sábado, 23 de julho de 2022

FALADEPAPAGAIO EM UMA ENCRUZILHADA NOVAMENTE... 😕😕😕

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 QUE DEUS NOS AJUDE🔑

UCRÂNIA/RÚSSIA: Rússia nega a Ancara envolvimento no ataque contra o porto de Odessa

© Omar Havana - Pool/Getty Images

Por LUSA  23/07/22 

A Rússia negou hoje a Ancara qualquer envolvimento nos ataques contra o porto ucraniano de Odessa, disse o ministro da Defesa turco, Hulusi Akar.

"Os russos disseram-nos que não tinham absolutamente nada a ver com este ataque e que estavam a analisar o assunto ", disse o ministro turco, enquanto Moscovo não reagiu oficialmente.

A Turquia disse também, contudo, estar "preocupada" com os ataques no porto ucraniano de Odessa, um dia após a assinatura em Istambul por Kyiv e Moscovo de um acordo para a retoma das exportações de cereais bloqueadas pela guerra.

"O facto de que tal incidente aconteceu logo após o acordo a que chegamos ontem... preocupa-nos verdadeiramente", disse o ministro da Defesa turco, Hulusi Akar.

"Continuaremos a assumir as nossas responsabilidades no acordo que alcançamos ontem", acrescentou.

Este acordo deve permitir a exportação de 20 a 25 milhões de toneladas de cereais bloqueados na Ucrânia devido ao conflito em curso.

A Ucrânia e a Rússia assinaram na sexta-feira acordos separados com a Turquia e a ONU para desbloquear a exportação de cerca de 25 milhões de toneladas de cereais presos nos portos do Mar Negro.

Numa cerimónia realizada no Palácio Dolmabahçe, na cidade turca de Istambul, com a parceria da Turquia e da ONU, foram assinados dois documentos - já que a Ucrânia recusou assinar o mesmo papel que a Rússia - devendo o acordo vigorar durante quatro meses, sendo, no entanto, renovável.

Depois de dois meses de duras negociações, os documentos visam criar um centro de controlo em Istambul, dirigido por representantes das partes envolvidas: um ucraniano, um russo, um turco e um representante da ONU, que deverão estabelecer o cronograma de rotação de navios no Mar Negro.

O acordo implica também que passe a ser feita uma inspeção dos navios que transportam os cereais, para garantir que não levam armas para a Ucrânia.

O Governo ucraniano acusou hoje a de "cuspir na cara" da ONU e da Turquia com o ataque lançado hoje contra o porto comercial de Odessa, uma infraestrutura chave para a exportação de cereais pelo Mar Negro.

Num comunicado citado pelo portal oficial Ukrinfrom, de Kyiv, o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia afirma que a Rússia deve assumir "toda a responsabilidade" se o acordo alcançado na sexta-feira em Istambul, entre Kyiv e Moscovo, for quebrado.

Fidélis Forbs, Ministro das obras públicas foi hoje dar apoio aos Juventudes do Círculo Eleitoral 24 concretamente no Cupelum de baixo onde já uma semana está a decorrer uma limpeza de grande invergadura nas valetas que liga via de Santa Luzia a Couqueiros.

Nickson M. Da Silva / Mustafa Cassamá 

Intermediários queixam se de bloqueio no descarregamento e carregamento da castanha para exportação da castanha de caju.

 Radio TV Bantaba 

GOVERNO PROMETE ADOTAR “GESTÃO PROFISSIONAL” DO ESTÁDIO 24 DE SETEMBRO


 JORNAL ODEMOCRATA
  23/07/2022  

O governo prometeu adotar um quadro de “Administração da Gestão Profissional” no Estádio Nacional 24 de Setembro, depois das obras de requalificação do único recinto com a capacidade de receber competições desportivas internacionais na Guiné-Bissau.

A informação foi transmitida na sexta-feira, 22 de julho de 2022, pelo ministro da Juventude, Cultura e Desportos, Augusto Gomes, à margem do encerramento do seminário de Administração Desportiva, realizado num dos hotéis em Bissau, organizado pelo Comitê Olímpico da Guiné-Bissau.

“Depois de resolvermos a questão de padronização do estádio de forma a poder acolher todos os eventos internacionais desportivos, não só o futebol, é preciso sair do amadorismo, porque 24 de setembro é um recinto internacional, pelo que ter uma gestão profissionalizada”, disse.

“Existe tecnologia em toda parte do mundo. Portanto, se a questão é o relvado, há placa para proteção do relvado quando se pretende realizar um show (concerto musical), não há nada incompatível”, esclareceu. 

O titular da pasta dos desportos exortou que todos os espaços circundantes do Estádio 24 de Setembro devem ser próprios, permitindo assim os cidadãos terem confortos no recinto.

Gomes anunciou que o executivo vai focalizar na criação de infraestruturas desportivas que permitam aos cidadãos praticarem o desporto de forma inclusiva e harmonizada.

Segundo a explicação do governante, além da requalificação do Estádio 24 de Setembro, o executivo vai também reabilitar o Estádio Lino Correia, através de uma parceria pública e privada.

O governante revelou ainda que existem investidores privados que estão interessados na iniciativa de parceria pública e privada, nomeadamente os bancos comerciais do país.

Perante os dirigentes desportivos das diferentes federações e associações, o governante afirmou que o setor desportivo nacional deixou de ser parente “pobre” no processo da governação, uma vez que tem toda estrutura governamental ao seu lado.

Numa recente entrevista ao jornal “O Democrata”, o titular da pasta dos Desportos defendeu a prestação de contas por parte, não só da equipa técnica da Seleção Nacional de Futebol, mas também dos próprios jogadores.

De salientar que as obras da requalificação do Estádio Nacional 24 de setembro devem terminar antes do final de agosto próximo para receber o jogo da fase de qualificação para o Campeonato Africano das Nações (CAN’2023) entre a Guiné-Bissau e a Nigéria, agendado para setembro.

A garantia foi dada pelo Diretor Técnico da empresa francesa “Gregori”, Omar El Goutit, em conferência de imprensa conjunta com a Direção-Geral dos Desportos, no início dos trabalhos de requalificação.

Por: Alison Cabral

Foto: AC

Portos ucranianos atingidos horas depois do acordo sobre os cereais... Várias explosões atingiram a cidade portuária de Odessa na manhã deste sábado.

© Getty

Notícias ao Minuto  23/07/22 

As forças russas já começaram a bombardear de novo os portos ucranianos, horas depois de terem assinado o acordo sobre as exportações.

Várias explosões atingiram a cidade portuária de Odessa na manhã deste sábado. A causa das explosões ainda não é clara, segundo o canal britânico BBC.

De acordo com os termos do acordo, desta sexta-feira, mediado pela ONU e pela Turquia, a Rússia concordou em não atacar os portos enquanto os embarques de cereais estiverem em trânsito.

Este acordo foi descrito pelo secretário-geral da ONU como "um farol no Mar Negro" depois de meses de conflito.

Mas, de acordo com o que Oleksiy Honcharenko, um parlamentar de Odessa, escreveu no Telegram, houve seis explosões na cidade e o porto pegou fogo após o ataque desta manhã, o que vai contra esta promessa.

Honcharenko acrescenta ainda que as defesas aéreas ucranianas derrubaram vários outros mísseis e os aviões estiveram envolvidos em combates aéreos sobre a cidade.

"Esses canalhas assinam contratos com uma mão e lançam mísseis com a outra", escreveu.

"Precisamos de aviões e precisamos afundar toda a frota do Mar Negro da Federação Russa. Este será o melhor acordo para a exportação de cereais", sublinha ainda.

Recorde-se que, esta sexta-feira Kyiv e Moscovo assinaram um acordo para permitir a exportação de milhões de toneladas de cereais retidos na Ucrânia.

Tendo em conta este novo entendimento a Rússia concordou em não visar portos enquanto os embarques estiverem em trânsito e a Ucrânia prometeu guiar os navios de carga através das águas minadas.

O acordo - que levou dois meses para ser alcançado - deve agora durar 120 dias, com um centro de coordenação e monitoramento estabelecido em Istambul, na Turquia, composto por funcionários da ONU, turcos, russos e ucranianos. Este só pode ser renovado se ambas as partes concordarem.


União Africana saúda acordo de desbloqueio das exportações de cereais

© Getty Images

Por LUSA   23/07/22 

A União Africana (UA) "saudou" hoje o acordo assinado entre a Rússia e a Ucrânia para desbloquear as exportações de cereais, um "desenvolvimento bem-vindo" para o continente que enfrenta um risco acrescido de fome.

O acordo é "uma resposta" à visita de junho à Rússia do Presidente senegalês, Macky Sall, atual presidente da UA, e de Moussa Faki, presidente da comissão da UA, que tinha sublinhado ao Presidente russo, Vladimir Putin, "a urgência do regresso dos cereais da Ucrânia e da Rússia aos mercados mundiais", disse a organização num comunicado.

"A UA reitera o apelo para um acordo de cessar-fogo imediato e para a abertura de novas negociações políticas sob os auspícios das Nações Unidas, no interesse da paz e da estabilidade mundial", afirma-se no comunicado.

Entretanto, o Presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa, e o Presidente da Costa do Marfim, Alassane Ouattara, saudaram a retoma das exportações de cereais da Ucrânia e da Rússia, sob a supervisão da Turquia e das Nações Unidas.

"A nossa dependência contínua de quantidades maciças de cereais dessa parte do mundo deve ser vista como um risco e um perigo real para os 1.300 milhões de pessoas dos países africanos. Devemos, portanto, utilizar este conflito como um alerta", disse Ramaphosa, numa conferência de imprensa em Pretória, relatada pela BBC.

O Presidente sul-africano salientou que o bloqueio de cereais nos portos ucranianos tinha forçado os países africanos a repensar o abastecimento alimentar devido à elevada dependência das importações.

Por outro lado, Ouattara disse estar satisfeito por ver que o Presidente russo tinha concordado em assinar o acordo.

"Também indiquei ao Presidente (ucraniano) Volodymyr Zelensky que queria que o abastecimento se tornasse uma prioridade para o continente africano devido à fragilidade das suas economias e à situação social em muitos países", acrescentou o Presidente da Costa do Marfim.

A invasão da Ucrânia pela Rússia - dois países que juntos representam 30% das exportações mundiais de trigo - provocou um aumento do preço dos cereais e do petróleo, bem como dos fertilizantes.

A ONU disse temer "um furacão de fome", principalmente nos países africanos que importavam mais de metade do seu trigo da Ucrânia ou da Rússia.

O Corno de África (Quénia, Etiópia, Somália, Djibuti) enfrenta a sua pior seca dos últimos 40 anos, que deixou pelo menos 18 milhões de pessoas com fome.

O acordo assinado na sexta-feira em Istambul entre a Rússia e a Ucrânia prevê o estabelecimento de "corredores seguros" para permitir a circulação de navios mercantes no Mar Negro, que Moscovo e Kiev se comprometem "a não atacar", de acordo com um responsável das Nações Unidas.

Nos termos do acordo, uma coligação de pessoal turco, ucraniano e da ONU supervisionará o carregamento de cereais em navios nos portos ucranianos de Odessa, Chernomosk e Pivdenyi, antes de navegar numa rota pré-planeada através do Mar Negro.

Os navios atravessarão o Mar Negro até ao Estreito do Bósforo na Turquia, onde será criado um centro de coordenação conjunto em Istambul, incluindo representantes da ONU, Ucrânia, Rússia e Turquia. Este centro será também responsável por examinar os navios que entram na Ucrânia para garantir que não transportam armas ou equipamento de combate.

OMM : Seca e alterações climáticas têm efeitos graves na América Latina

© iStock

Por LUSA   23/07/22  

A Organização Meteorológica Mundial (OMM) alertou hoje que fenómenos extremos como a megasseca, as ondas de calor terrestres e marítimas, o derretimento dos glaciares, a pluviosidade extrema e a desflorestação estão a afetar a América Latina e Caraíbas.

O alerta foi dado em Genebra, durante a apresentação do relatório o "O Estado do Clima na América Latina e Caraíbas 2021", que chama a atenção para "os profundos impactos nos ecossistemas, na segurança alimentar e hídrica, na saúde humana e na luta (local) contra a pobreza".

"As taxas de desflorestação foram as mais elevadas desde 2009, prejudicando o ambiente e dificultando os esforços de mitigação das alterações climáticas. Os glaciares andinos perderam mais de 30% da sua superfície em menos de 50 anos. E a mega-seca no centro do Chile é a mais persistente do último milénio", explica.

Segundo o secretário-geral da OMM, Petteri Taalas, "os riscos hidrometeorológicos como secas, ondas de calor e frio, ciclones tropicais e inundações, causaram a perda de centenas de vidas, graves danos na produção agrícola e nas infraestruturas, e o deslocamento da população".

"Se prevê que o aumento do nível do mar e o contínuo aquecimento dos oceanos continuem a afetar a subsistência, o turismo, a saúde, a alimentação, a energia e a segurança hídrica (...) Para muitas cidades andinas, o derretimento dos glaciares representa a perda de uma importante fonte de água doce que é agora utilizada para uso doméstico, irrigação e geração de energia hidroelétrica", explicou.

Segundo Taalas "a contínua degradação da floresta tropical amazónica continua a ser uma grande preocupação para a região e para o clima global, dado o papel desta floresta no ciclo do carbono".

Mário Cimoli, da Comissão Económica para a América Latina e Caraíbas (CEPAL) alertou que as alterações climáticas e "os efeitos combinados da pandemia da covid-19" afetaram "a biodiversidade da região", fazendo "estagnar décadas de progresso contra a pobreza, a insegurança alimentar e a redução das desigualdades".

Segundo o relatório a taxa média de aumento da temperatura foi de 0,2 °C por década entre 1991 e 2021, em comparação com 0,1 °C entre 1961 e 1990.

Os glaciares dos Andes tropicais perderam pelo menos 30% da sua superfície desde os anos 80 e alguns glaciares do Peru chegaram a perder mais de 50%. O recuo dos glaciares e a perda de massa de gelo agravaram o risco de escassez de água para a população andina e os ecossistemas.

O nível do mar subiu a um ritmo mais rápido do que à escala mundial, especialmente na costa atlântica da América do Sul, a sul do equador (3,52 ± 0,0 mm por ano de 1993 a 2021), no Atlântico Norte subtropical e no Golfo do México (3,48 ± 0,1 mm por ano de 1993 a 1991), ameaçando a população das zonas costeiras, contaminando os aquíferos de água doce, desgastando as costas, inundando as zonas baixas e aumentando o risco de tempestades.

A megasseca no Chile continuou por 13.º ano, tornando-se a mais longa no último milénio. Além disso, uma seca de vários anos na bacia Paraná-Plata, a pior desde 1944, afetou o Brasil e partes do Paraguai e da Bolívia.

Na bacia do Paraná-Plata, os danos à agricultura reduziram as colheitas de soja e milho, afetando os mercados agrícolas globais e, na América do Sul em geral, a seca causou um declínio de 2,6% na colheita de cereais em 2020/2021 em comparação com a época anterior.

2021 registou a terceira temporada de furação mais ativa do Atlântico e as chuvas extremas causaram inundações e deslizamentos de terras, ocasionando perdas significativas, centenas de mortos, dezenas de milhares de casas destruídas ou danificadas e centenas de milhares de pessoas deslocadas.

A desflorestação na floresta amazónica brasileira duplicou e atingiu o nível mais alto desde 2009. Em 2021, perdeu-se mais 22% de área florestal do que em 2020, explica o relatório.

Por outro lado, 7,7 milhões de pessoas na Guatemala, El Salvador e Nicarágua registaram níveis elevados de insegurança alimentar em 2021.

Segundo o relatório afirma é preciso reforçar os sistemas de alerta de perigos e os dois oceanos locais (Pacífico e Atlântico) estão a aquecer e a acidificar como resultado do dióxido de carbono.

Google começará a testar nas ruas os óculos de Realidade Aumentada... A empresa garantiu que está a levar em conta a privacidade de quem vai testar o equipamento e dos que estão à sua volta.

© Reuters

Notícias ao Minuto  22/07/22 

A Google partilhou uma publicação no seu blogue oficial onde refere que, a partir do próximo mês, começará a testar publicamente os seus óculos de Realidade Aumentada.

O objetivo da tecnológica de Mountain View é “compreender melhor como estes dispositivos podem ajudar as pessoas nas suas vidas quotidianas”, indicando que confiará estes dispositivos aos seus trabalhadores e pessoas previamente selecionadas.

“À medida que desenvolvemos experiências como a navegação por Realidade Aumentada, [estes testes públicos] vão ajudar-nos a levar em conta fatores como o estado do tempo e interseções mais movimentadas - que podem ser difíceis, e às vezes impossíveis, de recriar a 100% dentro do laboratório”, pode ler-se na publicação.

Para quem está preocupado com possíveis atentados à respetiva privacidade, a Google fez questão de assegurar que os óculos de Realidade Aumentada terão algumas limitações - nomeadamente no que diz respeito à capacidade de captar fotografias e vídeo.

“Estamos no início e queremos fazer as coisas bem, por isso estamos a seguir em frente lentamente, com um forte foco em garantir a privacidade de quem testa [os óculos de Realidade Aumentada] e de quem está à volta”, garantiu a tecnológica norte-americana.

Ministério do Comércio e a Câmara do Comércio_CCIAS acertam passos e criam espaço de concentração que visa procurar saídas para a subida de preços dos produtos de primeira necessidade e a organização do setor privado.

UCRÂNIA/RÚSSIA - Paz no mar, mas guerra no ar. Ataques aéreos continuam a matar ucranianos

© Lusa

Por LUSA  22/07/22 

Socorristas recuperaram três corpos de uma escola atingida por um míssil russo no leste da Ucrânia, disseram esta sexta-feira as autoridades ucranianas, referindo que este foi apenas um de uma série de ataques contra o país.

As baixas na cidade de Kramatorsk surgiram após um grande ataque na quinta-feira numa área densamente povoada da segunda maior cidade da Ucrânia, Kharkiv, que matou pelo menos três pessoas e feriu 23.

Os ataques coincidem com o acordo mais relevante entre Rússia e Ucrânia desde o início do conflito, em fevereiro. Os dois países estabeleceram hoje compromissos com a Turquia e a ONU para o desbloqueio dos cereais nos portos ucranianos e algumas exportações russas de cereais e fertilizantes.

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskyy, afirmou esta noite no seu discurso em vídeo que os acordos oferecem "uma oportunidade de evitar uma catástrofe global: uma fome que poderia conduzir ao caos político em muitos países do mundo".

No entanto, a guerra que bloqueou esses carregamentos de cereais durante quase cinco meses não diminuiu. A Rússia reiterou esta semana os seus planos de confiscar territórios além da Ucrânia oriental, onde os militares russos têm tentado conquistar a região de Donbass, incluindo as províncias de Donetsk e Luhansk.

"Os ataques russos em escolas e hospitais são muito dolorosos e refletem o seu verdadeiro objetivo de reduzir cidades pacíficas a ruínas", disse o governador de Donetsk, Pavlo Kyrylenko, em comentários televisivos, repetindo o seu apelo à saída dos residentes.

Contudo, a Rússia deu um relato diferente sobre o ataque. O porta-voz do ministério da Defesa russo, o tenente-general Igor Konashenkov, explicou que o ataque matou mais de 300 tropas ucranianas que utilizavam aquela escola de Kramatorsk como base, sublinhando um outro ataque destruiu um depósito de munições na cidade de Mykolaiv, no sul do país.

Igor Konashenkov revelou também que as forças russas destruíram nas últimas duas semanas quatro sistemas de foguetes de artilharia de alta mobilidade fornecidos pelos Estados Unidos da América (EUA), que disseram ter fornecido a Ucrânia com 12 dos lançadores de mísseis. Todavia, as reivindicações não puderam ser verificadas de forma independente.

A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que já matou mais de 5.100 civis, segundo a ONU, que alerta para a probabilidade de o número real ser muito maior.

A ofensiva militar russa causou a fuga de mais de 16 milhões de pessoas, das quais mais de 5,9 milhões para fora do país, de acordo com os mais recentes dados da ONU. Também segundo as Nações Unidas, mais de 15,7 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária na Ucrânia.


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