terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Guiné-Bissau: Abudu Mané desviou 23 mil euros do Tesouro Público

Bissau - O Procurador-Geral da República, Abudu Mané, desviou 23.135 euros do Tesouro Público guineense, valor que o Ministério do Interior restituiu junto do Ministério das Finanças a 4 de Abril de 2013.
Conforme revelou à PNN fonte do Ministério das Finanças, o valor em causa é resultante de uma apreensão efectuada no Aeroporto 
Internacional Osvaldo Vieira pelas autoridades policiais da Guiné-Bissau, que estava na posse de um cidadão oriundo da Guiné-Conacry.

Ban Ki-moon - Carlos Gomes Junior pede para concorrer às eleições na Guiné

Carlos Gomes Junior
O ex-primeiro-ministro da Guiné Bissau, Carlos Gomes Junior, pediu segunda-feira ao secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU) que "garanta e assegure" o seu direito a concorrer às eleições presidenciais, previstas para 16 de março próximo.

Em carta dirigida a Ban Ki-moon, a que a agência Lusa teve hoje acesso, Carlos Gomes Junior "apela" ao uso dos "bons ofícios e capacidades" do secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon para "promover todas as medidas necessárias, justas e apropriadas que permitam garantir a segurança e a verdadeira democraticidade dos importantes atos eleitorais que se avizinham na República da Guiné-Bissau".

Nestes atos, salientou, inclui-se a sua "própria candidatura e campanha eleitoral".

Carlos Gomes Junior venceu a primeira volta das eleições presidenciais de 18 de março de 2012, mas uma intervenção militar em 13 de abril impediu a realização da segunda volta, que deveria começar no dia seguinte, mas em que se recusava a participar o segundo candidato mais votado na primeira, Kumba Ialá.

Na sua missiva, acusou "as ditas autoridades de transição, em conluio com as autoridades militares golpistas", de constituírem "obstáculos sérios e recorrentes a um processo eleitoral verdadeiramente livre, justo e inclusivo".

Carlos Gomes Junior manifesta ainda uma "crescente inquetação quanto ao degradado ambiente político e socioeconómico hoje vivido pela Guiné-Bissau e pelo seu povo, por demais evidenciado pelas reiterads violaçõe dos direitos humanos, de intimidação psicológica, de violência física contra opositores ou simples vozes dissonantes, por uma notória repressão e opressão dos fundamentais direitos e liberdades de expressão e de manifestação".

O político exemplifica a situação da Guiné-Bissau "com os últimos acontecimentos inaceitáveis de prepotência e arbitrariedade ocorridos no passado dia 17 de janeiro, com a invasão de várias instalações e bens das Nações Unidas por elementos das Forças Armadas e de segurança", alegando conhecimento da sua presença [de Carlos Gomes Júnior] naquelas instalações, com o intuito de o prenderem.

"Estas ações patenteiam, uma vez mais, a arbitrariedade da conduta das autoridades de transição e os muitos sérios riscos de segurança para a defesa da minha candidatura no terreno, bem como para a perspetiva de uma eleições gerais verdadeiramente livres, justas e inclusivas", 

http://www.noticiasaominuto.com/mundo/165246/carlos-gomes-junior-pede-para-concorrer-as-eleicoes-na-guine#.UudqghDnbIU

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Guiné-Bissau: PAIGC não reconhece Octávio Lopes como novo líder parlamentar

Bissau - A direcção do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) disse não reconhecer outro líder da sua bancada parlamentar na sequência da eleição de Octávio Lopes como novo líder da bancada do PAIGC, por um grupo de deputados, no último fim-de-semana.

As declarações foram proferidas por Luís Oliveira Sanca, Responsável pela logística dos preparativos do VIII Congresso Ordinário da maior formação política da Guiné-Bissau, que se realiza em Cacheu.

PAIGC marca congresso para 30 de janeiro em Cacheu


Depois de um ano de indefinições e desgaste de energia nas suas fileiras, o PAIGC, conseguiu finalmente, marcar a data do seu congresso ordináro para 30 de janeiro.

A direcção do PAIGC, esteve reunida em Bissau, sexta feira (24 de janeiro) e sábado (25 de janeiro), para analisar a situação interna do partido e ultrapassar as suas divisões, rumo ao oitavo congresso ordinário, que vinha sendo adiado há um ano

sábado, 25 de janeiro de 2014

PAIGC na Guiné Bissau com problemas de liderança de grupo parlamentar


O histórico partido do PAIGC, na Guiné Bissau, está cada vez mais dividido, ao nível do seu grupo parlamentar que se apresenta actualmente com dois líderes reclamando para si a legitimidade e a legalidade.

Há muito tempo que nada vai bem no partido de Amílcar Cabral, que recorrentemente é assaltado por guerras intestinas e luta pelo poder, quer na liderança partidária, quer no governo, na presidência ou no Parlamento. 


2013 Cabo Verde repatriou 281 estrangeiros, na maioria guineenses


As fronteiras cabo-verdianas repatriaram, em 2013, 281 cidadãos estrangeiros, na maioria oriundos da Guiné-Bissau, em que 247 se justificaram pela falta de meios de subsistência e 19 por se carecer de visto de entrada, indicam dados oficiais.
Mundo.    
Lusa 12:02 - 24 de Janeiro de 2014 | Por Lusa Segundo dados da Direção de Estrangeiros e Fronteiras (DEF) de Cabo Verde, solicitados pela agência Lusa ao Ministério da Administração Interna, os cidadãos repatriados em 2013 são de 26 nacionalidades diferentes, com os oriundos da Guiné-Bissau a registarem 67 dos casos, seguida pelo Senegal (54), Nigéria (46), Guiné-Conacri (23) e Gâmbia (11).

SABOTAGEM AO PROCESSO DE RECENSEAMENTO EM LISBOA - ANÓNIMO

CARO AMIGO 

Há um problema que estamos a enfrentar aqui em Lisboa com o processo de recenseamento. Sabotagem pura do processo por parte da quadrilha de Cadogo Jr.. Sim, é disso que se trata! O obstinado Djalo Pires, Mota, M’Bala e C.ª Lda, têm estado a espalhar boatos nauseabundos de que o escrutínio marcado para Março próximo não irá realizar-se. Com o objetivo que todos conhecemos: desmotivar os cidadãos! Outra sabotagem ao processo, tem a ver com a mobilidade dos técnicos enviados de Bissau. Não conhecem a Embaixada e nem têm meios para se deslocarem para os locais de recenseamento. Dependem dos favores de alguns funcionários da Embaixada, como, por exemplo, do senhor M’Bala. Está tudo a marcar passo, primeiro, porque se denota por parte desse pessoal da Embaixada,  uma enorme falta de respeito pelos seus concidadãos que ficam horas sem fim à espera deles para iniciar o serviço. Uma falta de sentido cívico grave. Ainda por cima vangloriam-se de retardatários e tudo mais, criando dificuldades ao processo.

ANÓNIMO

A atleta Guineense de Judo, Taciana Lima Balde, conquistou medalha de Ouro, nos jogos da Lusofonia a decorrer em GOA, INDIA.

                                    PARABÉNS TACIANA !!! 


Advogado Octávio Lopes é novo líder da maior bancada parlamentar da Guiné-Bissau

O deputado Octávio Lopes foi hoje eleito novo líder do grupo parlamentar do PAIGC
Bissau, 24 jan (Lusa) - O deputado Octávio Lopes foi hoje eleito novo líder do grupo parlamentar do PAIGC, partido com maior representação na Assembleia Nacional Popular (ANP) da Guiné-Bissau, com 39 votos dos 67 membros da bancada.

Em declarações aos jornalistas, momentos após a votação que decorreu na ANP, Octávio Lopes apresentou-se como novo líder, com 39 votos a favor e uma abstenção.

Questionado sobre a legalidade da sua escolha para a liderança da bancada e sobre se tal não carece de uma indicação da direção do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), Octávio Lopes, advogado formado em Portugal, defendeu que a escolha "é da exclusiva competência" dos deputados.

Segundo referiu, a decisão vai ser comunicada à direção do partido nos próximos dias, esperando continuar a colaborar com a mesma.
Os deputados da bancada do PAIGC que hoje elegeram um novo líder acusam o até aqui presidente do grupo parlamentar, Rui Diã de Sousa, de "maus procedimentos" perante os interesses do partido.
Rui Diã de Sousa
Este, por sua vez, disse que continua em funções por não reconhecer a votação realizada: para Diã de Sousa apenas a direção do partido tem competência de propor a sua substituição.

Os deputados que hoje votaram a favor da substituição apoiam a candidatura de Braima Camará para a liderança do PAIGC, partido que deve realizar um congresso em breve, em data a anunciar.

Fonte do PAIGC indicou à Lusa que a direção vai se reunir para analisar este caso.

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Navio russo foi libertado no Senegal

Navio russo, Oleg Naydenov, apreendido a 4 de Janeiro no Senegal, acusado de pesca illegal.
Ao longo de duas semanas diplomatas senegaleses, russos e guineenses negociaram a libertação do navio de pesca industrial russo apreendido com 85 tripulantes, dos quais 22 guineenses. A embarcação foi libertada pelas autoridades senegalesas em troca de 600 milhões de francos CFA.

Foi libertado o navio russo, Oleg Naidiónov, detido no passado dia 3 de Janeiro por militares senegaleses nas águas da Guiné-Bissau e escoltado até ao porto de Dacar. 

Guiné-Bissau: Relatório semanal do UNIOGBIS confirma invasão da sua sede em Buba


Bissau - O relatório semanal do Gabinete Integrado das Nações Unidas para a Consolidação da Paz na Guiné-Bissau (UNIOGBIS) confirmou, esta terça-feira, 21 de Janeiro, a invasão da sua sede na cidade de Buba, região de Quinara, sul do país, tal como foi noticiado pela PNN a 17 de Janeiro.

Na semana passada a PNN informou que o escritório do UNIOGBIS em Buba foi ocupado, a 16 de Janeiro, pelos militares e elementos da Guarda Nacional. A situação ocorreu quando o grupo de homens armados se dirigiu às instalações do UNIOGBIS, com a finalidade de confirmar que no local havia informações sobre a presença de Carlos Gomes Júnior, o ex-Primeiro-ministro deposto pelos militares a 12 de Abril de 2012, que estaria escondido em Buba.

Renamo ataca em Tete

Homens armados da Renamo atacaram um posto de policial de “guarda-fronteira” a norte do Distrito de Moatize.

De acordo com a Folha de Maputo, populares de Zóbuè estão em fuga para o vizinho Malawi.

Um oficial das Forças Armadas e Defesa de Moçambique a ocorrência do ataque pelos homens armados da Renamo, tendo os guarda-fronteira contra-atacado.

A mesma fonte não adianta se o ataque terá provocado vítimas ou danos à infra-estrutura.

Com este ataque sobe para três o número de províncias a registar a presença de homens armados da Renamo.

 http://www.voaportugues.com/content/renamo-ataca-em-tete/1835522.html

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

ONU não quer adiamento das eleições na Guiné-Bissau

Cartão de eleitor Guiné-Bissau
A ONU não quer ouvir falar no adiamento das eleições gerais de 16 de Março. O aviso é dado por António Patriota, Presidente do Grupo Encarregue da Guiné-Bissau junto da Comissão da ONU para a Consolidação da Paz.

As Nações Unidas insistem na necessidade de manter a data das eleições gerais na Guiné-Bissau a 16 de Março. O recado foi deixado por António Patriota, Representante Permanente do Brasil nas Nações Unidas e Presidente do Grupo Encarregue da Guiné-Bissau junto da Comissão da ONU para a Consolidação da Paz.

De visita a Bissau, António Patriota reuniu-se com o ministro guineense dos Negócios Estrangeiros, Fernando Delfim da Silva, que sublinhou a importância da missão. 

http://www.portugues.rfi.fr/africa/20140121-onu-insiste-que-nao-quer-adiamento-de-eleicoes-na-guine-bissau

Jornal revela actividades de Bubu Na Tchuto entre 2008 e 2010 na Gâmbia

Bubo na Tchuto gozava de total liberdade de acção e nem um pedido de prisão e extradição do vice-almirante do Governo da Guiné-Bissau recebeu qualquer resposta de Banjul.

O almirante Bubo Na Tchuto foi preso na sequência da tentativa de golpe
O jornal da Gâmbia Freedom Newspaper Online publicou esta segunda-feira, 20, um artigo em que relata o que diz ser as actividades do antigo vice-chefe da marinha da Guiné-Bissau Bubo na Tchuto durante a sua estada naquele país. Segundo o jornal, entre 2008 e 2010, em que Na Tchuto tinha a total cobertura do presidente da República, Gâmbia tornou-se numa importante plataforma de tráfico de droga da América Latina para a Europa.


Bubo na Tchuto chegou à Gâmbia em Agosto de 2008 depois de uma fracassada tentativa de golpe de Estado na Guiné-Bissau, num barco mas vestido com o seu uniforme branco de vice-almirante.

Acompanhado sempre do seu segurança de confiança, o também guineense Alfusainey Jammeh, Bubu na Tchuto reuniu-se de imediato com os serviços secretos da Gâmbia, a quem pediu que informasse o presidente da República da sua presença.

Na ocasião, conta o Freedom Newspaper Online, da Gâmbia, o presidente Yaya Jammeh,  ordenou que Na Tchuto fosse conduzido a  Kanilai onde, passaram a encontrar-se regularmente. Durante alguns meses, o ex-vice-almirante da marinha da Guiné-Bissau ficou hospedado numa das quatro casas de luxo do presidente Jammeh, em Kanilai.

Mais tarde, Bubu na Tchuto foi transferido para a casa do presidente da União Africana em Brufut, ao lado da moradia do irmão do presidente Ansumana Jammeh.

O relato do Freedom Newspaper Online continua dizendo que Na Tchuto recebeu um carro de alta cilindrada e dois guardas militares à paisana que lhe garantiam a segurança

Durante a sua estada na Gâmbia entre 2008 e 2010, o país foi um ponto importante no tráfico de cocaína da África Ocidental. As agências de inteligências registaram movimentos de helicópteros e aviões de pequeno porte assim como moradores na região ocidental do país. Oficiais dos serviços de segurança da Gâmbia assistiram também a circulação de pacotes suspeitos em diferentes áreas rurais do país, mas foram aconselhados pelos superiores a esquecerem o assunto porque as ordens tinham vindo do presidente.

O aeroporto Yundum passou a ser a porta de saída da cocaína para a Europa. Nesse período o regime do presidente Jammeh tornou-se conhecido por conceder passaportes diplomáticos a muitos estrangeiros sem que tivessem realizado trabalhos notáveis a favor da Gâmbia.

Bubo na Tchuto gozava de total liberdade de acção e nem um pedido de prisão e extradição do vice-almirante do Governo da Guiné-Bissau recebeu qualquer resposta de Banjul.

Em 2010, com a ajuda de um latino-americano que o jornal cita como sendo Carlos Sanchez, Bubo na Tchuto  voltou à Guiné-Bissau numa poderosa lancha, propriedade de Sanchez.  

Depois, recorde-se, Bubo na Tchuto refugiou-se durante meses na sede da ONU onde pediu protecção, bubo na Tchuto saiu para liderar o golpe de Estado de 12 de Abril de 2012.

Ainda de acordo com o Freedom Newspaper  Online, é voz corrente nos círculos militares da Guiné-Bissau, Gâmbia e junto dos rebeldes da região de Casamansa que o Governo de Jammeh assegura o fornecimento de uniformes, botas e munições pesadas desde os tempos de Ansumane Mané, nos finais de década de 1990.

Coincidência ou não, o jornal diz que durante a estada da Bubo na Tchuto na Gâmbia, misseis portáteis entre outros armamentos iranianos chegaram ao país e que parte desse material foi transferido para a Guiné-Bissau, numa operação liderada pelo amigo e guarda-costas de Tchuto, Alfusainey Jammeh.

Bubo Na Tchuto foi preso a 4 de Abril de 2013 por agentes anti-narcóticos norte-americanos num barco ao largo da costa ocidental africana, juntamente com quatro outros homens.

O antigo chefe da Marinha da Guiné-Bissau, arrisca-se à prisão perpétua, segundo um porta-voz do Tribunal de Nova Iorque.

http://www.voaportugues.com/content/jornal-revela-actividades-de-bubu-na-tchuto-entre-2008-e-2010-na-gambia/1834795.html

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Human Rights Watch: Angola intensificou repressão em 2013

Funeral do oposicionista morto em Novembro de 2013 pela guarda presidencial

Organização de defesa de direitos humanos declara-se preocupada por “poucos parceiros” darem prioridade aos direitos humanos nas suas agendas de cooperação com Angola.

As autoridades angolanas intensificaram em 2013 a repressão para limitar a liberdade de expressão, associação e reunião e os abusos policiais e detenções arbitrárias – denuncia a Human Rights Watch (HRW) no seu relatório mundial 2014, divulgado esta terça-feira.

Estudo O que influencia a satisfação sexual das mulheres


O dinheiro e o status estão intimamente relacionados com a satifação sexual da mulher. A conclusão é de um estudo realizado pela Agência de Saúde Pública de Barcelona, em Espanha e citado pela BBC.

As mulheres que têm uma situação económica confortável e são bem sucedidas na vida profissional têm maior tendência a uma maior satisfação sexual.

Cabo Verde e Guiné-Bissau unidos na lembrança de Amílcar Cabral


Há 41 anos era assassinado, em Conacri, Amílcar Cabral, o pai das independências da Guiné-Bissau e de Cabo Verde. Ambos os países assinalaram hoje o dia dos heróis nacionais: em Cabo Verde a data foi aproveitada para os sindicatos manifestarem contra a política económica do governo. Em Bissau o presidente interino admitia que se fosse vivo Cabral dificilmente gostaria do rumo que a sua terra tomou.

Ministro guineense Fernando Vaz candidato a primeiro-ministro pelo Fórum Guiné-Bissau


O ministro de Estado e porta-voz do Governo de transição na Guiné-Bissau, Fernando Vaz, é o escolhido pelo grupo de 23 partidos agrupados no Fórum Guiné-Bissau para candidato a primeiro-ministro nas eleições gerais de 16 de março.

Carne de macaco é petisco para ricos em Bissau


Mais de 1.500 macacos são vendidos anualmente como carne nos mercados urbanos da Guiné-Bissau, mas muitos mais são caçados e não chegam ao destino, revelam investigadores portugueses que temem a extinção de algumas espécies.

«A um ritmo destes, este nível de caça aliado à fragmentação do habitat e à destruição de habitat permite-nos prever que em menos de 10 anos desapareçam grande parte das populações de primatas», alertou Tânia Minhós, bióloga portuguesa co-autora de um estudo publicado na revista Biological Conservation.

sábado, 18 de janeiro de 2014

Airbus disponível para aconselhar criação de companhia aérea na Guiné-Bissau

"Se um dia a Guiné-Bissau decidir criar a sua própria companhia aérea, o nosso grupo estará disponível para dar aconselhamento técnico", disse Phillipe Bohn


A Airbus, fabricante europeu de aviões, está disponível para aconselhar as autoridades da Guiné-Bissau caso estas decidam criar uma companhia aérea nacional, anunciou hoje em Bissau, Phillipe Bohn, dirigente da empresa.

Phillipe Bohn e Jean Phillipe Gouyet, vice-presidente da Airbus para África, foram recebidos em audiência pelo primeiro-ministro do Governo de transição da Guiné-Bissau, Rui de Barros, a quem manifestaram a disponibilidade.

"Se um dia a Guiné-Bissau decidir criar a sua própria companhia aérea, o nosso grupo estará disponível para dar aconselhamento técnico", disse Phillipe Bohn.

De acordo com este responsável da Airbus, são poucos os países que hoje em dia que compram aviões, mas o sistema de 'leasing' poderia ser uma alternativa.

Os dois responsáveis da Airbus estão a realizar um périplo por vários países da Africa Ocidental, tendo passado já pelo Senegal, Togo e Burkina Faso, antes de se reunirem com as autoridades de transição em Bissau.

Na sequência da suspensão dos voos da TAP, transportadora aérea portuguesa, para Bissau, desde 11 de dezembro, o porta-voz do Governo guineense de transição, Fernando Vaz, chegou a afirmar que o país pode vir a criar a sua própria companhia aérea.

Até ao momento não foram adiantados mais pormenores sobre o assunto.

A TAP realizava três voos semanais de ida e volta entre Lisboa e Bissau, a única ligação direta do país à Europa, que terminou depois de as autoridades guineenses terem forçado a tripulação do voo de 10 de dezembro passado a levar 74 passageiros sírios com passaportes falsos para Portugal.
publicado em 17 Jan 2014 - 23:51
http://www.ionline.pt/artigos/mundo/airbus-disponivel-aconselhar-criacao-companhia-aerea-na-guine-bissau

Portugal vai fornecer apoio material às eleições na Guiné-Bissau

Portugal vai "fornecer material, incluindo boletins de voto, em apoio às eleições presidenciais e legislativas de 16 de março" na Guiné-Bissau, anunciou hoje a embaixada portuguesa na capital guineense.

O apoio surge "em resposta à solicitação apresentada" e dele foi já dado conta à Comissão Nacional de Eleições da Guiné-Bissau, em reuniões realizadas na quarta-feira em Bissau e Lisboa, refere a representação diplomática, em comunicado.

Guiné-Bissau: Sede do UNIOGBIS invadida por militares em Buba

Bissau - O Escritório do Gabinete Integrado das Nações Unidas para a Consolidação da Paz na Guiné-Bissau (UNIOGBIS) confirmou, esta sexta-feira, 17 de Janeiro, a invasão do seu gabinete pelos militares e elementos da Guarda Nacional, a 16 de Janeiro em Buba, região de Quinara, sul do país.

Um grupo de homens armados dirigiu-se às instalações do UNIOGBIS com a finalidade de confirmar se, no local, havia informações sobre a presença do ex-Primeiro-ministro deposto pelos militares a 12 de Abril, Carlos Gomes Júnior, que poderá estar escondido em Buba.

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

ONU: Embaixador António Patriota e Judy Cheng-Hopkins visitam Guiné-Bissau

Comunicado de Imprensa

Bissau (UNIOGBIS, 16 de Janeiro de 2014) – O presidente da Comissão das Nações Unidas para a Consolidação da Paz (PBC, acrónimo em inglês), Embaixador António de Aguiar Patriota, e a Assistente do Secretário-geral (ASG), Senhora Judy Cheng-Hopkins, visitam a Guiné-Bissau durante cerca de uma semana a partir de 20 de Janeiro, a convite do Representante Especial do Secretário-geral, José Ramos-Horta

Raptos em Moçambique voltam, depois de período de acalmia

Quatro casos numa semana. Três em Maputo e um na Beira, onde foi sequestrada uma criança.

Uma criança foi raptada na cidade da Beira, em Moçambique, na tarde de quinta-feira, do interior do carro de que se preparava para sair, com a mãe e o motorista. É o quarto caso divulgado na última semana, depois de um período de aparente acalmia que se prolongou por mais de um mês.

Militares pensam que são "donos da história" na Guiné-Bissau


Luís Vaz Martins Presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos (LGDH

O presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos (LGDH) considerou hoje que os militares assumem-se, "de forma algo paternalista", como "donos da História e do presente" na Guiné-Bissau, contando com uma classe política "muito pobre" para dominar o país.

Falando aos jornalistas à margem da 1.ª Conferência Internacional sobre Políticas de Drogas nos Países Africano de Língua Oficial Portuguesa (PALOP), que termina hoje na Cidade da Praia, Luís Vaz Martins considerou que esta situação leva a que a classe castrense guineense não queira largar o poder. 

"A Guiné-Bissau passou por um período complicado para ser independente, tendo como palco o seu próprio território. Não houve preparação para a fase de transição. Acredito que os militares sempre dirigiram o país, numa primeira fase, às vezes com vestes civis, como foi o caso de Nino Vieira, que foi um militar", explicou. 

"Esta assunção, de uma forma algo paternalista da parte dos militares que não querem largar o poder, que se assumem como donos da história e do presente da Guiné-Bissau, tem contribuído de forma muito negativa para que o país não seja um verdadeiro Estado de direito democrático", sublinhou o presidente da Liga. 

"Os militares têm responsabilidades, se bem que contaram sempre com uma classe política muito pobre, sem argumentos, que fez desta posição dos militares uma posição muito nefasta na perturbação da vida pública do país, uma realidade que temos vivido até aqui", acrescentou. 

Evitando relacionar diretamente a manutenção dos militares na esfera do poder com o tráfico de droga e recusando a ideia de que o país é um narcoestado, Vaz Martins admitiu, porém, que a "fragilidade" dos órgãos de poder tem permitido aos "barões da droga" instalarem-se na Guiné-Bissau, onde a responsabilização é inexistente. 

"As instituições são frágeis e há um problema de responsabilização, não só dos crimes de narcotráfico, mas também de crimes de homicídios e de natureza política, ou seja, as instituições judiciais não funcionam porque há uma influência da crise política dentro das outras instituições", explicou. 

"Hoje, mais do que nunca, com o golpe de Estado (de 12 de abril de 2012), esta realidade tornou-se mais evidente. Creio que tudo se resolverá com a normalização da situação política (as eleições gerais estão previstas para março) e que, com a cooperação entre os Estados vítimas do narcotráfico, haverá mais possibilidades de a Guiné-Bissau sair dessa situação de país frágil", referiu. 

Para Vaz Martins, o epíteto de "narcoestado" utilizado pela comunidade internacional para caracterizar a Guiné-Bissau "cria mais problemas ao país do que a droga", salientando não ser essa a melhor maneira de resolver os problemas. 

"Às vezes, nessa lógica de aceder aos meios financeiros para resolver os problemas, não somos muito prudentes para arranjar designações para determinados fenómenos. Toda a sociedade civil guineense está a lutar para que a questão da droga seja abordada por um outro ângulo. É uma fase muito delicada a que passa o país e, face às instituições que tem, os barões da droga aproveitam-se", sustentou. 

"Ao normalizar-se a situação, vai resolver-se o problema da responsabilização dos elementos que assumiram ou assaltaram os poderes cimeiros da República para fazer do negócio da droga uma espécie de institucionalização desta prática criminosa", referiu Vaz Martins. 

"É apenas uma fase menos boa e que, com a normalização da vida política, será ultrapassada. Mas de forma nenhuma aceitamos o termo narcoestado", frisou. 

Para Vaz Martins, o narcotráfico na Guiné-Bissau "tem contribuído negativamente" para a afirmação da democracia. 

"Está e esteve presente no golpe de Estado (de 2012) e quando o Estado não consegue criar condições de bem-estar à população, quando não consegue realizar a justiça em nome do povo, quando não consegue criar as condições de segurança, o Estado está a falhar nas três dimensões", concluiu. 
Lusa 16 Jan, 2014, 10:38

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Opinião: A TAP isola a Guiné-Bissau do exterior?

Dirigente da Associação Guineense de Solidariedade Social.

Como luso-guineense e conhecedor profundo do sentir da esmagadora maioria dos guineenses residentes e imigrantes em Portugal, estou profundamente indignado com as asneiras daqueles que estão a desgovernar a Guiné-Bissau, conduzindo-a para o abismo.

Militares pensam que são "donos da história" na Guiné-Bissau -- Liga Direitos Humanos

O presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos (LGDH) considerou hoje que os militares assumem-se, "de forma algo paternalista", como "donos da História e do presente" na Guiné-Bissau, contando com uma classe política "muito pobre" para dominar o país.

Bruxelas não quer Guiné-Bissau na Cimeira UE-África

A União Europeia não convidou a "Guiné-Bissau, Madagáscar e a República Centro-Africana para participarem na Cimeira União Europeia - África, que se realiza em Bruxelas, a 2 e 3 de abril, porque estes países estão suspensos pela União Africana. Além disso Bruxelas não reconhece" os Governos que atualmente estão no poder, disse ao Expresso fonte da União Europeia.