O Presidente da República, José Mário Vaz, defendeu na tarde desta quinta-feira, 15 de novembro 2018, a organização de “um bom recenseamento eleitoral” que permita “ter umas boas eleições”. Vaz sustenta que nunca houve problemas na Guiné-Bissau resultante do processo de recenseamento eleitoral e do escrutínio.
O Chefe de Estado guineense falava aos jornalistas no aeroporto internacional Osvaldo Vieira, no seu regresso de Abuja, capital da República Federal da Nigéria, onde se encontrava para em visita de 24 horas reunir com o seu homólogo nigeriano, Mhoamed Buhari, que igualmente é presidente em exercício da Conferência de Chefes de Estados e do Governo da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO).
“A Nigéria vai doar 500 mil dólares norte-americanos para a conclusão do processo eleitoral. A Nigéria forneceu viaturas e muitas outras coisas para o processo do recenseamento na Guiné-Bissau”, contou. Acrescentou que, na reunião mantida com o seu homologo nigeriano, concluiram que é preciso um esforço da parte dos próprios guineenses para que tudo corra bem.
“Primeiro, devemos organizar um bom recenseamento para podermos ter umas boas eleições. Nunca houve problemas na Guiné-Bissau nem em relação ao recenseamento, nem em relação ao processo eleitoral! Não é desta que vamos ter problemas. Depois de termos um bom recenseamento, não haverá problemas em marcarmos a data para as próximas eleições”, espelhou.
O Presidente da República mostrou-se optimista em relação a uma possível solução muito rapidamente, em que todos os partidos estarão em sintonia com o Governo que é o responsável pela organização das eleições, porque “em relação ao dia 18, é do conhecimento de todos que já se tornou impossível”.
Para José Mário Vaz, mesmo que o país tivesse agora mil kits, não seria possível concluir o recenseamento a tempo de realizar as eleições a 18 de novembro. No dizer de chefe de Estado, também parece difícil concluir o recenseamento no dia 20 de novembro.
“O Primeiro-ministro disse-me há bocado que já vai na ordem dos 65%. Estamos no bom caminho. É preciso, de fato, olhar para este recenseamento, porque não queremos problemas na Guiné-Bissau. Não pode haver um único guineense com 18 anos de idade, a dizer que foi à mesa de recenseamento e não conseguiu recensear-se’’, observou para de seguida encorajar o chefe do governo e os partidos para se unirem à volta do processo de recenseamento.
Por: Assana Sambú
Foto: A.S
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