quarta-feira, 12 de junho de 2024

A empresa francesa Orano, especialista em combustível nuclear, iniciou "recentemente" trabalhos preparatórios para entrada em produção da jazida de urânio de Imouraren, no Níger, prevista para 2028, anunciou hoje o grupo à agência de notícias France-Presse (AFP).

© Reuters
Por Lusa  12/06/24 
 Orano lança trabalhos preparatórios para explorar urânio no Níger
A empresa francesa Orano, especialista em combustível nuclear, iniciou "recentemente" trabalhos preparatórios para entrada em produção da jazida de urânio de Imouraren, no Níger, prevista para 2028, anunciou hoje o grupo à agência de notícias France-Presse (AFP).


A filial da Orano 'Imouraren SA atingiu um novo marco no desenvolvimento do depósito de Imouraren' com o "lançamento dos trabalhos preparatórios" que teve lugar "recentemente", disse um porta-voz do grupo, contactado pela AFP.

"As infraestruturas já foram reabertas para acolher as equipas de construção e fazer avançar os trabalhos", declarou a mesma fonte.

Imouraren, no norte do Níger, é um dos maiores depósitos de urânio do mundo, com reservas estimadas em 200.000 toneladas. A extração deveria ter começado em 2015, mas a queda dos preços do urânio no mercado mundial, na sequência da catástrofe nuclear de Fukushima, no Japão, em 2011, suspendeu as operações.

Em março de 2023, quatro meses antes do golpe de Estado que levou ao poder um regime militar hostil à França, Matthieu Davrinche, diretor da Imouraren SA, declarou à AFP que a decisão de explorar a jazida seria tomada em 2028, após a realização de testes em 2024.

O lançamento dos trabalhos no local é "uma etapa importante para o desenvolvimento económico e social da região", acrescentou a Orano.

A Orano explora atualmente uma única mina de urânio no Níger, Somaïr, na região de Arlit (norte), após o encerramento de Cominak em 2021. Retomou as operações em fevereiro de 2024, após uma pausa de vários meses na sequência do golpe de Estado.

Por sua vez, a Sociedade das Minas de Azelik (SOMINA), detida maioritariamente por cidadãos chineses, anunciou a 13 de maio, que vai retomar as suas atividades mineiras de urânio no norte do Níger, suspensas há 10 anos por falta de rentabilidade.

O Níger fornece 4,7 % da produção mundial de urânio natural, muito atrás do Cazaquistão (45,2 %), de acordo com os dados de 2021 da Agência de Aprovisionamento da Euratom (ESA).

O Níger sofreu um golpe de Estado em 26 de julho de 2023, que levou os militares ao poder.

Várias regiões do país foram afetadas pela violência: o oeste, perto do Mali e do Burkina Faso, onde a Al-Qaida e grupo Estado Islâmico continuam ativos, e o sudeste, na fronteira com o Lago Chade e a Nigéria, que se tornou um refúgio para os terroristas do Boko Haram e do seu grupo dissidente Iswap (Estado Islâmico na África Ocidental).

A região de Gaya, na fronteira com o norte do Benim e perto do Parc du W, que até agora tem sido poupada, foi, por sua vez, atingida por violentos "ataques terroristas" nos últimos meses, segundo o Ministério da Defesa.

O exército do Níger anunciou a 04 de junho a criação de uma "força de proteção" contra os ataques "terroristas" a locais estratégicos, incluindo minas de urânio e poços de petróleo, país que luta contra a violência do terrorismo desde 2015.

Leia Também: Pelo menos 30 mineiros soterrados há dias após colapso de mina na Nigéria 


Encontrado manuscrito único com referência a infância de Jesus Cristo... Pedaço de papel estava guardado há anos e acreditava-se que mais não era que uma possível lista de compras.

© Reuters
Por  Notícias ao Minuto 12/06/24

Um manuscrito, com mais de 1.600 anos, foi identificado como se tratando de um relato sobre a infância de Jesus Cristo.

O pedaço de papel, já em mau estado, e escrito à mão, estava guardado há décadas numa livraria em Hamburgo, Alemanha, onde se acreditava tratar de um documento de pouca importância.

Contudo, dois especialistas terão reparado que o mesmo tinha a palavra 'Jesus' inscrita e decidiram analisá-lo melhor. O que descobriram, dizem, é algo "extraordinário".

“Pensou-se que fazia parte de um documento quotidiano, como uma carta privada ou uma lista de compras, porque a caligrafia parecia muito desajeitada”, afirmou um dos especialistas, explicando depois como é que esta crença se dissipou.

"Começámos por notar a palavra Jesus no texto. Depois, comparando-o com numerosos outros papiros digitalizados, decifrámos letra por letra e rapidamente percebemos que não podia ser um documento quotidiano", completa.O pedaço de papiro contém um total de 13 linhas em letras gregas e nele conta-se a “vivificação dos pardais”, uma história da infância de Jesus em que ele transforma 12 pardais de barro em pássaros vivos.

De acordo com o texto, Jesus estava a brincar junto a um riacho onde moldava os pardais a partir de barro mole. Quando foi repreendido pelo seu pai, Jesus, com 5 anos de idade, bateu palmas e deu vida às figuras de barro.

"Este fragmento de papiro é de um extraordinário interesse científico", afirmou Lajos Berkes, um dos teólogos responsáveis pela descoberta.

CNE apresenta relatório síntese de supervisão e fiscalização da atualização dos cadernos eleitorais. O Gtape realizou a atualização eleitoral de 25 março a 25 maio a nível nacional.


Por Radio Voz Do Povo

Os militares israelitas declararam que cerca de 90 projéteis foram disparados hoje do Líbano contra Israel, após um ataque israelita ter matado um alto comandante do Hezbollah no sul do Líbano na terça-feira.

© MAHMOUD ZAYYAT/AFP via Getty Images
Por Lusa  12/06/24 
Exército israelita denuncia disparo de 90 projéteis a partir do Líbano
Os militares israelitas declararam que cerca de 90 projéteis foram disparados hoje do Líbano contra Israel, após um ataque israelita ter matado um alto comandante do Hezbollah no sul do Líbano na terça-feira.


"Aproximadamente 90 projéteis foram identificados [a entrar em Israel] a partir do Líbano", disse o exército israelita num comunicado.

Vários projéteis foram intercetados, mas outros caíram no norte de Israel, causando incêndios em alguns locais, acrescentou o exército, sem especificar a extensão do incidente.

Por volta das 10hh00 (08h00 em Lisboa), sirenes de alerta de foguetes soaram novamente em mais de uma dúzia de localidades no norte de Israel.

O ataque de hoje foi um dos maiores lançados em número e alcance a partir do território libanês desde outubro, já que pela primeira vez os projéteis atingiram a cidade de Tiberíades, a 65 quilómetros da fronteira, e outras cidades mais distantes da região fronteiriça com o Líbano.

De acordo com os serviços de emergência, até ao momento, não foram relatada a existência de feridos.

O grupo xiita Hezbollah ainda não assumiu a responsabilidade pelo ataque, mas este bombardeamento poderá ser uma resposta à morte de militantes do grupo num ataque israelita no sul do Líbano.

Hoje de madrugada, o Hezbollah anunciou a morte de Taleb Sami Abdallah, conhecido como Hajj Abou Taleb, um dos principais comandantes militares do movimento xiita.

De acordo com uma fonte militar libanesa, citada pela agência de notícias France-Presse (AFP), o ataque aéreo que matou quatro militantes xiitas, incluindo o comandante, ocorreu na cidade de Jouaiyya, a cerca de 15 quilómetros da fronteira com Israel, na terça-feira à noite.

A fronteira entre Israel e o Líbano vive o seu pico de tensão mais elevado desde 2006 e os ataques já provocaram a morte de mais de 400 pessoas, a maioria do lado libanês e das fileiras do Hezbollah, que confirmou cerca de 310 mortes de milicianos, alguns na Síria, além de cerca de 90 civis.

Em Israel, 25 pessoas morreram no norte do país, 10 dessas civis.

As hostilidades começaram em outubro, após o início da guerra na Faixa de Gaza, com o Hezbollah a demonstrar a sua solidariedade ao grupo Hamas e demais movimentos islamitas palestiniano.

Leia Também: Hezbollah anuncia morte de comandante em ataque israelita no Líbano 


Um total de 4.808 imigrantes morreram entre janeiro e maio a tentar chegar a Espanha em embarcações precárias ao longo da Rota das Canárias, quase 32 mortes por dia, segundo números da organização Caminhando Fronteras.

© Lusa
Por Lusa  12/06/24 
 Mais de 4.800 pessoas morreram a tentar chegar a Espanha por mar este ano
Um total de 4.808 imigrantes morreram entre janeiro e maio a tentar chegar a Espanha em embarcações precárias ao longo da Rota das Canárias, quase 32 mortes por dia, segundo números da organização Caminhando Fronteras.


Embora as Nações Unidas há muito que apontem as diferentes rotas marítimas que levam às Ilhas Canárias a partir da costa de África como as mais mortíferas do mundo, os números apresentados hoje pela Caminando Fronteras não têm precedentes: em apenas cinco meses os números estão mais próximo das 6.007 mortes contabilizadas em 2023, segundo a organização.

Se cruzarmos estes dados com os números de chegadas publicados pelo Ministério do Interior - 17.117 pessoas até 31 de maio -, observa-se que nestes cinco meses morreu ou desapareceu um imigrante nos barcos com destino às Ilhas Canárias por cada 3,5 que foram resgatados. Em 2023, quando todos os recordes de chegada foram quebrados (39.910), a mesma taxa foi de uma morte para cada 6,6 sobreviventes.

A nova edição do relatório "Monitorização do direito à vida na fronteira ocidental euro-africana", da organização, aponta para 5.054 mortes de imigrantes nas rotas marítimas que levam a Espanha nos primeiros cinco meses do ano, o que equivale a 33 por dia.

Às 4.808 mortes registadas na Rota das Canárias, a Organização Não-Governamental (ONG) acrescenta mais 175 na Rota da Argélia (da Argélia às Ilhas Baleares e à costa do Levante), 47 no Mar de Alborão e 24 no Estreito de Gibraltar.Os números incluem pelo menos 154 mulheres e 50 rapazes e raparigas.

Há ainda registo de 47 barcos desaparecidos com ocupantes a bordo.

Os dados recolhidos pela Caminando Fronteras, através do contacto com os próprios migrantes e suas famílias, indicam que nos primeiros cinco meses do ano desapareceram 47 barcos com pessoas, sendo abril o mês mais mortífero, com 1.197 vidas perdidas.

Na Rota das Canárias, esta ONG já vinha alertando desde o início do ano para o grande número de embarcações que desapareciam no Atlântico depois de saírem da costa da Mauritânia, uma delas foi encontrada no dia 15 de abril, do outro lado do oceano, na costa do Brasil, com nove corpos a bordo.

Os dados indicam que a maioria das vidas perdidas no Atlântico este ano corresponde a embarcações precárias que partiram de Nouakchott, Nouadhibou ou outros pontos da costa mauritana: 3.600.

Outras 959 pessoas morreram quando seguiam em pequenas embarcações vindas do Senegal ou da Gâmbia e mais 249 em barcos ou botes insufláveis que partiram do Sahara e de Marrocos, na faixa de quase mil quilómetros de costa entre Guelmim e Dakhla.

A Caminando Fronteras afirma que, nos últimos meses, diminuíram as saídas de canoas do Senegal e da Gâmbia, extremo sul da Rota das Canárias.

No entanto, as provenientes da Mauritânia dispararam, com cidadãos de diferentes nacionalidades, mas principalmente de países da faixa do Sahel, o que fez com que a Rota da Mauritânia se mantivesse muito ativa mesmo no pior período do inverno.

Na contagem dos primeiros cinco meses de 2024, há vítimas de 17 países: Argélia, Burundi, Burkina, Camarões, Costa do Marfim, Gâmbia, Guiné Bissau, Guiné Conacri, Ilhas Comores, Mali, Marrocos, Mauritânia, República Democrática do Congo, Senegal, Serra Leoa, Sudão e, fora de África, também Paquistão.

A ONG espanhola chama também a atenção para o que se passa na Rota da Argélia, sublinhando que o número de mortos nestes meses duplica os de igual período do ano passado.

As vítimas também estão a aumentar (+50%) no Mar de Alborão e no Estreito de Gibraltar. Todas as mortes correspondem a pessoas que tentaram atravessar a nado a fronteira marítima de Ceuta.

A organização defende que este aumento de mortes nas rotas migratórias é influenciado por fatores como a falta de meios de busca e salvamento em locais como a Mauritânia ou a demora com que, na sua opinião, os meios de salvamento são por vezes ativados a partir de Espanha.


PEREGRINAÇÃO 2024: Os peregrinos guineenses, observam Tawaf e Sái, rituais realizado durante Hajj onde dão 7 voltas em torno da Kaaba e Safa.

Por Radio Voz Do Povo

Paz deteriora-se em 97 países, mas em Angola a situação melhorou junho 12, 2024

Queima de pneus em manifestação contra morte de um garimpeiro supostamente pela polícia em Cuango, Lunda Norte, Angola, 14 março 2024
 VOA Português  12/06/2024

Mais países e regiões veem a paz deteriorar-se

Sidney — Angola é o país lusófono em África melhor colocado no Índice Global da Paz, do Instituto para Economia e Paz, com sede em Sidney, na Austrália.

O estudo divulgado nesta terça-feira, 11, revela que, em 2024, 97 países viram deteriorar-se a sua situação em termos de paz, mais do que em qualquer ano desde a criação do Índice de Paz Global em 2008.

Angola ocupa a 72a.. posição, seguido da Guiné-Bissau, no lugar 85 e Moçambique na posição 105.

Brasil ocupa o lugar 135 num universo de 163 países.

Cabo Verde e São Tomé e Príncipe não foram analisados

Os conflitos em Gaza e na Ucrânia foram os principais impulsionadores da redução do Indice Global da paz, com as mortes em combate a ascenderem a 162 mil em 2023.

O documento diz que 92 países estão atualmente envolvidos em conflitos para além das suas fronteiras, mais do que em qualquer momento desde a criação do índice.

A América do Norte registou a maior deterioração regional, impulsionada pelo aumento da criminalidade violenta e pelo medo da violência.

A África Subsaariana é a segunda região menos pacífica atrás do Médio Oriente e do Norte de África, com três dos dez países menos pacíficos do mundo encontrados na região.

Ela enfrenta várias crises de segurança, em particular o aumento da agitação política e do terrorismo em região do Sahel Central.

O impacto económico global da violência aumentou para 19,1 mil miliões de dólares em 2023, o que representa 13,5% do Produto Interno Bruto global. A exposição a conflitos representa um risco significativo na cadeia de abastecimento para governos e empresas.

A militarização registou a maior deterioração anual desde o início da publicação do índice, com 108 países a tornarem-se mais militarizados.
110 milhões de pessoas são refugiadas ou deslocadas internamente devido a conflitos violentos, sendo que 16 países acolhem atualmente mais de meio milhão de refugiados.

Existem atualmente 56 conflitos, o maior desde a Segunda Guerra Mundial

A Islândia continua a ser o país mais pacífico, posição que ocupa desde 2008, seguida pela Irlanda, Áustria, Nova Zelândia e Singapura, que chega ao grupo de cinco primeiros.

No fim da lista, o Iémen substituiu o Afeganistão como o país menos pacífico do mundo, antecedido pelo Sudão, Sudão do Sul, Afeganistão e Ucrânia.

O Médio Oriente e Norte de África (MENA) continua a ser a região menos pacífica.

É o lar de quatro dos dez países menos pacíficos do mundo e dos dois menos pacíficos, Sudão e Iémen..

Embora a maioria dos indicadores de tranquilidade tenha se deteriorado ao longo dos últimos 18 anos, houve uma melhoria na taxa de homicídios, que caiu em 112 países, enquanto a percepção da criminalidade melhorou em 96 países.

Steve Killelea, fundador e presidente executivo do Instituto para Economia e Paz disse que “na última década, a tranquilidade diminuiu em nove dos dez anos”,

”Assistimos a um número recorde de conflitos, a um aumento da militarização e a uma maior concorrência estratégica internacional”, conclui Killelea.

OMS: Quatro setores industriais (combustíveis fósseis, álcool, tabaco e alimentos ultraprocessados) causam 19 milhões de mortes anualmente no mundo e 2,7 milhões na Europa, alertou a Organização Mundial da Saúde (OMS).

© Lusa
Por Lusa  12/06/24
OMS. Quatro setores industriais causam 19 milhões de mortes por ano
Quatro setores industriais (combustíveis fósseis, álcool, tabaco e alimentos ultraprocessados) causam 19 milhões de mortes anualmente no mundo e 2,7 milhões na Europa, alertou a Organização Mundial da Saúde (OMS).


Um relatório divulgado na terça-feira à noite e elaborado pelo escritório regional da OMS na Europa acusou aquelas quatro indústrias não só de criar produtos que causam danos à saúde, mas também de interferir nas medidas de controlo do seu consumo.

O documento apontou estas indústrias como responsáveis por dificultar a prevenção de doenças não transmissíveis, como problemas cardiovasculares, cancro ou diabetes, principais causas de morte prematura e incapacidade na Europa.

"Quatro indústrias matam sete mil pessoas na região todos os dias" e "bloqueiam regulamentações de proteção dos cidadãos de produtos nocivos", acusou o diretor regional da OMS para a Europa, Hans Kluge, ao apresentar o relatório.

Entre as práticas denunciadas pela OMS estão a pressão para bloquear rótulos que relatem os efeitos para a saúde de produtos como o tabaco ou determinados alimentos, a divulgação de desinformação nos meios de comunicação e a publicidade dirigida a crianças e adolescentes.

Esta vasta gama de táticas procura maximizar os benefícios para as empresas, mas tem como efeito colateral o agravamento da saúde pública, criando também barreiras às políticas de prevenção, insistiu a OMS.

A concentração de empresas em muitos destes setores, formando grandes consórcios multinacionais, ajudou-as a ter um significativo poder de pressão política e jurídica, obstruindo regulamentações que podiam afetar as margens de lucro, referiu o documento.

"A OMS Europa vai trabalhar com os decisores políticos para reforçar táticas que os protejam contra a influência prejudicial das indústrias", disse Kluge.

O documento pretende ser um alerta aos governos europeus para que estabeleçam mecanismos que "identifiquem conflitos de interesses e protejam as políticas públicas da interferência destas indústrias".

Doenças não transmissíveis causam 90% das mortes na Europa, a região do mundo com os níveis mais elevados de consumo de álcool na população e de tabagismo entre os adolescentes, enquanto o excesso de peso e a obesidade afetam 60% dos adultos e quase uma em cada três crianças.

Três em cada quatro mortes por doenças não transmissíveis são atribuídas a problemas cardiovasculares, cancro, diabetes ou doenças respiratórias crónicas.


Hong Kong cancela passaportes de ativistas residentes no Reino Unido

Por cnnportugal.iol.pt, 12/06/2024
Além do cancelamento dos passaportes, Hong Kong também proibiu os seis ativistas de acederem a fundos no território, vender ou comprar bens imóveis na cidade e criarem ‘joint ventures’ ou parcerias

O Governo de Hong Kong anunciou hoje o cancelamento dos passaportes da região semiautónoma chinesa de seis ativistas pró-democracia residentes no Reino Unido, acusados de crimes contra a segurança nacional.

Num comunicado, o Secretário para a Segurança de Hong Kong disse que “todos eles continuam a praticar atos e atividades que põem em perigo a segurança nacional depois de terem fugido para o Reino Unido”.

Os ativistas são Nathan Law Kwun-chung, fundador do partido político Demosisto e antigo deputado, Simon Cheng Man-kit, cofundador do grupo “Hong Kongers in Britain” (Cidadãos de Hong Kong na Grã-Bretanha), o sindicalista Christopher Mung Siu-tat, o advogado Johnny Fok Ka-chi, Tony Choi Ming-da e Finn Lau Cho-dik.

Além do cancelamento dos passaportes, Hong Kong também proibiu os seis ativistas de acederem a fundos no território, vender ou comprar bens imóveis na cidade e criarem ‘joint ventures’ ou parcerias.

A polícia de Hong Kong alertou no comunicado que qualquer pessoa que ajude algum dos ativistas a contornar estas medidas “comete um crime e arrisca uma pena de prisão por sete anos, em caso de condenação”.

Um porta-voz do Governo de Hong Kong descreveu as medidas como “um forte golpe” contra "estes criminosos fora-da-lei procurados”.

As autoridades acusaram os ativistas de “fazerem comentários alarmistas para difamar e caluniar a Região Administrativa Especial de Hong Kong” e de continuarem “a conspirar com forças externas”.

Em dezembro, a polícia de Hong Kong tinha oferecido recompensas no valor de um milhão de dólares de Hong Kong (menos de 120 mil euros) por informações que conduzam à captura de cinco ativistas residentes no estrangeiro, acusados de crimes contra a segurança nacional.

Os ativistas procurados vivem no exterior desde que Pequim impôs uma lei de segurança nacional a Hong Kong, em 2020, reprimindo a dissidência política após uma vaga de protestos pró-democracia em 2019.

No início de maio, o Ministério Público britânico acusou o diretor do escritório comercial de Hong Kong em Londres e dois outros homens de terem ajudado as autoridades da região chinesa a recolher informações no Reino Unido.

Em 03 de junho, o Ministério da Segurança do Estado da China disse ter detido dois chineses por alegadamente fazerem parte de um plano de espionagem lançado pelos serviços secretos do Reino Unido MI6

Em julho de 2023, o ativista Finn Lau, um dos alvos das medidas anunciadas hoje, disse à Lusa que Portugal deve suspender o acordo de extradição com Hong Kong, após a entrada em vigor da nova lei de segurança nacional.

Portugal e a República Checa são os únicos dois países da UE que ainda têm acordos de extradição em vigor com a região chinesa.

Os EUA vão enviar à Ucrânia outro sistema de mísseis Patriot, em resposta aos apelos de Kyiv por mais defesas aéreas enquanto tenta travar o intenso ataque russo na região nordeste de Kharkiv, adiantaram terça-feira dois responsáveis norte-americanos.

© Drew Angerer/Getty Images
Por Lusa  12/06/24 
 EUA enviam outro sistema de mísseis Patriot perante insistência de Kyiv
Os EUA vão enviar à Ucrânia outro sistema de mísseis Patriot, em resposta aos apelos de Kyiv por mais defesas aéreas enquanto tenta travar o intenso ataque russo na região nordeste de Kharkiv, adiantaram terça-feira dois responsáveis norte-americanos.


As autoridades norte-americanas, citadas pela agência de notícias Associated Press (AP), referiram que o Presidente Joe Biden aprovou a medida.

Este será o segundo sistema Patriot que os EUA entregam à Ucrânia, embora o Pentágono (Departamento de Defesa) tenha fornecido rotineiramente um número não revelado de mísseis para o sistema.

Outros aliados, incluindo a Alemanha, também lhes forneceram sistemas de defesa aérea, bem como munições e o chanceler alemão, Olaf Scholz, revelou hoje que Berlim decidiu entregar à Ucrânia um terceiro sistema de defesa antiaérea Patriot e Iris-TSLM, tanques com armamento antiaéreo Gepard, mísseis e munições de artilharia.

Os dois responsáveis norte-americanos falaram à AP sob condição de anonimato porque a decisão não foi anunciada publicamente, tendo sido relatada pela primeira vez pelo The New York Times.

O Presidente ucraniano Volodymyr Zelensky pediu, no final do mês passado, sistemas Patriot adicionais fabricados nos EUA, argumentando que eles ajudarão as suas forças a combater as cerca de 3.000 bombas que, segundo o governante, a Rússia lança no país todos os meses.

Em declarações em Madrid, Zelensky realçou que a Ucrânia ainda precisa urgentemente de mais sete sistemas para resistir aos ataques russos contra a rede elétrica e áreas civis, bem como contra alvos militares.

O chefe de Estado ucraniano salientou que a Ucrânia precisa de dois dos sistemas para proteger Kharkiv, onde a Rússia lançou uma ofensiva em 10 de maio que está a dar dificuldades às forças de Kyiv.

"Se tivéssemos esses sistemas Patriot modernos, os aviões [russos] não seriam capazes de voar perto o suficiente para lançar bombas sobre a população civil e os militares", frisou Zelensky.

A decisão surge num momento em que os líderes da defesa dos EUA, da Europa e de outras nações se preparam para a sua reunião mensal sobre as necessidades de segurança da Ucrânia.

O secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, será o anfitrião da reunião em Bruxelas na quinta-feira.

Os EUA têm pressionado sistematicamente os aliados para que forneçam sistemas de defesa aérea à Ucrânia, mas muitos estão relutantes em desistir dos sistemas de alta tecnologia -- especialmente países da Europa Oriental que também se sentem ameaçados pela Rússia.

Os EUA também têm receio de ceder demasiados, uma vez que são usados em todo o mundo para proteger as forças e aliados dos EUA.

O porta-voz do Pentágono, o major-general Pat Ryder, realçou aos jornalistas na segunda-feira que a necessidade de defesa aérea da Ucrânia será um dos temas da reunião.

Leia Também: Países do leste da NATO expressam apoio a Kyiv (e mostram divergências) 


Timor-Leste e Estados Unidos realizam exercício militar conjunto

© Lusa
Por Lusa  12/06/24

As Forças de Defesa de Timor-Leste e o comando do exército dos Estados Unidos no Pacífico estão a realizar um exercício militar conjunto de interoperabilidade prática, referiu a embaixada norte-americana em Díli.

De acordo com um comunicado, divulgado terça-feira, o exercício 'Dalan Ba Dame' (Caminho para a Paz), que teve início na segunda-feira e vai prolongar-se até ao final de junho, envolve 250 militares norte-americanos e timorenses e visa fomentar o "espírito de colaboração" e a "paz e segurança na região".

Até ao final do mês, os militares dos dois países vão trabalhar a "interoperabilidade tática", incluindo táticas de pequenas unidades, navegação terrestre, cuidados táticos em combate e engenharia de combate.

"Ao embarcarmos neste exercício conjunto, reconheçamos o contexto mais amplo da nossa parceria, que é um Indo-Pacífico livre e aberto, assegurando a prosperidade e a segurança de todas as nações", afirmou o encarregado de negócios da embaixada dos Estados Unidos em Timor-Leste, citado no comunicado.

Mark Weinstock destacou também que ao fortalecer a "cooperação e a interoperabilidade", Timor-Leste e os Estados Unidos estão a melhorar as "capacidades de defesa coletiva", como também a enviar uma "mensagem clara sobre os princípios de liberdade, abertura e respeito pelo direito internacional".

O Exército dos Estados Unidos, a Guarda Nacional do Exército de Rhode Island e a companhia B do Batalhão Sul das Forças de Defesa de Timor-Leste participam no exercício.

Leia Também: Problema dos jovens em Timor-Leste é "fruto da negligência do Estado" 



Hezbollah anuncia morte de comandante em ataque israelita

 

Por Sicnoticias.pt   12/06/2024
Taleb Sami Abdallah “é o mais importante comandante do Hezbollah a ser morto até agora desde o início da guerra” em Gaza.

O
Hezbollah anunciou esta madrugada a morte de um dos principais comandantes militares do movimento xiita, num ataque no sul do Líbano, atribuído ao exército de Israel.

    "É com grande orgulho e honra que a Resistência Islâmica anuncia o martírio do comandante Taleb Sami Abdallah, conhecido como Hajj Abou Taleb, nascido em 1969 na cidade de Adchit, no sul do Líbano, que cavalgou como mártir na estrada para Jerusalém", escreveu o grupo.

De acordo com uma fonte militar libanesa, citada pela agência de notícias France-Presse (AFP), o ataque aéreo ocorreu na cidade de Jouaiyya, a cerca de 15 quilómetros da fronteira com Israel, na terça-feira à noite, e provocou a morte de quatro pessoas.

Taleb Sami Abdallah "é o mais importante comandante do Hezbollah a ser morto até agora desde o início da guerra", disse a fonte, referindo-se à ofensiva de Israel na Faixa de Gaza, em resposta ao ataque do grupo islamita palestiniano Hamas em solo israelita em 9 de outubro.

Num outro comunicado de imprensa, o Hezbollah anunciou a morte de outro membro do grupo, Mohammad Hussein Sabra. Uma fonte do movimento disse à AFP que Sabra morreu no mesmo ataque israelita.

As Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) confirmaram que efetuaram bombardeamentos numa zona do sul do Líbano, de onde o Hezbollah teria lançado, na terça-feira de manhã, "cerca de 50 foguetes".

A fronteira entre Israel e o Líbano tem sido palco de uma escalada de violência, que já causou 493 mortos nos dois lados da fronteira e suscitou receios de uma guerra aberta.

"Estamos preparados para uma ação muito forte no norte", ameaçou o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, na semana passada, durante uma visita às tropas destacadas na fronteira com o Líbano.

Também na terça-feira, as IDF anunciaram terem atacado um complexo do Hezbollah na cidade de Baalbek, no leste do Líbano, junto à fronteira com a Síria, onde alegadamente operava uma unidade do grupo encarregada do tráfico de armas de e para o Líbano.

Israel também confirmou ter atacado o que chamou de "alvos terroristas" nos arredores da cidade de Aitaroun, no sul do país.

"Os ataques ocorreram em resposta à destruição de um drone do exército israelita que operava nos céus do Líbano" na segunda-feira, disse um comunicado militar.

O ataque causou a morte de cinco pessoas, incluindo três sírios que trabalhavam com o Hezbollah, disse a organização não governamental (ONG) Observatório Sírio para os Direitos Humanos.

O diretor da ONG, Rami Abdel Rahmane, disse à AFP que o ataque atingiu uma caravana de camiões-cisterna que transportava combustível da Síria para o Líbano.

A organização, sediada no Reino Unido mas que conta com uma vasta rede de fontes na Síria, acrescentou que outras cinco pessoas ficaram feridas e que duas pessoas continuam desaparecidas.

 

Leia Também: Os Estados Unidos disseram que estão a analisar a resposta do movimento islamita palestiniano Hamas à proposta de cessar-fogo na Faixa de Gaza apoiada por Washington. 


terça-feira, 11 de junho de 2024

Guerra Fria: Rússia anuncia fim da União Europeia

O Kremlin olhou com bons olhos para o êxito dos partidos da extrema-direita nas eleições europeias e viu nos resultados das restantes forças políticas o lançar da União Europeia para o caixote do lixo.

Os comentadores da SIC José Milhazes e Nuno Rogeiro analisam, no habitual espaço de comentário Guerra Fria, o olhar da Rússia sobre as eleições europeias, as declarações do embaixador de Putin em Lisboa contra a diplomacia portuguesa, os talibãs na Rússia, a aceleração dos combates em todas as frentes e a paz em Gaza que pode ser acelerada também. 

sicnoticias.pt

Nutricionista revela seis soluções contra a (maldita) barriga inchada

© Shutterstock
Por  Notícias ao Minuto   11/06/24

A nutricionista Ana Rita Campos ensina a contrariar a sensação de 'balão' na barriga.

A causa mais comum da distensão abdominal, mais conhecida por barriga inchada, é uma alimentação desequilibrada. Isso quer dizer que a solução está nas suas mãos.

Com isso em mente, a nutricionista Ana Rita Campos partilhou, numa publicação feita na rede social Instagram, seis dicas que vão ajudá-lo a contrariar a sensação de 'balão' na barriga. A saber:

1- Consuma vegetais e frutas ricas em água;

2- Faça mais exercício;

3- Beba 250 a 500 mililitros de chás drenantes, como o de cavalinha;

4- Reforce o consumo de fibras;

5- Beba mais água. No mínimo, 35 mililitros x o seu peso;

6- Aposte em refeições mais leves.


Leia Também: Cancro do pulmão vê-se na ponta dos dedos. Sintoma afeta 35% dos doentes 


Guiné-Bissau: Deputado de MADEM-G15 nomeado vice-presidente no PTG

  Rádio Capital Fm
B
issau - (11.06.2024) - O  deputado do Movimento para Alternância Democrática, Secuna Baldé, foi  hoje, nomeado sexto  Vice-Presidente e responsável das Relações Exteriores do Partido dos Trabalhadores Guineenses ( PTG).

No Despacho assinado pelo presidente do PTG, Botche Candé, lê-se que a nomeação do deputado Secuna Baldé deve-se “às reformas em curso que se pretendem imprimir nas Estruturas do Partido [PTG], por forma a dar uma maior dinâmica aos órgãos ligados” da mesma formação política.

Em fevereiro passado, Secuna Baldé, agora no PTG, teceu duras críticas ao coordenador Nacional do MADEM- G15, Braima Camará, acusando-o de traição e de promover nepotismo e tribalismo no Movimento para Alternância Democráatica. 

Após esses ataques contra Braima Camará, Secuna Baldé anunciou a sua desvinculação do MADEM-G15.

Refira-se que Secuna Baldé era um deputado substituto. Ele esteve no parlamento em substituição do deputado Saliu Embalo, eleito no Círculo 18, Sonaco.
Por: CFM

EUA: Filho de Biden foi condenado. E agora? Terá impacto nas eleições?

© Getty Images
Por  Notícias ao Minuto  11/06/24

Se o magnata Donald Trump se tornou no primeiro ex-presidente a ser condenado por um crime, Hunter Biden é o primeiro filho de um chefe de Estado em exercício a ser considerado culpado de um crime.

O filho do presidente norte-americano Joe Biden, Hunter Biden, foi considerado culpado nas três acusações que pendiam sobre si no caso de posse ilegal de armas, na audiência desta terça-feira. Se o magnata Donald Trump se tornou no primeiro ex-presidente a ser condenado por um crime, Hunter Biden é o primeiro filho de um chefe de Estado em exercício a ser considerado culpado de um crime. Mas, afinal, que impacto terá este veredito nas eleições de novembro?

A história trágica da família Biden é bem conhecida. O atual presidente perdeu a filha e a primeira esposa num acidente, pouco depois de ter sido eleito senador, no início dos anos 1970. Como se não bastasse, há quase uma década, o chefe de Estado perdeu o filho mais velho, Beau, que tinha cancro cerebral.

Hunter Biden começou a consumir estupefacientes nessa altura, período que foi exposto durante o julgamento através de passagens do seu livro de memórias, de mensagens, de fotografias e de depoimentos de pessoas próximas.

Na verdade, Hunter Biden foi considerado culpado por ter mentido na compra da arma de fogo que motivou o processo judicial, uma vez que indicou num formulário federal que não era viciado em drogas, em 2018. Uma terceira acusação referia-se à aquisição ilegal de uma arma de fogo enquanto era viciado em estupefacientes.

Ainda assim, e como recordou a BBC, é improvável que o veredito desta terça-feira mude o voto dos norte-americanos, já que é o nome de Joe Biden que estará no boletim, e não o do filho. Além disso, não há provas que liguem o chefe de Estado às ações do filho e há poucas evidências que indiquem que o público esteja a seguir de perto o julgamento.

Depois de o veredito ter sido conhecido, Biden assegurou estar “orgulhoso” de Hunter, ao mesmo tempo que indicou que respeitará a decisão do júri do tribunal federal de Wilmington, em Delaware, o que contrastou com a reação de Donald Trump à sua própria condenação, que disse ter sido manipulada e corrupta.

Hunter Biden enfrentará, em setembro, um julgamento por alegadamente não ter pagado impostos pelo menos durante quatro anos, no valor de pelo menos 1,4 milhões de euros, mas estas ofensas nada têm que ver com a Constituição ou ameaças à democracia.

Trump, por seu turno, foi acusado de manipulação indevida de documentos classificados, que levou ilegalmente para a sua residência em Mar-a-Lago, na Florida, ao deixar a Casa Branca. Foi, também, acusado de ter tentado subverter os resultados das eleições presidenciais de 2020, e condenado por falsificação de documentos para encobrir um escândalo sexual durante a campanha eleitoral de 2016.

No entanto, e de acordo com a BBC, este segundo julgamento de Hunter Biden, que acontecerá a menos de dois meses das presidenciais, pode ser mais prejudicial politicamente para Joe Biden, uma vez que os negócios estrangeiros e os laços financeiros com o pai têm sido alvo de escrutínio contínuo pelos críticos republicanos.

Leia Também: "Sou o presidente, mas também sou pai". Biden apoia filho após condenação 


Transporte Canchungo-Bissau proprietário de carro Jean Luc Mendes ??? ...🤣🤣🤣🤣

 Lassana Sanhá Camara

Astronautas do Starliner da Boeing fazem tour pela nave e mostram rotinas

NASA’s Boeing Crew Flight Test Starliner Tour  @NASA
Por Notícias ao Minuto 11/06/24 
Tripulação mostrou as instalações da nave que chegou à Estação Espacial Internacional.

Os astronautas Butch Wilmore, de 61 anos, e Suni Williams, de 58, mostraram este sábado, dia 8, o interior da nave Starliner, da Boeing, num direto no Youtube da Nasa (Agência Espacial dos Estados Unidos).

O veículo foi lançado com os dois tripulantes na última quarta-feira, dia 5, e chegou à Estação Espacial Internacional (ISS) na quinta, dia 6. No vídeo, os viajantes mostram o painel e as ocupações do foguete que ficará acoplado em órbita por uma semana.

“Hoje é sábado, então como podem ver, temos um aspirador de pó aqui. Como a maioria das pessoas limpa a casa, temos que limpar a nave”, relatou Wilmore, mostrando os instrumentos de limpeza utilizados.

No vídeo, Suni Williams faz ainda um relato dos testes que os astronautas fizeram nos primeiros dias no Espaço, quando assumiram o controlo manual da nave ao se aproximarem da ISS. “Está tudo a ser fantástico. Tem sido um evento positivo do início ao fim”, comentou Wilmore.

O primeiro voo tripulado da Boeing visa validar o sistema de transporte, a plataforma de lançamento, o foguete, a nave, as capacidades de operações em órbita e o retorno à Terra com passageiros a bordo.

Conhecida como Crew Flight Test (teste de voo tripulado, em tradução literal), o Starliner representa o auge dos esforços da empresa para desenvolver um veículo capaz de rivalizar com a cápsula Crew Dragon da SpaceX e expandir as opções dos Estados Unidos para levar astronautas para a Estação Espacial Internacional no âmbito do Programa Comercial de Tripulação da Nasa.


Senegal junta-se ao grupo de países exportadores de petróleo em África

© Reuters
Por Lusa   11/06/24

A empresa australiana Woodside Energy anunciou hoje que começou a extrair petróleo do campo de Sangomar, ao largo da costa do Senegal, tornando este país no mais recente produtor de petróleo na África subsaariana.

"A Woodside extraiu o primeiro petróleo do campo de Sangomar, completando a entrega do primeiro projeto petrolífero offshore do país", declarou a empresa, que explora o campo com a Sociedade dos Petróleos do Senegal (Petrosen), num comunicado citado pela agência francesa de notícias, a France-Presse (AFP).

O campo de águas profundas, situado a cerca de 100 km a sul de Dacar, contém petróleo e gás, explica-se no comunicado, que lembra que o projeto foi lançado em 2020 e teve um investimento de cerca de 5 mil milhões de dólares para tentar garantir o objetivo de produzir 100 mil barris por dia.

A produção de petróleo e de gás no Senegal destina-se à exportação e ao consumo interno, mas está longe de atingir os valores de produção registados em Angola ou na Nigéria, o maior produtor da região, com mais de 1 milhão de barris diários.

Ainda assim, o Governo estima receber milhares de milhões de dólares em receitas, que poderá garantir uma aceleração na transformação da economia.

"O início da extração do campo de Sangomar marca o começo de uma nova era, não só para a indústria e a economia do nosso país, mas sobretudo para o nosso povo", comentou o diretor-geral da Petrosen, Thierno Ly, citado no comunicado de imprensa da Woodside.

A descoberta de vastas jazidas de petróleo e de gás no Atlântico, desde 2014, suscitou grandes esperanças neste país pobre e em vias de desenvolvimento, que antevê receber uma média anual de mais de mil milhões de euros durante um período de trinta anos em receitas petrolíferas.


Leia Também: RSF insta novo presidente do Senegal a garantir liberdade de imprensa 



Os Tenentes-Coronéis Ryan Loviner e Sam Kunst continuaram a sua viagem à Guiné-Bissau reunindo-se com o Chefe do Estado-Maior da Marinha, Contra-Almirante Nhanque.

A segurança marítima é uma prioridade importante para ambas as nossas nações e orgulhamo-nos de estabelecer uma parceria com a Marinha da Guiné-Bissau para melhorar a cooperação e reforçar os nossos esforços conjuntos de segurança na região para enfrentar desafios comuns, incluindo a pesca ilegal, não declarada e não regulamentada. 

Representação da Embaixada dos Estados Unidos em Bissau

Líder do Hamas: “temos os israelenses exatamente onde queremos”, revela WSJ

 Discurso do líder do Hamas, Yahya Sinwar Reuters
Cnnbrasil.com.br  11/06/2024

Jornal americano divulgou mensagens vazadas do líder militar do grupo Yahya Sinwar

O jornal americano Wall Street Journal divulgou nesta segunda-feira (10) mensagens vazadas do líder militar do Hamas, Yahya Sinwar, onde ele afirma que o grupo tem vantagem sobre Israel na guerra em Gaza.

“Temos os israelenses exatamente onde queremos”, disse Sinwar à liderança política do Hamas no Catar recentemente. A data da mensagem não foi divulgada, mas sugere que Sinwar está pressionando para que a guerra continue.

O WSJ disse que analisou dezenas de mensagens de Sinwar enviadas aos negociadores da proposta de cessar-fogo.

O jornal americano informou que em uma mensagem Sinwar disse que as mortes de civis em conflitos anteriores eram “sacrifícios necessários”, citando guerras relacionadas à independência no passado em lugares como a Argélia.

Enquanto Israel se preparava para entrar em Rafah antes do Ramadã em fevereiro, o WSJ disse que Sinwar pediu aos líderes políticos do Hamas que não fizessem concessões e em vez disso pressionassem por um fim permanente da guerra.

A jornada de Israel em Rafah não será uma caminhada no parque”, disse Sinwar em uma mensagem à liderança política do Hamas.

A CNN não viu as mensagens vazadas vistas pelo WSJ e não pode confirmar a autenticidade delas.

Mediadores estão aguardando uma resposta do Hamas a uma proposta israelense apresentada pelo presidente Joe Biden no mês passado – que visa libertar os reféns em Gaza e implementar um cessar-fogo.

Enquanto os EUA estão pressionando aqueles que têm influência sobre o Hamas para pressionar o grupo a aceitar o acordo, o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, também deixou claro que os EUA acreditam que o líder do grupo, Sinwar, é responsável pela decisão final.

“Acho que há quem tenha influenciado, mas influência é uma coisa, na verdade tomar uma decisão é outra. Eu não acho que ninguém além da liderança do Hamas em Gaza tome uma decisão”, disse Blinken.

Blinken disse que a resposta do Hamas à proposta revelará as prioridades do grupo.

“Esperamos a resposta do Hamas e isso vai falar muito sobre o que eles querem, o que eles estão procurando, quem eles estão cuidando”, disse Blinken.

“Eles estão cuidando de um cara que pode estar a 10 andares subterrâneos em algum lugar em Gaza, enquanto as pessoas que ele diz que representa continuam sofrendo em um fogo cruzado de sua própria criação.”

Nas primeiras mensagens aos negociadores do cessar-fogo, Sinwar parecia “surpreso” com a brutalidade do ataque de 7 de outubro a Israel.

“As coisas saíram do controle”, disse Sinwar em uma de suas mensagens, de acordo com o WSJ, acrescentando que ele estava “se referindo aos militantes que levam mulheres e crianças civis como reféns.”

“As pessoas se envolveram nisso, e isso não deveria ter acontecido”, disse Sinwar, de acordo com o WSJ.

O líder do grupo também expressou descontentamento depois de não ter sido consultado para uma reunião entre os líderes políticos do Hamas com outras facções palestinas, chamando a reunião de “vergonhosa e ultrajante.”

“Enquanto os combatentes ainda estiverem de pé e não perdermos a guerra, esses contatos devem ser imediatamente encerrados”, disse ele, acrescentando que “temos as capacidades para continuar lutando por meses.”

Ele também comparou a guerra em Gaza a uma batalha do século VII em Karbala, no Iraque, um momento monumental na história islâmica onde o neto do profeta Maomé foi morto.

“Temos que seguir em frente no mesmo caminho que começamos”, escreveu Sinwar. “Ou que seja um novo Karbala.”

Seus comentários surgiram quando 14 dos 15 membros do Conselho de Segurança das Nações Unidas votaram a favor da resolução por um cessar-fogo – a primeira vez que o conselho aprovou tal plano para acabar com a guerra. Israel não é membro do conselho, e por isso não votou.

O abrangente acordo de paz de três estágios, que estabelece condições destinadas a levar à eventual libertação de todos os reféns remanescentes, em troca de um cessar-fogo permanente e retirada das forças israelenses, foi estabelecido pela primeira vez publicamente pelo presidente dos EUA, Joe Biden, em 31 de maio.

A votação histórica significa que o conselho agora se junta a outros grandes órgãos globais no apoio ao plano, aumentando a pressão internacional sobre o Hamas e Israel para acabar com o conflito.

O Hamas saudou a adoção da resolução do CSNU, dizendo em um comunicado que estava pronto para se envolver com mediadores para implementar medidas como a retirada das forças israelenses de Gaza, a troca de prisioneiros, o retorno de residentes às suas casas e a “rejeição de qualquer mudança demográfica ou redução na área da Faixa de Gaza.”

A resolução diz que Israel aceitou o plano, e as autoridades dos EUA enfatizaram repetidamente que Israel concordou com a proposta – apesar de outros comentários públicos do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, sugerirem o contrário.

 

 Leia Também:  Líder do Hamas acredita que a morte de civis é um "sacrifício necessário" 


CMA-CGB quer afirmar estar interessada em trabalhar com as autoridades para maximizar a exportação da Guiné-Bissau ou seja, combater o monopólio de exportação de caju, abrindo janelas de oportunidades a vários outros produtos para deferentes mercados.

A empresa CMA-CGM, operadora logística quer participar em parcerias de investimentos visando o crescimento económico. 


Radio Voz Do Povo

França: Macron exclui demissão "seja qual for o resultado" das legislativas

© Lusa
Por Lusa  11/06/24 
O Presidente francês, Emmanuel Macron, excluiu a possibilidade de se demitir "seja qual for o resultado" das eleições legislativas antecipadas convocadas após a derrota do seu partido nas eleições europeias, numa entrevista publicada hoje pela revista Le Figaro.

Questionado sobre o risco de o Rassemblement National (RN, extrema-direita) pedir a sua demissão em caso de vitória nas eleições de 30 deste mês (com segunda volta a 07 de junho), o Presidente francês afastou essa possibilidade, segundo o semanário.

"Não é o RN que está a escrever a Constituição, nem o espírito dela. As instituições são claras, tal como o lugar do Presidente, seja qual for o resultado. Para mim, isso é intangível", respondeu.

Macron disse estar novamente disposto a debater com Marine Le Pen, a líder dos deputados de extrema-direita na Assembleia Nacional dissolvida.

"Claro! Estou pronto para usar as nossas cores e defender o nosso projeto", disse.

"Vou lá para ganhar", garantiu o Presidente na entrevista, realizada na tarde de segunda-feira, um dia depois do anúncio da dissolução, que apanhou toda a gente de surpresa, incluindo o seu próprio primeiro-ministro, Gabriel Attal.

Àqueles que o consideram "louco" por provocar uma tal reviravolta política, Emmanuel Macron responde: "não, de todo".

"Só estou a pensar em França. Foi a decisão correta, no interesse do país. E digo aos franceses: não tenham medo, vão votar".

Antes da conferência de imprensa que deverá dar o mote para a campanha 'macronista', prevista para hoje mas entretanto adiada para quarta-feira, o candidato explicou que pretende ir a votos "alargando e clarificando a sua linha".

Acrescentou a intenção de "estender a mão a todos aqueles que estão prontos para governar e trabalhar numa síntese na direção de um radicalismo ambicioso", sem dizer exatamente como, uma vez que não conseguiu desde 2022 alargar a sua maioria relativa.

"Nunca acreditei nas sondagens. [...] Uma nova campanha está a começar e não devemos olhar para os resultados de cada círculo eleitoral à luz dos resultados das eleições europeias", continuou.

Pouco depois de se conhecerem as declarações de Macron, o líder do partido de direita Les Républicains, Eric Ciotti, apelou a "uma aliança" com o partido de extrema-direita RN para as eleições legislativas antecipadas de 30 de junho e 7 de julho em França.

"Precisamos de uma aliança, mantendo a nossa identidade, [...] com o RN e os seus candidatos", declarou Eric Ciotti no canal de televisão TFI, adotando oficialmente uma posição muito controversa no seio do seu próprio partido, herdeiro do movimento 'gaullista'.

O apelo de Ciotti foi já "bem recebido" pela líder da RN, Marine Le Pen, que o considerou "uma escolha corajosa".

Le Pen saudou também o que considerou ser "o sentido de responsabilidade" de Ciotti.

"Quarenta anos de um pseudo cordão sanitário, que levou à perda de muitas eleições, estão em vias de desaparecer", declarou à AFP Le Pen, que ao longo da última década iniciou uma estratégia de 'desdemonização' e normalização do seu partido com o LR.

Leia Também: As tensões políticas em França estão ao rubro, tanto à direita como à esquerda, dois dias após o Presidente francês, Emmanuel Macron, ter dissolvido a Assembleia Nacional na sequência da derrota das eleições europeias de domingo, ganhas pela extrema-direita. 


O Presidente da República, Úmaro Sissoco Embaló, condecorou com a Medalha Ordem Nacional de Mérito, Cooperação e Desenvolvimento, Sr João Filipe Camilo Costa, Encarregado da Secção Consular, da Embaixada de Portugal, na Guiné-Bissau, em reconhecimento pelo cumprimento exemplar da sua missão.

 Presidência da República da Guiné-Bissau