O DEMOCRATA 28/10/2023
As ativistas envolvidas na luta contra o câncer afirmaram que viver com essa “doença maligna” na Guiné-Bissau “é um dilema e incertezas constantes” e mostraram-se apreensivas quanto à morosidade nos processos de junta médica, o que está a matar a cada dia pacientes desta doença no país, visto que a Guiné Bissau não possui de equipamentos nem médicos especialistas para diagnosticar e tratar a doença, que exige uma série de exames que confirmam o câncer.
A Guiné-Bissau não tem condições técnicas para fazer os exames para comprovar se a pessoa tem ou não o cancro de mama, razão pela qual a maioria de pessoas, particularmente aquelas que têm condições financeiras, recorrem ao Senegal, sobretudo ao hospital de Ziguinchor para as consultas e para os exames médicos.
Em entrevista ao Jornal O Democrata para falar da doença na Guiné-Bissau, no âmbito de outubro de rosa (2023), as ativistas interpeladas afirmaram que a passividade que se vive no concernente à doença revela que há uma falta de proatividade das autoridades nacionais em relação aos problemas oncológicos e disseram desconhecer qualquer plano estratégico de luta contra o cancro no país.
Criticaram que em pleno século XXI, a Guiné Bissau não tenha sequer máquinas para mamografias, exames primordiais para a detecção de um nódulo na mama nos principais centros hospitalares públicos do país.
ATIVISTA AFIRMA QUE O CÂNCER NÃO É APENAS UM TABU, COMO É CONOTADO À FEITIÇARIA
Instada a falar da situação da doença no país, Aissato Dabó, fundadora e a idealizadora da Liga contra o câncer, afirmou que o cancro na Guiné-Bissau não é apenas um tabu, como também é conotado à feitiçaria, o que muitas vezes leva as mulheres a recorrerem a um “curandeiro” quando sentem um nódulo na mama ao invés de irem ao hospital.
Aissato Dabó disse que “é um dilema e incertezas constantes” viver com um câncer na Guiné-Bissau, porque” os doentes oncológicos vivem à sua mercê, infelizmente”.
“Tive o privilégio de fazer parte de uma empresa socialmente responsável e preocupada com a saúde dos seus colaboradores, que serviu de ponte importante para o meu tratamento.Obviamente que quem trabalha também tem os seus seguros e planos de saúde que ajudam nesse tipo de casos. Tenho tido apoio da minha família em todos os aspetos afetivo, emocional e financeiro. Felizmente, nem sei dizer quanto foi gasto em todo esse processo, mas com muita certeza é muito dinheiro”, afirmou.
Disse que a maior parte dos doentes, ao serem-lhes anunciado que estão com suspeitas de cancro e que não existem aparelhos para confirmar a doença, começam logo a contagem regressiva das suas vidas, pois “uma boa parte não tem condições financeiras para sair do país para procurar ajuda”.
“No país, para além de não termos capacidade de resposta à situação do cancro, não existem técnicos especializados na área da oncologia, que poderiam, pelo menos, ajudar a orientar os pacientes”, disse e lamentou que tenha havido falta de comunicação e de sensibilização que pudesse ajudar a informar as populações, em todo território nacional, sobre a realidade do cancro, ensinar-lhes a melhor conhecerem os sinais e os eventuais sintomas.
“Não precisamos apenas de técnicos especialistas para ensinar as técnicas de autoexame. Essa técnica simples hoje em dia nos outros países, já não é apenas do domínio médico ou dos técnicos de saúde, mas também de toda a gente. As pessoas têm de conhecer o seu corpo. Se notarem algo diferente devem recorrer logo à ajuda médica”, enfatizou.
“De momento, quando decidem ir ao hospital, já não se pode fazer nada, porque a doença se encontra numa fase muito avançada e o doente fica na fase de paliativa e de finitude. Esses casos, sim, são tratados na Guiné-Bissau”, informou.
Aissato Dabó revelou que sentiu o seu primeiro nódulo na mama em 2011 quando estava a tomar banho, mas achou que era normal, por isso nem se preocupou com a diferença que tinha na mama. Contudo, foi descoberto que tinha um nódulo na mama através de um programa “visita médica anual”, que consiste em realizar uma espécie de check-up aos trabalhadores da empresa onde trabalha.
“Foi em 2011, num dia normal como qualquer outro. Estava a tomar banho e quando passei a mão na mama senti um nódulo, obviamente achei que fosse normal nem me preocupei muito. Trabalho numa empresa que tem uma política de responsabilidade social não só virada para a população da Guiné-Bissau, mas também para os seus colaboradores. Foi nesse âmbito que veio ao país uma equipe de médicos no quadro de um programa de visita médica anual, que consiste em realizar uma espécie de check-up aos trabalhadores da empresa. Foi então nesse programa que foi descoberto que o nódulo que apresentava era um cancro. A partir desse anúncio, comecei a encarar a realidade do que é um cancro, uma doença da qual era totalmente leiga, mas agora sei como é ser um doente oncológico”, detalhou.
Criticou que em pleno século XXI, a Guiné Bissau não tenha sequer máquinas para mamografias, exames primordiais para a detecção de nódulos na mama, nos principais centros hospitalares públicos do país.
AISSATO DABÓ: “ESSA ATITUDE REVELA UMA FALTA DE PROATIVIDADE DAS AUTORIDADES“
Aissato Dabó disse que essa atitude revela que há uma falta de proatividade das autoridades nacionais em relação aos problemas oncológicos e disse desconhecer de qualquer plano estratégico de luta contra o cancro no país.“Não existem dados estatísticos no país, não se sabe quantos casos suspeitos são diagnosticados por ano no nosso país, quantos óbitos etc…, mas isso não significa que as pessoas não tenham cancro na Guiné-Bissau. Entre 5 pessoas, 3 já viveram ou conhecem alguém que passou e/ou passa ou morreu de cancro. Por isso é importante criar condições e políticas viradas às doenças oncológicas”, indicou.
Defendeu neste particular que é preciso apostar na comunicação e consciencialização sobre a doença, não só no mês de outubro, mas durante todo o ano, através de campanhas de sensibilização e de informação, organizar campanhas de rastreio, em grande escala. Tudo isso pode figurar num eventual plano estratégico do Ministério Nacional da Saúde Pública (MINSAP), porque vai ajudar a salvar muitas vidas.
“Para quem me conhece e segue as minhas andanças de doente oncológico, sabe que o meu maior anseio e desejo é que um dia haja um centro de diagnóstico e tratamento para doentes oncológicos na Guiné-Bissau, porque sei o quanto muitos sofrem por não termos isso”, afirmou.
Apesar de vários constrangimentos, disse que se hoje é uma mulher superada de uma doença que a traumatizou, superada em poder partilhar com outras pessoas para ajudar-lhes a enfrentar esse pesadelo com mais leveza, em fazer parte da primeira Organização Guineense virada especificamente ao cancro que é a LIGCCA-Liga Guineense contra o cancro, com a vontade de fazer muitas coisas ainda para os doentes oncológicos na Guiné-Bissau e superada em aceitar viver e ser feliz, apesar das adversidades.
“Sou uma mulher plena, mãe, esposa, filha e irmã. Estou bem, não paro de sonhar e continuo a realizar os meus sonhos. No cancro, os cuidados e a vigilância são constantes e permanentes. O cancro, sendo uma doença muito inteligente pelo seu silêncio, devemo-nos mostrar mais espertos e estarmos sempre atentos ao nosso corpo, pois com um diagnóstico precoce vamos sempre vencer”, aconselhou.
HAUA EMBALÓ: “DOENTE DE CANCRO OPERADO POR MÉDICO QUE ENTENDIA QUE ERA ABSCESSO NA MAMA”
A presidente da Mesa de Assembleia da Liga Guineense de Luta Contra o Cancro (LIGCCA), Haua Embaló, responsabilizou os sucessivos governos que acusou de continuarem indiferentes perante às mobilizações levadas a cabo pela sua organização para criar condições técnicas nos hospitais ou apoiar, com eficácia, a evacuação de doentes para o estrangeiro, razão pela qual persiste a falta de meios de diagnóstico do câncer no país.
“Infelizmente, em termos institucionais como no ministério da saúde, da educação ou o governo no seu todo, não avançamos em nada. Temos feito diligências para nos reunirmos com cada governo. Fizemos uma mobilização no Palácio do Governo, concretamente na primatura, aquando de uma reunião do Conselho de Ministros, mas até ao momento não temos tido ou conseguido os resultados esperados, porque até então não temos um aparelho de diagnóstico, nem especialistas para seguimento de doentes e tratamento dessa doença”, lamentou.
A ativista explicou que os casos de cancro na maioria são encaminhados para a junta médica e que muitas vezes por causa da morosidade do processo, os doentes em estado avançado da doença, acabam por morrer. Frisou que para a confirmação desta doença, exigem-se vários exames de que o país não dispõe de condições técnicas nos hospitais para fazê-los, por isso os doentes com condições financeiras recorrem ao hospital de Ziguinchor, região sul do Senegal.
Defendeu que é preciso que haja boa vontade das autoridades nacionais para combater a doença, também realçou a necessidade da promoção de uma campanha nacional ou campanhas de sensibilização sobre o auto exame das mamas para que as pessoas saibam se há algo de errado com os seus seios.
“Já temos relatos de vítimas mortais devido a falta de especialistas para tratá-las, porque uma paciente foi ao médico queixando de um abscesso no seio e o médico resolveu submetê-la à uma cirurgia. Esta situação faz-nos pensar que na Guiné, o médico atua só porque já lidou com a doença ou tem um certo conhecimento e experiência, mas não é especialista”, criticou, acrescentando que o cancro não se opera de qualquer forma, porque “corre-se maiores riscos de alastrar-se, reduzindo a esperança de vida da pessoa”, referiu.
Afirmou que a sua organização foi criada para lutar contra o cancro, visto que na altura, não havia nenhuma organização pela causa, desde o diagnóstico até à defesa das vítimas.
“A nível da nossa organização, constatamos que todos têm um histórico familiar com um caso de cancro, pode ser de mama, de colo de útero ou próstata, mas parece-nos que as nossas autoridades ainda não estão a enxergar isso. Não defendemos que sejam negligenciadas outras doenças, mas já chegou a hora de começarem a pensar na política face a esta doença que está a ganhar grandes proporções na Guiné-Bissau e na África”, disse.
Explicou que “outubro Rosa” é uma iniciativa de um grupo de pessoas nos Estados Unidos com o objetivo de despertar consciências sobre o cancro de mama, principalmente na sua prevenção e diagnóstico, porque “a doença era negligenciada na altura”. Recordou que a Guiné-Bissau aderiu à iniciativa apenas em outubro de 2016, após a criação da LIGCCA em julho do mesmo ano, contudo lamentou que não tenham conseguido nem cumprido os objetivos que estiveram na origem da criação da organização.
“No quadro da celebração do outubro Rosa, convidamos meninas e mulheres a fazer um autoexame apalpando as mamas com atenção, como também consciencializar a população e as autoridades governativas sobre a doença”, disse, avançando que a celebração do “outubro rosa” este ano vai ser feita através das redes sociais, devido às limitações financeiras da organização.
Informou neste particular que a Liga Guineense de Luta Contra Cancro, atualmente conta com 25 membros, uns por serem vítimas de cancro de mama e outros por terem familiares com ocancro, tanto de mama como de próstata e colo de útero.
ONG ENDA REGISTA CERCA DE QUATROCENTOS CASOS SUSPEITOS DE CÂNCER DE ÚTERO
A responsável de Programas da ONG ENDA, Katia Hermínia Ribeiro Barreto, revelou que de 2018 a 2023 a sua instituição rastreou 3 147 casos em todo o território nacional, dos quais 373 suspeitos de cancro de útero. Segundo a sua explicação, “é difícil acompanhar a situação de cancro de colo de útero no país, uma vez que não há ainda um acompanhamento sistemático dessa doença”.
“Iniciamos a formação dos técnicos, incluindo os técnicos locais designados pelo ministério da saúde em todas as regiões, de forma a poder fazer rastreio em todas as regiões. Também promovemos campanhas gratuitas de rastreio em colaboração com as associações juvenis”, disse, assinalando que um número considerável de mulheres detectadas com infeção genital pelo vírus do “Papiloma Humano” na fase inicial são tratadas no país, através de quimioterapia ou cirurgia.
“As que estão num estado avançado são encaminhadas para o Hospital Nacional Simão Mendes para junta médica para tratamento no exterior”, indicou e afirmou que as faixas etárias que aderem ao rastreio são de 25 aos 40 anos de idade e “são as mesmas que têm mais casos da doença.
Para Katia Hermínia Ribeiro Barreto, a despistagem da doença deve ser um engajamento de todos, tanto das autoridades como da população e a prevenção de cancro passa pelo autoexame das mamas, consultas frequentes com ginecologistas.
Disse ainda que para a inspeção utilizam três métodos, mas um dos mais utilizados é a “papanicolau”, tendo exortado as mulheres e as meninas a fazerem rastreio como forma de prevenção de cancro de colo e de útero e a realizaremautoexames de mama, apalpando-as com atenção. Contou que o rastreio e diagnóstico do câncer de próstata continua a constituir um dos desafios para a organização.
GINECÓLOGO AFIRMA QUE A INCIDÊNCIA DO CANCRO É ELEVADA NAS MULHERES DE MENOS DE 30 ANOS
O especialista em ginecologia e também diretor do serviço da maternidade do Hospital Nacional Simão Mendes (HNSM), Elísio Júnior Baldé Ferreira, contatado pela repórter para falar dos cuidados a serem tomados para a prevenção desta doença bem como debruçar-se sobre o acompanhamento das pessoas diagnosticadas com esta doença no serviço da maternidade.
Elísio Júnior Baldé Ferreira explicou na entrevista que a incidência do cancro, principalmente de mama e de colo de útero é elevada nas mulheres de menos de 30 anos de idade, que não é comum em comparação a maioria dos países, mas não há nenhum centro oncológico no país.
“Recebemos pacientes com este problema e a maioria chega num estado muito crítico, não há um sistema de prevenção e promoção da saúde efetivo que permita à população recorrer regularmente a um médico. Muitas pessoas recorrem ao médico quando têm algum sintoma ou quadro clínico. No caso docancro de mama e de útero, quando se sentem os sintomas é porque já está num quadro avançado da doença e neste quadro não se pode fazer grande coisa. Já num estágio precoce todas elas têm maior possibilidade de cura”, indicou.
Explicou que o tratamento desses dois tipos de câncer é dividido por tratamento medicamentoso (quimioterapia e cirúrgica), e para o cancro de mama, depois da cirurgia necessita de mais outros tratamentos que não são fornecidos no país, por falta de um centro especializado em oncologia.
Revelou que por falta de meios materiais, a maternidade do Hospital Simão Mendes deixou de fornecer o serviço de rastreio para o diagnóstico precoce do câncer de colo de útero, bem como o estudo de papanicolau, mas disse que as mulheres que recorrem a esse serviço não vão simplesmente por vontade própria, mas sim em estado crítico e quando já se queixam de algum problema.
“Recomenda-se a todas as mulheres sexualmente ativas a fazerem exame papanicolau de forma a permitir um diagnóstico precoce das lesões pré-cancerígenas. Mas a maioria da nossa população que sofre dessa doença chega ao hospital muito tarde”, lamentou e afirmou que o cancro de mama tem fator hereditário e que os hábitos e estilos de vida, alterações hormonais são outros fatores que causam também essa doença.
“Já no cancro de colo, para além dos hábitos de estilo de vida sexual e reprodutiva, os métodos contraceptivos têm maior probabilidade de levar uma mulher a contrair doenças”, esclareceu e disse que uma mulher com cancro de mama não pode amamentar, mas do colo de útero tem a possibilidade de reprodução, porque “há grávidas que descobriram o câncer de útero no período da gestação”.
O serviço da maternidade do HNSM estima que até dezembro deste ano o país tenha um registro de 20 a 35 casos de cancro de colo de útero, mas ressaltou que pode ultrapassar este número e mais de 90% porcento estará numa fase da doença muito avançada.
Elísio Júnior Baldé Ferreira disse desconhecer de um serviço que faz a despistagem do cancro de mama às mulheres na fase de menopausa ou pessoas que têm um histórico familiar da doença de forma a prevenir-se e fazer exames de despistagem, no mínimo, uma vez por ano.
COMISSÃO DE JUNTA É CRITICADA PORQUE MUITOS NÃO CONHECEM OS PROTOCOLOS – PRESIDENTE DA COMISSÃO
Relativamente as críticas feitas a comissão de junta médica sobre a morosidade no processo, explicou que é verdade que a comissão da junta médica é alvo de várias críticas porque muitos não conhecem os protocolos e que os atrasos são alheios à vontade da comissão.
Explicou ainda que por falta de biópsias, vários casos suspeitos de cancro são submetidos a processo de junta médica para o exterior do país, concretamente a Portugal, o único país com o qual a Guiné-Bissau tem uma parceria para tratamento médico nos hospitais públicos.
O também presidente da Comissão da Junta Médica disse que se receberem pacientes com uma doença na fase inicial são de imediato priorizados como candidatos para evacuação.
“Qualquer paciente com elevada suspeita de cancro é candidato para ser tratado fora do país. Confrontamo-nos com vários casos com um quadro muito avançado da doença e que na maioria não é priorizada a sua evacuação, porque a chance de vida varia de três a seis meses de vida”, esclareceu.
Para Elísio Júnior Baldé Ferreira, mandar um doente em estado grave para junta médica sabendo que não tem chance de vida não faz sentido e porque também o processo de junta não depende apenas da comissão da junta, mas também do país com quem temos parceria para receber os doentes, de acordo com as vagas disponíveis.
“Mandamos para a junta médica doentes que têm um quadroclínico que pode ser solucionado, não faz sentido enviar um doente com um quadro irreversível. O que acontece é que nós elaboramos os processos e mandamos esses processos aos parceiros. São eles que marcam consultas de acordo com as vagas disponíveis lá, porque também eles têm compromissos, primeiro com as suas populações. Portanto tudo isso contribui para a morosidade na evacuação de doentes”, disse.
Disse que o acompanhamento dos pacientes com junta médica em Portugal é um dos estrangulamentos que a comissão enfrenta todos os tempos, razão pela qual está a trabalhar para reverter a situação, principalmente um feedback com os pacientes para poder ter bons resultados.
“Estamos a estudar a possibilidade de especialistas guineenses fazerem parte das equipas de bolsas da junta médica em Portugal para acompanhar melhor os nossos pacientes”, manifestou.
Para Elísio Júnior Baldé Ferreira, uma das estratégias para se prevenir de doenças passa pela promoção da saúde, como também pela criação de centros especializados.
O médico disse que o Estado deve disponibilizar a vacina contra o vírus do papiloma humano (HPV), para que seja dada na fase de adolescência e que as autoridades sanitárias devem estar mais empenhadas na luta contra cancros, sensibilizar a população e criar meios para que os diagnósticos sejam feitos a tempo.
Por: Epifânia Mendonça