Bissau, 30 nov 20 (ANG) – O Hospital regional de Gabu se depara com falta de materiais e de pessoal técnico, nomeadamente médicos e enfermeiros.
A revelação foi feita no último final de semana à imprensa pelo seu Director geral, Ronísio Bati, no final da visita que o Chefe de Estado guineense efetuou ao estabelecimento sanitário, no quadro de uma digressão ao interior do país.
Bati solicitou a colocação de mais médicos e enfermeiros para que possam estar à altura de dar resposta as necessidades da população local.
Para além do pessoal, de acordo com Ronísio Bati, o hospital precisa de serviços de segurança, e um pedido no sentido de garantir segurança ao funcionamento do referido estabelecimento regional sanitário foi feito ao Chefe de Estado Sissoco Embaló.
Bati revelou que no momento o hospital quase não tem ambulância, porque os que existem se encontram em más condições.
Ainda foi pedido ao Presidente Sissoco Embalo apoios para o funcionamento da cozinha do hospital em inatividade há três anos e meios de transporte para evacuação de doentes em caso de necessidade.
Segundo o director Clínico do referido hospital, Lino António Cabral o paludismo continua a ser a maior preocupação em termos de patologia da região com maior incidência nos adultos.
Disse que nas crianças registou-se uma redução significativa de casos de paludismo em relação a outros tempos, devido ao uso de quimioflacia sazonal.
“Agora as crianças são medicadas uma vez por mês e esta estratégia de medicar crianças ajudou bastante na prevenção da doença”, explicou Lino António Cabral.
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