema político interno", reconhece que "em democracia é normal que haja divergências politicas, porque unanimismo não é bom", mas que o importante é que "as soluções para os conflitos, para as divergências políticas sejam encontradas dentro do quadro constitucionalmente constituído".
Maria do Carmo Silveira lamenta que as "tentativas no terreno" para encontrar uma solução para o diferendo ainda não tenham "resultados muito positivos, porque o impasse continua".
"Continuamos a apelar às partes no sentido de cumprir os acordos estabelecidos e as recomendações das instituições internacionais como as Nações Unidas e o grupo do P5 (constituído por União Africana, ONU, CEDEAO, CPLP e UE).
Sobre Angola, disse que o desejo da sua organização "é que essas eleições possam decorrer dentro da normalidade, tranquilidade, que seja uma festa da democracia e que os angolanos possam eleger o seu representante".
Acredita que o ainda Presidente da República, José Eduardo dos Santos "foi um bom contributo para a democracia em Angola".
"Os angolanos vão escolher os novos representantes, o voto é que os próximos dirigentes de Angola deem sequência ao processo de desenvolvimento", disse Maria do Carmo Silveira.
A responsável da CPLP encontrou-se também hoje com o ministro das Finanças, Comércio e Economia Azul, Américo Ramos, com a ministra da Justiça, Administração Pública e Direitos Humanos, Ilza Amado Vaz e com o ministro da Juventude e Desporto, Marcelino Sanches.
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segunda-feira, agosto 21, 2017
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Guiné-Bissau: Laços com a CPLP são sagrados - PM guineense
Bissau - O primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, afirmou nesta segunda-feira que não é francófono e que os laços do país com a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) "são sagrados".
"Nós, antes de aderirmos à Organização Internacional da Francofonia, de nascença somos lusófonos e vamos continuar lusófonos e penso que às vezes há alguns equívocos", disse, em entrevista exclusiva à agência Lusa, Umaro Sissoco Embaló.
Lembrando que quando foi nomeado primeiro-ministro as pessoas afirmaram que era um francófono, Umaro Sissoco Embaló esclareceu que é "lusófono" e será sempre um "homem lusófono".
"Agora é uma questão de opção, a Guiné-Bissau tem de estar em bom termo com a CEDEAO (Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental) e a União Africana e os nossos laços são muito sagrados com a CPLP", disse, salientando que "não há hipóteses de tocar nesses princípios".
Sobre acusações relativas à sua relação de grande proximidade com o Senegal, o chefe do Governo guineense explicou que o actual Presidente senegalês, Macky Sall, é um "irmão".
"Vivi em casa dele e temos uma relação com mais de 20 anos. Agora, pela inerência das nossas funções isso tem fortificado as relações entre a Guiné-Bissau e o Senegal. Eu sou um panafricanista e confio na relação sul-sul", afirmou.
"Eu sou membro da União Africana, da CEDEAO e da UEMOA (União Económica Monetária da África Ocidental), mas nunca serei membro da União Europeia, por inerência da situação geográfica do país. É como na Europa. Eu privilegio muito a relação sul-sul, porque a minha relação enquanto exercício do poder é em África. É por isso que tenho mostrado essa relação", afirmou.
Em relação à proximidade com países dos Médio Oriente, o primeiro-ministro guineense disse que são, sobretudo os países árabes, que estão a apoiar actualmente a Guiné-Bissau.
"Eles todos estão a apoiar-nos e a financiar-nos neste momento e é por isso que vamos arrancar com vários projectos logo a seguir à época das chuvas, nomeadamente com as infra-estruturas urbanas e não só estradas, mas água potável para as regiões, electrificação e iluminação de várias cidades", afirmou.
Umaro Sissoco Embaló foi o quinto primeiro-ministro nomeado (em Dezembro de 2016) pelo Presidente guineense, José Mário Vaz, depois das eleições legislativas de 2014 ganhas pelo Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC).
A nomeação de Umaro Sissoco Embaló foi feita após a assinatura do Acordo de Conakry, mas provocou controvérsia com o PAIGC a afirmar que não foi o nome escolhido para chefiar o Governo guineense no âmbito daquele acordo.
O Acordo de Conakry, patrocinado CEDEAO, prevê a formação de um governo consensual integrado por todos os partidos representados no parlamento e a nomeação de um primeiro-ministro de consenso e da confiança do chefe de Estado, entre outros pontos
O actual Governo da Guiné-Bissau, de iniciativa presidencial, não tem o apoio do partido que ganhou as eleições com maioria absoluta e o impasse político tem levado vários países e instituições internacionais a apelarem a um consenso para a aplicação do Acordo de Conakry.
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segunda-feira, agosto 21, 2017
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Guiné-Bissau: PM afirma que relação com Portugal é muito boa
Bissau - O chefe do Governo guineense, Umaro Sissoco Embaló, afirmou nesta segunda-feira que a relação com Portugal está "muito bem e continuará" e mesmo que haja "discórdia" não significa que os dois países sejam "inimigos".
"A relação com Portugal está muito bem e continuará, mas eu tenho uma política e uma forma de estar. Eu não sou do domínio de ninguém, eu sou um homem independente", disse em entrevista à agência Lusa Umaro Sissoco Embaló.
Segundo o primeiro-ministro guineense, "não há problemas entre a Guiné-Bissau e Portugal".
"Pode haver discórdia, mas isso não significa que somos inimigos", salientou.
Em relação à suspensão das actividades e corte do sinal das emissões da RTP na Guiné-Bissau, o primeiro-ministro disse que já deu orientações ao ministro da Comunicação Social para a situação ser ultrapassada.
"Já dei orientações ao meu ministro da Comunicação Social para se sentar com o homólogo dele português porque aquilo não se trata ao meu nível, porque o meu colega lá em Portugal é o Costa (António Costa, primeiro-ministro português). Já dei instruções para se sentar com o ministro da Cultura para ver como é que podem ultrapassar a situação, para mim é uma situação júnior", explicou.
O Governo guineense suspendeu a 30 de Junho as actividades da RTP na Guiné-Bissau e cortou o sinal que permite ouvir e ver a RDP África e RTP África em sinal aberto no país, alegando ser necessário a revisão do acordo de cooperação naquele sector.
Angop.ao/angola/pt
"A relação com Portugal está muito bem e continuará, mas eu tenho uma política e uma forma de estar. Eu não sou do domínio de ninguém, eu sou um homem independente", disse em entrevista à agência Lusa Umaro Sissoco Embaló.
Segundo o primeiro-ministro guineense, "não há problemas entre a Guiné-Bissau e Portugal".
"Pode haver discórdia, mas isso não significa que somos inimigos", salientou.
Em relação à suspensão das actividades e corte do sinal das emissões da RTP na Guiné-Bissau, o primeiro-ministro disse que já deu orientações ao ministro da Comunicação Social para a situação ser ultrapassada.
"Já dei orientações ao meu ministro da Comunicação Social para se sentar com o homólogo dele português porque aquilo não se trata ao meu nível, porque o meu colega lá em Portugal é o Costa (António Costa, primeiro-ministro português). Já dei instruções para se sentar com o ministro da Cultura para ver como é que podem ultrapassar a situação, para mim é uma situação júnior", explicou.
O Governo guineense suspendeu a 30 de Junho as actividades da RTP na Guiné-Bissau e cortou o sinal que permite ouvir e ver a RDP África e RTP África em sinal aberto no país, alegando ser necessário a revisão do acordo de cooperação naquele sector.
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segunda-feira, agosto 21, 2017
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Guiné-Bissau: Impasse político perto do fim?
Em entrevista exclusiva à DW África, líder do PAIGC, Domingos Simões Pereira, mostra otimismo sobre o fim do impasse político na Guiné-Bissau e reforça importância do Acordo de Conacri.
O líder do PAIGC, Domingos Simões Pereira.
O impasse político na Guiné-Bissau poderá estar próximo do fim, abrindo portas para a convocação do povo guineense às urnas. É, pelo menos, o que transmite o otimismo de Domingos Simões Pereira, líder do Partido Africano para a Independência da Guiné-Bissau e Cabo Verde (PAIGC), vencedor das últimas eleições legislativas, mas afastado do poder devido às divergências com o chefe do Estado guineense, José Mário Vaz.
Em entrevista exclusiva à DW África, o primeiro-ministro destituído em 2015 por José Mário Vaz assegura que não parece haver outra alternativa ao Acordo de Conacri, patrocinado pela Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), e que prevê a formação de um Governo consensual integrado por todos os partidos representados no Parlamento. O acordo prevê ainda nomeação de um primeiro-ministro de consenso e da confiança do chefe de Estado, além de outros pontos.
A proposta de realização de eleições, feita antes pelo PAIGC, continua válida, admite Simões Pereira, que veio a Lisboa de férias, mas também para relançar o seu programa académico, relacionado com uma tese de doutoramento na Universidade Católica sobre a construção de um Estado, com recurso ao caso da Guiné-Bissau.
Em declarações à DW, Domingos Simões Pereira frisou que a crise no país não teve como origem as relações pessoais e incompatibilidade entre ele e o atual Presidente, José Mário Vaz. Simões Pereira falou ainda sobre os indícios de uma solução aceitável perante a crise política e institucional na Guiné-Bissau.
DW África: Há indícios de que poderá haver uma solução aceitável perante a eternidade da crise política e institucional na Guiné-Bissau?
Domingos Simões Pereira: É difícil dizer com segurança, mas temos de acreditar. Penso que em Monróvia a 4 de junho de 2017 (ocasião da cimeira da CEDEAO) foi essa a promessa feita pelo senhor Presidente da República, que solicitou um período de 90 dias para encontrar uma solução. Estamos a menos de 30 dias da conclusão desse prazo e só podemos esperar que até lá aconteça algo.
DW África: O diálogo para uma solução negociada tem sido difícil. Existem iniciativas concretas para lá chegar?
DSP: Há alguns indicadores no sentido positivo. A iniciativa das mulheres no sentido de facilitar esse diálogo. O conjunto de pronunciamentos que têm acontecido. Há dias houve um pronunciamento do P5 (grupo de organismos internacionais constituído pela CEDEAO, União Africana, Nações Unidas, Comunidade dos Países de Língua Portuguesa - CPLP, e União Europeia). A clareza do posicionamento do Conselho de Segurança das Nações Unidas e de outros organismos internacionais que acompanham a Guiné-Bissau fazem acreditar que todos convergem e que não há outra solução senão voltar ao Acordo de Conacri.
DW África: Esta crise demonstrou que a Guiné-Bissau não foi capaz de respeitar a sua própria Constituição e as suas próprias leis?
DSP: Nós não fomos capazes de o fazer. Chegamos a um ponto de bloqueio das instituições e, portanto, a CEDEAO, em nome da comunidade internacional, favoreceu os diálogos de Conacri e é por isso que hoje todas as instituições - e nós próprios - exigimos a sua implementação porque, de facto, é o consenso. É um acordo ainda válido e não me parece haver alternativa a esse acordo.
DW África: Dois anos depois deste impasse, acredita que agora já estão criadas as condições para se virar a página?
DSP: Penso que os argumentos de um e de outrem foram apresentados. Grande parte da população guineense e da sua diáspora está esclarecida em relação à responsabilidade que incumbe a cada um dos atores desse processo. Hoje, é importante encontrarmos uma saída.
DW África: É um problema de cedência ou de flexibilidade das partes?
DSP: É um problema de respeito às leis. O exercício da democracia tem como principal pressuposto respeitar as leis. E, nesse exercício, muitas vezes somos confrontados com situações de menos conforto, e que não correspondem necessariamente à nossa expetativa e aos nossos interesses.
DW África: No entanto, esta crise criou muitos inconformados no seio da sociedade civil…
DSP: O debate que se tem gerado na sociedade civil guineense permitiu, a meu ver, uma tomada de consciência de que a democracia se faz com a participação popular. Uma participação não só consciente mas também comprometida. Se formos capazes – e eu acredito que seremos capazes – de ultrapassar esta crise, teremos uma Guiné-Bissau diferente. Um país em que o titular de cargo político saberá que está sob escrutínio, sob averiguação permanente. Nem se trata de uma opção, pelo contrário, é obrigado a prestar contas.
DW África: Não restam dúvidas de que os guineenses terão de suportar novas eleições, a serem convocadas pelo Presidente da República?
DSP: Em condições normais, nós devemos ter as próximas eleições legislativas em abril de 2018. Estamos em agosto de 2017. Portanto, a ideia da antecipação já não faz sentido, porque a própria Comissão de Eleições diz que se começassem a trabalhar hoje teriam que reforçar a sua equipa para realmente poder cumprir os prazos eleitorais. Não é uma questão de acelerar ou deixar de acelerar. É uma questão de evitar os desgastes de imagem e de recursos que o país está a ter. Temos um Governo que há quase um ano não presta contas à Assembleia Nacional Popular. Faz despesas, engaja o erário público e não consegue uma boa interlocução com a comunidade internacional, sobretudo com os seus parceiros. Portanto, isso é um desgaste bastante grave para o país. Algo que nos leva a manter insistentemente o nosso pedido, a nossa exortação ao senhor Presidente da República para parar este desgaste e esta "razia” que está a acontecer em relação à credibilidade do país.
DW África: As eleições só podem, então, ter lugar com o comprometimento da comunidade internacional?
DSP: Penso que por mais que se queira prolongar, a cada dia que passa, estamos mais próximos da convocação do povo guineense às urnas. E o que nós pedimos à comunidade internacional é que as condições sejam criadas e asseguradas para que esse exercício seja credível, transparente, e que seja a expressão da vontade popular.
Dw.com/pt
O líder do PAIGC, Domingos Simões Pereira.
O impasse político na Guiné-Bissau poderá estar próximo do fim, abrindo portas para a convocação do povo guineense às urnas. É, pelo menos, o que transmite o otimismo de Domingos Simões Pereira, líder do Partido Africano para a Independência da Guiné-Bissau e Cabo Verde (PAIGC), vencedor das últimas eleições legislativas, mas afastado do poder devido às divergências com o chefe do Estado guineense, José Mário Vaz.
Em entrevista exclusiva à DW África, o primeiro-ministro destituído em 2015 por José Mário Vaz assegura que não parece haver outra alternativa ao Acordo de Conacri, patrocinado pela Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), e que prevê a formação de um Governo consensual integrado por todos os partidos representados no Parlamento. O acordo prevê ainda nomeação de um primeiro-ministro de consenso e da confiança do chefe de Estado, além de outros pontos.
A proposta de realização de eleições, feita antes pelo PAIGC, continua válida, admite Simões Pereira, que veio a Lisboa de férias, mas também para relançar o seu programa académico, relacionado com uma tese de doutoramento na Universidade Católica sobre a construção de um Estado, com recurso ao caso da Guiné-Bissau.
Em declarações à DW, Domingos Simões Pereira frisou que a crise no país não teve como origem as relações pessoais e incompatibilidade entre ele e o atual Presidente, José Mário Vaz. Simões Pereira falou ainda sobre os indícios de uma solução aceitável perante a crise política e institucional na Guiné-Bissau.
DW África: Há indícios de que poderá haver uma solução aceitável perante a eternidade da crise política e institucional na Guiné-Bissau?
Domingos Simões Pereira: É difícil dizer com segurança, mas temos de acreditar. Penso que em Monróvia a 4 de junho de 2017 (ocasião da cimeira da CEDEAO) foi essa a promessa feita pelo senhor Presidente da República, que solicitou um período de 90 dias para encontrar uma solução. Estamos a menos de 30 dias da conclusão desse prazo e só podemos esperar que até lá aconteça algo.
DW África: O diálogo para uma solução negociada tem sido difícil. Existem iniciativas concretas para lá chegar?
DSP: Há alguns indicadores no sentido positivo. A iniciativa das mulheres no sentido de facilitar esse diálogo. O conjunto de pronunciamentos que têm acontecido. Há dias houve um pronunciamento do P5 (grupo de organismos internacionais constituído pela CEDEAO, União Africana, Nações Unidas, Comunidade dos Países de Língua Portuguesa - CPLP, e União Europeia). A clareza do posicionamento do Conselho de Segurança das Nações Unidas e de outros organismos internacionais que acompanham a Guiné-Bissau fazem acreditar que todos convergem e que não há outra solução senão voltar ao Acordo de Conacri.
DW África: Esta crise demonstrou que a Guiné-Bissau não foi capaz de respeitar a sua própria Constituição e as suas próprias leis?
DSP: Nós não fomos capazes de o fazer. Chegamos a um ponto de bloqueio das instituições e, portanto, a CEDEAO, em nome da comunidade internacional, favoreceu os diálogos de Conacri e é por isso que hoje todas as instituições - e nós próprios - exigimos a sua implementação porque, de facto, é o consenso. É um acordo ainda válido e não me parece haver alternativa a esse acordo.
DW África: Dois anos depois deste impasse, acredita que agora já estão criadas as condições para se virar a página?
DSP: Penso que os argumentos de um e de outrem foram apresentados. Grande parte da população guineense e da sua diáspora está esclarecida em relação à responsabilidade que incumbe a cada um dos atores desse processo. Hoje, é importante encontrarmos uma saída.
DW África: É um problema de cedência ou de flexibilidade das partes?
DSP: É um problema de respeito às leis. O exercício da democracia tem como principal pressuposto respeitar as leis. E, nesse exercício, muitas vezes somos confrontados com situações de menos conforto, e que não correspondem necessariamente à nossa expetativa e aos nossos interesses.
DW África: No entanto, esta crise criou muitos inconformados no seio da sociedade civil…
DSP: O debate que se tem gerado na sociedade civil guineense permitiu, a meu ver, uma tomada de consciência de que a democracia se faz com a participação popular. Uma participação não só consciente mas também comprometida. Se formos capazes – e eu acredito que seremos capazes – de ultrapassar esta crise, teremos uma Guiné-Bissau diferente. Um país em que o titular de cargo político saberá que está sob escrutínio, sob averiguação permanente. Nem se trata de uma opção, pelo contrário, é obrigado a prestar contas.
DW África: Não restam dúvidas de que os guineenses terão de suportar novas eleições, a serem convocadas pelo Presidente da República?
DSP: Em condições normais, nós devemos ter as próximas eleições legislativas em abril de 2018. Estamos em agosto de 2017. Portanto, a ideia da antecipação já não faz sentido, porque a própria Comissão de Eleições diz que se começassem a trabalhar hoje teriam que reforçar a sua equipa para realmente poder cumprir os prazos eleitorais. Não é uma questão de acelerar ou deixar de acelerar. É uma questão de evitar os desgastes de imagem e de recursos que o país está a ter. Temos um Governo que há quase um ano não presta contas à Assembleia Nacional Popular. Faz despesas, engaja o erário público e não consegue uma boa interlocução com a comunidade internacional, sobretudo com os seus parceiros. Portanto, isso é um desgaste bastante grave para o país. Algo que nos leva a manter insistentemente o nosso pedido, a nossa exortação ao senhor Presidente da República para parar este desgaste e esta "razia” que está a acontecer em relação à credibilidade do país.
DW África: As eleições só podem, então, ter lugar com o comprometimento da comunidade internacional?
DSP: Penso que por mais que se queira prolongar, a cada dia que passa, estamos mais próximos da convocação do povo guineense às urnas. E o que nós pedimos à comunidade internacional é que as condições sejam criadas e asseguradas para que esse exercício seja credível, transparente, e que seja a expressão da vontade popular.
Dw.com/pt
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segunda-feira, agosto 21, 2017
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Governo guineense espera chegar a acordo sobre pescas com a UE em setembro
O primeiro-ministro guineense, Umaro Sissoco Embaló, disse hoje à agência Lusa que espera chegar a um acordo com a União Europeia sobre as pescas no próximo mês de setembro.
"Estamos a negociar e penso que no próximo mês vamos concluir os acordos onde nós não vamos pretender lesar a União Europeia, nem a União Europeia lesar a Guiné-Bissau, que nunca foi o caso", afirmou.
O primeiro-ministro guineense explicou também que a União Europeia é um "grande parceiro" do país, mas que o acordo de pescas não era negociado há uns anos.
"Cada Governo que vem tem a sua visão e a sua forma de negociar e de estar", disse.
A União Europeia e a Guiné-Bissau não conseguiram chegar a acordo sobre o novo acordo de pesca na quarta ronda de negociações.
A 30 de junho, fonte europeia informou que a quarta ronda de negociações do acordo de pescas entre a União Europeia e a Guiné-Bissau foi marcada por "divergências", nomeadamente a nível da contrapartida financeira europeia.
No entanto, segundo a mesma fonte, as duas partes mostraram vontade de regressar em breve às negociações, de modo a ultrapassar questões financeiras e técnicas que permitam a entrada em vigor do acordo, em novembro.
A contrapartida financeira que a União Europeia (UE) paga para os seus navios, nomeadamente portugueses, poderem pescar nas águas guineenses é "a principal divergência", salientou a fonte europeia.
Bruxelas contribui com 9,5 milhões de euros anuais (os acordos são renegociados a cada quatro anos) e Bissau quer ver essa verba aumentada.
A Comissão Europeia quer que a contribuição financeira "seja baseada numa avaliação séria e mais realista dos preços e modalidades".
Por outro lado, segundo a mesma fonte, falta o acordo para aplicar um sistema de quotas de pesca, tendo Bruxelas declarado a sua disponibilidade para ajudar a Guiné-Bissau a nível técnico, no sistema eletrónico de controlo das capturas.
No entanto, a UE considera que o Sistema de quotas proposto pela Guiné "colocaria um peso desproporcional sobre a frota da UE, o que tornaria suas atividades economicamente inviáveis".
Já Bissau, através do seu ministro das Pescas, Orlando Viegas, afirmou que o Governo guineense considera "pouco o que a União Europeia paga para ter acesso aos recursos" do país.
Por Lusa
"Estamos a negociar e penso que no próximo mês vamos concluir os acordos onde nós não vamos pretender lesar a União Europeia, nem a União Europeia lesar a Guiné-Bissau, que nunca foi o caso", afirmou.
O primeiro-ministro guineense explicou também que a União Europeia é um "grande parceiro" do país, mas que o acordo de pescas não era negociado há uns anos.
"Cada Governo que vem tem a sua visão e a sua forma de negociar e de estar", disse.
A União Europeia e a Guiné-Bissau não conseguiram chegar a acordo sobre o novo acordo de pesca na quarta ronda de negociações.
A 30 de junho, fonte europeia informou que a quarta ronda de negociações do acordo de pescas entre a União Europeia e a Guiné-Bissau foi marcada por "divergências", nomeadamente a nível da contrapartida financeira europeia.
No entanto, segundo a mesma fonte, as duas partes mostraram vontade de regressar em breve às negociações, de modo a ultrapassar questões financeiras e técnicas que permitam a entrada em vigor do acordo, em novembro.
A contrapartida financeira que a União Europeia (UE) paga para os seus navios, nomeadamente portugueses, poderem pescar nas águas guineenses é "a principal divergência", salientou a fonte europeia.
Bruxelas contribui com 9,5 milhões de euros anuais (os acordos são renegociados a cada quatro anos) e Bissau quer ver essa verba aumentada.
A Comissão Europeia quer que a contribuição financeira "seja baseada numa avaliação séria e mais realista dos preços e modalidades".
Por outro lado, segundo a mesma fonte, falta o acordo para aplicar um sistema de quotas de pesca, tendo Bruxelas declarado a sua disponibilidade para ajudar a Guiné-Bissau a nível técnico, no sistema eletrónico de controlo das capturas.
No entanto, a UE considera que o Sistema de quotas proposto pela Guiné "colocaria um peso desproporcional sobre a frota da UE, o que tornaria suas atividades economicamente inviáveis".
Já Bissau, através do seu ministro das Pescas, Orlando Viegas, afirmou que o Governo guineense considera "pouco o que a União Europeia paga para ter acesso aos recursos" do país.
Por Lusa
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