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Notícias ao Minuto 26/04/22
A União Europeia (UE) alertou hoje para o perigo de uma nova catástrofe nuclear na Ucrânia devido à ofensiva russa e apelou a Moscovo para se abster de qualquer ação contra as instalações nucleares ucranianas.
"A agressão ilegal e injustificada da Rússia na Ucrânia coloca mais uma vez em risco a segurança nuclear no nosso continente", sustentaram, num comunicado conjunto, o chefe da diplomacia da UE, Josep Borrell, e a comissária europeia para a Energia, Kadri Simson.
As forças russas na Ucrânia controlam a central nuclear de Zaporijia, no sul do país e a maior da Europa, e que foi alvo de tiros de artilharia, no início da invasão de Moscovo, que originaram um incêncio e fizeram temer uma nova catástrofe nuclear, 36 anos após a de Chernobyl.
Nesta central, segundo declarações do responsável da Agência Internacional da Energia Atómica, Rafael Grossi, foi hoje medido um nível de radioatividade "anormal".
"O nível de radioatividade é, diria, anormal", declarou Grossi, sem adiantar valores, garantindo que a agência monitoriza Chernobyl quotidianamente.
A Ucrânia tem 15 reatores nucleares em quatro centrais elétricas em funcionamento, além de depósitos de resíduos, como é o caso da central de Chernobyl, que foi desativada depois do desastre de 1986.
Um reator de Chernobyl explodiu em 1986, contaminando grande parte da Europa, mas especialmente a Ucrânia, a Rússia e a Bielorrússia, que integravam a URSS. Denominada zona de exclusão, o território num raio de 30 quilómetros em redor da central ainda está fortemente contaminado e é proibido viver lá permanentemente.
A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que já matou mais de dois mil civis, segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU), que alerta para a probabilidade de o número real ser muito maior.
A guerra causou a fuga de mais de 12 milhões de pessoas, das quais mais de 5,16 milhões para fora do país, de acordo com os mais recentes dados da ONU.
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A Ucrânia acusou hoje a Rússia de pretender "desestabilizar" a região separatista moldava pró-russa da Transnístria, junto à fronteira ucraniana, após uma série de explosões que suscitaram o receio de um alastramento da guerra no país vizinho.
"A Rússia pretende desestabilizar a região da Transnístria, o que sugere que a Moldova deverá aguardar a vista de 'convidados'", declarou no Twitter o conselheiro da presidência ucraniana Mikhailo Podoliak, numa referência aos soldados russos que invadiram a Ucrânia em 24 de fevereiro.
"Se a Ucrânia cair, amanhã as tropas russas estarão às portas de Chisinau", a capital moldava, prosseguiu Podoliak, apelando ao "trabalho em equipa" para que Kiev possa "garantir a segurança estratégica da região"...Ler Mais
Confrontos violentos entre mercenários russos e civis próximo das minas de ouro, na República Centro-Africana (RCA), foram algo comum durante anos.
Depois da invasão da Ucrânia, a sede da Rússia pelo ouro africano parece ainda maior e o número de mortes está a aumentar.
“As sanções impostas contra a Rússia estão a motivar a sua pressão pelo ouro,” jornalista Philip Obaji Jr. disse à ADF. “Mesmo que a Rússia possa ter dificuldades para vender as suas reservas de ouro como resultado das sanções, existe ainda o mercado físico, onde o rastreio pode ser difícil. Está cheio de furos que eles podem explorar.”
Mercenários russos mataram centenas de civis numa corrente de ataques de 14 a 18 de Março, em Ouandja, uma área de mineração do ouro na RCA, de acordo com entrevistas com sobreviventes, feitas pela página da internet de notícias Middle East Eye (MEE)...Ler Mais
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