sábado, 25 de novembro de 2023

ESTADO, BANDIDASKU KU BANDISSALONS.

Por Jorge Herbert

A ignorância e a cultura da dependência a ajudas externas que existe na sociedade guineense, faz com que o cidadão guineense tenha uma enorme falta de noção do que é Estado e de sentir-se como parte integrante dele, com deveres para com ele e com direitos à proteção daquilo que é o bem comum, ou seja de todos os guineenses, mesmo que a sua proveniência tenha sido através de doações …

Como é possível que alguns representantes do Estado queiram fazer com que o Estado (entenda-se TODOS OS GUINEENSES) assuma as dívidas de empresas privadas dos amigos e ainda existirem guineenses que concordem como esse processo, apenas por questões de ideologia política ou a continuidade da garantia de sustento (barriga!)!?

Quando é que os nossos dirigentes políticos e o povo em geral entenderão que enriquecendo meia-dúzia de amigos, empobrece-se todo um país e o seu povo, enquanto que, enriquecendo o país, uma boa fatia da população também acaba por conseguir melhores condições de vida e isso resulta na estabilidade política e social e ainda maior desenvolvimento e enriquecimento ?

Ainda não consigo perceber como é que um cidadão comum é capaz de concordar e até apoiar esse novo processo de resgate, que para mim não passa de uma grande aldrabice. Aquilo que dizemos em criolo “Bandidasku di bandissalons”.

Resultado final do processo de recrutamento de pessoal para o INE

  Radio Voz Do Povo

Santo Egídio: PRESIDENTE DA REPÚBLICA VISITA SEDE DA COMUNIDADE SANT’EGÍDIO EM ROMA

 Presidência da República da Guiné-Bissau


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O Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, manteve um encontro com o Presidente da Câmara Municipal de Roma, Roberto Gualtieri, no salão nobre da autoridade local. 

Na ocasião, Roberto Gualtieri expressou o interesse da Câmara de Roma em estabelecer laços de cooperação com a Câmara de Bissau e aproveitou a oportunidade para solicitar o apoio da Guiné-Bissau à candidatura de Roma para sediar a Expo 2030.🇬🇼🇮🇹


Israel boicota reunião de países da UE e 15 do Mediterrâneo em Barcelona

© Shutterstock

POR LUSA   25/11/23 

Os chefes da diplomacia dos 27 membros da União Europeia, de outros 15 países mediterrânicos e da Comissão Europeia debatem na segunda-feira em Barcelona a situação no Médio Oriente, com a presença da Autoridade Palestiniana, mas sem Israel.

Trata-se do oitavo Fórum Regional da União pelo Mediterrâneo, um encontro dos países que integram esta organização intergovernamental ao nível de ministros dos Negócios Estrangeiros, incluindo o chefe da diplomacia portuguesa João Gomes Cravinho.

Israel e a Autoridade Palestiniana fazem parte da União pelo Med
iterrâneo (UpM), mas Telavive cancelou na sexta-feira a presença em Barcelona.

A UpM revelou na quinta-feira, num comunicado, que apesar de a agenda inicial do fórum ter como foco o 15.º aniversário da organização "e as reformas em curso", os ministros vão afinal "debater a situação crítica em Israel e em Gaza-Palestina, assim como as consequências na região".

"O fórum é a oportunidade para um intercâmbio entre todos os membros sobre a situação dramática no terreno e o caminho a seguir", defendeu a UpM.

Poucas horas depois, fontes do governo israelita disseram a meios de comunicação espanhóis que Israel não vai ao encontro anual de ministros da UpM em Barcelona. Em paralelo, a Autoridade Palestiniana confirmou que vai estar presente.

Israel lamentou "a mudança de agenda original" do fórum da UpM, que deveria ser "uma plataforma prática para fomentar a cooperação entre diferentes países em benefício de todos os povos do Mediterrâneo".

As mudanças "prejudicam o propósito da UpM e correm o risco de a transformar noutro fórum internacional em que os países árabes criticam Israel", disseram as fontes de Telavive, citadas pela agência Europa Press.

O boicote de Telavive frusta o objetivo do Governo espanhol de fazer da UpM e do encontro de segunda-feira uma plataforma de diálogo e de aproximação entre Israel e os países árabes, incluindo a autoridades palestiniana.

Em 17 de outubro, dias depois do início da guerra em Gaza na sequência do ataque do grupo islamita radical Hamas a Israel, o primeiro-ministro de Espanha, Pedro Sánchez, propôs ao Conselho Europeu fazer da UpM essa plataforma de diálogo entre várias partes, com o argumento de que israelitas, palestinianos e outros países europeus e árabes têm assento neste fórum em igualdade de condições.

"Tanto os europeus como os árabes se sentam em volta da mesa. É, em nosso entender, uma boa oportunidade para ser aproveitada", disse Sánchez.

A decisão de Israel não estar em Barcelona coincidiu também com a visita de Sánchez, em conjunto com o homólogo da Bélgica, Alexander de Croo, na quinta e na sexta-feira, ao Médio Oriente, durante a qual ambos fizeram declarações que o Governo de Telavive considerou de "apoio ao terrorismo" do Hamas.

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, segundo um comunicado do Governo de Telavive, "condenou energicamente" as declarações de Sánchez e de Croo, por considerar que não atribuíram ao Hamas, que controla a Faixa de Gaza, "toda a responsabilidade pelos crimes contra a humanidade que perpetuou: massacrar cidadãos israelitas e usar os palestinianos como escudos humanos".

Numa conferência de imprensa na sexta-feira em Rafah, no Egito, na fronteira com Gaza, Sánchez e de Croo pediram a libertação dos reféns israelitas por parte do Hamas, mas voltaram a criticar, e repetidamente, Israel pelo desrespeito pelo direito internacional e a morte de "demasiados civis" palestinianos, incluindo milhares de crianças, na operação militar israelita das últimas semanas naquele território.

"Penso firmemente que temos de fazer um apelo a Israel para que cumpra com as suas obrigações em matéria de direito internacional", disse Pedro Sánchez, que usou expressões como "matança indiscriminada de civis inocentes" em Gaza.

O primeiro-ministro belga, por seu turno, disse que foi à região com Sánchez com uma "mensagem de solidariedade e de humanidade", afirmou que do outro lado da fronteira onde se encontravam, no território palestiniano, "perderam a vida demasiados civis" e considerou que "a destruição de Gaza é inaceitável".

Tanto Sánchez como De Croo realçaram que condenam o ataque do Hamas de 07 de outubro e que Israel tem o legítimo direito de se defender no quadro das leis internacionais.

Fazem parte da UpM 43 países - os 27 da UE e mais 17 estados mediterrânicos da Europa, do Norte de África e do Médio Oriente, incluindo a Palestina, não reconhecido oficialmente como estado por todos os restantes.

O Fórum Regional da UpM, um encontro de ministros dos Negócios Estrangeiros (MNE), realiza-se anualmente em Barcelona e é co-presidido pelo chefe da diplomacia da UE, o espanhol Josep Borrell, e pelo ministro da Jordânia Ayman Safadi.

A UpM foi criada em 2008 e é herdeira da Conferência Euro-mediterrânica, fundada em 2015 e conhecida como "processo de Barcelona", tendo como objetivo fomentar a cooperação na região euro-mediterrânica.



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Pyongyang diz que satélite espião captou imagens de potenciais alvos

© Lusa

POR LUSA   25/11/23 

A Coreia do Norte garantiu hoje que o seu satélite espião, lançado na terça-feira, captou imagens de potenciais alvos na vizinha Coreia do Sul, especialmente em áreas onde estão localizadas bases militares dos EUA.

O líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, visitou na sexta-feira o centro de controlo geral da Administração Nacional de Tecnologia Aeroespacial norte-coreana (NATA, na sigla em inglês), na capital, de onde é coordenada a missão do satélite, avançou hoje a KCNA.

De acordo com a agência de notícias estatal da Coreia do Norte, Kim viu no centro "fotografias das principais regiões alvo, incluindo Mokpo, Gunsan, Pyeongtaek, Osan, Seul e outras áreas" do país vizinho.

A cidade de Pyeongtaek, no norte da Coreia do Sul, alberga Camp Humphreys, a maior base militar dos Estados Unidos fora do território norte-americano. Gunsan e Osan também acolhem bases dos EUA, o principal aliado militar de Seul.

As fotografias terão sido tiradas entre as 10:15 e as 10:27 de sexta-feira (entre as 02:15 e 02:17 em Lisboa), "quando o satélite passou sobre a península coreana", avançou a KCNA.

Kim Jong-un, que já se tinha deslocado ao centro de controlo horas depois do lançamento, na terça-feira, visitou novamente as instalações "para rever a preparação operacional do satélite de reconhecimento".

A Coreia do Norte indicou que a missão do satélite terá início oficialmente a 01 de dezembro, mas garante que o dispositivo já capturou imagens relevantes, incluindo de várias instalações militares dos EUA na ilha de Guam.

A NATA informou Kim "sobre o plano fotográfico da região inimiga e o processo de ajuste adicional do satélite de reconhecimento" planeado para hoje de manhã, acrescentou a KCNA.

Pyongyang não publicou até ao momento quaisquer imagens captadas pelo satélite.

O serviço de inteligência da Coreia do Sul confirmou na quinta-feira que o lançamento do satélite espião do Norte foi bem-sucedido e que foi colocado numa trajetória orbital, mas disse que ainda era demasiado cedo para saber se o satélite está a funcionar.

O lançamento do satélite espião foi condenado por grande parte da comunidade internacional por violar as sanções impostas pelas Nações Unidas ao regime da Coreia do Norte.

Em retaliação, Seul decidiu suspender de forma parcial o acordo militar assinado com Pyongyang em 2018, algo que permite ao Sul retomar as atividades de reconhecimento nas zonas em torno da fronteira militarizada com o Norte

Pouco depois de a Coreia do Sul ter suspendido parcialmente este acordo, na quarta-feira, o país posicionou drones e aviões de reconhecimento nas zonas fronteiriças, revelaram fontes militares à agência de notícia sul-coreana Yonhap.


𝗣𝗔𝗥𝗧𝗜𝗗𝗢 𝗟𝗨𝗭 𝗘𝗫𝗜𝗚𝗘 𝗔 𝗗𝗘𝗠𝗜𝗦𝗦Ã𝗢 𝗗𝗢 𝗚𝗢𝗩𝗘𝗥𝗡𝗢 𝗗𝗘 𝗚𝗘𝗥𝗔𝗟𝗗𝗢 𝗠𝗔𝗥𝗧𝗜𝗡𝗦

Hoje numa conferência de imprensa realizada em Bissau, cujo objetivo de denunciar suposta empréstimo de 6 biliões de francos cefa por parte do executivo à um banco no país para pagar dívidas a um grupo de empresários guineenses, o vice-presidente do partido, Herculano Arlindo Mendes, pede o envolvimento do Ministério Público para "travar" o suposto pagamento.

O Partido liderado por Lesmes Mutna Monteiro alega a caducidade do atual governo, por isso, alerta o chefe de Estado, Úmaro Sissocó Embaló para assumir as suas "responsabilidades".

 Rádio Jovem Bissau

Caso “resgate” de empresas: MINISTÉRIO PÚBLICO EFETUA BUSCAS E APREENSÕES NO MINISTÉRIO DAS FINANÇAS E NO BAO

 O DEMOCRATA  24/11/2023  

O Ministério Público efetuou na manhã desta sexta-feira, 24 de novembro de 2023, um mandado de buscas e apreensões na direção geral do Tesouro Público e no Serviço de Dívida Interna do ministério das Finanças, bem como no Banco da África Ocidental (BAO), no âmbito de um plano de combate e luta contra a corrupção na Guiné-Bissau

O Democrata apurou junto do Gabinete de Imprensa do Ministério Público que as operações de buscas e apreensões foram desencadeadas na sequência de uma denúncia sobre supostos pagamentos de seis biliões de francos cfa a favor de 11 empresas nacionais, através do Banco BAO, em Bissau, em resposta ao pedido, por escrito, do Ministro das Finanças, Suleimane Seidi, com a data de 07 de novembro deste ano.

De acordo com as informações, os delegados do Ministério Público conseguiram descobrir, no âmbito das buscas e apreensões junto do BAO e no Ministério das Finanças, o Cativo das contas do Tesouro Público e das empresas em causa e a apreensão de vários documentos para averiguação.

“Para além desses documentos na posse dos magistrados do Ministério Público, já existem elementos suficientes passíveis de indícios de práticas de crimes, nomeadamente de corrupção, violação de normas de execução orçamental, de administração danosa e de peculato, todos enquadrados nos crimes de titulares de cargos políticos”, indicou o documento consultado pelo Democrata.

Segundo uma nota do gabinete de imprensa da Procuradoria-Geral da República a que a redação do Jornal O Democrata teve acesso, participaram nessas operações dois magistrados do Gabinete de Auditoria e Contas da Procuradoria-Geral da República, dois da Vara Crime do Tribunal Regional de Bissau, um Oficial de Justiça e um técnico informático.

Por: Filomeno Sambú


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