terça-feira, 9 de julho de 2024
Assembleia Nacional Popular Expressa Estupefação com Comunicado da CEDEAO
Bissau, 9 de julho de 2024 – O Presidente da Assembleia Nacional Popular (ANP) da Guiné-Bissau, em nome da Casa Parlamentar, manifestou hoje a sua enorme estupefação e incredulidade perante o teor do Comunicado da Conferência dos Chefes de Estado e de Governo da CEDEAO, realizada em Abuja no passado dia 7 de julho, sobre a atual situação política na Guiné-Bissau.
Segundo o comunicado da ANP, o pronunciamento da CEDEAO ignora os reais problemas do país e não apresenta nenhuma solução credível para a crise política profunda em que a Guiné-Bissau está mergulhada. A ANP recorda que, em dezembro de 2023, o Presidente da República dissolveu o Parlamento, em violação do artigo 94 da Constituição, que proíbe a dissolução nos primeiros doze meses de instalação. Esta decisão visou, segundo a ANP, anular de forma arbitrária os resultados das eleições legislativas de junho de 2023, ganhas pela Coligação PAI – Terra Ranka, defraudando a vontade expressa nas urnas.
A ANP critica a CEDEAO por recomendar novas eleições legislativas, sem assegurar primeiro a recomposição da Comissão Nacional de Eleições (CNE) e do Supremo Tribunal de Justiça (STJ), entidades cujas condições de funcionamento se deterioraram ainda mais desde as últimas eleições. Em 2023, a CEDEAO esteve profundamente envolvida nas eleições legislativas, através de uma importante contribuição financeira e monitoramento do processo, tendo patrocinado compromissos políticos para viabilizar essas eleições.
O comunicado também aponta a omissão da CEDEAO quanto à necessidade de realizar eleições presidenciais em 2024, para evitar uma vacatura no cargo a partir de fevereiro de 2025. A ANP espera que a Comissão da CEDEAO acompanhe de perto a situação e traga propostas concretas para a recomposição da CNE e do STJ, assegurando eleições justas e transparentes, bem como opções de financiamento. Também se aguarda um pronunciamento claro sobre a realização das eleições presidenciais, considerando que o mandato do atual Presidente termina a 27 de fevereiro de 2025.
O Presidente da ANP, Domingos Simões Pereira, reitera o compromisso em contribuir de forma positiva para a busca de soluções para a crise política e coloca-se à disposição para um diálogo construtivo em benefício do povo da Guiné-Bissau. A nota foi enviada ao Presidente da Comissão da CEDEAO, Dr. Omar Alieu Touray, e solicita que o conteúdo seja levado ao conhecimento dos Chefes de Estado e de Governo da CEDEAO.
Comunicação Social - ONU apoia reforço de capacidades dos jornalistas guineenses em matéria de direitos humanos
Bissau, 09 Jul 24 (ANG) - A Escola Superior de Comunicação e Jornalismo da Guiné-Bissau em parceria com o Gabinete dos Direitos Humanos das Nações Unidas promovem durante três dias, em Bissau, um workshop de reforço de capacidade dos jornalistas em matéria dos direitos humanos.
Durante três dias, de acordo com o programa de formação entregue aos jornalistas, os participantes vão debater sobre questões relacionadas com a Constituição e os Tratados Internacional Ratificados pelo Estado guineense, a Interação da Guiné-Bissau com os órgãos de Tratados e Procedimentos Especiais e bem como a Arquitetura Nacional de Direitos Humanos, entre outras questões.
O referido workshop é financiado pelo Projecto “Ianda Guiné Djunto”, num montante não revelado.
Na cerimónia de abertura do evento, o Bastonário da Ordem dos Jornalistas da Guiné-Bissau(OJ-GB), António Nhaga agradecu as Nações Unidas pelo apoio concedido para a organização desse evento que considera de “tão importante para o jornalismo guineense”.
António Nhaga instou os presentes a se empenhassem muito para adquirir mais conhecimentos para estarem a altura de questionar ou interpelar um responsável sobre a questão dos direitos humanos.
“Devemos aproveitar no máximo um assunto de interesse que pode fazer os cidadãos nacionais ter conhecimentos sobre os direitos humanos para o exercício da sua vida quotidiana”, afirmou o Bastonário.
António Nhaga pediu que sejam aproveitadas as informações que vão ser transmitidas pela Coordenadora do Gabinete do Alto Comissariado para Direitos Humanos das Nações Unidas, Helizabete da Costa relativamente a revisão periódica dos relatórios das Nações Unidas sobre os direitos humanos, em mais de 193 países.
Em representação do “projecto Ianda Guiné djunto” entidade financiadora, a sua Coordenadora Racinela da Silva disse que encaram sempre os órgãos da comunicação social como elemento primordial para consolidação do Estado de direito e na defesa dos principios que norteiam a democracia.
Disse que a revisão periodica Universal, significa que de cinco em cinco anos, o Conselho dos Direitos Humanos da Nações Unidas reúne em Genebra para analisar a situação dos direitos humanos dos Estados Membros.
Elisabete da Costa informou que a situação dos direitos humanos da Guiné-Bissau foi discutida em 2010, 2015, 2020 e vai ser novamente debatida em 2025.
“Na reunião vão ser apresentados três relatórios sobre a situação dos direitos humanos na Guiné-Bissau”, frisou.
Adiantou que o primeiro relatório é sobre a opinião da Sociedade Civil em relação a situação dos direitos humanos na Guiné-Bissau, seguido pelo relatório do Estado guineense sobre os sucessos e desafios .
Aquele responsável disse que no final da reunião o país pode ser recomendado a adotar algumas normas de preteção.
“No caso da Guiné-Bissau deve-se assegurar que todas os ataques contra jornalistas não fiquem impunes”, disse.
Por isso, Elisabete da Costa sublinhou que é importante debater e colocar os problemas com que os profissionais se deparam no dia-à-dia do exercício da profissão, porque, caso contrário, os Estados membros não vão saber dos problemas que existem na Guiné-Bissau.
FIFA ENDEREÇA FELICITAÇÕES AO "CAITO TEIXEIRA" PELA REELEIÇÃO COMO PRESIDENTE DA FFGB
Guiné-Bissau: Presidente da Guiné visita China com a cooperação na agenda dos três dias
© Gaitu Baldé
Por Lusa 09/07/24
O Presidente da Guiné-Bissau visita esta quarta-feira a China, com a construção de infraestruturas, a agricultura e as pescas a aproximarem Pequim e Bissau, num modelo de cooperação entre o país asiático e nações em desenvolvimento.
China e Guiné-Bissau estabeleceram relações diplomáticas em 1974' mas estas foram interrompidas entre 1990 e 1998. Durante esse hiato, o Governo guineense reconheceu a República da China, ou Taiwan, como um Estado soberano, em detrimento da República Popular da China.
Entre as infraestruturas erguidas no país africano com apoio da China estão o edifício da Assembleia Nacional Popular' edifício-sede do Governo' o Palácio da Justiça' o Palácio Presidencial e várias unidades hospitalares.
As estradas Buba, Catió e Quebo, Cacine, uma ponte sobre o Rio Farim ou um "grande centro de conferências" para a presidência da Guiné-Bissau da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), anunciado esta semana pelo Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló, antes de embarcar para Pequim, onde inicia esta quarta-feira uma visita de Estado de três dias, são outras das obras financiadas pela China, também no âmbito da iniciativa chinesa Faixa e Rota.
Os dois países assinaram, em 2021, um memorando de entendimento no âmbito da Faixa e Rota.
Designado pelo Presidente chinês, Xi Jinping, como o "projeto do século", a iniciativa foi inicialmente apresentada no Cazaquistão como um novo corredor económico para a Eurásia, inspirado na antiga Rota da Seda. Na última década, no entanto, a Faixa e Rota adquiriu dimensão global, à medida que mais de 150 países em todo o mundo aderiram ao programa.
A aproximação entre Pequim e os países envolvidos abarca um incremento das consultas políticas e cooperação no âmbito do ciberespaço, meios académicos, imprensa, regras de comércio ou acordos de circulação monetária, visando elevar o papel da moeda chinesa, o yuan, nas trocas comerciais. A Faixa e Rota envolveu também a fundação de instituições que rivalizam com agências estabelecidas como o Banco Mundial ou o Fundo Monetário Internacional.
Num artigo publicado pela imprensa oficial chinesa, o embaixador guineense em Pequim, António Serifo Embaló, destacou a construção da única estrada na Guiné-Bissau que liga o aeroporto internacional Osvaldo Vieira à localidade de Safim, obra orçada em 13,6 milhões de euros.
"O apoio chinês exemplifica o empenho na implementação da Iniciativa Faixa e Rota (...) e estabelece uma base sólida para o desenvolvimento económico e social da Guiné-Bissau, elevando a relação entre as duas nações", apontou o diplomata.
Serifo Embaló destacou como áreas prioritárias para futura colaboração e desenvolvimento os setores infraestruturas, transportes, eletricidade, minas, agricultura e cuidados de saúde.
A nível empresarial, o setor das pescas tem sido um importante foco de atividade. Entre as empresas chinesas a operar no país está a Corporação Nacional de Pescas da China. O principal Porto de Pesca Artesanal, em Bissau, orçado em 26 milhões de dólares (24 milhões de euros), foi também construído por um grupo estatal chinês, a título donativo.
O comércio entre os dois países é feito num só sentido: Em 2023, a China exportou cerca de 60 milhões de dólares (55 milhões de euros), sobretudo arroz polido, estações portáteis de comunicação e calçado, enquanto as importações chinesas fixaram-se em cerca de 2.000 dólares (1.800 euros), sendo os principais produtos peças de máquinas, segundo dados das alfândegas chinesas.
O programa de Umaro Sissoco Embaló na China inclui encontros com Xi Jinping e o primeiro-ministro chinês, Li Qiang, e uma visita à estatal Aluminum Corporation of China, sediada em Pequim. Na quinta-feira, o chefe de Estado guineense viaja para Xangai, "capital" económica do país asiático, onde se vai reunir com representantes do governo local, visitar o Instituto de Pesquisa do grupo tecnológico chinês Huawei e a cidade universitária de Songjiang.
Leia Também: Comunicado à Imprensa
China: Várias marcas chinesas de óleo de cozinha decidiram retirar alguns dos seus produtos dos mercados na China, após ter sido descoberto um escândalo relacionado com a utilização indevida de camiões-cisterna, informou hoje a imprensa local.
© Shutterstock
Por Lusa 09/07/24
China retira óleo de cozinha do mercado após caso com camiões-cisterna
Várias marcas chinesas de óleo de cozinha decidiram retirar alguns dos seus produtos dos mercados na China, após ter sido descoberto um escândalo relacionado com a utilização indevida de camiões-cisterna, informou hoje a imprensa local.
Segundo a imprensa chinesa, estes veículos, normalmente utilizados para transportar líquidos químicos como o óleo de carvão ou a gasolina, foram também alegadamente utilizados para transportar óleo de cozinha sem uma limpeza adequada dos seus depósitos.
Empresas como a Sinograin e a Hui Fu Grain and Oil Group estão alegadamente envolvidas nesta prática.
Na sequência das alegações, algumas marcas de óleo alimentar, como a Jinding e a Hui Fu, começaram a apresentar os seus produtos como esgotados nas plataformas de comércio eletrónico chinesas, incluindo Taobao e JD, e vários supermercados decidiram retirar das prateleiras os produtos ligados a estas empresas.
No entanto, as empresas envolvidas garantiram em várias declarações que todos os seus produtos cumprem as normas nacionais de segurança alimentar.
Tendo em conta a dimensão da controvérsia, a Sinograin, empresa-mãe de várias das empresas envolvidas, lançou investigações sobre as suas filiais.
A televisão estatal chinesa CCTV classificou a prática de utilizar camiões-cisterna contaminados para transportar óleo de cozinha como um "envenenamento" dos consumidores, instando-os a escolher marcas bem conhecidas e a evitar produtos de baixa qualidade, face à "violação flagrante da legislação alimentar".
O incidente reacendeu as preocupações sobre a segurança alimentar na China, uma questão que já foi objeto de escândalos no passado, como a venda de leite para bebés adulterado com melamina em 2008.
Cerca de 400 membros dos serviços de emergência continuam hoje a trabalhar no resgate no hospital infantil Ohmatdit, em Kyiv, e em outros locais da capital atingidos pelo ataque russo de segunda-feira, declarou o Presidente da Ucrânia.
© Maxym Marusenko/NurPhoto via Getty Images
Por Lusa 09/07/24
Ucrânia. Trabalhos de resgate continuam no hospital infantil de Kyiv
Cerca de 400 membros dos serviços de emergência continuam hoje a trabalhar no resgate no hospital infantil Ohmatdit, em Kyiv, e em outros locais da capital atingidos pelo ataque russo de segunda-feira, declarou o Presidente da Ucrânia.
Nos locais atingidos por mísseis, o trabalho de emergência e resgate não parou durante toda a noite", declarou Volodymyr Zelensky nas suas redes sociais, confirmando que 38 pessoas morreram no ataque russo de segunda-feira a Kyiv e à região de Dnipropetrovsk, no centro da Ucrânia. Dessas 38 mortes, 27 ocorreram na capital do país.
Segundo o Presidente ucraniano, o número de feridos subiu para 190 pessoas, dos quais 64 estão hospitalizados em Kyiv e outros 28 em Kryvyi Rih, a cidade industrial de Dnipropetrosvsk, onde morreram dez pessoas.
Zelensky também afirmou que o seu Governo continua a trabalhar "para fortalecer a proteção" das cidades ucranianas contra ataques russos.
"Haverá decisões. O mundo tem a força necessária para isso", acrescentou Zelensky, que estará hoje a Washington para participar na cimeira da NATO.
A Ucrânia espera obter novas decisões dos seus aliados na cimeira da Aliança que lhe permitirão se defender melhor contra ataques aéreos russos.
Kyiv pede total liberdade para atacar, com armas dos seus aliados, objetivos militares inimigos dentro do território da Federação Russa e ser capaz de neutralizar na fonte e preventivamente os ataques do exército russo.
Os Estados Unidos e outros aliados continuam a impor restrições ao uso das suas armas em território russo por medo da reação de Moscovo.
De acordo com as autoridades ucranianas, mais de 40 mísseis foram lançados sobre várias cidades ucranianas na segunda-feira. Além de Kyiv, Dnipro, Kryvyi Rih, Sloviansk, Kramatorsk, Pokrovsk, entre outras, foram alvo dos mísseis russos.
Leia Também: O alto-comissário da ONU para os Direitos Humanos condenou hoje a vaga de ataques russos com mísseis a zonas densamente povoadas na Ucrânia, que provou mais de 30 mortos e destruiu um hospital pediátrico em Kyiv.
segunda-feira, 8 de julho de 2024
Abuja, Nigéria – 7 de julho de 2024. O Presidente da República da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, participou na 65ª Sessão Ordinária da Conferência dos Chefes de Estado e de Governo da CEDEAO.
Durante o evento, os líderes da região reuniram-se para debater estratégias de integração económica, paz e segurança na África Ocidental.
Este encontro é fundamental para o fortalecimento da cooperação regional e o desenvolvimento sustentável dos países membros.
Fonte: Presidência da República da Guiné-Bissau
Guiné-Bissau: Crise no PRS: Sissoco Embaló felicita a eleição de Félix Bulutna Nandungué
Rádio Capital Fm
Bissau - (08.07.2924) - O Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, felicitou a eleição de Félix Bulutna Nandungué.
Nandungué foi eleito no primeiro Congresso extraordinário da ala dos Inconformados do Partido da Renovação Social no dia 29 de junho.
“Felicito Presidente eleito do PRS, Félix Bulutna Nandungué. Ao Fernando Dias, todos são meus irmãos mais novos. Eu não tenho interesse de desestabilizar qualquer partido, sobretudo PRS. Peço-lhes para não embarcarem na agenda de outro partido. Há partidas em via de extinção “, disse chefe de Estado guineense esta segunda-feira, 8 de julho, no Aeroporto Internacional Osvaldo, momento antes da sua partida para uma visita à República Popular da China.
Sissoco Embaló na sua réplica as vozes que teriam feito alerta para risco da Guerra Civil na Guiné-Bissau, sublinhou que “nem ele tem direito de falar da Guerra “, lembrou na ocasião “ efeitos negativos “ de conflito político-militar político-militar de 7 junho de 1998.
O Chefe de Estado garante ainda que “o golpe de Estado não acontecerá mais na Guiné-Bissau “, admitiu que deixará o palácio de forma que entrou por via das eleições.
O Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, realiza de 10 a 12 julho a sua primeira visita oficial à China, visando rubricar um acordo quadro geral de cooperação entre Bissau e Pequim.
ONU condena ataques russos que provocaram cerca de 30 mortos na Ucrânia
© Ivan Samoilov/Gwara Media/Global Images Ukraine via Getty Images
Por Lusa 08/07/24
As Nações Unidas condenaram hoje a "onda de bombardeamentos mortíferos" realizados nas últimas horas pelo exército russo contra várias cidades na Ucrânia, que deixaram cerca de 30 mortos, segundo as autoridades ucranianas.
"A semana começou na Ucrânia com outra onda de bombardeamentos mortíferos por parte das forças armadas russas", disse a coordenadora humanitária da ONU para a Ucrânia, Denise Brown, sublinhando que "estes ataques atingiram múltiplas cidades na Ucrânia, incluindo a capital Kyiv, bem como bem como Kryvyi Rih e Pokrovsk, quando as pessoas estavam a começar o seu dia".
A responsável da ONU lamentou que "dezenas de pessoas tenham morrido e ficado feridas" e que "um hospital infantil no centro de Kiev tenha sofrido graves danos, cuja extensão é, por agora, desconhecida".
"É inadmissível que crianças morram e fiquem feridas nessa guerra. De acordo com o direito humanitário internacional, os hospitais têm proteção especial", disse Brown.
A coordenadora humanitária da ONU reiterou que "os civis devem ser protegidos" no contexto do conflito, desencadeado pela Rússia em fevereiro de 2022.
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, declarou que 27 pessoas morreram devido aos ataques "massivos" que o exército russo realizou ao longo da manhã de hoje, deixando ainda mais de uma centena de feridos, incluindo vários menores no hospital infantil em Kiev atingido pelo ataque russo.
As forças russas dispararam "mais de 40 mísseis" hoje contra várias cidades da Ucrânia, incluindo a capital Kyiv, alertou, mais cedo, o Presidente ucraniano no Telegram.
Yevgeni Yerin, um dos porta-vozes dos serviços de informação ucranianos, prometeu que Kyiv fará "todo o possível" para responder a esses atentados.
O Ministério da Defesa russo negou ter atacado deliberadamente infraestruturas civis em várias cidades ucranianas e culpou as defesas antiaéreas pelos danos causados em locais como Kyiv.
Neste sentido, garantiu ter lançado "um ataque com armas de precisão de longo alcance contra instalações da indústria militar ucraniana e bases aéreas da força aérea ucraniana", acrescentando que "é absolutamente falso" que entre os objetivos havia instalações civis.
Leia Também: A França classificou os ataques russos realizados hoje a cidades ucranianas como "atos bárbaros", que deixaram dezenas de mortos e feridos, incluindo num hospital infantil em Kiev.
Veja Também: "A realidade ucraniana continua grave e vai ficar ainda mais": 15 milhões precisam de ajuda, incluindo três milhões de crianças
Zé Carlos em conferência de imprensa para falar da política partidária interna do Madem-G15.
A China vai financiar um "grande centro de conferências" para a presidência da Guiné-Bissau da CPLP e reabilitar 300 quilómetros de estradas, entre outros investimentos no país africano, anunciou hoje o Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló.
Por Lusa 08/07/24
Guiné-Bissau. China financiacentro de conferências e reabilita estradas
A
China vai financiar um "grande centro de conferências" para a
presidência da Guiné-Bissau da CPLP e reabilitar 300 quilómetros de
estradas, entre outros investimentos no país africano, anunciou hoje o
Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló.
O chefe de Estado fez o anúncio no aeroporto de Bissau, numa declaração aos jornalistas, antes de embarcar para Pequim, onde vai realizar uma visita de Estado de três dias, a partir de quarta-feira.
"No próximo ano a Guiné-Bissau vai assumir a presidência rotativa da CPLP [Comunidade dos Países de Língua Portuguesa. Isso significa que, mesmo que Umaro Sissoco Embaló vá às eleições e for derrotado, o Presidente que vier é quem vai continuar com a presidência da CPLP", referiu.
O Presidente guineense observou que o facto "deve orgulhar todos os cidadãos" do país.
Sissoco Embaló adiantou que a China, que considerou como parceiro tradicional da Guiné-Bissau, aceitou construir "um grande centro de conferências" em Bissau e ainda alcatroar pelo menos 300 quilómetros de estradas.
A China está a construir atualmente a única estrada na Guiné-Bissau que liga o aeroporto internacional Osvaldo Vieira à localidade de Safim, num troço de 8,2 quilómetros, orçado em 13,6 milhões de euros.
O Presidente guineense não quis "adiantar muito" sobre os projetos em carteira com a China, mas ainda adiantou que aquele país aceitou construir na Guiné-Bissau um campus universitário para 12 mil alunos.
"Antes de chegarmos lá, a China já anunciou um donativo de 27,5 milhões de dólares americanos para a Guiné-Bissau que serão destinados a projetos, independentemente de outros projetos que já temos em carteira", assinalou.
O Presidente guineense enalteceu a postura da China, que, disse, "nunca se imiscui na política interna de um país africano" e ainda o facto de ter ajudado a formar quadros militares da Guiné-Bissau.
Embaló considerou ainda a China como "parceiro incontornável e incontestável na geopolítica" mundial.
Leia Também: 65ª sessão Ordinária CEDEAO - Chefes de Estado e de Governo exortam governo guineense a acelerar o processo de realização de novas eleições legislativas
França: Macron mantém Gabriel Attal como primeiro-ministro "por enquanto"... Attal tinha pedido a demissão na sequência das eleições legislativas deste fim de semana.
© LUDOVIC MARIN/POOL/AFP via Getty Images
Por Notícias ao Minuto 08/07/24
O presidente da França, Emmanuel Macron, pediu ao primeiro-ministro do país, Gabriel Attal, que se mantenha no cargo "por enquanto", para "garantir a estabilidade do país", segundo o Le Figaro.
Attal tinha pedido a demissão na sequência das eleições legislativas deste fim de semana, em que a coligação de Esquerda Nova Frente Popular saiu vencedora.
O Ensemble, agrupamento centrista e liberal encabeçado pelo Renascimento de Macron, ficou em segundo lugar, seguindo-se o União Nacional (UN).
Attal tinha afirmado, no domingo, que poderia permanecer no cargo "enquanto o dever o exigir". França, recorde-se, está prestes a receber os Jogos Olímpicos, que arrancam no país a 26 de julho.
"Assumirei obviamente as minhas funções durante o tempo que o dever exigir", disse, numa intervenção na residência oficial do primeiro-ministro, quando foram anunciadas as primeiras projeções que davam uma vitória clara à Nova Frente Popular. O governante aproveitou para "felicitar os 577 deputados eleitos".
"Não escolhi esta dissolução, mas recusei-me a submeter-me. Decidimos lutar. Alertei para o risco de uma maioria absoluta da França Insubmissa ou da União Nacional e para o risco de desaparecimento do nosso movimento. Estes três riscos foram afastados pelos franceses. Devemos isso a este espírito francês, apegado aos seus valores", argumentou.
O centro "está vivo e de boa saúde" graças à "determinação" dos seus representantes, sublinhou Attal, notando que o movimento Juntos que apoia terá "três vezes mais deputados do que as estimativas sugeridas no início desta campanha".
A aliança de esquerda Nova Frente Popular, que junta socialistas, ecologistas e comunistas e é liderada pela França Insubmissa (LFI, partido de esquerda radical de Jean-Luc Mélenchon) arrecadou 182 lugares, seguida pelos 168 governantes eleitos pelo Ensemble (Juntos), agrupamento centrista e liberal encabeçado pelo Renascimento.
A União Nacional e aliados, por sua vez, ficaram-se pelos 143 lugares, muito acima do seu melhor resultado anterior, de 89 cadeiras em 2022.
As mais recentes eleições legislativas foram marcadas pela alta afluência dos eleitores: 66,63%, contra os 46,23% registados em 2022.
Na primeira volta, em 30 de junho, o partido de extrema-direita conseguiu vencer pela primeira vez as eleições legislativas, ao obter 33,1% dos votos e quase duplicar o seu apoio desde que a França elegeu a sua Assembleia Nacional pela última vez, em 2022.
Seguiu-se a aliança de esquerda Nova Frente Popular (que junta socialistas, ecologistas e comunistas e é liderada pela França Insubmissa (LFI), partido de esquerda radical de Jean-Luc Mélenchon), com 28%.
O Ensemble (Juntos), agrupamento centrista e liberal encabeçado pelo Renascimento, partido do Presidente Emmanuel Macron, obteve 20%.
As legislativas francesas foram convocadas por Macron após a derrota do seu partido e a acentuada subida da União Nacional nas eleições para o Parlamento Europeu de 09 de junho. A escolha de um novo executivo deveria ocorrer apenas em 2027.
Emmanuel Macron ainda tem três anos de mandato presidencial. Espera-se que os legisladores recém-eleitos reúnam-se na Assembleia Nacional para iniciar negociações sobre os possíveis acordos partidários.
Entrentanto, Macron deverá viajar para uma cimeira da NATO em Washington, que se realiza entre terça e quinta-feira.
O impasse político poderá ter implicações de longo prazo, nomeadamente para a guerra na Ucrânia, para a diplomacia global e para a estabilidade económica da Europa.
O Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló, anunciou hoje que vai marcar eleições legislativas antecipadas para 24 de novembro, assim que regressar de uma visita de Estado de três dias à China que inicia na quarta-feira.
Por Lusa 08/07/24
Embaló anuncia data das legislativas antecipadas para 24 de novembro
O
Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló, anunciou hoje que vai
marcar eleições legislativas antecipadas para 24 de novembro, assim que
regressar de uma visita de Estado de três dias à China que inicia na
quarta-feira.
Umaro Sissoco Embaló, que falava antes de embarcar no aeroporto internacional Osvaldo Vieira, de Bissau, disse que assim que regressar da visita a Pequim vai fazer as consultas com as forças políticas e marcar as eleições legislativas.
"Quem não concordar pode recorrer ao Supremo Tribunal de Justiça", notou Sissoco Embaló.
Leia Também: Guiné-Bissau - CEDEAO apela para novas eleições legislativas
És documentos i falsos tudo i mintida,suma e sta frustrado kila ku manda e tenku inventa e papel A4 pá fala kuma essi dinhero ku gastado.
Bo randja utru cau di pega es não. sibo pensa assim ki país ta governado bo sta enganado.
Por Gaitu Baldé
França: Socialistas querem candidato a primeiro-ministro em uma semana
© Ludovic Marin/AFP via Getty Images
Por Lusa 08/07/24
A aliança de esquerda vencedora das eleições legislativas em França, sem maioria absoluta, deve "estar em condições de apresentar um candidato" ao cargo de primeiro-ministro dentro de uma semana, disse hoje o socialista, Olivier Faure.
O líder do Partido Socialista, uma das formações da Nova Frente Popular (NFP), afirmou que a escolha vai ser feita "esta semana".
A vitória da NFP mantém em aberto a formação do novo governo de França, uma vez que nenhum dos blocos que concorreram às eleições legislativas antecipadas alcançou a maioria absoluta.
A coligação de esquerda alcançou entre 177 e 198 lugares na Assembleia Nacional enquanto a aliança centrista do Presidente francês, Emmanuel Macron, ficou em segundo lugar, com 152 a 169 lugares.
A União Nacional, de extrema-direita, que obteve a liderança na primeira volta ficou em terceiro lugar no domingo: entre 135 e 143 deputados.
Leia Também: Reviravolta histórica. França 'guina' à Esquerda, mas está tudo em aberto
Ucrânia: Ataque russo provoca várias explosões no centro de Kyiv
© Getty ImagesANATOLII STEPANOV/AFP
Por Lusa 08/07/24
Várias explosões foram ouvidas hoje no centro de Kyiv após as defesas antiaéreas terem sido ativadas para repelir um ataque russo contra a capital do país, segundo as autoridades ucranianas.
A administração militar de Kyiv confirmou, à agência de notícias EFE, o ataque russo, após ter divulgado um alerta para um ataque "massivo" contra "toda a Ucrânia" na rede social Telegram.
"Vizinhos de Kyiv! Ataque de mísseis! As defesas aéreas foram ativadas na região. Mantenha o silêncio informativo. Pedimos para não gravarem ou publicarem o trabalho dos nossos defensores nas redes. Fiquem nos abrigos até ao final do alerta aéreo", referiu a publicação do Telegram da Administração Militar de Kyiv.
O autarca da capital, Vitali Klitschko, anunciou o envio de equipas de socorro para tratar possíveis vítimas no distrito de Solomianski, na zona oeste da capital ucraniana.
Leia Também: Rússia promete reagir depois de um ataque ucraniano com drones ter incendiado armazém de munições
Estudo demonstra que sal em excesso pode contribuir para a disfunção cerebral
Por cnnportugal.iol.pt, 08/07/2024
As pessoas que comem mais sal têm disfunção dos pequenos vasos cerebrais, independentemente do seu controlo da tensão arterial, o que poderá relacionar-se com problemas cognitivos e aumentar a probabilidade de demência
Um estudo da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP) demonstra que o sal em excesso tem um efeito direto no cérebro, provocando danos significativos nos vasos sanguíneos, foi revelado esta segunda-feira.
“Encontrámos uma associação entre a elevada ingestão de sal na dieta e a disfunção microvascular cerebral, nomeadamente no mecanismo fisiológico do acoplamento neurovascular, isto é, de articulação entre os neurónios e os vasos sanguíneos, que está prejudicado”, lê-se no resumo do estudo enviado à agência Lusa.
O consumo de sal em excesso pode provocar hipertensão arterial, um dos principais fatores de risco para doenças cardiovasculares e cerebrovasculares, como o acidente vascular cerebral (AVC).
Este estudo, liderado pela investigadora e neurologista Ana Monteiro, demonstra, agora, que o sal em excesso tem um efeito direto no cérebro, provocando danos significativos nos vasos sanguíneos.
As pessoas que comem mais sal têm disfunção dos pequenos vasos cerebrais, independentemente do seu controlo da tensão arterial, o que poderá relacionar-se com problemas cognitivos e aumentar a probabilidade de demência.
A equipa de investigadores avaliou pessoas com hipertensão arterial bem controlada (com valores dentro do normal sob medicação), mas que ainda não tinham sintomas. Além de terem hipertensão arterial, muitos dos doentes estudados tinham também diabetes.
Os doentes, recrutados num hospital da região do Porto, submeteram-se a uma série de exames, designadamente à avaliação da quantidade de sódio ingerida diariamente, da pressão arterial (durante 24 horas) e a provas que avaliam a saúde e funcionamento dos pequenos vasos cerebrais, mais suscetíveis ao dano causado pela tensão elevada.
De acordo com a FMUP, foram ainda realizadas ressonâncias magnéticas para avaliar a presença de lesões cerebrais silenciosas e foi estudado o funcionamento cognitivo, incluindo a atenção, a velocidade de raciocínio e a memória.
Os participantes neste estudo consumiam 12 gramas de sal diariamente, o que é mais do dobro do valor máximo recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), que são cinco gramas por dia.
Os resultados indicaram que os doentes que ingeriam mais sal apresentavam menor capacidade de aumentar o fluxo sanguíneo cerebral às zonas do cérebro mais ativas durante uma dada tarefa (neste caso, ao córtex occipital durante uma tarefa visual), indicando maior rigidez das artérias.
Em conclusão, e segundo a equipa de investigadores citada no comunicado, “a maior ingestão de sal está associada a um pior acoplamento neurovascular durante a estimulação visual”.
Por outras palavras, “o sal em excesso torna menos eficaz a comunicação entre neurónios e vasos sanguíneos no cérebro, durante fases de maior necessidade de suprimento vascular aos neurónios responsáveis pela resposta a um estímulo visual”.
Este estudo teve como autores vários investigadores da FMUP e da Northwestern University Feinberg School of Medicine (Chicago, EUA) e faz parte de um trabalho de investigação mais vasto apresentado em maio, no doutoramento em Neurociências realizado por Ana Monteiro, com orientação de Elsa Azevedo (FMUP/ULS São João).
65TH ORDINARY SESSION OF THE CONFERENCE OF HEADS OF STATE AND GOVERNMENT OF ECOWAS HELD ON 07 JULY IN ABUJA, FEDERAL REPUBLIC OF NIGERIA
Leia Também: A Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), reunida hoje, advertiu que a região corre o risco de "desintegração", depois da criação de uma confederação pelos regimes militares do Níger, Mali e Burkina Faso.
Rússia promete reagir depois de um ataque ucraniano com drones ter incendiado armazém de munições
Por CNN, 08/07/2024
Nesta imagem obtida pela CNN, vê-se fumo após um ataque de um drone ucraniano a um armazém na região de Voronezh, no sudoeste da Rússia, este domingo, 7 de julho
Rússia promete reagir depois de um ataque ucraniano com drones ter incendiado um alegado armazém de munições
Moscovo prometeu responder aos ataques ucranianos dentro das suas fronteiras, depois de um drone ter incendiado um armazém que alegadamente armazenava munições, provocando o estado de emergência na região de Voronezh, no sudoeste da Rússia.
O ataque do drone teve lugar numa povoação no distrito de Podgorensky, disse o governador de Voronezh, Aleksandr Gusev, no domingo. Segundo fontes ucranianas, o armazém foi visado porque estava a ser utilizado para fornecer munições às tropas russas que combatem na Ucrânia.
"Vários UAVs [aeronaves militares autónomas] foram detectados e destruídos pelas forças de defesa aérea em serviço sobre o território da região de Voronezh na noite passada. Um incêndio deflagrou num armazém devido à queda dos seus destroços. A detonação dos objectos explosivos começou no distrito de Podgorensky", disse Gusev.
O responsável não identificou a povoação onde ocorreu o ataque, mas disse que tinha sido declarado o estado de emergência nessa localidade. Ninguém ficou ferido no ataque, mas duas mulheres idosas foram levadas para o hospital para serem examinadas, disse ele.
"Os serviços operacionais, os militares e os funcionários estão a trabalhar no local para eliminar a emergência", disse, acrescentando que foram tomadas medidas para a evacuação dos residentes das aldeias vizinhas.
"Até à data, cerca de 50 pessoas de três povoações foram transportadas para centros de alojamento temporário. Estamos a prestar-lhes toda a assistência necessária", afirmou.
Uma fonte ucraniana familiarizada com o assunto disse que os drones do Serviço de Segurança da Ucrânia (SBU) visaram o armazém porque estava a ser utilizado para fornecer munições às tropas russas que combatem na Ucrânia.
"O inimigo estava a armazenar mísseis superfície-superfície e superfície-ar, cartuchos para tanques e artilharia, e caixas de munições para armas de fogo numa área de 9.000 metros quadrados", disse a fonte. A CNN não conseguiu verificar estas afirmações de forma independente.
O ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergey Lavrov, disse a uma emissora estatal, após o ataque, que "o Presidente disse que iríamos responder - e estou convencido de que o veremos num futuro previsível".
"Eles - os Estados Unidos e a NATO - continuam a dizer que não estão em guerra com a Rússia. Não se trata de uma cara corajosa numa situação má, é o que eu digo, e eles compreendem-no perfeitamente bem", disse Lavrov, segundo a agência noticiosa estatal TASS.
O Ministério da Defesa da Rússia disse no domingo que os ataques de drones ucranianos também foram interceptados na noite de sábado na região fronteiriça de Belgorod.
Entretanto, os ataques russos na Ucrânia também continuaram no domingo, ferindo pelo menos duas pessoas na região de Kharkiv, de acordo com as autoridades locais.
Mais a sul, na região de Kherson, as equipas de salvamento apagaram 14 incêndios devido a bombardeamentos russos que danificaram edifícios residenciais e automóveis, segundo as autoridades.
domingo, 7 de julho de 2024
Presidente da CEDEAO defende criação de força militar contra o terrorismo
© Getty Images
Por Lusa 07/07/24
O Presidente da Nigéria, Bola Tinubu, defendeu hoje, na reunião que confirmou a sua reeleição para presidente da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), a criação de uma força regional para lutar contra o terrorismo.
"Permitam-me sublinhar que uma sociedade pacífica e segura é essencial para alcançar todo o nosso potencial; devemos assegurar-nos que cumprimos com as expetativas e recomendações estabelecidas pelos nossos ministros da Defesa e Finanças", disse Tinubu na abertura da 65.ª cimeira ordinária de chefes de Estado e de Governo da CEDEAO, que decorreu este domingo em Abuja.
"À medida que avançamos para colocar em funcionamento a Força de Reserva da CEDEAO (ESF, na sigla em inglês) contra o terrorismo, tenho de salientar que o êxito deste plano implica uma forte vontade política e recursos financeiros substanciais", disse o Presidente nigeriano, instando os países da região que engloba Cabo Verde e Guiné-Bissau a angariar os 2,6 mil milhões de dólares, cerca de 2,4 mil milhões de euros, que a organização acredita serem necessários para o estabelecimento dessa força conjunta.
Tinubu foi eleito por unanimidade para continuar a liderar a CEDEAO por mais um ano, e tem tentado impulsionar a cooperação regional contra o terrorismo, depois de grupos nigerianos como o Boko Haram ou o Estado Islâmico na Província da África Ocidental (ISWAP, em inglês), terem alargado as suas operações a países vizinhos.
A cimeira acontece um dia depois de os presidentes golpistas do Mali, Níger e Burkina Faso, que saíram da CEDEAO, terem criado a Confederação da Aliança dos Estados do Sahel, terem-se reunido em Niamey para formalizar o acordo.
"O panorama político continua a ser frágil nalguns Estados membros, especialmente aqueles que passaram por mudanças inconstitucionais de governo", reconheceu Tinubu, citado pela agência espanhola de notícias, a Efe.
Antes, na abertura do encontro, o presidente da Comissão Executiva da CEDEAO tinha anunciado a imposição da obrigação de visto aos cidadãos do Mali, Burkina Faso e Níger.
O presidente da CEDEAO advertiu ainda que os cidadãos do Burkina Faso, Níger e Mali não vão poder criar empresas, como estipulado na carta da CEDEAO, e ficam sujeitos às respetivas leis nacionais.
Omar Touray também alertou para o risco de "desintegração" que representa a decisão daqueles três países de abandonarem a organização.
"As nossas populações beneficiam da liberdade de circulação no nosso espaço, bem como das vantagens do nosso mercado comum de mais de 400 milhões de pessoas. É evidente que a desintegração não só perturbará a liberdade de circulação e de fixação das pessoas, como também agravará a insegurança na região", advertiu Touray.
Leia Também: CEDEAO. Cimeira elege novo líder e coloca Sahel no centro das discussões
Então, enquanto nada ainda acontece, o líder eleito pode acionar, como falei acima, o Ministério do Interior para recuperar patrimônio do partido que está sob controle ilegal nas mãos do Fernando Dias....
Por O Democrata Osvaldo Osvaldo
Será que anotação do SUPREMO TRIBUNAL de JUSTIÇA sobre congresso extraordinário dos inconformados foi apenas uma brincadeira?!
Até agora, o líder eleito pelo PRS, reconhecido legalmente por Lima André Pr do STJ de Justiça da Guiné-Bissau, não tomou nenhuma decisão que a Lei lhe confere. Isto é, com o auxílio do Estado, recuperar tudo que é do partido, por exemplo, pedir as chaves da sede, as viaturas e todos os valores do partido, inclusive a conta bancária do mesmo.
Óbvio, primeiro, que sejam feitos os balanços.
Embora, tal despacho que anotou o resultado do congresso extraordinário é meramente administrativo e que pode ser atacado no plenário do Supremo Tribunal. Ou foi plenária com 12 juízes que votaram contra Fernando Dias?
Então, enquanto nada ainda acontece, o líder eleito pode acionar, como falei acima, o Ministério do Interior para recuperar patrimônio do partido que está sob controle ilegal nas mãos do Fernando Dias.
Dito líder eleito, é essencial aprender ser político caso contrário, isso pode trazer mais sofrimento nos próximos dias, ou ser Presidente do partido PRS não estava destinada a ser parte da sua jornada política?
O senhor criou expectativas políticas sem ter coragem de assumir situações necessárias com o despacho em mãos!
Nem me importa refletir sobre mérito do despacho.
Sunday 7 July
20:07.
- UK- Londres.
Juvenal Cabi Na Una.
DIREÇÃO DO PRS LIDERADA PELO NOVO PRESIDENTE, FÉLIX BLUTNA NANDUNGUE, ESTÁ EM CONFERÊNCIA DE IMPRENSA.
Viva uma África verdadeiramente independente e emancipada!...
Por O Democrata Osvaldo Osvaldo
África Ocidental - (Burkina Faso e do Mali, reverteram determinantemente as costas à CEDEAO).
Só assim, com estes gestos de bravura e determinação a liderança Africana testemunhará a verdadeira independência para qual muitos deram as suas vidas! A meta e os objectivos finais é a prosperidade dos seus povos em todos os níveis!
Viva uma África verdadeiramente independente e emancipada!
É disso que se espera da Liderança de cada país da África Negra!
Espera-se dessa Liderança, Visão Estratégica Clara, Determinação e Coragem como também, Sentidos da Missão, Dever e Responsabilidade!
Sunday 7 July
11:10.
- UK- Londres.
Juvenal Cabi Na Una.