segunda-feira, 23 de novembro de 2020

Dionísio Cabi: “A fiscalização deve ser assumida como questão prioritária pelo Estado da Guiné-Bissau”


O presidente do Tribunal de Contas da Guiné-Bissau defendeu esta segunda-feira 23 de Novembro de 2020 que, a função de auditoria é uma das competências do Tribunal de Contas visando a fiscalização de fraudes na administração pública, por ela deve ser assumida como questão prioritária da Guiné-Bissau.

“A fiscalização deve ser assumida como questão prioritária da Guiné-Bissau, considerando a debilidade económica e administrativa do nosso país e esta propensão tende-se a subir se as instituições públicas declinarem as suas responsabilidades de prestação de contas” Asseverou.

O venerando juiz conselheiro Dionísio Cabi falava a abertura do seminário de capacitação destinado a cerca de trinta auditores e verificadores do Tribunal de Contas na matéria de contabilidade geral e pública, visando reforçar a capacidade técnica do pessoal auditor e verificador da corte suprema de contas dando lhe ferramentas que vão melhorar a qualidade dos relatórios e das contas de gerência que o Tribular verifica no âmbito da sua ação de fiscalização.

No seu discurso de abertura, Dionísio Cabi assegurou que no contexto atual a fiscalização é uma tarefa especializada com múltiplas implicações, por isso os auditores enquanto profissionais não se limita apenas a credibilidade as demonstrações financeiras das entidades, mas também procedem exames as diferentes áreas da vida social, com objectivo de emitir opinião.

O seminário que hoje inicia, decorre até ao dia 27 de Novembro corrente e enquadra-se no âmbito do programa para a consolidação da governação económica e sistema de gestão das finanças públicas do Pro-PALOP segunda fase, co-financiado pela União e administrada pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).

Para José Malam Djassi em representação do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), entidade executadora do projecto, para além de realçar a importância da formação para os auditores e verificadores, disse acreditar que os formandos vão sair dotados de conhecimentos que lhes permita fazer análise das contas e gerência, realização de auditorias, melhoria de qualidade de relatório de auditorias e melhor controlo das entidades sujeitas a sua jurisdição.

Com: CGB

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