A conferência é subordinado ao lema " Enaltecer e aumentar a visibilidade da mulher guineense na política".
Evento decorre em Bissau de 29 a 30 de janeiro de ano em curso.
Radio TV Bantaba
A conferência é subordinado ao lema " Enaltecer e aumentar a visibilidade da mulher guineense na política".
Evento decorre em Bissau de 29 a 30 de janeiro de ano em curso.
Radio TV Bantaba
Das Obras Publicas, Habitação e Urbanismo MOPHU/28.01.2023
O Ministro Das Obras Públicas Habitação e Urbanismo, procedeu hoje o lançamento da primeira pedra para construção de estrada Canchungo- Caio, Canchungo- Calequis
Financiado pelo: Governo da República da Guine-Bissau através de Fundo da Conservação Rodoviária.
Empresa: SOCOESTRADA
Duração: 60 dias
Km: 56 km
Durante a Cerimônia registaram-se as intervenções de :
Sindicato de motorista de Canchungo.
Representante das mulheres de Canchungo,
e por último da Sua Excelência o Ministro das Obras Públicas, Habitação e Urbanismo, Sr. Fidélis Forbs.
Na altura o Ministro Fidelis Forbs destacou a preocupação do Presidente da República para com a população de Canchungo , onde a primeira componente, tem como objetivo primordial, desenvolver, ou seja implementar ações que permitam a melhoria gradual do acesso físico das populações da zona de intervenção aos mercados e aos equipamentos sociais.
Com efeito, as escolas, centros de saúde, centros de acesso a justiça, entre outros, pois isso constituem os elementos chaves para a melhoria das condições de vida das nossas populações, contribuindo assim para melhorias e combate da pobreza e consequentemente para criação de um clima de bem-estar social nas comunidades.
© FABRICE COFFRINI/AFP via Getty Images
POR LUSA 28/01/23
O Alto-Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos pediu hoje o levantamento das sanções internacionais contra a Venezuela porque agravam a crise económica e social que já levou mais de sete milhões de pessoas a abandonar o país.
"Embora as raízes da crise económica na Venezuela sejam anteriores à imposição de sanções económicas (...), é evidente que as sanções impostas em 2017 agravaram a crise económica e prejudicaram os direitos humanos", disse Volker Turk.
O responsável falava numa conferência de imprensa em La Guaira (norte de Caracas), no fim de uma visita de três dias ao país.
Na altura, disse ter recomendado "que os Estados-membros suspendessem as medidas (sanções), que têm um efeito prejudicial sobre os direitos humanos e agravam a situação" no país.
Durante a visita à Venezuela, Volker Turk teve reuniões com o Governo do Presidente Nicolás Maduro, representantes da sociedade civil, da oposição, da Igreja Católica e ativistas dos Direitos Humanos.
Dessa ronda de conversações, disse ter percebido "o estado fragmentado e dividido da sociedade venezuelana e a confiança mútua fraturada entre grupos", bem como "a necessidade premente e a ânsia expressa por muitas das pessoas para que sejam construídas pontes para tentar colmatar essas brechas".
"É importante promover o diálogo e fomentar a cura, após décadas de rutura", disse o Alto-Comissário, referindo-se a desafios políticos, económicos, sociais e de Direitos Humanos, e à necessidade de que "os atores nacionais e internacionais, e a ONU, ajudem a Venezuela a superar a crise".
Volker Turk disse que teve "conversações francas" com as autoridades e encorajou-as a dar passos significativos para reformar os "setores da justiça e da segurança, a ter a iniciativa de fomentar a confiança com as vítimas e organizações da sociedade civil, a promover o diálogo, a responder muito particularmente às vítimas e a tratá-las".
"Apraz-me ver que, após uma reunião, o Presidente Nicolás Maduro manifestou publicamente a sua vontade de trabalhar para melhorar o sistema de justiça, isto é fundamental para a reforma e eu ofereço o apoio e a experiência do meu gabinete para a levá-la a cabo", disse.
O responsável explicou que a ONU está na disposição de ajudar o Governo e a oposição a "ouvirem-se mutuamente e a iniciarem um diálogo significativo para encontrar uma visão comum para o futuro".
Turk acrescentou ter ouvido relatos de pessoas detidas arbitrariamente, e algumas torturadas, e indicou que pediu a Nicolás Maduro e aos seus ministros para libertarem "todas as pessoas detidas arbitrariamente".
"Isso também faz parte do meu apelo global aos governos para amnistiarem, indultarem ou simplesmente libertarem todas as pessoas detidas arbitrariamente por exercerem os seus direitos", frisou.
O Alto-Comissário abordou questões relacionadas com o amplo e prolongado uso da prisão preventiva e ouviu a promessa de que as denúncias de tortura seriam investigadas e castigados os responsáveis.
Recordou o compromisso assumido pela Venezuela durante o Exame Periódico Universal de empreender uma revisão construtiva do quadro jurídico existente sobre a prevenção da tortura, e reforçar a Comissão Nacional para a Prevenção da Tortura, assim como a ratificação da Convenção sobre Desaparecimentos Forçados.
Volker Turk afirmou que há pessoas com falta de alimentos, medicamentos e assistência sanitária oportuna e explicou que a equipa local da ONU realiza visitas periódicas a centros de detenção, mas que deveria ir também às prisões militares, salientado confiar que em breve terá acesso sem restrições a esses espaços.
A situação dos indígenas e as preocupações sobre o projeto de Lei para Regular as Organizações Não Governamentais, os baixos salários e os direitos à saúde e educação foram alguns dos temas abordados com a sociedade civis, sindicalistas e reformados.
O Alto-Comissário desafiou a Venezuela a intensificar a cooperação com os organismos da ONU para garantir o cuidado a migrantes e refugiados venezuelanos, assim como o regresso seguro de quem o solicite.
"Sinto-me alentado pela decisão do governo de prolongar por mais dois anos a presença da equipa (da ONU) na Venezuela, para continuar o trabalho de promoção da agenda dos direitos humanos no país (...) e ofereço o meu apoio e o da minha equipa a todas as partes interessadas", concluiu.
© Shutterstock
POR LUSA 28/01/23
O mundo tem minerais de terras raras suficientes e outras matérias-primas críticas para mudar de combustíveis fósseis para energia renovável na produção de eletricidade e limitar o aquecimento global, refere um estudo.
Com o esforço para obter mais eletricidade de painéis solares, turbinas eólicas, centrais hidrelétricas e nucleares, algumas pessoas temem que não existam minerais essenciais suficientes para fazer a mudança de descarbonização.
Os minerais de terras raras, também chamados de elementos de terras raras, não são tão raros e o Centro Geológico dos Estados Unidos (USGS) descreve-os como "relativamente abundantes", aponta um estudo.
Estes são essenciais para os ímanes fortes necessários para as turbinas eólicas, mas também para os 'smartphones', monitores de computador e lâmpadas LED.
Um novo estudo analisou não apenas esses elementos, mas 17 matérias-primas diferentes necessárias para produzir eletricidade, incluindo alguns recursos absolutamente comuns, como o aço, cimento e vidro.
Uma equipa de cientistas analisou os materiais -- muitos não eram minerados com frequência no passado -- e 20 fontes de energia diferentes.
Os investigadores calcularam as necessidades e a poluição da mineração caso esta aumentasse para atingir as metas globais de reduzir as emissões de carbono do combustível fóssil através da energia verde.
É necessária uma maior mineração, mas há minerais suficientes para todos e a perfuração para os encontrar não piorará significativamente o aquecimento, concluiu o estudo publicado esta sexta-feira na revista científica Joule.
"A descarbonização será grande e confusa, mas ao mesmo tempo podemos fazê-lo", realçou o coautor do estudo Zeke Hausfather, cientista climático da empresa de tecnologia Stripe and Berkeley Earth.
"Não estou preocupado de que vamos ficar sem esses materiais", acrescentou.
Grande parte da preocupação global com matérias-primas para descarbonização tem a ver com baterias e transporte, especialmente carros elétricos que dependem de baterias de lítio, mas este estudo não analisa essa necessidade.
Observar as necessidades minerais para baterias é muito mais complicado do que para a energia elétrica e a equipa irá ter esse foco a seguir, explicou Hausfather.
As necessidades dependente muito da rapidez com que o mundo muda para a energia verde.
Haverá escassez de materiais, como por exemplo de disprósio, um mineral usado para ímanes em turbinas.
Um grande impulso para uma eletricidade mais limpa exigiria três vezes mais disprósio do que aquele que é produzido atualmente, realça o estudo.
Mas existe 12 vezes mais disprósio nas reservas do que seria necessário para esse impulso de energia limpa.
Outra situação difícil é o telúrio, que é usado em parques solares industriais e onde pode haver apenas um pouco mais de recursos estimados do que seria necessário para um grande impulso verde.
No entanto, Hausfather garantiu que existem substitutos disponíveis em todas os casos.
"Existem materiais suficientes nas reservas. A análise é robusta e este estudo desmascara essas preocupações" com a falta de minerais, frisou Daniel Ibarra, professor de meio ambiente da Brown University, que não fez parte do estudo, mas que analisa a escassez de lítio.
Já Rob Jackson, da Universidade de Stanford, que não fez parte do estudo, salientou que, embora várias linhas de evidência mostrem que há minerais de terras raras suficientes, é necessário um equilíbrio: "Além de minerar mais, devemos consumir menos".
Aliu Soares Cassamá à margem duma visita efetuada hoje pelo primeiro-ministro aos diferentes serviços de segurança instalados no Aeroporto Internacional Osvaldo Vieira, na qual destacou ações realizadas durante o ano findo.
Rádio Jovem Bissau
Está Sexta-Feira(27.01), à quando da sua visita, Primeiro Ministro Nuno Gomes Nabiam, ordena o reforço da segurança naquele único Aeroporto do País.
POR LUSA 27/01/23
Um tribunal ugandês ordenou a uma jovem mulher que quebrou uma promessa de casamento com um homem 30 anos mais velho que reembolsasse os cerca de 2.300 euros que gastou para financiar os seus estudos.
De acordo com documentos enviados à agência AFP, Richard Tumwiine, 64 anos, tinha financiado os estudos jurídicos da mulher, com quem mantinha uma relação.
Mas a mulher, que está na casa dos 30 anos, disse mais tarde que não podia
casar com um "homem idoso".
"Uma vez que a promessa de casar não foi cumprida", o tribunal decidiu que o queixoso tinha direito a um reembolso de cerca de 9,4 milhões de xelins ugandeses (2.355 euros) gastos na educação da jovem mulher.
O tribunal também condenou a estudante de Direito a pagar um milhão de xelins (248 euros) em danos por "angústia mental".
Segundo o tribunal, a jovem mulher não apresentou defesa nem compareceu à audiência na cidade ugandesa de Kanungu (oeste).
O queixoso, um professor reformado, disse hoje à AFP que o caso o tinha deixado com "feridas permanentes no coração".
Mas a ex-ministra e ativista dos direitos da Mulher Miria Matembe disse que a decisão "unilateral" era "um caso clássico de como os sistemas judiciais favorecem os homens".
Suzi Carla Barbosa Ministra de Estado dos Negócios Estrangeiros, Cooperação Internacional e das Comunidades e Francisco Gonçalves Nunes André Secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e Cooperação de Portugal
© Spencer Platt/Getty Images
POR LUSA 27/01/23
O Alto-comissário da ONU para os Refugiados admitiu hoje estar chocado com a destruição causada pela guerra na Ucrânia, no final de uma visita de seis dias ao país, e pediu aos doadores que continuem a dar apoio.
"Fiquei chocado com o nível de destruição que vi como resultado dos mísseis e bombardeamentos russos", disse Filippo Grandi no final da sua visita, a terceira ao país desde o início da invasão russa, em fevereiro do ano passado.
"Muitas infraestruturas civis, como centrais de energia, sistemas de abastecimento de água, jardins de infância e edifícios de apartamentos foram danificadas ou destruídas e muitos civis, incluindo crianças e idosos, foram mortos ou fugiram das suas casas, tendo as suas vidas sido completamente arrasadas por ataques sem sentido", afirmou o responsável do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), em comunicado hoje divulgado.
Segundo Grandi que percorreu, durante seis dias, o sul e leste do país, encontrando-se com civis e responsáveis das regiões administrativas de Odessa, Mykolaiv, Zaporijia, Dnipro, Kharkiv e Kiev, as necessidades humanitárias continuam agudas na Ucrânia, sendo necessário que o financiamento seja mantido e até aumentado.
O Alto-comissário encontrou-se ainda com o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, com o vice-primeiro-ministro Oleksandr Kubrakov e com o ministro dos Negócios Estrangeiros, Dmytro Kuleba.
Filippo Grandi sublinhou que, além da destruição, também testemunhou as reparações e reconstruções que estão a ser realizadas pelas autoridades e pelos cidadãos ucranianos.
"Embora os edifícios tenham sido destruídos, o espírito do povo ucraniano permanece intacto", afirmou.
"Sinto-me muito inspirado pela força e resiliência [dos ucranianos]. Cabe a todos nós -- a comunidade internacional -- apoiá-los enquanto levam a cabo a sua recuperação pelo que apelo aos Estados, instituições financeiras internacionais e outros para que contribuam para esta tarefa -- e rapidamente", disse.
Para facilitar o processo, o ACNUR lançou, em conjunto com o Governo ucraniano, uma plataforma digital designada como "Ucrânia é um Lar" -- que visa ser um ponto de encontro entre oferta e procura de ajuda para reparações e reconstrução de casas.
"O objetivo é fornecer um sistema transparente e eficiente de ajuda humanitária, recuperação e desenvolvimento do setor privado e de outros parceiros para reunir fundos e apoio material para ajudar as pessoas, incluindo refugiados e deslocados internos, a voltarem para casa", explicou a agência da ONU.
No entanto, Grandi alertou que as necessidades humanitárias continuam a ser profundas, especialmente nas regiões que se situam na linha da frente dos combates.
"O financiamento humanitário deve, portanto, ser sustentado e expandido. Isso é fundamental para estabilizar as populações e permitir que as pessoas afetadas pela guerra contribuam para a recuperação do país e da economia", argumentou.
"Os doadores -- Governos, empresas e particulares -- foram incrivelmente generosos no ano passado. Isto deve ser mantido se quisermos dar às pessoas o apoio de que precisam urgentemente hoje e no próximo ano", concluiu.
A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro de 2022 pela Rússia na Ucrânia causou até agora a fuga de mais de 14 milhões de pessoas -- 6,5 milhões de deslocados internos e quase oito milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
Neste momento, 17,7 milhões de ucranianos precisam de ajuda humanitária e 9,3 milhões necessitam de ajuda alimentar e alojamento, segundo a ONU.
POR LUSA 27/01/23
Rússia manifesta disponibilidade para perdoar dívida da Guiné-Bissau
A Rússia manifestou hoje disponibilidade para perdoar a totalidade da dívida da Guiné-Bissau, segundo uma nota à imprensa do Ministério das Finanças guineense.Segundo a nota, o embaixador da Rússia na Guiné-Bissau, Alexander Egorov, reuniu-se hoje com o secretário de Estado do Tesouro, Mamadu Baldé, a quem manifestou a vontade de Moscovo de "perdoar toda a dívida".
O Ministério das Finanças refere que a dívida ronda 26 milhões de dólares (23,9 milhões de euros), mas parte substancial daquele valor já tinha sido perdoado no âmbito do Clube de Paris, em maio de 2011.
"A parte remanescente classificada como a dívida comercial", explica o Ministério das Finanças, é "referente ao arrendamento da embaixada da Guiné-Bissau em Moscovo", no valor de mais de um milhão de dólares.
"Nós estamos abertos a perdoar toda a dívida da Guiné-Bissau", disse o diplomata russo, citado na nota à imprensa, durante a audiência com secretário de Estado do Tesouro da Guiné-Bissau.
Mamadu Baldé, diz ainda a nota, reiterou a vontade do Governo guineense em honrar "todos os compromissos assumidos" no âmbito da dívida pública.
"Uma das exigências feitas pelo Fundo Monetário Internacional é resolver o problema da dívida", disse Mamadu Baldé, que prometeu dar uma resposta adequada.
O Ministério das Finanças indica também que o embaixador da Rússia disse que Moscovo "aguarda com expectativa a participação da Guiné-Bissau na cimeira Rússia-África", prevista para julho, em São Petersburgo
JORNAL ODEMOCRATA 27/01/2023
O Presidente em Exercício do Partido da Renovação Social, Fernando Dias, anunciou para breve a convocação do Conselho Nacional do partido, órgão máximo entre congresso, para decidir o destino do PRS nos próximos tempos, na sequência da morte do Presidente do partido, Alberto N´bunhe Nambeia, para analisar o período adequado para a realização de um congresso antecipado.
A direção superior do PRS reuniu-se na passada quarta-feira, 26 de janeiro de 2023, em Bissau, após a morte do seu líder em Portugal, para preparar e organizar as cerimónias fúnebres.
Interpelado pela imprensa, antes do início da reunião, Fernando Dias explicou que a reunião visa preparar as cerimónias fúnebres do defunto presidente.
Embora admita que exerce agora as funções do Presidente interino, Dias afirmou que cabe ao conselho Nacional dos Renovadores analisar o período adequado para a realização de um congresso antecipado.
Alertou que está em curso um processo eleitoral e que se as eleições legislativas antecipadas vão ser realizadas a 4 de junho, vai ser impossível realizar o congresso, “mas essa decisão cabe ao conselho nacional”.
O ex- líder juvenil dos renovadores lamentou, com “muita tristeza”, a morte daquele que considera o “pai do PRS”, por ter estruturado o partido, quando exercia as funções de responsável de implantação das estruturas e de ter preparado, junto com Koumba Iala, homens capazes de substituí-los.
“De maneira que, pela estrutura que o PRS tem hoje, a ausência de um indivíduo não pode impedir o funcionamento da máquina” disse, quando questionado se a morte de Nambeia não faria o PRS fracassar na arena política.
Sobre a intenção de concorrer à liderança do partido, Fernando Dias respondeu: “A candidatura no PRS não depende de Dias. Sou uma simples figura a representar Nambeia. Cabe aos dirigentes decidirem quem vai ser o substituto. Como sabem o PRS tem uma estrutura rígida, só a ela compete indicar quem será o candidato à liderança. É normal que alguém tenha a intenção de se candidatar, mas a direção tem a obrigação de apresentar uma proposta de quem será candidato de entre os militantes do partido e não tenho a certeza se serei eu a ser indicado”.
Embora lamente a morte de Nambeia, Fernando Dias, de olhos postos nas próximas eleições legislativas, acredita na vitória dos renovadores, lembrando que o PRS é umpartido do poder.
“O PRS tem participado em sucessivos governos, a título de convite, desde que foi deposto em 2003, mas decidiu agora definir uma agenda, através da qual serão apresentados ao povo guineense novos planos, novos pensamentos e nova forma de estar e de fazer política para o desenvolvimento do país. É este o caminho que estamos a seguir, apelando ao povo para renovar a esperança no nosso partido para assumirmos a gestão do país. Temos constatado muitas irregularidades e compreendemos que só o PRS poderá ultrapassar essas situações. O PRS faz política para satisfazer a necessidade de todos e não o contrário” concluiu Fernando Dias.
Alberto Nambeia morreu em Portugal vítima de doença prolongada. Assumiu a liderança do PRS desde 2012, depois de ter sido declarado derrotado no congresso realizado em 2006. Foi, por várias vezes, deputado da nação, membro do conselho de Estado e segundo vice-presidente da ANP na IXª legislatura.
Por: Tiago Seide
© Lusa
POR LUSA 27/01/23
O envio de armamento pesado e ofensivo destinado a Kyiv pelos países ocidentais poderá implicar uma nova e vitoriosa ofensiva ucraniana ou uma escalada do conflito caso Moscovo considere ultrapassadas "linhas vermelhas", disseram à Lusa dois analistas militares.
"A questão é saber o que se pretende com este material", considerou o major-general Carlos Branco. "Porque a quantidade anunciada, e o momento em que este armamento vai ser atribuído aos ucranianos, não permitirá que atinjam os seus objetivos - a expulsão das forças russas da Ucrânia, incluindo a Crimeia".
O analista militar considera que não serão os 152 carros de combate (tanques) prometidos, e dos quais apenas 77 estão confirmados até agora, que farão a diferença. "Destes 77, 31 são Abrams (norte-americanos), que só serão atribuídos no final deste ano".
Uma perspetiva diversa é avançada pelo major-general Arnaut Moreira, que destaca a importância deste "segundo grande avanço em termos de patamar tecnológico que o ocidente alargado concede à Ucrânia" após o envio do sistema norte-americano de lançamento de foguetes múltiplos Himars.
"O sistema Himars podia ser sempre encarado como o aumento de uma capacidade de defesa por parte das Forças Armadas ucranianas. Mas o fornecimento de carros de combate nunca pode ser apenas envolvido em questões meramente de salvaguarda do território ou capacidade de defesa das forças ucranianas", considerou.
Números avançados por Carlos Branco indicam que, nos primeiros meses da guerra, os russos destruíram ou incapacitaram cerca de 2.500 carros de combate e viaturas blindadas ucranianas, e que o Exército ucraniano já se afirmava como o segundo mais bem equipado na Europa a seguir ao russo.
A maioria dos carros de combate fornecidos pelos aliados ocidentais à Ucrânia já foi destruído, garante. "O facto de pedirem desesperadamente viaturas e equipamento é significativo de que não estão a prevalecer no campo de batalha".
Arnaut Moreia destaca antes a "natureza ofensiva" e as características dos carros de combate que irão equipar as forças de Kyiv, e que os tornam num " instrumento ideal" para a condução de manobras ofensivas.
"A Ucrânia vai ter de pensar agora uma manobra diferente que a afaste de Bakhmut e Soledar e que permita, como fez em Kharkiv há alguns meses atrás, romper linhas, entrar na profundidade do dispositivo inimigo e desequilibrar o seu sistema defensivo. É isto que estes carros de combate vêm trazer", prognosticou.
Na análise de Carlos Branco, este tipo de equipamento, em particular, vai apenas prolongar o conflito, mas não vai fornecer recursos à Ucrânia para atingir o objetivo pretendido - a retirada das forças russas de todo o seu território.
"Mas em relação às viaturas blindadas, não aos carros de combate (tanques), o número atribuído é muito significativo. Aproxima-se do número que Valerii Zaluzhnyi, comandante em chefe das Forças Armadas ucranianas, pediu na entrevista à revista britânica The Economist", assinalou.
Ainda para Carlos Branco, as grandes divergências residem no número de carros de combate e no número de peças de artilharia.
"Não é provável que um Exército tenha capacidade ofensiva se não tiver capacidade para combate de armas combinadas. Não é um Exército sem artilharia, ou com uma artilharia muito reduzida, sem apoio aéreo, que vai conseguir prevalecer", sustenta.
Carlos Branco insiste que a questão consiste em saber quanto e quando o material será atribuído, enquanto Arnaut Moreira prefere destacar os "modelos de combate cada vez mais antigos" que a Rússia tem vindo a utilizar, recorrendo aos seus depósitos.
"Por outro lado, a capacidade industrial do ocidente tem uma enorme resiliência, estamos a distribuir o esforço da guerra por 50 países desta coligação avançada. A Federação russa é uma pequeníssima economia mundial, e militarizar a sua indústria vai ter reflexos dramáticos na qualidade de vida da sua população", frisou.
Uma perspetiva diferenciada do seu correligionário militar, ao assinalar uma grande desproporção de tanques e com vantagem para Moscovo.
"A Rússia tem 600 tanques T-90. E tem mais umas centenas de T-78 modificados, e em relação aos T-72 têm centenas e com o 'upgrade' que foi feito, sistemas de pontaria computorizada, proteção reativa, capacidade de combate noturno,", diz Carlos Branco.
Em resposta, Arnaut Moreira recorre ao exemplo da designada "Guerra das Estrelas" que na década de 1980 opôs os EUA à então URSS, considerando que o colapso da União Soviética não foi de natureza militar.
"Caiu pela incapacidade de responder ao que eram os anseios da população, que não percebia porque tinha de andar de Wartburg ou Lada em vez de Mercedes ou BMW. E porque o desafio da 'Guerra das Estrelas' obrigou-a um esforço de investimento na indústria de Defesa que fez colapsar todos os outros sistemas", disse à Lusa.
Desta forma, o major-general Arnaut Moreira assinala que, no atual conflito, o ocidente "não baixou a parada", e que militarização da indústria russa vai ser feita à custa da diminuição dos recursos para satisfazer as necessidades básicas da população. "É uma questão de tempo", disse.
Na quarta-feira, o Presidente ucraniano Volodymyr Zelensky pediu o envio de aviões de combate e de mísseis de longo alcance, mas ainda sem qualquer confirmação.
Este novo dado poderá implicar uma escalada, mesmo que Arnaut Moreira considere que a Rússia "tudo fará para não entrar em conflito com a NATO".
Nesse sentido, define o país como uma "pequeníssima economia mundial, só tem 140 milhões de habitantes, é basicamente o que tem a Polónia e a Alemanha". E destes dois países, frisa, "há mais 48 países nesta coligação. Estão aqui as grandes potências industriais, comerciais, de produção de riqueza em todo o mundo".
O "colapso da economia interna russa", motivado pelo esforço de guerra, poderá já perfilhar-se no horizonte, admite.
"Não há nenhuma vitória russa, é absolutamente impossível de acontecer. Mesmo que tenha uma vitória de natureza militar, já toda a gente está preparada para a eventualidade de ser necessário isolar ainda mais a Federação Russa, [que] no longo prazo vai sofrer tremendamente as consequências desta sua ação ofensiva sobre um dos seus vizinhos".
Carlos Branco opta antes por desatacar que, caso a Rússia considere que algum do armamento enviado ultrapasse as suas "linhas vermelhas", haverá uma escalada.
"E o que significa? Por exemplo, a Rússia atacar a Polónia, as oficinas onde esse equipamento é recuperado, as bases onde possam estar estacionados os F-16, e de onde eventualmente lançarão os seus ataques, porque não vejo onde irá a Ucrânia colocar os F-16 no seu próprio território, porque serão atacados".
Desta forma, sintetiza Carlos Branco, a "questão é saber se os russos vão interpretar estas decisões como algo que põe em causa a sua integridade territorial, o que eventualmente pode implicar a sua derrota no conflito, e então a situação entrará numa crescente escalada. E se atacarem um país da NATO, temos o 'caldo entornado'".
O administrador da empresa Mix Services denunciou que, devido a falta de "preparação" de muitos organizadores de eventos no país, é que motivou a inacessibilidade ao Estádio Nacional 24 de Setembro para realização de espectáculos.
Rádio Jovem BissauTimóteo Saba M'bunde Ministro do Ensino Superior e Investigação Científica da Guiné-Bissau e Francisco Gonçalves Nunes André Secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e Cooperação de Portugal assinaram memorando de entendimento para implementação do mestrado na área da Língua portuguesa na Unidade escolar TCHICO TÉ.
Radio Voz Do Povo
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POR LUSA 26/01/23
As forças de operações especiais dos Estados Unidos mataram um alto responsável do grupo Estado Islâmico e outros dez terroristas no norte da Somália, revelaram esta quinta-feira fontes do governo à agência Associated Press (AP).
A operação teve como alvo Bilal al-Sudani, um importante facilitador financeiro para a organização terrorista em todo o mundo e decorreu num complexo de cavernas montanhosas.
O Presidente norte-americano, Joe Biden, foi informado na semana passada sobre a proposta para a missão, que surgiu após meses de planeamento.
Biden deu a sua aprovação final para a realização desta operação esta semana, de acordo com dois funcionários da sua administração que informaram os jornalistas sob a condição de anonimato.
Al-Sudani, que estava no radar das autoridades de inteligência dos EUA há anos, desempenhou um papel fundamental ajudando a financiar as operações do EI em África, bem como o braço terrorista ISIS-K que opera no Afeganistão, acrescentaram as mesmas fontes.
Este terrorista tinha sido originalmente assinalado pelo Departamento do Tesouro, em 2012, pelo seu papel no Al-Shabab, outra organização terrorista que opera na Somália.
"Dada a localização remota da operação, a avaliação é de que nenhum civil foi ferido ou morto. A proteção de civis continua a ser uma parte vital das operações do comando para promover maior segurança para todos os africanos", destacou, por sua vez, Comando Militar Norte-Americano para África (AFRICOM), em comunicado.
Um norte-americano envolvido na operação foi mordido por um cão militar, mas não ficou gravemente ferido, segundo fonte do governo.
As autoridades norte-americanas forneceram poucos detalhes sobre como a operação foi realizada ou as circunstâncias que envolveram a morte de Al-Sudani.
Um oficial destacou que as forças dos EUA pretendiam capturar Al-Sudani, mas que essa opção não se mostrou "viável" quando a operação foi realizada.
A operação ocorre dias depois do AFRICOM ter anunciado que conduziu um ataque coletivo de autodefesa a nordeste de Mogadíscio, a capital, perto de Galcad.
Nessa ação, as forças do Exército Nacional da Somália estavam envolvidas em combates intensos, após um ataque prolongado e intenso de mais de 100 combatentes do Al-Shabab.
Os EUA estimaram que aproximadamente 30 combatentes do Al-Shabab foram mortos nessa operação.
A ofensiva das forças somalis contra o Al-Shabab foi descrita como a mais significativa em mais de uma década.
A Comissão Nacional Organizadora do carnaval 2023 anunciou esta quinta-feira, 26 de janeiro, que não haverá concurso de carnaval nem premiações, apenas far-se-á o desfile nacional com a participação de todas as regiões.
O Carnaval 2023 tem como lema “Carnaval de Reforço e Coesão Nacional e Integração Regional”, e decorre de 17 a 21 de fevereiro.
O anúncio foi tornado público por Leonardo Cardoso, presidente da Comissão, em conferência de imprensa, durante a qual precisou que a Comissão apenas apoiará os grupos que querem participar do desfile.
Cardoso justificou a decisão pela necessidade de assegurar a coesão nacional e não continuar a acumular dívidas que a direção da cultura não consegue pagar.
Apelou aos grupos e às regiões a inscreverem-se quanto antes, para uma melhor organização.
Leonardo prometeu realizar uma feira de gastronomia e um desfile muito bem organizado e estruturado com a participação de todas as regiões e associações estrangeiras”.
Em relação às dívidas de concursos anteriores, a Comissão de carnaval 2023 prometeu encetar diligências junto do governo.
Por: Carolina Djemé
Fotos: CD