PRS guineense diz não ter condições de estabelecer acordos
O Partido da Renovação Social (PRS) disse hoje que não tem condições de estabelecer acordos com outros partidos, após um encontro com o Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde sobre a situação na Guiné-Bissau.
"O PRS assinou um acordo de incidência parlamentar com o Madem-G15 [Movimento para a Alternância Democrática] e a APU [Assembleia do Povo Unido - Partido Democrático da Guiné-Bissau]. O PRS não tem condições de estabelecer um acordo com outro partido neste momento", afirmou Certório Biote, vice-presidente do partido.
"Mas o acordo que assinámos está aberto a outros partidos políticos", acrescentou.
O PAIGC, vencedor das legislativas de março de 2019 na Guiné-Bissau, convidou quinta-feira os partidos com assento parlamentar para encontros, que decorreram no parlamento do país, para analisar a situação política do país.
O PAIGC venceu as legislativas de março de 2019 sem maioria e fez um acordo de incidência parlamentar com a APU-PDGB, Partido da Nova Democracia e União para a Mudança, obtendo 54 dos 102 assentos no parlamento.
Logo no início da legislatura, o líder da APU-PDGB, Nuno Nabian, que ocupava o cargo de primeiro vice-presidente do parlamento, incompatibilizou-se com o PAIGC e aliou-se ao Madem-G15, segunda força política do país, com 27 deputados, e Partido da Renovação Social, que elegeu 21 deputados.
Apesar da nova aliança, três dos deputados da APU-PDGB mantiveram a sua lealdade ao acordo de incidência parlamentar assinado com o PAIGC.
Os dois blocos alegam ter a maioria no parlamento.
In Lusa
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