O especialista em Calculo de Estabilidade e Engenheiro Civil, Silvino Santos Cabi, disse que a qualidade de água potável consumida na Guiné-Bissau coloca em risco a vida das pessoas.
Falando à Rádio Sol Mansi (RSM), Silvino Santos Cabi disse que antes de chegar ao consumo das pessoas, as autoridades competentes devem criar mecanismos necessários para a segurança pública e que passam pelo tratamento faseado, incluindo com a desinfecção.
“Nem agora e nem nunca conheço um estacão de tratamento de água da Empresa da Electricidade e Água da Guiné-Bissau (EAGB). A água fornecida pela empresa pública tem a mesma qualidade com a água do poço”.
Há muito tempo, várias denúncias e críticas foram feitas em relação a qualidade da água potável consumida no país e também é questionado o tratamento das mãe-de-Água colocadas em diferentes pontos do país.
A RSM ainda continua a tentar obter a reacção da EAGB e do ministério dos recursos naturais sobre estas preocupações.
No entanto, ainda na mesma entrevista, o especialista em cálculos de estabilidade disse que é urgente as autoridades nacionais pensarem na colecta e tratamento de esgotos sendo que a situação de saneamento básico de capital Bissau ainda é precária.
Silvino Santos Cabi alerta que os recursos marinhos são contaminados pelas fezes deitadas nas valetas e bolanhas, porque “a rede de colecta construída desde o tempo da colonização vai directamente para o mar e sem um mínimo de tratamento”.
“Temos ainda o esgoto industrial, nas zonas industriais de Bolola, e não sabemos onde é colocado o esgoto e nem quem o trata”, sustenta.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos
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