Fonte: Estamos a Trabalhar
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O conceituado cirurgião guineense, Lassana Intchasso, morreu esta segunda-feira, 29 de novembro de 2021, em Portugal, vítima da doença de Leucemia, informou a O Democrata uma fonte familiar.
O médico até a sua morte exercia as funções de diretor técnico da ONG Hilfsaktion Noma-Guiné-Bissau.
Doutor Lassana, como era conhecido, padecia da doença de Leucemia e a degradação do seu estado de saúde obrigou-o a deixar o país a 12 de junho do ano em curso, para o tratamento médico especializado em Lisboa (Portugal), onde acabou por falecer hoje devido às complicações nos últimos dias.
O médico foi detido, em fevereiro deste ano pela polícia judiciária (PJ), por uma suposta “negligência médica” no caso da morte do jurista e antigo presidente do Movimento dos Cidadãos Inconformados (MCCI), Bernardo Mário Catchura.
A PJ deu ordens de prisão, na altura, ao enfermeiro Arlindo Quadé, do hospital nacional Simão Mendes, e Lassana Intchasso, dono de uma clínica privada onde Bernardo Catchura acabou por falecer, aos 39 anos.
Lassana N’Tchasso nasceu no dia 08 de Outubro de 1958 na aldeia de Ganafa, setor de Empada, região de Quinará. Iniciou os seus estudos primários em 1965 nas zonas libertadas e depois em 1970 foi para a Conacri.
Em 1972 iniciou o ensino secundário no Colégio Internacional de Ivanov (Ex-União Soviética). Em 1978 começou a formação superior em medicina, no Instituto Internacional de Medicina de Minsk, em Bela Rússia (Ex-União Soviética).
Em 1984, voltou ao país depois da formação, onde foi colocado no setor de Cacine, com o estatuto de médico-cirurgião. Passando alguns tempos, Intchasso foi transferido para a cidade de Bissau, concretamente no Hospital Nacional Simão Mendes. Foi médico pessoal do antigo Presidente da República, Malam Bacai Sanhá, e era proprietário de uma clínica privada no Bairro Militar.
Por: Tiago Seide/Assana Sambú
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