O DEMOCRATA / 11/03/2022
O Sindicato dos professores e funcionários da Escola Superior de Educação (ESE) acaba de anunciar a suspensão da greve nas escolas de formação de professores, iniciada a 24 de janeiro deste ano com a entrega de um pré-aviso de greve a 19 do mesmo mês.
O anúncio da suspensão foi confirmado, esta quarta-feira 10 de março ao Jornal O Democrata, pelo próprio presidente do sindicato, Luís da Costa. A paralisação afetou o funcionamento de todas as unidades de formação de professores, incluindo “Tchico Té”.
Em entrevista telefónica, Luís da Costa disse que a greve foi suspensa a pedido do novo ministro do Ensino Superior e Investigação Científica, Timóteo Sabá Mbundé, depois de um encontro que manteve com a comissão negocial da greve.
Segundo o sindicalista, o ministro pediu que lhe seja dado um “tempinho” enquanto aguarda a aprovação da nova orgânica do ministério.
“Após concertação, todos os presidentes das unidades de base concordaram em dar ao ministro o benefício de dúvida até que seja aprovada a nova orgânica do ministério”, confirmou.
Na sequência desse pedido, o sindicato decidiu, a partir da aprovação da orgânica do ministério, dar trinta dias para se resolver a situação da afetação de horários aos professores da unidade de formação de professores de Buba, entre outras exigências.
“Depois dessa abertura, o sindicato dará mais trinta dias, somando ao todo sessenta para se avançar com a implementação da lei da carreira docente, a nossa principal luta”, enfatizou.
Luís da Costa disse ser compreensível aceitar o pedido e dar mais tempo. Apesar a nomeação de novo ministro para dirigir o pelouro, a instituição carece de uma orgânica para o seu funcionamento, sublinhado que os dois prazos dados começam a vigorar a partir da aprovação da orgânica.
Por: Filomeno Sambú
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