domingo, 18 de maio de 2014
Guiné-Bissau: Segunda volta das presidenciais decorre de modo ordeiro
A Guiné-Bissau escolhe hoje um novo chefe de estado na segunda volta das eleições presidenciais opondo José Mário Vaz a Nuno Gomes Nabiam.
É uma eleição que marca o termo de dois anos de um período de transição que começou com o golpe de estado de 12 de Abril de 2012.
As urnas abriram as 7 horas de manhã em todo o território nacional. Houve uma participação ordeira dos eleitores que logo cedo dirigiram-se as mesas de voto.
Muitos esperam que estas eleições marquem o início de uma nova era para a Guiné-Bissau. É caso do eleitor Miguel de Barros que acredita no começo de uma etapa de estabilização e de reconstrução do país.
Os dois candidatos votaram logo nas primeiras horas e em locais diferentes. Nuno Gomes Nabiam, além de apelar à participação massiva dos eleitores, acredita naturalmente na sua vitória e, em consequência, disse que vai reconhecer qualquer resultado que sair das urnas.
Enquanto isso, o candidato José Mário Vaz, logo após ter exercido o seu direito de voto, prometeu relações pacíficas com as Forças Armadas de igual modo como com todo o povo guineense.
Mas, aproveitou para falar de um incidente que ocorreu esta madrugada, em Bafatá, leste do país, onde muitos dirigentes políticos do PAIGC, partido que o apoia, foram espancados, por um grupo de indivíduos não identificado.
E sobre este caso, em concreto, ainda não há sinais dos presumíveis autores que, segundo informações disponíveis, estavam armados e a paisana.
http://www.voaportugues.com/content/guin%C3%A9-bissau-segunda-volta-das-presidenciais-decorre-de-modo-ordeiro/1917103.html
Guiné-Bissau escolhe novo Presidente
José Mário Vaz e Nuno Gomes Nabiam disputam segunda volta das eleições presidenciais na Guiné-Bissau |
ONU Urnas abrem na Guiné com calma e sem incidentes
Chefe dos militares defende que país deve voltar "à ordem constitucional"
O chefe das Forças Armadas da Guiné-Bissau, António Indjai, disse hoje, depois de votar para a segunda volta das presidenciais, que o país deve retornar à ordem constitucional.
"Apelo a todos os guineenses para que vão votar, o país deve regressar à ordem constitucional", afirmou Indjai, depois de exercer o seu direito de voto numa assembleia de voto próxima da sua residência particular no bairro de Plubá, arredores de Bissau.
Acompanhado de soldados da guarda pessoal, o general, vestido à civil, disse sentir-se "contente" por ter votado logo nas primeiras horas após a abertura das assembleias de voto.
Em abril de 2012, no dia em que se devia iniciar a campanha eleitoral para a segunda volta das presidenciais, António Indjai liderou um golpe militar, destituindo os poderes eleitos e o primeiro-ministro Carlos Gomes Júnior, candidato que tinha sido mais votado na primeira volta.
Desde então a Guiné-Bissau tem sido dirigida por um Governo e um presidente de transição.
Cerca de 800 mil guineenses vão decidir hoje quem deve ser presidente: José Mário Vaz, apoiado pelo Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), candidato mais votado na primeira volta, ou Nuno Nabiam, que conta com o apoio do Partido da Renovação Social (PRS), principal partido da oposição.
Lusa
"Apelo a todos os guineenses para que vão votar, o país deve regressar à ordem constitucional", afirmou Indjai, depois de exercer o seu direito de voto numa assembleia de voto próxima da sua residência particular no bairro de Plubá, arredores de Bissau.
Acompanhado de soldados da guarda pessoal, o general, vestido à civil, disse sentir-se "contente" por ter votado logo nas primeiras horas após a abertura das assembleias de voto.
Em abril de 2012, no dia em que se devia iniciar a campanha eleitoral para a segunda volta das presidenciais, António Indjai liderou um golpe militar, destituindo os poderes eleitos e o primeiro-ministro Carlos Gomes Júnior, candidato que tinha sido mais votado na primeira volta.
Desde então a Guiné-Bissau tem sido dirigida por um Governo e um presidente de transição.
Cerca de 800 mil guineenses vão decidir hoje quem deve ser presidente: José Mário Vaz, apoiado pelo Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), candidato mais votado na primeira volta, ou Nuno Nabiam, que conta com o apoio do Partido da Renovação Social (PRS), principal partido da oposição.
Lusa
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