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Notícias ao Minuto 31/03/23
As declarações de Jens Stoltenberg surgem após o parlamento da Turquia ter ratificado, na quinta-feira, a adesão da Finlândia à aliança transatlântica.
O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, deu esta sexta-feira a garantia de que a Finlândia vai juntar-se à Aliança Atlântica nos próximos dias, após o parlamento turco ter ratificado a adesão do país nórdico à mesma, reporta a Reuters.
"Todos os 30 aliados da NATO já ratificaram o protocolo de adesão" deste país, lembrou Jens Stoltenberg, acrescentando: "A Finlândia vai juntar-se formalmente à nossa aliança nos próximos dias".
As declarações de Jens Stoltenberg surgem após o parlamento da Turquia ter ratificado, na quinta-feira, a adesão da Finlândia à aliança transatlântica. A candidatura finlandesa foi aprovada por unanimidade por parte dos deputados turcos.
Isto duas semanas após o chefe de Estado do país, Recep Tayyip Erdogan, ter anunciado que o país iria ratificar esse mesmo pedido de adesão, no decurso de uma visita do homólogo finlandês, Sauli Niinisto, a Ancara.
A Hungria - outro país que tinha mostrado algumas reservas face a esta adesão finlandesa à NATO - tinha já tomado essa mesma posição na segunda-feira. Deste modo, terminaram os obstáculos que até agora impediam que Helsínquia passasse a fazer parte do leque de membros desta aliança militar, que ganhou um novo fôlego com o surgimento de um novo conflito no leste europeu.
Foi já há dez meses, em maio de 2022, que a Finlândia, acompanhada da Suécia, solicitou a adesão à Aliança Atlântica, motivada pela invasão russa sobre território ucraniano. Deste modo, pretenderam cessar décadas de uma política de não-alinhamento militar, em vigor desde os anos 90 do século passado.
Desde o início da guerra, que se iniciou a 24 de fevereiro do ano passado, os países da NATO e da União Europeia apressaram-se a disponibilizar apoio financeiro, militar e humanitário para ajudar a Ucrânia a fazer face à invasão da Rússia. O país invasor, por outro lado, foi alvo de pacotes de sanções consecutivos (e concertados) aplicados pelos parceiros de Kyiv.
Até agora, mais de 8 mil civis já morreram, ao passo que mais de 13 mil ficaram feridos na sequência dos combates no terreno, segundo os cálculos da Organização das Nações Unidas (ONU).
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