sexta-feira, 2 de junho de 2023

Kyiv sob ataque. Cidadãos (incluindo crianças) encontram refúgio no metro... Até ao momento, não há informação sobre possíveis vítimas.

© Twitter / taniakovba

Notícias ao Minuto   02/06/23 

A capital ucraniana foi, pela sexta vez consecutiva, atacada com "mais de 30" mísseis e drones, derrubados pelas defesas aéreas daquele país invadido pela Rússia, esta manhã de sexta-feira.

Imagens publicadas nas redes sociais mostram os cidadãos, incluindo crianças, a pernoitar no metro de Kyiv, procurando refúgio dos ataques das forças russas.

“Como as crianças de Kyiv passam quase todas as noites. Às 3 horas [da manhã]. A Rússia lançou foguetes e drones novamente”, escreveu uma utilizadora da rede social Twitter, ao partilhar o vídeo que poderá assistir na galeria acima.

“Não consigo compreender. Isto não está certo, estas crianças deveriam aproveitar a infância, não dormir numa estação fria de metro, num banco de madeira”, complementou.

De notar que, de acordo com as autoridades ucranianas, as forças russas usaram uma combinação de drones (veículos aéreos não tripulados) explosivos Shahed, de fabrico iraniano, lançados de "diferentes direções", e mísseis de cruzeiro disparados por aviões, a partir do mar Cáspio.

Até ao momento, não há informação sobre possíveis vítimas.

O presidente da Câmara de Kyiv, Vitali Klitschko, indicou não terem sido realizadas chamadas para os serviços médicos durante ou após o ataque durante a madrugada.

O relatório diário do Estado-Maior ucraniano referiu que as defesas aéreas ucranianas abateram 15 mísseis de cruzeiro e 18 drones Shahed.

Este novo ataque ocorreu um dia depois de, em pleno Dia Mundial da Criança, uma menina de 9 anos, a sua mãe, de 34 anos, e uma outra mulher, de 33, terem perdido a vida, em Kyiv, ao serem atingidas por destroços, quando não conseguiram aceder a um abrigo, que estava fechado.

Lançada a 24 de fevereiro, a ofensiva militar russa na Ucrânia já provocou a fuga de mais de 14,6 milhões de pessoas, segundo os dados mais recentes da Organização das Nações Unidas (ONU), que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

A entidade confirmou ainda que já morreram mais de 8.895 civis desde o início da guerra e 15.117 ficaram feridos, sublinhando, contudo, que estes números estão muito aquém dos reais.


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