Notícias ao Minuto 12/05/22
O exército russo sofreu perdas consideráveis depois de os militares ucranianos terem feito explodir uma ponte sobre o rio Donets, na região de Lugansk.
Entre as perdas incluem-se três dezenas de tanques militares e vários militares mortos, que estariam a tentar atravessar a ponte, reporta o The Independent.
A artilharia ucraniana apanhou-os junto ainda à margem do rio e considera, segundo refere, por sua vez, a The Forbes, que o ataque impediu os avanços da Rússia na região do Donbass.
O rio Donets, que se desloca do sul da Rússia para o leste da Ucrânia, é uma das várias barreiras de água que os batalhões russos têm de atravessar para avançar para oeste, para o território ucraniano.
De acordo com as forças armadas ucranianas, o batalhão que foi apanhado na ponte estava a tentar atacar Lyman, uma cidade de 20 mil habitantes.
A passagem do batalhão terá sido 'apanhada' por um drone da 17.ª Brigada de Tanques da Ucrânia.
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O Presidente russo, Vladimir Putin, acusou hoje o Ocidente de sacrificar o resto do mundo para manter o seu domínio global, incluindo através de sanções económicas contra a Rússia, que disse estarem a criar uma crise planetária.
"Estas sanções estão a provocar em grande parte a crise global. Os seus autores, guiados por ambições políticas míopes e inflamadas, pela russofobia, prejudicam os seus próprios interesses nacionais, as suas próprias economias, o bem-estar dos seus cidadãos", disse, num encontro com membros do seu governo sobre a economia.
A Rússia é o segundo maior produtor de cereais depois da Ucrânia e a guerra desencadeada pelas tropas de Putin em território ucraniano ameaça criar problemas alimentares a nível global, como já alertaram organizações internacionais.
Numa videoconferência com membros do Governo hoje, o Presidente russo revelou que a colheita de cereais na Rússia poderá ultrapassar as 130 milhões de toneladas em 2022, das quais 87 milhões de trigo...Ler Mais
A Rússia avisou hoje a Finlândia de que será forçada a tomar medidas de retaliação, "tanto técnico-militares como outras", se violar as suas obrigações jurídicas internacionais e aderir à NATO.
"A adesão da Finlândia à NATO causará sérios danos às relações bilaterais Rússia-Finlândia (...). A Rússia será forçada a tomar medidas de retaliação, tanto técnico-militares como outras, a fim de pôr termo às ameaças à sua segurança nacional que surjam a este respeito", lê-se num comunicado do Ministério dos Negócios Estrangeiros russo.
O comunicado foi divulgado poucas horas depois de o Presidente e a primeira-ministra da Finlândia terem anunciado o seu apoio à adesão do país nórdico à Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO)... Ler Mais
A Rússia alertou hoje que a ajuda militar ocidental à Ucrânia e os exercícios da NATO perto das suas fronteiras aumentam a probabilidade de um conflito direto e o risco de uma guerra nuclear total.
O alerta, feito pelo vice-presidente do Conselho de Segurança russo, Dmitri Medvedev, surgiu no dia em que o Presidente e a primeira-ministra finlandeses divulgaram o seu apoio à adesão da Finlândia à Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO).
Medvedev não menciona a possibilidade de a Finlândia e a Suécia poderem aderir à NATO, mas acusa os países da Aliança Atlântica de estarem a aumentar o risco de uma guerra total com o seu apoio militar à Ucrânia na guerra com a Rússia.
"Os países da NATO a fornecer armas à Ucrânia, a treinar as suas tropas para utilizar equipamento ocidental, a enviar mercenários e os exercícios por países da Aliança perto das nossas fronteiras aumentam a probabilidade de um conflito direto e aberto entre a NATO e a Rússia, em vez da 'guerra por procuração' que estão a travar", escreveu Medvedev na rede social Telegram...Ler Mais
Intenção, há muito falada, foi hoje anunciada. Pedido oficial deve ser feito na segunda-feira.
O Kremlin já reagiu à decisão da Finlândia, que esta quinta-feira anunciou que se quer juntar à NATO, noticia a Sky News.
Moscovo considera que a decisão "é uma ameaça" para a Rússia, e salientou que a expansão da aliança militar não irá reforçar a estabilidade e a segurança na Europa ou no resto do mundo.
O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, considera que todos devem querer evitar um conflito direto entre a Rússia e a Aliança Atlântica. Contudo, considera que a Finlândia deveria arrepender-se da sua decisão já que esta representa "definitivamente" uma ameaça para a Rússia e "uma razão para uma resposta" na mesma medida.
Recorde-se que o presidente da Finlândia, Sauli Niinisto, e a primeira-ministra, Sanna Marin, anunciaram, esta quinta-feira, que são a favor da adesão do país à aliança transatlântica NATO e que o pedido de adesão deve ser feito “rapidamente”.