O presidente do Movimento da Sociedade Civil da Guiné-Bissau, Fodé Caramba Sanhá, disse hoje que não há nenhum sinal de crise que possa justificar a dissolução da Assembleia Nacional Popular guineense.
"O Governo está em sintonia com o parlamento e não transparece nenhum sinal de crise que possa justificar a queda do parlamento", afirmou Fodé Caramba Sanhá.
O presidente do Movimento da Sociedade Civil da Guiné-Bissau, Fodé Caramba Sanhá, disse hoje que não há nenhum sinal de crise que possa justificar a dissolução da Assembleia Nacional Popular guineense.O chefe de Estado da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, reuniu-se na terça-feira com a Comissão Nacional de Eleições para debater a possibilidade de dissolver a Assembleia Nacional Popular e convocar eleições legislativas antecipadas, disse o presidente daquele órgão eleitoral.
José Pedro Sambú explicou aos jornalistas que informou Umaro Sissoco Embaló que para realizar eleições legislativas antecipadas é "preciso observar alguns aspetos pré-eleitorais, concretamente atualização da cartografia eleitoral e do recenseamento eleitoral, para depois organizar as eleições".
Para o presidente do Movimento da Sociedade Civil, o anúncio da CNE foi enquadrado na possibilidade de não haver condições para eleições antecipadas, tendo em conta os 90 dias previstos na lei, porque falou da atualização da cartografia eleitoral e do recenseamento eleitoral.
"No quadro legal, não iria facilitar o cumprimento de 90 dias para que haja uma eleição. Fez um anúncio claro de que se houver iniciativa de dissolução, pode pôr em causa o cumprimento do período de 90 dias", explicou.
Fodé Caramba Sanhá destacou também que está a ser "observada a contenção e criadas condições de diálogo ao nível de fórum próprio entre o Presidente da República e o parlamento, em especial com o seu presidente, Cipriano Cassamá".
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