terça-feira, 5 de abril de 2022

MINISTRA DIZ QUE INSTITUIÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS DEVE SER COMPETENTE PARA PROMOVER JUSTIÇA

Por: radiosolmansi.net

 A Ministra da Justiça e Direitos Humanos da Guiné-Bissau afirmou, esta segunda-feira, que não se pode falar do estado de direito sem que indicadores da dignidade das pessoas humanas sejam refletidos em políticas públicas. 

A declaração da governante aconteceu durante abertura do seminário de “validação dos projetos de estatuto da comissão nacional para os direitos humanos”, numa altura em que se fala de desrespeito das leis que ameaçam os direitos humanos, através de raptos, espancamentos e detenção arbitrária dos cidadãos na Guiné-Bissau.

Teresa Alexandrinha da Silva disse que o executivo atribuiu a situação dos direitos humanos no seu programa a grande importância, afirmando que uma instituição dos direitos humanos deve ser um órgão público competente para promover e proteger as mesmas.

Para o representante de PNUD, Tjark Ejenhoff, este trabalho é o seguimento do seminário realizado no ano passado e vem demostrando a vontade nacional de fortalecer o sistema da proteção dos direitos humanos na Guiné-Bissau.

A validação do novo estatuto da comissão nacional para os direitos humanos visa aproximar a organização dos princípios de Paris em termos da sua autonomia, independência financeira e administrativa.

Leia Também: 

O ministro da Saúde Pública, Dionísio Cumbá, disse que na próxima dia 10 chega ao país um conjunto de materiais para a instalação de uma fábrica de oxigénio no Hospital nacional Simão Mendes.

O ministro da saúde que falava em entrevista exclusiva á Rádio Sol Mansi (RSM) esclarece que os materiais foram comprados em Portugal e custam 380 mil euros.

Com isso, Dionísio disse ainda o país vai colmatar as dificuldades enfrentas no país sendo que diariamente o país poderá estar à altura de produzir 106 garrafas de oxigénio.

“No Hospital nacional Simão Mendes instalamos dois contentores de 40 pés e um contentor vai produzir 106 garrafas diários e o outro irá canalizar oxigénios diretamente para o bloco operatório, para os cuidados intensivos e maternidade”, explica...Ler Mais 


Bissau, 04 Abr 22 (ANG)- A Associação dos Consumidores de Bens e Servíços (ACOBES) pediu no fim-de-semana  ao Presidente da Reública (PR) que use a sua Influência junto do governo para se estancar  a especulação dos preços dos produtos no mercado nacional.

O pedido foi feito  pelo Presidente da ACOBES, Bambo Sanhá, à saída de um encontro com o Presidente da República, realizado no âmbito das diligencias que a organização leva a cabo para travar a subida de preços de produtos, particularmente os de primeira necessidade, no mercado guineense no âmbito da  procura de solução  para sanear a situação de especulação de preço dos produtos que se verifica de forma exagerada no mercado nos últimos tempo.

“A situação de especulação de preço dos produtos de primeira necessidade, está a afectar a população, negativamente. Porque, neste momento muitas pessoas têm dificuldades em encontrar  alimentos para o consumo diário, uma vez que, carecem de meios para os adquerir , à preços exagerados que estão ser praticados”, disse aquele responsável.

Sustentou que a Guiné-Bissau é um país bastante frágil e que as situações como a de Covid-19 e da guerra de Rússia e Ucrânia afectam directamente o país, devido a sua dependência  à Comunidade Internacional para satisfação das suas necessidades...Ler Mais 


Defence of Ukraine: The total combat losses of the enemy

 @DefenceU

UCRÂNIA/RÚSSIA: Imagens de satélite confirmam massacre em Bucha e refutam tese russa

© @nytimes

Por Notícias ao Minuto

A Rússia tem acusado o Ocidente de encenar as imagens de corpos e valas comuns na cidade ucraniana

Uma série de imagens de satélites confirmadas e analisadas pelo jornal norte-americano New York Times comprovam as imagens de dezenas de corpos nas ruas de Bucha, nos arredores de Kyiv, refutando as acusações dos russos de que a Ucrânia teria encenado o incidente.

No fim-de-semana, com a retirada das tropas russas do redor da capital ucraniana, vários corpos de civis foram avistados nas ruas de Bucha, alguns com as mãos atadas atrás das costas, tendo sido também descobertas valas comuns.

As imagens do New York Times mostram cadáveres espalhados pela rua Yablonska, em Bucha, a 2 de abril. Numa rua, pelo menos onze corpos estiveram no chão desde o dia 11 de março, altura em que os russos já tinham tomado e controlado a cidade. As fotografias e vídeos foram recolhidos por autarcas locais e a empresa Maxar Technologies.

As imagens do massacre foram veementemente condenadas pela comunidade internacional, com a Comissão Europeia e a Organização das Nações Unidas (ONU) a abrirem investigações a crimes de guerra praticados na região.

A Rússia negou qualquer responsabilidade e a presidência russa no Conselho de Segurança da ONU a convocar uma reunião de emergência para falar sobre "as provocações dos radicais ucranianos".

Segundo os dados da ONU, pelo menos três mil civis morreram desde o início da invasão russa na Ucrânia, mas a organização adverte que o número real poderá ser muito maior, dadas as dificuldades em contabilizar baixas em cidades e cercadas por forças russas.


Leia Também: 

Dmytro Kuleba afirmou que os russos vão tentar tomar mais cidades nas regiões de Donetsk e Lugansk.

Oministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, Dmytro Kuleba, esteve em Varsóvia, esta segunda-feira, com a homóloga britânica, Liz Truss, onde avisou que as imagens dolorosas do massacre em Bucha são apenas "a ponta do icebergue", prevendo cenários piores em zonas ainda controladas pelos russos...Ler Mais


O governo ucraniano disse na segunda-feira que pelo menos 18 jornalistas tinham sido mortos no país desde que começou a invasão pela Federação Russa, em 24 de fevereiro.

O Ministério da Cultura e Informação especificou, em comunicado, divulgado nas redes sociais, que cada morte e outros rimes contra representantes da comunicação social vão ser investigados...Ler Mais

Human Rights Watch denuncia massacre de 300 pessoas no Mali

© Lusa

Por LUSA  05/04/22 

A organização de direitos humanos Human Rights Watch (HRW) denunciou hoje que as forças armadas do Mali, juntamente com soldados estrangeiros, terão executado de forma sumária cerca de 300 homens, no final de março.

Num comunicado, a HRW disse que a execução, que terá acontecido na cidade de Moura, no centro do Mali, é a pior atrocidade relatada há uma década no país africano, que enfrenta uma rebelião de extremistas islâmicos.

O exército do Mali disse na sexta-feira à noite, numa declaração, que tinha matado "203 combatentes" de "grupos terroristas armados" durante uma operação numa zona do Sahel, no centro do Mali, que decorreu entre 23 e 31 de março.

A HRW disse que forças do exército maliano e soldados estrangeiros -- identificados por várias fontes como russos -- executaram, ao longo de vários dias no final de março, em pequenos grupos, várias centenas de pessoas que foram detidas em Moura.

A organização disse estar também a investigar o suposto assassinato de várias centenas de civis, ao longo de várias semanas, em março, por supostas forças do Estado Islâmico no Grande Saara, na região de Menaka, no Mali.

Mas a diretora da organização para o Sahel, Corinne Dufka, sublinhou que "os abusos de grupos islâmicos armados não justificam de forma alguma o massacre deliberado de pessoas sob custódia pelos militares".

"O governo do Mali deve investigar urgente e imparcialmente esses assassinatos em massa, incluindo o papel de soldados estrangeiros", disse Dufka.

"Para que tais investigações sejam suficientemente independentes e credíveis, as autoridades devem procurar assistência da União Africana e das Nações Unidas", acrescentou.

Na segunda-feira, o Ministério dos Negócios Estrangeiros francês disse que a França está "gravemente preocupada" com possíveis "execuções" cometidas no Mali por militares malianos, "acompanhados de mercenários" do grupo privado russo Wagner.

Paris está "preocupada com as notícias de abusos maciços na aldeia de Moura (...) que teriam causado a morte de centenas de civis", afirmou em comunicado o Ministério dos Negócios Estrangeiros francês.

Em Bruxelas, o Alto Representante da diplomacia da União Europeia (UE), Josep Borrell, também considerou "muito preocupante" a informação sobre "a morte de centenas de pessoas na aldeia de Moura".

A violência terrorista deixou dezenas de civis mortos nas últimas semanas no centro e leste do Mali, na chamada região das três fronteiras (entre Mali, Níger e Burkina Faso), de acordo com a Missão da ONU ao Mali.

Esta vasta área é cenário de violência e de confrontos entre muitas das organizações armadas (regulares e irregulares) presentes no terreno, incluindo entre grupos afiliados à Al-Qaida e ao movimento terrorista Estado Islâmico.


Leia Também: França está "gravemente preocupada" com possíveis "execuções" no Mali

segunda-feira, 4 de abril de 2022

O Presidente da República General Umaro Sissoco Embaló recebeu hoje, em audiência de Cortesia, o Presidente do Tribunal de Justiça da UEMOA, Sr. Daniel Amagoin Tessougue.

 Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló

RECENSEAMENTO DOS FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS

Nuno Gomes Nabiam- Primeiro Ministro da República da Guiné-Bissau

Caros compatriotas, 

Demos início a um sério e ambicioso processo de recenseamento geral dos funcionários do Estado Guineense. 

O II Governo da X Legislatura que tenho a distinta honra de chefiar, traçou desde cedo, como linhas gerais da sua actuação, provocar uma reforma profunda, responsável e credível da Função Pública, sendo que o Programa do Governo destaca a modernização do sector como um dos eixos principais.

Precisamos saber quem somos, quantos somos e onde estamos. Esta tarrefa vai permitir identificar e chegar ao número exato dos funcionários, combater os '  fantasmas', ausentes de longa duração, dentre outras situações que ocorrem e que nada abonam para um serviço público eficiente e funcional que todos queremos.

Os bons exemplos são dados por todos, a começar pelas chefias, por isso, eu enquanto servidor público N°1, exorto a todos a aderirem ao recenseamento.

Estamos conscientes e empenhados em criar condições para melhorar as condições laborais  e remuneratórias na função pública, daí,  a imperiosa necessidade de todos colaborarem com as equipas dos recenseadores.

A competência, a solidariedade e o espírito de cooperação, são os nossos valores fundamentais. A nossa missão é mudar o estado atual da nossa administração estatal, contando com isso com todos os Guineenses sem distinção.

GOVERNAR PARA TODOS

#ChefiadogovernoGB2022 

#GCPM 

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EUA dão 9,5 milhões para combater subnutrição na Nigéria

© Reuters

Notícias ao Minuto  04/04/22 

A Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID) anunciou hoje que lançou um programa de dois anos, no valor de 9,5 milhões de dólares, para melhorar a alimentação em três estados da Nigéria.

"A Atividade de Avanço da Nutrição vai melhorar a saúde nutricional dos cidadãos nos estados de Bauchi, Kebbi e Sokoto", lê-se num comunicado, no qual se lembra que "a subnutrição é a causa subjacente à morte de quase metade das crianças com menos de 5 anos na Nigéria".

A iniciativa de 9,5 milhões de dólares, cerca de 8,6 milhões de euros, vai dar apoio técnico, partilhar inovações e fazer pesquisas sobre os resultados alcançados, para além de tentar melhorar as causas imediatas e subjacentes da má nutrição das crianças nigerianas.

"A subnutrição tem um impacto muito abrangente nas populações mais vulneráveis, especialmente as crianças, os adolescentes e as mulheres, e é crítica para melhorar a saúde, a educação e o desenvolvimento económico", comentou o diretor do gabinete da USAID sobre Saúde, População e Nutrição, Paul McDermott.


Leia Também: Ataque a comboio na Nigéria deixa quase 170 pessoas desaparecidas

UCRÂNIA: Alemanha expulsa 40 diplomatas russos, invocando massacre de Busha

© Lusa

Por LUSA  04/04/22 

O Governo alemão declarou 40 diplomatas russos da embaixada de Berlim "persona non grata", instando-os a deixar o país, informou hoje a ministra dos Negócios Estrangeiros, Annalena Baerbock.

De acordo com um comunicado da diplomacia alemã, os diplomatas russos visados são pessoas que "trabalham dia a dia contra a nossa liberdade e contra a nossa coesão social", representando um regime de "incrível brutalidade", como ficou provado pelas imagens de crimes de guerra cometidos na cidade ucraniana de Busha.

Hoje, a Lituânia também já tinha anunciado a expulsão do embaixador da Rússia e o encerramento do consulado russo na cidade lituana de Klaipeda, em resposta às ações militares de Moscovo na Ucrânia.

Leia Também: 

O presidente norte-americano condenou o massacre em Bucha e prometeu mais sanções.

Opresidente norte-americano, Joe Biden, juntou-se às condenações aos corpos encontrados em Bucha, nos arredores de Kyiv, e voltou a acusar Vladimir Putin de ser um criminoso de guerra, subindo de tom nos insultos ao presidente russo.

Numa breve conferência de imprensa, citado pela Sky News, Joe Biden recordou que foi criticado por ter acusado Putin de ser um criminoso de guerra, reiterando que "a verdade é que vimos o que aconteceu em Bucha, e isso faz dele um criminoso de guerra"...Ler Mais


Decisão surge após as "atrocidades cometidas pelas forças armadas russas em várias cidades ucranianas ocupadas, inclusive o massacre horrível de Bucha".

O ministro dos Negócios Estrangeiros da Lituânia, Gabrielius Landsbergis, anunciou, esta segunda-feira, que o embaixador da Rússia no país foi “convidado a sair”.

“O embaixador da Rússia foi convidado a sair da Lituânia”, escreveu o governante na rede social Twitter. “O embaixador da Lituânia na Ucrânia vai regressar a Kyiv. São decisões da Lituânia tomadas hoje”, acrescentou.

Já em conferência de imprensa, Landsbergis justificou a decisão com as “atrocidades cometidas pelas forças armadas russas” contra civis ucranianos. “Em resposta à agressão militar da Rússia contra a Ucrânia soberana e às atrocidades cometidas pelas forças armadas russas em várias cidades ucranianas ocupadas, inclusive o massacre horrível de Bucha, o governo lituano decidiu reduzir a representação diplomática e o embaixador da Federação Russa terá que abandonar a Lituânia”, afirmou...Ler Mais


Centenas de civis foram mortos na cidade, onde cadáveres foram encontrados nas ruas e em valas comuns.

Opresidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, visitou, esta segunda-feira, Bucha, cidade perto de Kyiv, recentemente recuperada pelas tropas ucranianas e onde o exército russo é acusado de ter cometido um "massacre" contra a população civil.

Vestido com um colete à prova de bala e acompanhado por militares ucranianos, o presidente acabou por não conter alguma emoção, segundo evidenciam as imagens registadas pela Getty.

Recorde-se que Zelensky, acusou esta segunda-feira os soldados russos de serem “assassinos, torturadores, violadores e saqueadores” pelos crimes cometidos contra civis ucranianos. Numa mensagem de vídeo, o responsável dirigiu-se às mães russas: “Quero que vejam os corpos das pessoas mortas”...Ler Mais 


A Alta Comissária para os Direitos Humanos da ONU revela estar “horrorizada com as imagens de civis mortos e em sepulturas improvisadas” na cidade ucraniana de Bucha.

A Alta Comissária para os Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU), Michelle Bachelet, pediu esta segunda-feira a exumação e identificação dos corpos encontrados na cidade ucraniana de Bucha. O objetivo é garantir que todos os possíveis crimes de guerra sejam investigados.

Num comunicado, publicado no site da ONU, a responsável afirmou estar “horrorizada com as imagens de civis mortos e em sepulturas improvisadas” em Bucha...Ler Mais


Uma maioria de dois terços dos votos da assembleia em Nova Iorque pode suspender um estado do conselho por cometer persistentemente violações graves e sistemáticas dos Direitos Humanos.

Os EUA anunciaram, esta segunda-feira, que irão pedir à assembleia-geral das Nações Unidas que suspenda a Rússia do Conselho de Direitos Humanos, segundo confirmou a embaixadora dos EUA nas Nações Unidas, Linda Thomas-Greenfield em conferência de imprensa, em Bucareste, capital da Roménia.

Sabe-se que uma maioria de dois terços dos votos da assembleia de 193 membros pode suspender um estado por cometer persistentemente violações graves e sistemáticas dos direitos humanos durante a sua filiação...Ler Mais


Iryna Venediktova disse que Borodyanka poderá ser a cidade mais destruída pela invasão russa.

As imagens do massacre, dos corpos e das valas em Bucha chocaram o mundo e aumentaram as condenações internacionais contra o Kremlin e Vladimir Putin, mas a Ucrânia avisa que o cenário na cidade dos arredores de Kyiv poderá não ser o pior desta guerra.

À televisão nacional, citada pelo The Guardian, a procuradora-geral ucraniana, Iryna Venediktova, disse que a vila de Borodyanka será vista no final desta guerra como a mais destruída pelos russos.

Segundo Venediktova, "fala-se da região de Kyiv porque ontem [domingo] tivemos acesso a estes territórios", nomeadamente Irpin, Bucha e Vorzel. Mas "de facto, a pior situação de vítimas civis é em Borodyanka"...Ler Mais

ITÁLIA - Guineense encontrado morto: Bracciante africano trovato morto nella sua stanza, aveva 26 anni



Centenas fogem do Donbass com medo da concentração de tropas russas

Getty

Notícias ao Minuto  04/04/22 

Na estação central de Kramatorsk, milhares de famílias com crianças e idosos foram vistos a abandonar a cidade por jornalistas da AFP que os fotografaram a entrar nos comboios.

Depois de se confirmar que as tropas russas se iam agora concentrar em especial na região ocupada de Donbass, os cidadãos da cidade de Kramatorsk, nesta região, decidiram abandonar a cidade.

Na estação central da cidade milhares de famílias com crianças e idosos foram vistos a abandonar a cidade por jornalistas da AFP que os fotografaram a entrar para os comboios.

Uma voluntária, Svetlana, citada pela agência, afirmou aos jornalistas que "o rumor é que algo terrível está para vir", o que justifica a vontade das pessoas abandonarem a cidade.

Veja na galeria as fotografias do abandono desta cidade na região do Donbass, onde centenas de pessoas tentam caber no comboio que as leva para longe do conflito.

Recorde-se que a Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que matou pelo menos 1.325 civis, incluindo 120 crianças, e feriu 2.017, entre os quais 168 menores, segundo os mais recentes dados da ONU, que alerta para a probabilidade de o número real de vítimas civis ser muito maior.

A guerra provocou ainda a fuga de mais de 10 milhões de pessoas, incluindo mais de 4,1 milhões de refugiados em países vizinhos e cerca de 6,5 milhões de deslocados internos.

A ONU estima ainda que cerca de 13 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária na Ucrânia.

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Rússia convoca reunião do Conselho de Segurança da ONU sobre Busha

© Lusa

Notícias ao Minuto  04/04/22 

A Rússia convocou uma reunião do Conselho de Segurança da ONU para discutir o que chamou de "provocações odiosas" da Ucrânia, que denunciou o assassínio de civis por tropas russas em Busha.

"À luz das provocações odiosas dos radicais ucranianos em Busha, a Rússia solicitou uma reunião do Conselho de Segurança da ONU na segunda-feira, 04 de abril", escreveu na rede social Twitter o vice-embaixador da Rússia na ONU, Dimitri Poliansky.

O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, acusou no domingo os líderes russos de ordenar "tortura e assassínios" em Busha, na região de Kiev, onde foram encontradas valas comuns e centenas de corpos de civis.

A Rússia negou que as tropas tenham matado civis em Busha e assegurou que todas as fotografias e vídeos publicados pelo Governo ucraniano são "uma provocação".

A ex-embaixadora dos Estados Unidos na ONU, Samantha Power, criticou a decisão da Rússia.

"A Rússia está a recorrer ao mesmo cenário da Crimeia e de Alepo [na Síria]: forçada a defender o indefensável, a Rússia exige uma reunião do Conselho de Segurança da ONU para fingir indignação", escreveu no Twitter.

"Ninguém acredita nisso", acrescentou a atual chefe da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional.

A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que matou pelo menos 1.325 civis, incluindo 120 crianças, e feriu 2.017, entre os quais 168 menores, segundo os mais recentes dados da ONU, que alerta para a probabilidade de o número real de vítimas civis ser muito maior.

A guerra provocou a fuga de mais de 10 milhões de pessoas, incluindo mais de 4,1 milhões de refugiados em países vizinhos e cerca de 6,5 milhões de deslocados internos.

A ONU estima que cerca de 13 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária na Ucrânia.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.

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O ministro dos Negócios Estrangeiros francês, Jean-Yves Le Drian, condenou "fortemente" hoje os atos cometidos pelo Exército russo contra civis em várias cidades ucranianas, particularmente em Busha, e pediu que "os responsáveis sejam julgados e condenados".

"Tomei conhecimento de relatos de abusos massivos cometidos por forças russas em cidades ucranianas que ocuparam nas últimas semanas, em particular na localidade de Busha. Condeno fortemente esses atos que constituem, se confirmados, crimes de guerra", declarou Jean-Yves Le Drian num comunicado enviado à agência de notícias France-Presse (AFP).

"Trabalharemos, em conjunto com os nossos parceiros, as autoridades ucranianas e os tribunais internacionais competentes, em particular o Tribunal Penal Internacional (TPI), para garantir que estes atos não fiquem impunes e que os responsáveis sejam julgados e condenados", acrescentou Le Drian...Ler Mais


O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, considerou hoje que a violência atribuída às forças russas em Bucha, na região de Kiev, é "um murro no estômago" e "deve parar".

"Não podemos normalizar isto. Esta é a realidade do que está a acontecer todos os dias, enquanto a brutalidade da Rússia contra a Ucrânia continuar", disse Blinken à CNN, reafirmando que os Estados Unidos irão contribuir para "documentar" possíveis "crimes de guerra" para que os agressores sejam responsabilizados.

No entanto, recusou-se a dizer se considera que estes são "crimes contra a humanidade" ou mesmo atos de "genocídio"...Ler Mais


“É essencial que uma investigação independente permita encontrar os responsáveis”, disse o secretário-geral da ONU. Os corpos de 410 civis foram encontrados em territórios da região de Kiev recentemente recuperados pelas forças ucranianas.

"Genocídio", "massacre", “barbárie”, “ataques desprezíveis”. Os corpos de 410 civis foram encontrados em territórios da região de Kiev recentemente recuperados pelas forças ucranianas...Ler Mais


A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, manifestou-se hoje "chocada com relatos de horrores indescritíveis" em zonas na Ucrânia de onde a Rússia se está a retirar, defendendo uma investigação independente.

"Uma investigação independente é urgentemente necessária. Os autores de crimes de guerra serão responsabilizados", afirmou Ursula von der Leyen numa publicação na rede social Twitter.

A Ucrânia acusou hoje a Rússia de "genocídio", alegando ter encontrado os corpos de 410 civis na região de Kiev recentemente recapturada das forças de Moscovo...Ler Mais



O autarca descreveu "bombardeamentos aéreos devastadores, com mísseis, bombas e morteiros", que duraram "24 horas".

Cerca de 80% das habitações residenciais em Izium foram destruídas pelas forças russas, indicou este domingo o assessor do Ministério do Interior ucraniano, Anton Gerashchenko, citando declarações do autarca da região, Vladimir Matsokin. A cidade da região de Kharkiv está tomada pelo controlo russo. 

Numa publicação do Telegram, acompanhada por um vídeo da destruição, o responsável adiantou que, segundo Matsokin, as forças russas "bombardearam a cidade durante 24 horas", acabando por "aniquilar tudo"...Ler Mais

domingo, 3 de abril de 2022

MADEM-G15 SOMA E SEGUE

Coordenador Nacional do Madem-G15 e o Primeiro-ministro de São Tomé e Príncipe

Por Estamos a construir O País

Depois de ter produzido um autêntico terramoto político e de ter revolucionado de forma surpreendente o xadrez político nacional, o Movimento para Alternância Democrática (MADEM-G15) projecta-se pelo Mundo fora (além fronteiras), à conquista de novas parcerias político-partidárias e da consolidação das parcerias historicamente estabelecidas pelo nosso saudoso Líder – Amílcar Lopes Cabral, no decurso da nossa gloriosa Luta de Libertação Nacional - um património nacional, cujo legado de patriotismo, sofrimento, sangue e lágrimas, nos interpela à assunção de acrescidas responsabilidades face aos imperativos da materialização dos seus sagrados objectivos, prestando assim uma merecida homenagem ao nosso povo em geral e aos nossos Combatentes da Liberdade da Pátria em particular.

A Guiné-Bissau é membro de plenos direitos da Sociedade das Nações (ONU, UA, CPLP e CEDEAO) e é natural que, uma formação política com a dimensão do Movimento para Alternância Democrática (MADEM-G15) – segunda maior do País, se sinta tentada à harmonizar e sincronizar a sua projecção internacional com a do País cujo povo representa.

Foi precisamente com essa intenção que o seu Coordenador Nacional, Sr. BRAIMA CAMARÁ se encontrou com a Sua Excelência, Sr. Jorge Bom Jesus, Presidente do MLSTP e Primeiro-Ministro da República de São Tomé e Príncipe, à frente de uma importante delegação, para o estabelecimento das relações de amizade e cooperação entre as duas formações Políticas e os respectivos Países.

É de realçar que, neste encontro multidisciplinar que teve lugar no passado dia 01/04/2022, no Hotel Corinthia em Lisboa e em que o Coordenador Nacional do MADEM-G15 se fez acompanhar do camarada Luís Duarte Pinto, na qualidade de Supervisor do MADEM-G15 para a Europa, Ásia e América, os resultados transcenderam de longe as melhores expectativas das duas delegados e constitui apenas o ponto de partida de uma saturada agenda de encontros previstos para os próximos tempos, num roteiro interminável que visa repor a justiça e atribuir ao MADEM-G15 o merecido estatuto no pódio político internacional.

O MADEM-G15 VEIO PARA FICAR!

JUNTOS PARA FAZER HISTÓRIA!

O Ministro Das Obras Publicas Habitação e Urbanismo Sr. Fidélis Forbs deseja a toda comunidade muçulmana em especial aos funcionários do Ministério Das Obras Publicas Habitação e Urbanismo, um Ramadan Feliz com a unidade e paz.

MOPHU/03.04.2022 

Ministério Das Obras Publicas, Habitação e Urbanismo


sábado, 2 de abril de 2022

Obras em curso via sitec




MOPHU/02.04.2022 

Ministério Das Obras Publicas, Habitação e Urbanismo



CIÊNCIA: Avanços científicos no envelhecimento envolvem novos fármacos e células

© Lusa

Por LUSA  02/04/22 

 Os avanços científicos relacionados com os problemas de envelhecimento envolvem novos fármacos avançados, a futura aplicação de células estaminais e o controlo da inflamação associada ao funcionamento do sistema imunitário, disse à agência Lusa um investigador.

"Estas são as três grandes áreas discutidas como as mais quentes para, a curto e médio prazo, poderem resultar em intervenções com benefício direto para a qualidade de vida do idoso", disse Rodrigo Cunha, coordenador científico do Instituto Multidisciplinar do Envelhecimento (MIA Portugal), um consórcio internacional liderado pela Universidade de Coimbra (UC).

A cidade de Coimbra recebe, de segunda a sexta-feira, um encontro científico, promovido pelo MIA Portugal, que reúne alguns dos maiores especialistas mundiais em terapias para contrariar o envelhecimento humano.

Rodrigo Cunha, frisou ser "cada vez mais consensual" entre os cientistas que "existem bases biológicas características do processo de envelhecimento e estas são transversais a várias espécies".

Ou seja, à medida que se envelhece, as células começam a ficar menos capazes de se adaptar às modificações que o meio ambiente impõe, levando, por exemplo, "ao aumento de processos de multiplicação, por um lado, e incapacidade de manter as suas características, aquilo que, em geral, se chama de cancro", observou.

Esta área de pesquisa permitiu que os cientistas identificassem células, chamadas de senescentes, "que aparecem em fases mais adiantadas da vida".

"Têm, tudo nos leva a crer, nesta altura, e as certezas em ciência têm de ser sempre vistas de uma maneira relativa, uma maneira de proteger o aparecimento do cancro", enfatizou o especialista em Bioquímica Clínica do Centro de Neurociências e Biologia Celular da UC.

No entanto, continuou Rodrigo Cunha, apesar de poderem permitir a proteção contra o cancro, as células senescentes "acabam por ter algo que promove o processo de envelhecimento".

"Tornam-se um fardo, deixam de fazer aquilo que devem, deixamos de ter pessoas na fábrica a trabalhar para ter 'polícias', a fábrica não funciona porque os 'polícias' só vigiam. E por outro lado, estas células têm, ainda por cima, a característica de libertar sinais do tipo inflamatório, aumentam a inflamação, para diminuir a incidência de cancro", sublinhou.

Há um anos, a ciência descobriu que se estas células senescentes fossem eliminadas, embora com o risco de aumentar a incidência de problemas oncológicos, isso resultaria numa "melhor qualidade de funcionamento do organismo como um todo e de vários órgãos".

É aqui que aparece "um grupo novo de fármacos, que está em desenvolvimento, em áreas de grande novidade que não existiam antigamente": os fármacos senolíticos, que matam as células senescentes, e os senostáticos, "que dizem a estas células para pararem tudo aquilo que estão a fazer".

"Isto são fármacos novos. Conseguimos, pela primeira vez, vislumbrar estratégias que já mostraram ser efetivas em vários modelos animais e que estudos clínicos confirmam ser efetivas no homem, ao eliminar estas células que naturalmente aparecem. Não há ainda muitos estudos, estamos a falar de uma área em que tudo o que está a acontecer ainda é a ponta do icebergue", declarou Rodrigo Cunha.

Os novos fármacos possuem características profiláticas, mas também terapêuticas: têm a capacidade, em indivíduos de idade tardia, mas ainda não velhos, de os manter com uma qualidade de vida superior durante mais tempo. E nos indivíduos que já apresentam características de deterioração funcional característica do envelhecimento, recuperam a sua função", indicou.

Já a área das células estaminais -- "células multipotentes, ou seja, células indiferenciadas, que podem vir a adquirir programas que lhes permitem transformar-se em vários tipos de células no corpo" -- é, para Rodrigo Cunha, "ainda uma esperança" ou, enquanto terapia efetiva no envelhecimento, "um sonho que já se vê no horizonte poder vir a ser realizado".

"É claramente uma enorme esperança, mas vai ganhando consistência à medida que é explorada. Ainda não sabemos fazer, mas cada vez vamos conseguindo cometer menos erros a tentar fazê-lo, que é pedir a estas células [estaminais] para se transformarem em células ósseas, se há problemas de osteoporose, transformarem-se em células pancreáticas, se há problemas de insulina, de diabetes, em células cardíacas, se há uma insuficiência cardíaca", enfatizou o coordenador do MIA Portugal.

O "perigo", sustentou Rodrigo Cunha, é o das células estaminais "poderem ser tudo, mas também se poderem transformar em cancros".

"Tem de haver um cuidado muito grande de as saber manipular, transformando-as naquilo que precisamos, sem que elas se venham a transformar naquilo que nós não queremos", avisou.

"É uma área muito promissora, mas ainda estamos longe de ter a segurança de a começar a utilizar no homem", sublinhou o especialista, que, embora "numa opinião pessoal e puramente especulativa", disse acreditar que, daqui a uma década, existirão as primeiras aplicações práticas de células estaminais na área do envelhecimento.

Uma terceira área de investigação relaciona-se com o sistema imunoinflamatório, designado por Rodrigo Cunha como um dos três "maestros" existentes no corpo humano -- junto com os sistemas nervoso e hormonal -- para coordenarem o seu funcionamento regular.

"Com o passar dos anos, os maestros começam a ficar mais duros de ouvido, a ter artroses a mexer a batuta e isto é particularmente relevante naquele que é o mais perigoso, que é o sistema imunoinflamatório, o nosso sistema de defesa", ilustrou.

O sistema de defesa do corpo humano tem de funcionar e saber lidar "com uma quantidade enorme de bicharada", caso contrário irá gerar problemas de infeções.

"Se não funciona convenientemente, é como um 'polícia' louco com uma arma perigosíssima na mão, que mata uma série de células saudáveis. Basta estes 'polícias' começarem a ter um pouco menos de cuidado para começarem a matar muitas células que não deviam ser mortas", argumentou Rodrigo Cunha.

Esta área de investigação sobre o sistema imunoinflamatório incorpora-se na "lógica das células senescentes", que aumentavam os medidores inflamatórios para diminuir a incidência de cancro.

"Se tivermos uma atividade do sistema imunoinflamatório ligeiramente aumentada, é meio caminho andado para começarmos, lentamente, cada vez mais desregulados", notou o especialista.


Antiga procuradora internacional pede mandado de prisão para Putin

© Lusa

Por LUSA  02/04/22 

A ex-procuradora internacional Carla Del Ponte pediu ao Tribunal Penal Internacional um mandado de prisão para o Presidente russo, Vladimir Putin, após a invasão à Ucrânia.

"Putin é um criminosos de guerra", afirmou Del Ponte, em declarações ao diário suíço Le Temps, notando que a emissão de um mandado de detenção é necessária para responsabilizar Putin e outros dirigentes pelos crimes cometidos desde a invasão da Ucrânia.

Para Carla Del Ponte, a antiga procuradora que se tornou conhecida após lidar com casos como o genocídio no Ruanda, esta é a única forma de prender um "autor de um crime de guerra" e colocá-lo perante a justiça internacional.

No entanto, ressalvou que a emissão do mandado não garante a prisão de Putin, caso este continue na Rússia.

Contudo, o Presidente russo ficará impossibilitado de deixar o país, o que constitui "um sinal de que muitos estados estão contra ele".

Por outro lado, defendeu ser preciso encontrar provas que incriminem altos funcionários políticos e militares.

"A dificuldade é justamente chegar ao topo da cadeia de comando para identificar quem planeou, ordenou e executou esses crimes de guerra", concluiu.

A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que matou pelo menos 1.276 civis, incluindo 115 crianças, e feriu 1.981, entre os quais 160 crianças, segundo os mais recentes dados da ONU, que alerta para a probabilidade de o número real de vítimas civis ser muito maior.

A guerra provocou a fuga de mais de 10 milhões de pessoas, incluindo mais de 4,1 milhões de refugiados em países vizinhos e cerca de 6,5 milhões de deslocados internos.

A ONU estima que cerca de 13 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária na Ucrânia.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.


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© Mykhaylo Palinchak/SOPA Images/LightRocket via Getty Images

Notícias ao Minuto  02/04/22 

Os corpos de pelo menos 20 homens vestidos com roupas de civis foram alinhados hoje numa rua em Busha, uma cidade a noroeste de Kyiv, que os soldados ucranianos acabam de recuperar às forças russas, constatou um repórter da AFP.

Um dos homens tinha as mãos atadas e os corpos estavam espalhados por várias centenas de metros.

Não ficou imediatamente claro o que causou a morte destes homens, mas uma pessoa apresentava uma grande ferida na cabeça.

Nos últimos dias, as forças russas retiraram-se de vários locais próximos da capital, após uma tentativa falhada de a cercar.

A Ucrânia anunciou que Bucha tinha sido "libertada", mas a cidade foi devastada pelos combates: os jornalistas da agência AFP viram buracos de cartuchos vazios em edifícios de apartamentos e numerosos destroços de automóveis.

Dezasseis dos cerca de 20 corpos encontrados estavam no pavimento ou na sua beira. Três estavam no meio da estrada e um no quintal de uma casa.

Um passaporte ucraniano aberto estava no chão, ao lado da pessoa cujas mãos estavam atadas atrás das costas, com um pedaço de pano branco.

Todos os homens mortos vestiam casacos de inverno ou tops de fatos de treino, calças de ganga ou de jogging e ténis ou botas. Dois jaziam ao lado de bicicletas, outro ao lado de um carro abandonado.

Alguns estavam deitados de bruços, enquanto outros estavam de costas.

A pele dos rostos tinha uma aparência cerosa, sugerindo que os corpos já lá estavam há pelo menos vários dias.

A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que matou pelo menos 1.325 civis, incluindo 120 crianças, e feriu 2.017, entre os quais 168 menores, segundo os mais recentes dados da ONU, que alerta para a probabilidade de o número real de vítimas civis ser muito maior.

A guerra provocou a fuga de mais de 10 milhões de pessoas, incluindo mais de 4,1 milhões de refugiados em países vizinhos e cerca de 6,5 milhões de deslocados internos.

A ONU estima que cerca de 13 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária na Ucrânia.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.

[Notícia atualizada às 17h05]


Pelo menos dois soldados morreram, informou o Departamento de Inteligência do Ministério da Defesa da Ucrânia.

ODepartamento de Inteligência do Ministério da Defesa da Ucrânia anunciou este sábado que os residentes de Izium, cidade tomada pelos russos, “ofereceram” bolos envenenados às forças de Moscovo, resultando na morte de dois soldados.

“Os residentes do distrito de Izium ‘ofereceram’ bolos envenenados aos ocupantes”, revelou o organismo na sua página do Twitter, acrescentando que, consequentemente, “dois morreram”.

Além disso, 28 militares russos foram transportados para uma unidade de cuidados intensivos local, enquanto outros 500 estão hospitalizados devido a uma intoxicação alcoólica “de origem desconhecida”...Ler Mais


Perto de 300 pessoas foram enterradas "em valas comuns" em Busha, uma cidade perto de Kyiv que tem sido palco de violentos combates e que foi recuperada pelos soldados ucranianos aos russos, revelou hoje o presidente do município.

"Em Busha, já enterrámos 280 pessoas em valas comuns" porque era impossível fazê-lo nos três cemitérios do município, todos eles ao alcance dos militares russos, disse Anatoly Fedoruk à agência AFP, por telefone.

Localizada a cerca de 25 quilómetros de Kiev, Busha foi recentemente recuperada pelos soldados ucranianos às forças russas...Ler Mais