© Reuters
Notícias ao Minuto 25/04/22
O ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Sergei Lavrov, alertou, esta segunda-feira, para o “perigo real” de uma III Guerra Mundial.
Segundo a notícia avançada pela AFP, que cita uma entrevista do governante a agências de notícias russas, Sergei Lavrov disse que as negociações de paz com a Ucrânia vão continuar, mas deixou um aviso, dizendo que não se pode subestimar o “perigo” de uma guerra a nível mundial.
“A boa vontade tem os seus limites. E se não for recíproca, isso não ajuda no processo de negociação. Mas continuamos envolvidos em negociações com a equipa delegada por Zelensky, e esses contactos continuarão”, disse, criticando assim a posição que tem sido tomada pela Ucrânia durante as negociações de paz.
Lavrov recordou depois a carreira do presidente da Ucrânia como ator e acusou-o de “fingir” negociar.
“Ele é um bom ator”, afirmou. “Se observar atentamente e ler atentamente o que ele diz, encontra mil contradições”, apontou.
Tendo em conta a situação atual, o ministro dos Negócios Estrangeiros russo alertou para o “perigo” de uma III Guerra Mundial.
“O perigo é sério, é real, não podemos subestimá-lo”, avisou.
Na mesma entrevista, Lavrov disse que o conflito na Ucrânia irá terminar “com a assinatura de um acordo”.
“Mas os parâmetros deste acordo serão definidos pelo estado dos combates que ocorram no momento em que o acordo se tornar realidade”, completou.
Recorde-se que a invasão russa à Ucrânia teve início a 24 de fevereiro e, desde então, já morreram mais de dois mil civis, segundo a ONU, que tem alertado para a probabilidade de o número real ser muito maior.
Leia Também:
A principal aliança extremista islâmica no Sahel anunciou a detenção de um membro russo do grupo privado paramilitar Wagner, alegadamente capturado no centro do Mali, de acordo com uma reivindicação em nome do movimento enviada à agência France Presse.
Esta é a primeira vez que o Groupe de Soutien à l'Islam et aux Musulmans (GSIM), associado à al-Qaeda, anuncia a captura de um paramilitar russo envolvido na luta contra o extremismo islâmico no Mali.
O GSIM não forneceu, porém, quaisquer elementos que permitam provar a veracidade do anúncio, feito através de um comunicado no domingo à noite.
Paris e Washington denunciam reiteradamente desde há meses a presença no Mali de "mercenários" do grupo paramilitar privado de capitais russos Wagner, acusações firmemente negadas até agora pela junta militar no poder em Bamaco desde 2020...Ler Mais
Sem comentários:
Enviar um comentário
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.