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Notícias ao Minuto 21/03/23
O líder da NATO considerou que a "China não deveria fornecer ajudar letal à Rússia, pois tal equivaleria a apoiar uma guerra ilegal".
O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, disse esta terça-feira, em declarações aos repórteres em Bruxelas, que a aliança acredita que Moscovo pediu a Pequim "armas letais", com vista a reforçar o seu esforço militar na Ucrânia, reporta a Sky News.
"Não tivemos acesso a quaisquer provas que mostrem que a China esteja a fornecer armas letais à Rússia, mas vimos alguns sinais de que tal foi um pedido feito pela Rússia, e esse é um assunto que está a ser considerado por parte das autoridades chinesas", avançou Stoltenberg, numa altura em que os presidentes de ambos os países, Xi Jinping e Vladimir Putin, estão reunidos em Moscovo.
O líder da NATO considerou, ainda, que a "China não deveria fornecer ajudar letal à Rússia, pois tal equivaleria a apoiar uma guerra ilegal".
De recordar que os presidentes da Rússia e da China estão, esta terça-feira, em conversações no Kremlin, no contexto de um encontro formal que estava já agendado.
Já ontem, segunda-feira, os dois governantes estiveram igualmente reunidos, tendo sido, nesse momento, discutido o plano de paz proposto pela China para a Ucrânia. Em causa está uma proposta de 12 pontos que pede uma desescalada do conflito e para um eventual cessar-fogo no país invadido pela Rússia.
Para além do tema do conflito no leste europeu, esta é uma visita que pretende, ainda, refletir um "aprofundamento da amizade" entre ambos os países - tendo resultado ainda num convite, feito por Xi Jinping, para que Vladimir Putin visite a China ainda este ano.
Desde o início da guerra, que se iniciou a 24 de fevereiro do ano passado, os países da NATO e da União Europeia apressaram-se a disponibilizar apoio financeiro, militar e humanitário para ajudar a Ucrânia a fazer face à invasão da Rússia. O país invasor, por outro lado, foi alvo de pacotes de sanções consecutivos (e concertados) aplicados pelos parceiros de Kyiv.
Até agora, mais de 8 mil civis já morreram, ao passo que mais de 13 mil ficaram feridos na sequência dos combates no terreno, segundo os cálculos da Organização das Nações Unidas (ONU).
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