O Parlamento de Singapura aprovou uma proposta de lei que visa penalizar a divulgação 'online' de notícias falsas com penas até dez anos de prisão, apesar das críticas da oposição e de ativistas preocupados com a liberdade de expressão.
A nova legislação, que permite ao Governo exigir correções, remover conteúdo ou censurar portais sem supervisão judicial, ganhou o apoio da maioria dos deputados parlamentares, após dois dias de debate.
O ministro do Interior, K. Shanmugam, afirmou que a lei se destina a impedir que o conteúdo falso se torne viral e cause danos incalculáveis, mas rejeitou que a lei desse demasiado poder às autoridades.
"Não há lucro, incluindo o político, em tentar permitir que estas mentiras proliferem. Isso prejudicaria as nossas instituições e, sinceramente, nenhum partido político poderia beneficiar disso", declarou Shanmugam.
O projeto, que segundo as autoridades não se refere a opiniões, críticas, sátiras ou paródias, prevê uma pena máxima de dez anos de prisão e multas até um milhão de dólares (658.600 euros).
A oposição, que detém nove dos 101 assentos no Parlamento, denunciou que a lei concede "poder absoluto" ao Governo para decidir que conteúdo é falso - e que a definição de falsidade é demasiado vaga e ambígua.
A medida também foi criticada por organizações de direitos humanos, como a Human Rights Watch (HRW), que apelidou a aprovação de "um desastre".
"É um desastre para a liberdade de expressão 'online' do povo de Singapura, e um golpe para a independência de muitos portais nos quais as pessoas confiam para obterem notícias verdadeiras para além do filtro do partido governante", lamentou o vice-diretor na Ásia, Phil Robertson.
Por sua vez, o diretor da Amnistia Internacional para o Leste e Sudeste da Ásia, Nicholas Bequelin, apontou que a lei dará às autoridades mais poder para reprimir os seus críticos.
"Dado o famoso registo de Singapura de censurar críticas ao Governo (...), os singapurianos têm razões para temer que esta lei seja projetada para 'amordaçar' a liberdade de expressão na internet", criticou.
A proposta, apresentada ao Parlamento em abril, é vista pelo primeiro-ministro, Lee Hsien Loong, como "necessária para proteger o multiculturalismo de Singapura".
Singapura, um dos países mais desenvolvidos do mundo, exerce um controlo rigoroso sobre os 'media'. Ocupa atualmente a 151.ª posição no índice de liberdade de imprensa dos Repórteres Sem Fronteiras, em 180 países.
NAOM
quinta-feira, 9 de maio de 2019
CLIMA - Ou o mundo muda ou vai viver uma situação catastrófica, diz Guterres
O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, afirmou hoje que o mundo tem de mudar, de forma dramática, a maneira como fornece energia a fábricas, veículos e casas, para limitar o aquecimento global.
Isto porque a alternativa "significa uma situação catastrófica para o mundo inteiro", disse António Guterres, em entrevista exclusiva à Associated Press.
Guterres afirmou que está a preparar uma visita às ilhas do Pacífico para ver como as alterações climáticas as estão a devastar, no seu renovado esforço para as combater, e já convocou os líderes mundiais para a ONU em setembro para lhes dizer que "precisam de fazer muito mais de forma a que se consiga inverter as tendências atuais e derrotar as alterações climáticas".
Isto significa, insistiu, que o mundo tem de mudar, não de forma progressiva, mas com grandes transformações, para uma economia verde, com veículos elétricos e "cidades limpas".
António Guterres adiantou que vai pedir aos líderes que deixem de subsidiar os combustíveis fósseis. Queimar carvão, petróleo e gás natural alimenta o aquecimento global ao libertar gases com efeitos de estufa (GEE).
O secretário-geral da ONU acrescentou que quer que os países não construam mais centrais a carvão depois de 2020. Pretende antes que coloquem um preço nas emissões de carbono e, por fim, quer garantir que em 2050 o mundo não põe mais gases com efeito de estufa na atmosfera do que a Natureza consegue absorver.
A temperatura média global já subiu cerca de um grau Celsius desde que começou a Era Industrial. A questão presente é a de saber quanto mais é que a temperatura vai subir.
Em 2015, em Paris, durante a designada Cimeira do Clima, promovida pela ONU, os Estados estabeleceram o limite para aquela subida em meio grau centígrado, a partir de agora.
Mas muitos cientistas consideram improvável conseguir este objetivo, especialmente desde que as emissões de GEE voltaram a subir, que o crescimento das energias renováveis estagnou e que alguns países e líderes não estão a cumprir.
Um painel de cientistas a quem a ONU solicitou que avaliasse a situação fez correr em modelos informáticos mais de 500 cenários, com aquele limite atingido em menos de 2% destes.
Guterres acentuou que as mudanças económicas necessárias para impedir que a temperatura aumente outro grau ou mais podem ser penosas, mas se o mundo falhar serão muito piores.
"Se não se atingir este objetivo, o que se vai alcançar é um desastre total", assegurou.
Se os países cumprissem apenas o que prometeram na Conferência de Paris seria catastrófico, porque o mundo iria ver a temperatura média global subir 2,5 graus Celsius, disse Guterres, concluindo que "é por isso que se tem de acelerar dramaticamente (...) o que todos sabem que tem de ser feito".
Mas, globalmente, as coisas estão a evoluir no sentido oposto. O responsável da Universidade do Michigan pela área do Ambiente, Jonathan Overpeck, garante que é improvável que o mundo consiga impedir um aquecimento de mais um grau Celsius, quanto mais meio.
Mas isto, de forma estranha, reforça o otimismo do chefe da ONU.
Uma vez que as mortes e os desastres estão a aumentar, o público, em particular os jovens, compreenderão que o aquecimento "é uma ameaça dramática para o conjunto da humanidade", declarou Guterres à Associated Press.
Portanto, quanto pior ficar, mais as pessoas vão exigir mudanças, considerou.
Estas as razões que o vão levar às ilhas de Fiji, Tuvalu e Vanuatu, que são das mais afetadas pelas alterações climáticas.
Guterres acrescentou que quer usar a determinação e autoridade moral do povo que vive nas ilhas ameaçadas para convencer os líderes mundiais a fazerem as mudanças necessárias.
NAOM
Isto porque a alternativa "significa uma situação catastrófica para o mundo inteiro", disse António Guterres, em entrevista exclusiva à Associated Press.
Guterres afirmou que está a preparar uma visita às ilhas do Pacífico para ver como as alterações climáticas as estão a devastar, no seu renovado esforço para as combater, e já convocou os líderes mundiais para a ONU em setembro para lhes dizer que "precisam de fazer muito mais de forma a que se consiga inverter as tendências atuais e derrotar as alterações climáticas".
Isto significa, insistiu, que o mundo tem de mudar, não de forma progressiva, mas com grandes transformações, para uma economia verde, com veículos elétricos e "cidades limpas".
António Guterres adiantou que vai pedir aos líderes que deixem de subsidiar os combustíveis fósseis. Queimar carvão, petróleo e gás natural alimenta o aquecimento global ao libertar gases com efeitos de estufa (GEE).
O secretário-geral da ONU acrescentou que quer que os países não construam mais centrais a carvão depois de 2020. Pretende antes que coloquem um preço nas emissões de carbono e, por fim, quer garantir que em 2050 o mundo não põe mais gases com efeito de estufa na atmosfera do que a Natureza consegue absorver.
A temperatura média global já subiu cerca de um grau Celsius desde que começou a Era Industrial. A questão presente é a de saber quanto mais é que a temperatura vai subir.
Em 2015, em Paris, durante a designada Cimeira do Clima, promovida pela ONU, os Estados estabeleceram o limite para aquela subida em meio grau centígrado, a partir de agora.
Mas muitos cientistas consideram improvável conseguir este objetivo, especialmente desde que as emissões de GEE voltaram a subir, que o crescimento das energias renováveis estagnou e que alguns países e líderes não estão a cumprir.
Um painel de cientistas a quem a ONU solicitou que avaliasse a situação fez correr em modelos informáticos mais de 500 cenários, com aquele limite atingido em menos de 2% destes.
Guterres acentuou que as mudanças económicas necessárias para impedir que a temperatura aumente outro grau ou mais podem ser penosas, mas se o mundo falhar serão muito piores.
"Se não se atingir este objetivo, o que se vai alcançar é um desastre total", assegurou.
Se os países cumprissem apenas o que prometeram na Conferência de Paris seria catastrófico, porque o mundo iria ver a temperatura média global subir 2,5 graus Celsius, disse Guterres, concluindo que "é por isso que se tem de acelerar dramaticamente (...) o que todos sabem que tem de ser feito".
Mas, globalmente, as coisas estão a evoluir no sentido oposto. O responsável da Universidade do Michigan pela área do Ambiente, Jonathan Overpeck, garante que é improvável que o mundo consiga impedir um aquecimento de mais um grau Celsius, quanto mais meio.
Mas isto, de forma estranha, reforça o otimismo do chefe da ONU.
Uma vez que as mortes e os desastres estão a aumentar, o público, em particular os jovens, compreenderão que o aquecimento "é uma ameaça dramática para o conjunto da humanidade", declarou Guterres à Associated Press.
Portanto, quanto pior ficar, mais as pessoas vão exigir mudanças, considerou.
Estas as razões que o vão levar às ilhas de Fiji, Tuvalu e Vanuatu, que são das mais afetadas pelas alterações climáticas.
Guterres acrescentou que quer usar a determinação e autoridade moral do povo que vive nas ilhas ameaçadas para convencer os líderes mundiais a fazerem as mudanças necessárias.
NAOM
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quinta-feira, maio 09, 2019
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quarta-feira, 8 de maio de 2019
O princípio da separação de poderes entre os órgãos de soberania, não inibe ao Presidente da República, seja ele quem for, de exercer a sua função constitucional de Garante/Defensor, da Constituição, ao abrigo do Nº. 1 do Artigo 62º. da Constituição da República.
Por: Fernando Casimiro
A Constituição da República da Guiné-Bissau estabelece claramente as principais relações entre os órgãos de soberania, através das competências atribuídas a cada um deles.
Face ao conflito interpartidário iniciado no passado dia 18 de Abril, com a alegada violação das normas regimentais para a composição da Mesa da Assembleia Nacional Popular, isto depois da realização das eleições legislativas no passado dia 10 de Março; da publicação no Boletim Oficial a 19 de Março, dos resultados eleitorais definitivos, e do empossamento dos Deputados da Nação no dia dia 18 de Abril, os partidos políticos com assento parlamentar deveriam sim, ignorar, repito: ignorar, em nome do Interesse Nacional, todo o período de crise política e institucional da IX legislatura, envolvendo igualmente o Presidente da República, e solicitar ao mesmo Presidente da República os préstimos da sua Magistratura de Influência em nome dos superiores interesses da Nação!
Seria uma demonstração de maturidade visando o abraçar do Compromisso Nacional e a harmonização política e social; uma mudança de atitude, de benefício da dúvida em busca do reganhar da confiança política, para uma coabitação saudável e sustentável com o Presidente da República (e ele com todos) na qualidade de Chefe do Estado, símbolo da unidade, garante da independência nacional e da Constituição e Comandante Supremo das Forças Armadas, ao abrigo do Nº. 1 do Artigo 62º. da Constituição da República.
A Magistratura de Influência, mesmo não sendo uma função constitucional atribuída ao Presidente da República, não deixa de ser uma função tradicional, de elevada representatividade do Chefe do Estado, para ouvir de todos e fazer-se ouvir por todos nas questões complexas do Estado e merecedoras de moderação, ponderação das partes em conflito, quando é o caso, a fim de se encontrar soluções nacionais, perante problemas nacionais!
A IX legislatura deveria ser considerada (mais) um processo de aprendizagem, teórica e prática, face à impreparação política e democrática dos políticos guineenses, mas também, na relação humana que deve nortear a vida dos cidadãos em Sociedade.
Seja qual for a solução política ou judicial encontrada para a composição da Mesa da Assembleia Nacional Popular; seja quem for o próximo Primeiro-ministro, há uma realidade que ninguém pode desfazer: Todos terão que ter uma coabitação saudável com o Presidente da República e vice-versa (até ao final do seu mandato e a eleição de um novo Presidente da República ou a sua reeleição, se for o caso) para que os problemas da IX legislatura não se repitam, por isso, haja contenção, moderação, nos discursos inflamados que têm sido dirigidos aqui e acolá, sem qualquer sentido de Estado.
Infelizmente, continuamos a não querer aprender com os nossos erros, identificados que estão, desde sempre...
Continuamos a respirar o recalcamento, o ódio, a vingança, fazendo da política um autêntico jogo de vida ou de morte, o que é inadmissível e condenável!
Positiva e construtivamente.
Didinho 08.05.2019
A Constituição da República da Guiné-Bissau estabelece claramente as principais relações entre os órgãos de soberania, através das competências atribuídas a cada um deles.
Face ao conflito interpartidário iniciado no passado dia 18 de Abril, com a alegada violação das normas regimentais para a composição da Mesa da Assembleia Nacional Popular, isto depois da realização das eleições legislativas no passado dia 10 de Março; da publicação no Boletim Oficial a 19 de Março, dos resultados eleitorais definitivos, e do empossamento dos Deputados da Nação no dia dia 18 de Abril, os partidos políticos com assento parlamentar deveriam sim, ignorar, repito: ignorar, em nome do Interesse Nacional, todo o período de crise política e institucional da IX legislatura, envolvendo igualmente o Presidente da República, e solicitar ao mesmo Presidente da República os préstimos da sua Magistratura de Influência em nome dos superiores interesses da Nação!
Seria uma demonstração de maturidade visando o abraçar do Compromisso Nacional e a harmonização política e social; uma mudança de atitude, de benefício da dúvida em busca do reganhar da confiança política, para uma coabitação saudável e sustentável com o Presidente da República (e ele com todos) na qualidade de Chefe do Estado, símbolo da unidade, garante da independência nacional e da Constituição e Comandante Supremo das Forças Armadas, ao abrigo do Nº. 1 do Artigo 62º. da Constituição da República.
A Magistratura de Influência, mesmo não sendo uma função constitucional atribuída ao Presidente da República, não deixa de ser uma função tradicional, de elevada representatividade do Chefe do Estado, para ouvir de todos e fazer-se ouvir por todos nas questões complexas do Estado e merecedoras de moderação, ponderação das partes em conflito, quando é o caso, a fim de se encontrar soluções nacionais, perante problemas nacionais!
A IX legislatura deveria ser considerada (mais) um processo de aprendizagem, teórica e prática, face à impreparação política e democrática dos políticos guineenses, mas também, na relação humana que deve nortear a vida dos cidadãos em Sociedade.
Seja qual for a solução política ou judicial encontrada para a composição da Mesa da Assembleia Nacional Popular; seja quem for o próximo Primeiro-ministro, há uma realidade que ninguém pode desfazer: Todos terão que ter uma coabitação saudável com o Presidente da República e vice-versa (até ao final do seu mandato e a eleição de um novo Presidente da República ou a sua reeleição, se for o caso) para que os problemas da IX legislatura não se repitam, por isso, haja contenção, moderação, nos discursos inflamados que têm sido dirigidos aqui e acolá, sem qualquer sentido de Estado.
Infelizmente, continuamos a não querer aprender com os nossos erros, identificados que estão, desde sempre...
Continuamos a respirar o recalcamento, o ódio, a vingança, fazendo da política um autêntico jogo de vida ou de morte, o que é inadmissível e condenável!
Positiva e construtivamente.
Didinho 08.05.2019
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quarta-feira, maio 08, 2019
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O "casamento" político-partidário é aquele que mais está sujeito ao "divórcio".
Por um intelectuais Guineense: Fernando Casimiro
No princípio é só "love", da boca para fora... Até dá para a "esposa" contar publicamente quem andou a pedi-la em casamento, a troco disto ou daquilo, mas que recusou, por não olhar ao dinheiro, nem ao poder (será?), mas sim, por estar apaixonada por um "love", de perdição, que lhe prometeu certamente mais do que o anterior pretendente...
O pior é quando passado algum tempo algo começa a faltar/falhar na relação entre o casal e as verdades, bem, as verdades do dito casamento começam igualmente a ser partilhadas na praça pública, já com o divórcio à vista...
Nota: Este texto é uma simples ficção, qualquer semelhança com a realidade é uma mera coincidência.
Didinho 08.05.2019
No princípio é só "love", da boca para fora... Até dá para a "esposa" contar publicamente quem andou a pedi-la em casamento, a troco disto ou daquilo, mas que recusou, por não olhar ao dinheiro, nem ao poder (será?), mas sim, por estar apaixonada por um "love", de perdição, que lhe prometeu certamente mais do que o anterior pretendente...
O pior é quando passado algum tempo algo começa a faltar/falhar na relação entre o casal e as verdades, bem, as verdades do dito casamento começam igualmente a ser partilhadas na praça pública, já com o divórcio à vista...
Nota: Este texto é uma simples ficção, qualquer semelhança com a realidade é uma mera coincidência.
Didinho 08.05.2019
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quarta-feira, maio 08, 2019
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Pela primeira vez, mulheres ocupam chefia de todas as comissões regionais da ONU
As comissões regionais das Nações Unidas existem há mais de 70 anos. Mas, pela primeira vez, cada uma delas está sendo comandada por uma mulher nomeada pelo secretário-geral da ONU, António Guterres.
Esta conquista destaca que, desde o dia que assumiu, o chefe da ONU está determinado a alcançar a paridade de gênero até 2030, como parte da Agenda para o Desenvolvimento Sustentável.
A ONU News conversou com estas líderes sobre os passos que estão sendo dados para tornar realidade o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 5 (ODS 5), sobre empoderamento de mulheres.
As comissões regionais das Nações Unidas existem há mais de 70 anos. Mas, pela primeira vez, cada uma delas está sendo comandada por uma mulher nomeada pelo secretário-geral da ONU, António Guterres.
Esta conquista destaca que, desde o dia que assumiu, o chefe da ONU está determinado a alcançar a paridade de gênero até 2030, como parte da Agenda para o Desenvolvimento Sustentável.
A ONU News conversou com estas líderes sobre os passos que estão sendo dados para tornar realidade o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 5 (ODS 5), sobre empoderamento de mulheres.
América Latina e Caribe: Alicia Bárcena
Alicia Bárcena, secretária-executiva da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL). Foto: CEPAL
Alicia Bárcena, secretária-executiva da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL), detalhou algumas dos desafios que sua região enfrenta, como crescimento econômico lento, altas dívidas, deterioração na qualidade de empregos e pobreza crescente.
Ela vê alguns destes “desafios de longo prazo” como ameaças à igualdade de gênero, como “lacunas de gênero em mercados de trabalho, a sobrecarga de trabalho não remunerado de mulheres, acesso limitado de mulheres a créditos e bens produtivos, e mulheres que não têm renda própria”.
Ao mesmo tempo, incorporar mudanças tecnológicas “levanta novas questões sobre seus efeitos prejudiciais sobre sociedades, especialmente sobre igualdade de gênero”.
Bárcena destacou que, embora a participação política de mulheres na região tenha crescido acentuadamente ao longo das últimas décadas, mulheres possuem apenas 30% dos assentos nos parlamentos da região. Este número ainda é bem inferior à meta baseada na paridade.
“Há uma necessidade urgente de remover as principais barreiras que impede a participação de mulheres, para gerar as condições para o pleno exercício da cidadania e autonomia de mulheres na tomada de decisões”, afirmou. “Para isto, é importante alcançar a paridade na distribuição de poder, de recursos e de tempo.”
Sob o comando de Bárcena, a CEPAL alcançou o equilíbrio de gênero entre sua gestão sênior. A secretária-executiva afirmou que agora busca alcançar um equilíbrio similar em outros níveis.
Europa: Ol’ga Algayerová
Ol’ga Algayerová, secretária-executiva da Comissão Econômica para a Europa (UNECE), disse à ONU News que, nomeando mulheres como chefes das comissões regionais da ONU, o secretário-geral está fazendo um “pedido claro” para garantir que a paridade de gênero seja “uma realidade em nossas organizações regionais”.
“Na região da UNECE, o cenário político e econômico agora parece bem mais equilibrado do que há algumas décadas”, afirmou.
Algayerová explicou que, como uma líder mulher, busca dar foco às situações e necessidades de mulheres. Assim, ela pode ser mais persistente na busca de soluções para problemas de gênero e decisões mais amplas “em consultas com grupos de mulheres” e outros.
“Eu sou frequentemente abordada por mulheres de várias idades, da sociedade civil, da academia e de governos, e escuto suas preocupações”, afirmou.
“Igualdade de gênero e empoderamento de mulheres sempre teve um espaço no meu coração”, disse. “Em todos os cargos anteriores que tive, tanto no meu país, Eslováquia, quanto no exterior, fui uma forte ativista pela igualdade de gênero.”
De acordo com a chefe da UNECE, cumprir o ODS 5 significa acabar com todas as formas de violência e discriminação contra mulheres e meninas; valorizar cuidados não remunerados e trabalhos domésticos; e garantir empregos decentes para todos.
“Isto é uma tarefa gigante, que exige ação urgente e união de todos os recursos para eliminar as raízes das desigualdades entre gêneros”, disse. Para responder isto, Algayerová destacou a necessidade de medir desigualdades e fornecer dados para identificar buracos entre gêneros.
Além disso, é necessário entender porque desigualdades persistem em todas as esferas de vida em níveis nacionais, regionais e comunitários.
“Apenas políticas baseadas em evidências empíricas podem ser instrumentos eficazes para responder às formas multifacetadas de desigualdades de gênero”, concluiu.
Ásia e Pacífico: Armida Alisjahbana
Armida Alisjahbana, secretária-executiva da Comissão Econômica e Social para a Ásia e o Pacífico (ESCAP), disse à ONU News que, apesar de “progressos significativos” na região, desigualdades econômicas e sociais ainda persistem.
“Disparidades crescentes em renda e riqueza afetam mulheres de forma desproporcional, especialmente as que estão em situações de vulnerabilidade”, disse, destacando que “a cada 10 homens que estão empregados, há apenas seis mulheres trabalhando”.
Além disso, lamentou, “mulheres estão super-representadas em empregos mal remunerados, com poucas provisões de proteção social” e “possuem menos acesso que os homens a serviços financeiros e ativos produtivos, incluindo terras, capital e tecnologias de informação”.
Na frente política, Alisjahbana afirmou que a representação feminina na Ásia e no Pacífico continua baixa quando comparada com outras regiões do mundo.
“A partir de 2018, a proporção de assentos possuídos por mulheres em parlamentos nacionais era 18%, enquanto a média global é 24%”.
“Responder estas lacunas não é apenas uma questão de obtenção de direitos fundamentais para mulheres, mas também é essencial para o crescimento econômico inclusivo e para desenvolvimento sustentável da região como um todo”, destacou Alisjahbana.
Ásia Ocidental: Rola Dashti
A secretária-executiva da Comissão Econômica e Social para a Ásia Ocidental (ESCWA), Rola Dashti, compartilhou com a ONU News seu ponto de vista de que liderança “não é um privilégio”, mas sim “uma responsabilidade com prestação de contas”.
Seja homem ou mulher, um líder precisa trabalhar “de maneira responsável, eficiente e eficaz para alcançar os objetivos desejados”, afirmou.
Dashti expressou orgulho do que acreditar ser “um bom exemplo” da habilidade de mulheres de “realizar tarefas substanciais e alcançar a missão planejada”.
Em meio ao pano de fundo de uma região árabe entrelaçada em conflitos, guerras, deslocamentos e graves crises econômicas e ambientais, a chefe da ESCWA disse que a situação agrava a já “complicada tarefa” de alcançar o ODS5.
Ela detalhou alguns dos problemas existentes para mulheres, “como a violência sexual e doméstica; o desemprego; e a discriminação em cargos públicos”. Para isso, ela recomendou, “dentro dos poucos anos restantes até 2030”, a identificação de áreas de prioridade em países árabes para ajudar a implementar respostas em nível regional.
Ela garantiu que a ESCWA coloca questões femininas “no fronte de seu trabalho” e destacou que, “apesar de estereótipos de gênero e barreiras culturais”, as aspirações de mulheres e meninas são alcançáveis com “autorreconhecimento, confiança e perseverança”.
“Para cada mulher e menina”, concluiu, “o horizonte é seu sonho!”
África: Vera Songwe
Vera Songwe, chefe da Comissão Econômica para a África (UNECA). Foto: UNECA
Ser uma líder mulher na África é “uma batalha diária de afirmação”, disse Vera Songwe, chefe da Comissão Econômica para a África (UNECA), que também destacou que os desafios de ser uma líder na região não são diferentes de outros lugares porque o “patriarcado é comum”.
Songwe afirmou à ONU News que o continente está vendo mais e mais mulheres competentes em cargos de liderança – em países como Etiópia, Ruanda, Seicheles e África do Sul – mas mulheres ainda enfrentam obstáculos, como estereótipos sobre mulheres.
“Precisamos continuar levantando mais mulheres e falando por elas”, afirmou.
Trabalhar na Comissão Econômica permite que Songwe trabalhe com uma de suas paixões: empoderar mulheres economicamente. Com apoio de parceiros tradicionais – como o Banco Africano, o Banco de Desenvolvimento Africano e as Comunidades Econômicas Regionais – a UNECA apoia o Fundo Africano de Liderança Feminina, que busca dar maiores oportunidades para mulheres empreendedoras.
Ela também falou sobre a necessidade de contratar mais mulheres para a força de trabalho.
“É uma tarefa desafiadora, mas acreditamos que é alcançável e continuamos trabalhando para este fim”, concluiu.
nacoesunidas.org
Esta conquista destaca que, desde o dia que assumiu, o chefe da ONU está determinado a alcançar a paridade de gênero até 2030, como parte da Agenda para o Desenvolvimento Sustentável.
A ONU News conversou com estas líderes sobre os passos que estão sendo dados para tornar realidade o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 5 (ODS 5), sobre empoderamento de mulheres.
Secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, ao lado das chefes das comissões regionais das Nações Unidas: Rola Dashti (ESCWA), Alicia Bárcena (CEPAL), Armida Alisjahbana (ESCAP), Oľga Algayerová (UNECE) e Vera Songwe (UNECA). Foto: ONU/Eskinder Debebe
As comissões regionais das Nações Unidas existem há mais de 70 anos. Mas, pela primeira vez, cada uma delas está sendo comandada por uma mulher nomeada pelo secretário-geral da ONU, António Guterres.
Esta conquista destaca que, desde o dia que assumiu, o chefe da ONU está determinado a alcançar a paridade de gênero até 2030, como parte da Agenda para o Desenvolvimento Sustentável.
A ONU News conversou com estas líderes sobre os passos que estão sendo dados para tornar realidade o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 5 (ODS 5), sobre empoderamento de mulheres.
América Latina e Caribe: Alicia Bárcena
Alicia Bárcena, secretária-executiva da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL). Foto: CEPAL
Alicia Bárcena, secretária-executiva da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL), detalhou algumas dos desafios que sua região enfrenta, como crescimento econômico lento, altas dívidas, deterioração na qualidade de empregos e pobreza crescente.
Ela vê alguns destes “desafios de longo prazo” como ameaças à igualdade de gênero, como “lacunas de gênero em mercados de trabalho, a sobrecarga de trabalho não remunerado de mulheres, acesso limitado de mulheres a créditos e bens produtivos, e mulheres que não têm renda própria”.
Ao mesmo tempo, incorporar mudanças tecnológicas “levanta novas questões sobre seus efeitos prejudiciais sobre sociedades, especialmente sobre igualdade de gênero”.
Bárcena destacou que, embora a participação política de mulheres na região tenha crescido acentuadamente ao longo das últimas décadas, mulheres possuem apenas 30% dos assentos nos parlamentos da região. Este número ainda é bem inferior à meta baseada na paridade.
“Há uma necessidade urgente de remover as principais barreiras que impede a participação de mulheres, para gerar as condições para o pleno exercício da cidadania e autonomia de mulheres na tomada de decisões”, afirmou. “Para isto, é importante alcançar a paridade na distribuição de poder, de recursos e de tempo.”
Sob o comando de Bárcena, a CEPAL alcançou o equilíbrio de gênero entre sua gestão sênior. A secretária-executiva afirmou que agora busca alcançar um equilíbrio similar em outros níveis.
Europa: Ol’ga Algayerová
Ol’ga Algayerová, secretária-executiva da Comissão Econômica para a Europa (UNECE). Foto: ONU/Mark Garten
Ol’ga Algayerová, secretária-executiva da Comissão Econômica para a Europa (UNECE), disse à ONU News que, nomeando mulheres como chefes das comissões regionais da ONU, o secretário-geral está fazendo um “pedido claro” para garantir que a paridade de gênero seja “uma realidade em nossas organizações regionais”.
“Na região da UNECE, o cenário político e econômico agora parece bem mais equilibrado do que há algumas décadas”, afirmou.
Algayerová explicou que, como uma líder mulher, busca dar foco às situações e necessidades de mulheres. Assim, ela pode ser mais persistente na busca de soluções para problemas de gênero e decisões mais amplas “em consultas com grupos de mulheres” e outros.
“Eu sou frequentemente abordada por mulheres de várias idades, da sociedade civil, da academia e de governos, e escuto suas preocupações”, afirmou.
“Igualdade de gênero e empoderamento de mulheres sempre teve um espaço no meu coração”, disse. “Em todos os cargos anteriores que tive, tanto no meu país, Eslováquia, quanto no exterior, fui uma forte ativista pela igualdade de gênero.”
De acordo com a chefe da UNECE, cumprir o ODS 5 significa acabar com todas as formas de violência e discriminação contra mulheres e meninas; valorizar cuidados não remunerados e trabalhos domésticos; e garantir empregos decentes para todos.
“Isto é uma tarefa gigante, que exige ação urgente e união de todos os recursos para eliminar as raízes das desigualdades entre gêneros”, disse. Para responder isto, Algayerová destacou a necessidade de medir desigualdades e fornecer dados para identificar buracos entre gêneros.
Além disso, é necessário entender porque desigualdades persistem em todas as esferas de vida em níveis nacionais, regionais e comunitários.
“Apenas políticas baseadas em evidências empíricas podem ser instrumentos eficazes para responder às formas multifacetadas de desigualdades de gênero”, concluiu.
Ásia e Pacífico: Armida Alisjahbana
Armida Alisjahbana, secretária-executiva da Comissão Econômica e Social para a Ásia e o Pacífico (ESCAP). Foto: ESCAP/Diego Montemayor
Armida Alisjahbana, secretária-executiva da Comissão Econômica e Social para a Ásia e o Pacífico (ESCAP), disse à ONU News que, apesar de “progressos significativos” na região, desigualdades econômicas e sociais ainda persistem.
“Disparidades crescentes em renda e riqueza afetam mulheres de forma desproporcional, especialmente as que estão em situações de vulnerabilidade”, disse, destacando que “a cada 10 homens que estão empregados, há apenas seis mulheres trabalhando”.
Além disso, lamentou, “mulheres estão super-representadas em empregos mal remunerados, com poucas provisões de proteção social” e “possuem menos acesso que os homens a serviços financeiros e ativos produtivos, incluindo terras, capital e tecnologias de informação”.
Na frente política, Alisjahbana afirmou que a representação feminina na Ásia e no Pacífico continua baixa quando comparada com outras regiões do mundo.
“A partir de 2018, a proporção de assentos possuídos por mulheres em parlamentos nacionais era 18%, enquanto a média global é 24%”.
“Responder estas lacunas não é apenas uma questão de obtenção de direitos fundamentais para mulheres, mas também é essencial para o crescimento econômico inclusivo e para desenvolvimento sustentável da região como um todo”, destacou Alisjahbana.
Ásia Ocidental: Rola Dashti
Secretária-executiva da Comissão Econômica e Social para a Ásia Ocidental (ESCWA), Rola Dashti. Foto: ESCWA
A secretária-executiva da Comissão Econômica e Social para a Ásia Ocidental (ESCWA), Rola Dashti, compartilhou com a ONU News seu ponto de vista de que liderança “não é um privilégio”, mas sim “uma responsabilidade com prestação de contas”.
Seja homem ou mulher, um líder precisa trabalhar “de maneira responsável, eficiente e eficaz para alcançar os objetivos desejados”, afirmou.
Dashti expressou orgulho do que acreditar ser “um bom exemplo” da habilidade de mulheres de “realizar tarefas substanciais e alcançar a missão planejada”.
Em meio ao pano de fundo de uma região árabe entrelaçada em conflitos, guerras, deslocamentos e graves crises econômicas e ambientais, a chefe da ESCWA disse que a situação agrava a já “complicada tarefa” de alcançar o ODS5.
Ela detalhou alguns dos problemas existentes para mulheres, “como a violência sexual e doméstica; o desemprego; e a discriminação em cargos públicos”. Para isso, ela recomendou, “dentro dos poucos anos restantes até 2030”, a identificação de áreas de prioridade em países árabes para ajudar a implementar respostas em nível regional.
Ela garantiu que a ESCWA coloca questões femininas “no fronte de seu trabalho” e destacou que, “apesar de estereótipos de gênero e barreiras culturais”, as aspirações de mulheres e meninas são alcançáveis com “autorreconhecimento, confiança e perseverança”.
“Para cada mulher e menina”, concluiu, “o horizonte é seu sonho!”
África: Vera Songwe
Vera Songwe, chefe da Comissão Econômica para a África (UNECA). Foto: UNECA
Ser uma líder mulher na África é “uma batalha diária de afirmação”, disse Vera Songwe, chefe da Comissão Econômica para a África (UNECA), que também destacou que os desafios de ser uma líder na região não são diferentes de outros lugares porque o “patriarcado é comum”.
Songwe afirmou à ONU News que o continente está vendo mais e mais mulheres competentes em cargos de liderança – em países como Etiópia, Ruanda, Seicheles e África do Sul – mas mulheres ainda enfrentam obstáculos, como estereótipos sobre mulheres.
“Precisamos continuar levantando mais mulheres e falando por elas”, afirmou.
Trabalhar na Comissão Econômica permite que Songwe trabalhe com uma de suas paixões: empoderar mulheres economicamente. Com apoio de parceiros tradicionais – como o Banco Africano, o Banco de Desenvolvimento Africano e as Comunidades Econômicas Regionais – a UNECA apoia o Fundo Africano de Liderança Feminina, que busca dar maiores oportunidades para mulheres empreendedoras.
Ela também falou sobre a necessidade de contratar mais mulheres para a força de trabalho.
“É uma tarefa desafiadora, mas acreditamos que é alcançável e continuamos trabalhando para este fim”, concluiu.
nacoesunidas.org
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quarta-feira, maio 08, 2019
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UM DELES RECEBEU PUXÃO DE ORELHA
O Representante Especial do Secretário-Geral das Nações Unidas na Guiné-Bissau (RESG), José Viegas Filho, recebeu hoje no seu escritório o Braima Camara e Domingos Simões Pereira, três horas depois deste último ter lançado fortes críticas à comunidade internacional.
Fonte: Abel Djassi
Fonte: Abel Djassi
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quarta-feira, maio 08, 2019
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Partidos da maioria parlamentar da Guiné-Bissau acusam PR de violar Constituição
Os partidos que formam a maioria parlamentar da Guiné-Bissau acusaram hoje o Presidente guineense, José Mário Vaz, de "violação flagrante" e "premeditada" da Constituição do país, ao continuar sem ouvir os partidos ou indigitar um primeiro-ministro.
“Estamos em face de uma violação flagrante da Constituição da República da Guiné-Bissau por parte do seu primeiro magistrado, o senhor Presidente da República, e que, ao fazê-la de forma consciente e premeditada, demonstra um absoluto desprezo pelo povo guineense, pelas leis da República e pelos princípios que regem um Estado de Direito Democrático”, afirmou Domingos Simões Pereira, líder do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), numa declaração à imprensa conjunta com a União para a Mudança (UM), Partido da Nova Democracia (PND) e Assembleia do Povo Unido – Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU-PDGB).
Na declaração, lida numa unidade hoteleira em Bissau na presença de dezenas de apoiantes dos partidos, a maioria parlamentar guineense – na sequência das eleições legislativas de 10 de março – acusa também José Mário Vaz de estar-se a colocar numa “posição perigosíssima de fora da lei ao mesmo tempo que pretende arrastar a Nação para uma nova crise, para a anarquia e para um conflito nacional”.
“Ao mesmo tempo que se criar esse ambiente, os partidos da minoria e demais entidades ligados ao senhor Presidente da República tentam a todo o custo semear o pânico e a confusão no seio da população”, denuncia o grupo dos quatro partidos, que compõem a maioria no parlamento da Guiné-Bissau, com 54 dos 102 deputados.
Os partidos da maioria parlamentar sublinham também que o chefe de Estado acaba o seu mandato em junho e, por isso, é “imperativo a nomeação do primeiro-ministro e formação do governo, assim como a marcação imediata de eleições presidenciais”.
Na declaração, o PAIGC, a APU-PDGB, a UM e o PND exortam também a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) a “reforçar a sua atenção e empenho na consolidação das instituições democráticas, em alinhamento com os desígnios do povo guineense, a favor da paz e da estabilidade, e através do respeito inequívoco das suas escolhas e a aplicação intransigente e sem condicionalismo das leis da República”.
Quase dois meses depois de ter realizado eleições legislativas, a 10 de março, o Presidente da República, José Mário Vaz, ainda não ouviu os partidos com assento parlamentar, nem indigitou o futuro primeiro-ministro, o que permitirá formar o novo Governo.
A crise política na Guiné-Bissau encontrou um novo impasse com a eleição da mesa da Assembleia Nacional Popular, logo no dia em que os novos deputados do país tomaram posse, a 18 de abril.
Depois de Cipriano Cassamá, do PAIGC, ter sido reconduzido no cargo de presidente do parlamento, e Nuno Nabian, da APU-PDGB, ter sido eleito primeiro vice-presidente, a maior parte dos deputados guineenses votou contra o nome do coordenador do Movimento para a Alternância Democrática (Madem-G15), Braima Camará, para segundo vice-presidente do parlamento.
O Madem-G15 recusou avançar com outro nome para cargo.
Por outro lado, o Partido de Renovação Social (PRS) reclama para si a indicação do nome do primeiro secretário da mesa da assembleia.
O parlamento da Guiné-Bissau está dividido em dois grandes blocos, um, que inclui o PAIGC, a APU-PDGB, a UM e o PND, com 54 deputados, e outro, que juntou o Madem-G15 e o Partido de Renovação Social, com 48.
interlusofona.info
“Estamos em face de uma violação flagrante da Constituição da República da Guiné-Bissau por parte do seu primeiro magistrado, o senhor Presidente da República, e que, ao fazê-la de forma consciente e premeditada, demonstra um absoluto desprezo pelo povo guineense, pelas leis da República e pelos princípios que regem um Estado de Direito Democrático”, afirmou Domingos Simões Pereira, líder do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), numa declaração à imprensa conjunta com a União para a Mudança (UM), Partido da Nova Democracia (PND) e Assembleia do Povo Unido – Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU-PDGB).
Na declaração, lida numa unidade hoteleira em Bissau na presença de dezenas de apoiantes dos partidos, a maioria parlamentar guineense – na sequência das eleições legislativas de 10 de março – acusa também José Mário Vaz de estar-se a colocar numa “posição perigosíssima de fora da lei ao mesmo tempo que pretende arrastar a Nação para uma nova crise, para a anarquia e para um conflito nacional”.
“Ao mesmo tempo que se criar esse ambiente, os partidos da minoria e demais entidades ligados ao senhor Presidente da República tentam a todo o custo semear o pânico e a confusão no seio da população”, denuncia o grupo dos quatro partidos, que compõem a maioria no parlamento da Guiné-Bissau, com 54 dos 102 deputados.
Os partidos da maioria parlamentar sublinham também que o chefe de Estado acaba o seu mandato em junho e, por isso, é “imperativo a nomeação do primeiro-ministro e formação do governo, assim como a marcação imediata de eleições presidenciais”.
Na declaração, o PAIGC, a APU-PDGB, a UM e o PND exortam também a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) a “reforçar a sua atenção e empenho na consolidação das instituições democráticas, em alinhamento com os desígnios do povo guineense, a favor da paz e da estabilidade, e através do respeito inequívoco das suas escolhas e a aplicação intransigente e sem condicionalismo das leis da República”.
Quase dois meses depois de ter realizado eleições legislativas, a 10 de março, o Presidente da República, José Mário Vaz, ainda não ouviu os partidos com assento parlamentar, nem indigitou o futuro primeiro-ministro, o que permitirá formar o novo Governo.
A crise política na Guiné-Bissau encontrou um novo impasse com a eleição da mesa da Assembleia Nacional Popular, logo no dia em que os novos deputados do país tomaram posse, a 18 de abril.
Depois de Cipriano Cassamá, do PAIGC, ter sido reconduzido no cargo de presidente do parlamento, e Nuno Nabian, da APU-PDGB, ter sido eleito primeiro vice-presidente, a maior parte dos deputados guineenses votou contra o nome do coordenador do Movimento para a Alternância Democrática (Madem-G15), Braima Camará, para segundo vice-presidente do parlamento.
O Madem-G15 recusou avançar com outro nome para cargo.
Por outro lado, o Partido de Renovação Social (PRS) reclama para si a indicação do nome do primeiro secretário da mesa da assembleia.
O parlamento da Guiné-Bissau está dividido em dois grandes blocos, um, que inclui o PAIGC, a APU-PDGB, a UM e o PND, com 54 deputados, e outro, que juntou o Madem-G15 e o Partido de Renovação Social, com 48.
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quarta-feira, maio 08, 2019
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José Mário Vaz - Audiência com os representantes das Bolanhas da Região de Biombo.
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quarta-feira, maio 08, 2019
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Por que beber álcool aumenta probabilidade de ser picado por mosquitos?
O suor liberta uma substância encontrada nas bebidas alcoólicas que serve de 'aviso' para os mosquitos sobre a presença de uma refeição por perto.
Se picado por mosquitos não é de todo uma experiência nada agradável, mas saiba que alguns fatores podem contribuir para que uma pessoa seja mais ‘atrativa’ para os mosquitos, incluindo o consumo de bebidas alcoólicas.
Por quê? Pergunta. De acordo com estudo, o etanol presente no álcool – e que é expelido através do suor – serve como um tipo de aviso para os mosquitos sobre a proximidade de uma refeição.
“Se está com fome e estiver a divagar, provavelmente vai caminhar de encontro a comida: aquele cheiro forte a croissants ou hambúrgueres, por exemplo. Pode até não comer esses alimentos, mas sabe que está ali comida”, explicou Tanya Dapkey, da Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos, à BBC Future. Uma Pesquisa anterior já havia indicado que beber uma garrafa de cerveja torna as pessoas mais propensas a serem picadas por esses insetos.
Cientistas ainda explicam que os mosquitos picam o ser humano devido a duas substâncias químicas que exalamos ao respirar: dióxido de carbono (CO2) e otanol – que é um álcool secundário criado a partir da quebra do ácido linoleico (também chamado de ‘álcool de cogumelo’).
Apesar disso, outros fatores podem contribuir para esses resultados. Um outro Estudopublicado no Journal of Medical Entomology apontou que o tipo sanguíneo pode tornar um indivíduo mais suscetível à picada de mosquitos. Por exemplo, aqueles com sangue tipo O apresentam uma probabilidade duas vezes maior de serem picados do que quem tem sangue tipo A. Os mosquitos ainda podem ser atraídos pela temperatura corporal elevada, gravidez e massa corporal.
NAOM
Se picado por mosquitos não é de todo uma experiência nada agradável, mas saiba que alguns fatores podem contribuir para que uma pessoa seja mais ‘atrativa’ para os mosquitos, incluindo o consumo de bebidas alcoólicas.
Por quê? Pergunta. De acordo com estudo, o etanol presente no álcool – e que é expelido através do suor – serve como um tipo de aviso para os mosquitos sobre a proximidade de uma refeição.
“Se está com fome e estiver a divagar, provavelmente vai caminhar de encontro a comida: aquele cheiro forte a croissants ou hambúrgueres, por exemplo. Pode até não comer esses alimentos, mas sabe que está ali comida”, explicou Tanya Dapkey, da Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos, à BBC Future. Uma Pesquisa anterior já havia indicado que beber uma garrafa de cerveja torna as pessoas mais propensas a serem picadas por esses insetos.
Cientistas ainda explicam que os mosquitos picam o ser humano devido a duas substâncias químicas que exalamos ao respirar: dióxido de carbono (CO2) e otanol – que é um álcool secundário criado a partir da quebra do ácido linoleico (também chamado de ‘álcool de cogumelo’).
Apesar disso, outros fatores podem contribuir para esses resultados. Um outro Estudopublicado no Journal of Medical Entomology apontou que o tipo sanguíneo pode tornar um indivíduo mais suscetível à picada de mosquitos. Por exemplo, aqueles com sangue tipo O apresentam uma probabilidade duas vezes maior de serem picados do que quem tem sangue tipo A. Os mosquitos ainda podem ser atraídos pela temperatura corporal elevada, gravidez e massa corporal.
NAOM
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quarta-feira, maio 08, 2019
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Frases de Nuno Nabian, presidente da APU-PDGB
Fonte: ditaduraeconsenso.blogspot.com
- Trouxeram-me um saco cheio de dinheiro, para me juntar a eles.
- Ouvimos pessoas a dizer que vão transformar a Guiné-Bissau numa espécie de Faixa de Gaza. Eles que venham! Não vamos admitir ameaças, seja de quem for.
- O que quer que tenhamos que pegar para defender a nossa terra, não nos faremos rogados. Não aceitamos intimidações de ninguém. A comunidade internacional que nos entenda...
- Dure o tempo que durar mas o Domingos Simões Pereira tem de ser nomeado Primeiro-Ministro da Guiné-Bissau. Dure o que durar!
- Trouxeram-me um saco cheio de dinheiro, para me juntar a eles.
- Ouvimos pessoas a dizer que vão transformar a Guiné-Bissau numa espécie de Faixa de Gaza. Eles que venham! Não vamos admitir ameaças, seja de quem for.
- O que quer que tenhamos que pegar para defender a nossa terra, não nos faremos rogados. Não aceitamos intimidações de ninguém. A comunidade internacional que nos entenda...
- Dure o tempo que durar mas o Domingos Simões Pereira tem de ser nomeado Primeiro-Ministro da Guiné-Bissau. Dure o que durar!
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quarta-feira, maio 08, 2019
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«MAIORIA PARLAMENTAR PARA ESTABILIDADE GOVERNATIVA» PAIGC, APU-PDGB, UM E PND
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quarta-feira, maio 08, 2019
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🤔🤔🤔🤔
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quarta-feira, maio 08, 2019
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Reconhecimento Político
A cerimônia teve lugar na Sede Nacional Provisória do partido, na presença do Chefe do Gabinete do Coordenador Nacional do mesmo; senhor Califa Soares Cassamá
Madem-G15/Sector Autónomo Bissau
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quarta-feira, maio 08, 2019
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BISSAU E BANJUL ASSINAM ACORDOS NO DOMÍNIO DO COMERCIO, INDÚSTRIA E TRANSPORTES
A Guiné-Bissau e a Gambia assinaram esta terça-feira, 07 de maio de 2019, em Bissau, um memorando de entendimento no domínio do Comércio, Indústria e Transportes, no quadro da visita do ministro do Comércio, Indústria, Integração Regional e Emprego, gambiano.
Os acordos foram assinados num dos hotéis da capital guineense, entre o ministro Comércio, Turismo e Artesanato guineense e o seu homólogo gambiano e visa reforçar a cooperação econômica entre dois países no âmbito de livre circulação de pessoas e bens no espaço da Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental, a CEDEAO.
Na conferência de imprensa que se seguiu a assinatura das convenções, o ministro Comércio, Turismo e Artesanato guineense, Vicente Fernandes, disse que a assinatura do memorando vai permitir os governos trocarem ensinamentos tendente ao reforço da cooperação entre os dois países sul-sul.
“Temos muito em comum e temos laços da fraternidade e de muita experiencia como africanos, porque a troca comercial e industrial poderá traduzir-se no mais valia para duas economias”, declarou Fernandes.
Fernandes entende que é importante este passo entre dois países da sub-região, porque a África terá que compreender que a cooperação não deve passar simplesmente pelo auxílio entre o norte e sul, mas sim dando grande revelo e importância aos países da África Ocidental.
Por seu turno, ministro do Comercio, Industria, Integração Regional e Emprego, gambiano, Hon Lamin Jobe, reiterou o compromisso do seu país de reforçar esta cooperação para um crescimento mais inclusivo e sustentável com a Guiné-Bissau.
De referir que nesta deslocação a Guiné-Bissau, o governante gambiano fez-se acompanhar por um grupo de empresários do seu país, nomeadamente na área agrícola e área industrial que pretendem investir no país.
O governante guineense referiu ainda que o acordo rubricado pode incentivar inclusivo e reforçar mais esta pretensão de que o trânsito comercial dos produtos possa fazer não só por via terrestre e como pela via marítima.
Se bem lembrar nos anos atrás já era o sonho das autoridades governamentais da Guiné-Bissau poder dar um certo reforço da capacitação material e não só técnica do porto de Cacheu, norte do país, para que pudesse ser um porto do desembarque das mercadorias vindas da Gambia.
Por: AC
radiojovem.info
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quarta-feira, maio 08, 2019
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Conferência de Imprensa dos Partidos da Maioria Parlamentar PAIGC, APU, UM e PND
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quarta-feira, maio 08, 2019
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MOVIMENTO SOL MAIOR DÁ 3 DIAS PARA O PRESIDENTE NOMEAR NOVO PRIMEIRO-MINISTRO, CASO CONTRÁRIO VAI SAIR ÀS RUAS
O Movimento “Sol Maior” exige, do Presidente da República, José Mário Vaz, a nomeação “urgente” do primeiro-ministro para acabar com crise que se verifica no país desde o início da Xª legislatura
A ideia defendida, esta terça-feira (07 de Maio), durante uma conferência de imprensa que visa falar da actual situação política no país e pela demora na nomeação e consequente posse do novo chefe do executivo.
O porta-voz do movimento, Ivanildo Pinto Nancassa, diz que o chefe de Estado guineense é responsável pela actual situação politica e social devido a greve geral na administração pública.
Nancassa exorta o presidente a nomear até próxima sexta-feira (12) o novo governo caso contrário o movimento irá promover manifestações exigindo o cumprimento da lei.
“Se o presidente não nomear o primeiro-ministro até na sexta-feira vamos criar todas as condições objectivas para colocar milhares de pessoas nas ruas para, efectivamente acabar com este problema. Pedimos solidariedade de todos que são partes para a resolução do problema”, ameaça
Confrontado com o impasse na formação da mesa da Assembleia Nacional Popular (parlamento), o vice-coordenador do movimento “Sol Maior” sustenta a ideia que há condição uma vez que o partido vencedor tem maioria para desbloquear a situação.
“O impasse no parlamento não deve interferir porque sabemos que existe um partido com maioria parlamentar (depois do acordo da incidência parlamentar), portanto que o presidente da república cumpra com a sua parte para que o país possa avançar e de lá cabe o parlamento cumprir com a sua parte porque a conclusão da formação da mesa é do parlamento”, exige.
Igualmente, o presidente do Movimento Patriótico, José Paulo Semedo, diz que é chegada a hora do presidente da república nomear Domingos Simões Pereira, líder do PAIGC, ao cargo do novo Primeiro-ministro
Para Paulo Semedo, que falava, hoje (07), em conferência de imprensa, desde o momento que o tribunal declara de livre, justas e transparente as eleições, o presidente deveria estar na altura de proceder com a nomeação de alguém indigitado pelo partido vencedor das legislativas de 10 de Março.
“Não precisamos de luz para saber que quem deve ser nomeado é o engenheiro Domingos Simões Pereira”, defende.
Devido ao atraso na nomeação de um novo primeiro-ministro, José Paulo Semedo acusa o presidente José Mário Va pela greve que se verifica na administração pública porque, segundo ele, não deixa margem dos sindicatos negociarem com os governos legítimos.
“Perante a situação da greve temos que responsabilizar apenas o presidente da república que não permitiu os sindicatos interagirem com os legítimos representantes do povo. Chamamos atenção aos deputados a assumirem as suas responsabilidades porque a presente legislatura começou desde o dia que foram declarados representantes do povo”, sustenta.
O país continua há vários meses sem um novo governo, isto é, depois das legislativas de 10 de Março que deram vitória ao Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo-Verde (PAIGC) liderado por Domingos Simões Pereira.
No entanto, o Momento Patriótico promete continuar a acompanhar de forma atenta a governação do novo governo.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos
radiosolmansi.net
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quarta-feira, maio 08, 2019
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JAAC PRETENDE REALIZAR MARCHA PASSÍFICA PARA EXIGIR NOMEAÇÃO DO PRIMEIRO-MINISTRO
O Secretário-geral da Juventude Africana Amílcar Cabral (JAAC), anunciou que nos próximos dias a organização da massa do PAIGC (JAAC), vai realizar uma marcha pacífica e manifestações em Bissau para exigir o Chefe de Estado da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, a nomear o governo resultante das Eleições legislativas.
Dionisio Pereira falava esta terça-feira (07.05) à imprensa no final encontro de auscultação aos cidadãos guineenses na sede do partido no bairro ajuda, sobre o estado da nação.
Para o líder da juventude do partido liderado por Domingos Simões Pereira, o Chefe de Estado, José Mário Vaz é o responsavel o pelo impasse político vigente no país.
Há quase 60 dias, depois da realização das eleições legislativas na Guiné-Bissau, os guineenses continuam a não conhecer o governo resultante do escrutínio de 10 de março de 2019.
A situação política do país afetou por completo a vida dos cidadãos guineenses.
//Alison Cabral
Bissau On-line
Dionisio Pereira falava esta terça-feira (07.05) à imprensa no final encontro de auscultação aos cidadãos guineenses na sede do partido no bairro ajuda, sobre o estado da nação.
Para o líder da juventude do partido liderado por Domingos Simões Pereira, o Chefe de Estado, José Mário Vaz é o responsavel o pelo impasse político vigente no país.
Há quase 60 dias, depois da realização das eleições legislativas na Guiné-Bissau, os guineenses continuam a não conhecer o governo resultante do escrutínio de 10 de março de 2019.
A situação política do país afetou por completo a vida dos cidadãos guineenses.
//Alison Cabral
Bissau On-line
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quarta-feira, maio 08, 2019
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LÍBIA - Canal diz que comunicado que associava piloto à Operação Sophia era falso
O canal Al Arabiya reconheceu que era falso o comunicado que associava à Operação Sophia, da UE, o avião abatido pelo Exército Nacional Líbio (ENL), cujo piloto as forças leais ao marechal Haftar dizem ser de origem portuguesa.
Na terça-feira, aquele canal árabe citou um comunicado alegadamente emitido pelo porta-voz do ELN Ahmed Mismari, que afirmava que o avião pertencia à Operação Sophia, missão da UE para combater o tráfico de migrantes no Mediterrâneo, e tinha sido abatido por engano, prometendo entregar em breve o piloto.
Mais tarde, a cadeia de televisão esclareceu que a informação foi veiculada por "uma conta de Facebook falsa atribuída falsamente ao porta-voz do ENL" e acrescentou que o próprio exército do marechal Khalida Haftar tinha emitido um comunicado a desmentir que o piloto trabalhasse para a União Europeia.
O ELN esclareceu ainda que não iria entregar o piloto ao seu país.
A Operação Sophia negou que estivesse ao seu serviço o avião abatido na Líbia.
"Nenhum avião da (Operação) Sophia foi abatido (hoje na Líbia)", disse hoje à Lusa Antonello de Renzis Sonnino, porta-voz daquela organização europeia, numa mensagem enviada a partir da sede, em Roma.
Também a Força Aérea portuguesa esclareceu que, atualmente, Portugal não tem meios nem militares na Operação Sophia, da União Europeia, e que também não tem aeronaves como a que foi abatida na Líbia.
Ao final do dia de terça-feira, o ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, esclareceu que não está confirmado que o homem que pilotava o avião abatido na Líbia seja português.
As forças leais ao marechal Khalida Haftar anunciaram na terça-feira ter abatido na Líbia um avião das forças leais ao Governo reconhecido pela ONU e capturado o piloto, que afirmaram ser de origem portuguesa.
O ENL divulgou imagens do piloto, que parece ferido, e numa dessas fotografias pode ver-se o comandante das operações militares do ENL na região oeste, general Abdessalem al-Hassi, acrescenta a AFP.
Num vídeo do suposto piloto, um dos combatentes do ENL pergunta-lhe em inglês se é militar e ele responde: "Não. Sou um civil".
A Líbia tem sido vítima do caos e da guerra civil desde que, em 2011, a comunidade internacional contribuiu militarmente para a vitória dos diferentes grupos rebeldes sobre a ditadura de Muammar Kadhafi (entre 1969 e 2011). Kadhafi
Os combates opõem as forças do Governo de Acordo Nacional, reconhecido pela comunidade internacional, ao Exército Nacional Líbio proclamado pelo marechal Haftar, homem forte do leste líbio que ordenou, em 04 de abril, a conquista da capital, Trípoli.
Segundo as Nações Unidas, os confrontos já causaram pelo menos 432 mortos, 2.069 feridos e mais de 55 mil deslocados.
Os dois lados acusam-se mutuamente de recorrer a mercenários estrangeiros e de beneficiar do apoio militar de potências estrangeiras.
NAOM
Na terça-feira, aquele canal árabe citou um comunicado alegadamente emitido pelo porta-voz do ELN Ahmed Mismari, que afirmava que o avião pertencia à Operação Sophia, missão da UE para combater o tráfico de migrantes no Mediterrâneo, e tinha sido abatido por engano, prometendo entregar em breve o piloto.
Mais tarde, a cadeia de televisão esclareceu que a informação foi veiculada por "uma conta de Facebook falsa atribuída falsamente ao porta-voz do ENL" e acrescentou que o próprio exército do marechal Khalida Haftar tinha emitido um comunicado a desmentir que o piloto trabalhasse para a União Europeia.
O ELN esclareceu ainda que não iria entregar o piloto ao seu país.
A Operação Sophia negou que estivesse ao seu serviço o avião abatido na Líbia.
"Nenhum avião da (Operação) Sophia foi abatido (hoje na Líbia)", disse hoje à Lusa Antonello de Renzis Sonnino, porta-voz daquela organização europeia, numa mensagem enviada a partir da sede, em Roma.
Também a Força Aérea portuguesa esclareceu que, atualmente, Portugal não tem meios nem militares na Operação Sophia, da União Europeia, e que também não tem aeronaves como a que foi abatida na Líbia.
Ao final do dia de terça-feira, o ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, esclareceu que não está confirmado que o homem que pilotava o avião abatido na Líbia seja português.
As forças leais ao marechal Khalida Haftar anunciaram na terça-feira ter abatido na Líbia um avião das forças leais ao Governo reconhecido pela ONU e capturado o piloto, que afirmaram ser de origem portuguesa.
O ENL divulgou imagens do piloto, que parece ferido, e numa dessas fotografias pode ver-se o comandante das operações militares do ENL na região oeste, general Abdessalem al-Hassi, acrescenta a AFP.
Num vídeo do suposto piloto, um dos combatentes do ENL pergunta-lhe em inglês se é militar e ele responde: "Não. Sou um civil".
A Líbia tem sido vítima do caos e da guerra civil desde que, em 2011, a comunidade internacional contribuiu militarmente para a vitória dos diferentes grupos rebeldes sobre a ditadura de Muammar Kadhafi (entre 1969 e 2011). Kadhafi
Os combates opõem as forças do Governo de Acordo Nacional, reconhecido pela comunidade internacional, ao Exército Nacional Líbio proclamado pelo marechal Haftar, homem forte do leste líbio que ordenou, em 04 de abril, a conquista da capital, Trípoli.
Segundo as Nações Unidas, os confrontos já causaram pelo menos 432 mortos, 2.069 feridos e mais de 55 mil deslocados.
Os dois lados acusam-se mutuamente de recorrer a mercenários estrangeiros e de beneficiar do apoio militar de potências estrangeiras.
NAOM
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quarta-feira, maio 08, 2019
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COMUNICADO DE IMPRENSA
A título de exemplo, e só para citar algumas incongruências, o Partido da Renovação Social gostaria de relembrar ao povo guineense, a abusiva interpretação que o PAIGC andou a fazer aos textos dos Acordos de Conakri, sobre a alegada indigitação de Augusto Olivais, para primeiro-ministro, quando todos sabemos que nenhum nome fora mencionado nas negociações em Conakri, aliás, como dissera, e bem, o presidente Alpha Condé, tratava-se de uma matéria de soberania, pelo que a mesma deveria ser remetida para a esfera da responsabilidade e competência do Presidente guineense, José Mário Vaz.
No entretanto, como exemplo, de como a hipocrisia e a mentira estão sempre presentes nos discursos do PAIGC, nunca mais se ouviu falar de Augusto Olivais, e nem sequer o seu nome figurou nos lugares ilegíveis nas listas do PAIGC para deputado à Assembleia Nacional Popular.
Outro exemplo flagrante da ambiguidade e mentira políticas nos pronunciamentos do PAIGC, foram os diversos cenários propostos para recenseamento eleitoral que o primeiro-ministro do PAIGC quis defender, indo contra a lei e contra todos, não fora a pronta intervenção da comunidade internacional na arbitragem dessa matéria, para que cumprisse o cenário condizente e conforme à Lei do recenseamento eleitoral em vigor. Não contente com essa derrota, o PAIGC promoveu um recenseamento eleitoral seletivo, que se traduziu, entre várias outras irregularidades, na ausência de brigadas de reclamação, privando, deste modo, os eleitores dos seus adversários do exercício desse elementar direito, e consequentemente, excluindo, deliberadamente, milhares de eleitores da possibilidade de votar.
Por isso, é que o PAIGC não consegue, e nunca conseguirá explicar a diferença abissal, para menos, do número de cidadãos recenseados entre 2014 e 2018, quando, e como em qualquer geografia eleitoral, a tendência é para se registar um crescimento. Saliente-se uma outra questão, que não é de somenos, que é o fato de que o PAIGC nunca conseguirá explicar a fraude que envolve a exclusão dos cerca de 200.000 cidadãos eleitores que não conseguiram exercer o seu direito de voto no passado dia 10 de março.
A tamanha irresponsabilidade do PAIGC, no empenho de tudo fazer para ganhar estas eleições legislativas, refletem-se agora, por um lado, na má gestão da política no setor da Educação, que a continuar por este caminho, levará o país à inevitável perda do ano letivo, e por outro, na catastrófica gestão da campanha de comercialização da castanha de cajú, na safra deste ano, cujas consequências ainda estão por dimensionar.
Por último, importa alertar o nosso povo e a comunidade internacional sobre as curiosas coincidências que sempre se registam, com o surto exponencial de drogas, quando os Governos são geridos por dirigentes do PAIGC.
Estas, e tantas outras irresponsabilidades do PAIGC no incumprimento das Leis da República, nomeadamente, no que toca à extraordinária interpretação abusiva que faz das normas que regem a composição da Mesa da Assembleia Nacional Popular, é que, verdadeiramente, estão na origem do atraso na nomeação de um novo governo saído das últimas eleições.
Na realidade, não se pode “pôr o carro à frente dos bois”. Se o Governo é uma emanação da ANP, é mais natural e legítimo que ele se forme após a formação do parlamento, e não antes, como pretende o PAIGC, como aliás, na prática desta organização, é useiro e vezeiro, pôr os seus interesses antes dos interesses do país. Vá-se lá saber quem é menos “assertivo”: o PAIGC, ou os tais membros da comunidade internacional, que são aludidos no seu comunicado de sábado.
Bissau, 6 de maio de 2019
Alberto M’Bunhe Nambeia
Presidente
Prs Bissau
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