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Por Notícias ao Minuto 20/08/20 13:03
O objetivo é que esses mosquitos ajudem a controlar as populações de mosquitos responsáveis por espalhar doenças.
As autoridades norte-americanas aprovaram planos para que mosquitos geneticamente modificados sejam libertados no arquipélago das Florida Keys, no próximo ano. Uma empresa sediada no Reino Unido fez um projeto que tem como objetivo perceber se os mosquitos alterados são ou não uma solução viável aos pesticidas para controlar a disseminação de doenças como o Zika ou o dengue.
O mosquito macho chamado OX5034 está 'desenhado' para produzir crias fêmeas que morrem quando chegam ao estado larva, conta a Sky News.
Trata-se de uma proteína que é passada nos genes que os mata antes de eclodirem e ficarem grandes o suficiente para transmitirem as doenças através da picada. Neste caso tem como destino apenas as fêmeas, pois os mosquitos machos não precisam de sangue, alimentam-se apenas de néctar.
Será a primeira vez que mosquitos geneticamente modificados vão ser libertados nos Estados Unidos - está programado que aconteça no estado do Texas, no condado de Harris, em 2021 - , sendo que a decisão tem suscitado questões sobre o quão seguro será.
De referir que já foi feito um teste no Brasil e a empresa garante que não houve outros insetos afetados, e tendo sido verificada uma queda nas populações de mosquitos disseminadores de doenças.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) refere que metade da população mundial está em risco de contrair dengue, com cerca de 390 milhões de infeções a ocorrer anualmente. No caso do Zika, foi considerado uma emergência internacional em 2016 e a OMS admite que ainda é um "desafio significativo para a saúde pública".
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