quinta-feira, 16 de julho de 2020

Posição do sindicato de base de trabalhadores do Ministério da Economia e de Integração Regional


Posição do sindicato de base de trabalhadores do Ministério da Economia e de Integração Regional sobre a exclusão dos incentivos atribuídos aos funcionários afeto ao Ministério, esclarecimento sobre a razão da 3° vaga de greve e próximos passos do sindicato.
Mamadu Iaiá Djalo secretário e presidente da comissão negocial do sindicato e Quintino Soares Sanha Presidente do sindicato, foi quem falaram em nome dos funcionários em causa.

Apartir do Palácio do Governo MSB

Fonte: RadioBantaba


Leia Também:

FUNCIONÁRIOS DO MINISTÉRIO DA ECONOMIA EXIGEM DO GOVERNO A DEVOLUÇÃO DE SUBSÍDIOS DE DOIS MESES

16/07/2020 / Jornal Odemocrata

O sindicato de base do ministério da Economia, Plano e Integração Regional exigiu ao ministro das Finanças a devolução do subsídio de dois meses de Adiantamento de Condição Industrial (ACI) a cerca de duzentos trabalhadores daquela instituição.

A exigência foi tornada pública, em conferência de imprensa esta quinta-feira, 16 de julho de 2020, por Mamadu Iaia Djaló, presidente da comissão negocial dos funcionários. Aos jornalistas, o sindicalista alertou que, se a exigência dos trabalhadores não for atendida, serão obrigados a paralisar, novamente, as atividades laborais daquela instituição. Contudo, não indicou nenhuma data específica para a próxima greve, mas deixou claro que será um dos próximos passos dos funcionários em causa, para fazerem valer os seus direitos.  

Mamadu Iaia Djaló sublinhou que a alegação apresentada pelo ministro da Economia, Plano e Integração Regional foi de que terá sido alvo de pressão de trabalhadores do ministério das Finanças para cancelar o subsídio, e que também houve traição interna a nível da própria instituição.

Iaia Djaló acusou o ministro das Finanças, João Alage Mamadu Fadia, de ter desobedecido às orientações do Conselho de Ministro que o recomendou a resolver essa questão, tendo avisado que “o passo seguinte da reivindicação será mais duro”.  

“Já realizamos duas rondas de paralisações e a terceira acabou, hoje, 16 de julho, mas não fomos convocados, nem pelo ministro das Finanças nem pelo ministro da Economia, Plano e Integração Regional, nem pelo primeiro-ministro”, indicou.

Djaló disse que o despacho divulgado no dia 08 do ano corrente pelo ministro das Finanças, João Alage Fadia, violou o preceituado de que, em pleno estado de emergência, não podem ser retirados os direitos aos funcionários.

“Não entendemos até que ponto tudo isso aconteceu, só podemos concluir que existe alguma má-fé, porque já trabalhamos com o ministro”, assinalou.

Por: Djamila da Silva

Foto: D. S

Sem comentários:

Enviar um comentário