quinta-feira, 23 de março de 2023

Wagner reduz operações? "Enquanto a Rússia precisar de nós, vamos lutar"

© Mikhail Svetlov/Getty Images

Notícias ao Minuto   23/03/23 

O líder do grupo paramilitar russo Wagner, Yevgeny Prigozhin, negou, esta quinta-feira, que as operações estejam a ser reduzidas na Ucrânia após o comando militar russo ter cortado  no número de pessoas e munições ao grupo.

O líder do grupo paramilitar russo Wagner, Yevgeny Prigozhin, negou, esta quinta-feira, que as operações estejam a ser reduzidas na Ucrânia após o comando militar russo ter cortado  no número de pessoas e munições ao grupo, como sugeriu um relatório da Bloomberg.

Na plataforma Telegram, Prigozhin, afirmou: "Não sei o que a Bloomberg está a relatar, mas aparentemente eles sabem melhor do que eu o que vamos fazer a seguir".

"Enquanto o nosso país precisar de nós, vamos lutar no território da Ucrânia", frisou.

O Prigozhin tem estado envolvido numa disputa com o Ministério da Defesa da Rússia durante meses depois de ter criticado a sua estratégia militar na Ucrânia.

Recentemente queixou-se da falta de munições e de apoio aos seus combatentes na linha da frente em Bakhmut, no leste da Ucrânia, sugerindo que estava a ser propositadamente sabotado pelo Ministério da Defesa.

No início de março, Prigozhin advertiu que toda a linha da frente poderia entrar em colapso se as suas forças fossem forçadas a retirar-se de Bakhmut.

Há sinais crescentes de que a ofensiva russa no leste da Ucrânia e nos arredores de Bakhmut está a perder força, segundo os analistas da defesa. Além disso, o comandante das Forças Terrestres Ucranianas, Oleksandr Syrskyi, avançou mesmo que o país vai lançar uma contraofensiva "muito em breve" na área à volta de Bakhmut.


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