A Guiné-Bissau ratificou o acordo para integração na Zona de Comércio Livre Continental Africana, anunciou esta quarta-feira, 28 de setembro, o Ministério dos Negócios Estrangeiros guineense numa mensagem divulgada na rede social Facebook.
Na mensagem, o Ministério dos Negócios Estrangeiros refere que “já depositou o seu instrumento de ratificação”. A Guiné-Bissau é o 44.º país a ratificar o acordo, que assinou em fevereiro de 2019.
Segundo um relatório do Banco Mundial, o acordo vai criar a “maior zona de comércio livre do mundo medida pelo número de países participantes” e tem potencial para “retirar 30 milhões de pessoas da pobreza extrema” se forem adotadas reformas políticas e comerciais “significativas”.
“A criação do vasto mercado regional representa uma importante oportunidade para ajudar países africanos a diversificarem as suas exportações, acelerarem o crescimento e atraírem investimento direto estrangeiro”, refere o relatório, denominado “AfCTA: Efeitos Económicos e Distribuição”.
O Banco Mundial salienta que para ser criar o “mercado continental será necessário um esforço determinado para reduzir todos os custos de comércio” e os governos vão ter de desenhar “políticas destinadas a aumentar a agilidade das suas forças de trabalho para tirarem partido de novas oportunidades”.
O acordo para a criação da Zona de Comércio Livre Continental Africana tem, segundo o Banco Mundial, potencial para tirar 30 milhões de africanos da pobreza extrema, aumentar o rendimento de África, bem como as exportações e promover o pagamento de salários maiores às mulheres, aos trabalhadores qualificados e não qualificados.
No caso da Guiné-Bissau, o Banco Mundial refere que, por exemplo, a taxa de pobreza cairia de 37,9% para 27,7%.
In lusa
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