O Governo da Guiné-Bissau assumiu a cem por cento as despesas da compra de combustível para fazer funcionar os centros-emissoras de retransmissão da Radiodifusão Nacional (RDN), nomeadamente em Nhacra, Gabú e Catió. Estes custos eram assumidos pela Rádio Televisão Portuguesa (RTP), através de um acordo de parceria, mas que foi suspenso pelas autoridades nacionais. Para o efeito, o Executivo investe mensalmente 9.000.000 (Nove Milhões) de francos CFA [cerca de 13 720 euros].
As revelações foram do Ministro de Estado, da Economia e Finanças, João Mamadu Alage Fadia, numa entrevista ao semanário O Democrata, na qual o governante explica que desde que o Executivo assumiu o desafio, até a data da entrevista não têm tido problemas de combustível.
Assegurou neste particular que “isso é uma coisa que nós mesmos podemos assumir, sem pedir nada a ninguém”.
João Mamadu Alage Fadia adiantou ainda que o governo, através das Finanças, subsidia a União Nacional dos Trabalhadores da Guiné (UNTG) com uma soma estimada em mais de dois milhões de francos CFA mensalmente para garantir o seu normal funcionamento. Acrescenta igualmente que a Confederação Geral dos Sindicatos Independentes recebe 1.400 000 (Um Milhão e Quatro Centos Mil) francos CFA por mês.
“Na nossa gestão incluímos a Organização da Sociedade Civil que recebe do Governo um subsídio de Três Milhões de francos CFA por mês, que lhe permite funcionar. Agora também fixamos um subsídio mensal para Associação dos Consumidores de Bens e Serviços (ACOBES), para permitir que funcione regularmente”, contou o governante.
Por: Sene Camará/ Assana Sambú
OdemocrataGB
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