sexta-feira, 18 de novembro de 2022

Soldados russos executados após rendição? "Crime de guerra", acusa Rússia... Declarações foram feitas pelo responsável pela pasta da Defesa, após vídeo circular nas redes sociais.

© Reuters

Notícias ao Minuto  18/11/22 

O porta-voz do Ministério da Defesa da Rússia acusou, esta sexta-feira, a Ucrânia de cometer "crimes de guerra". "Ninguém vai conseguir 'pintar' o homicídio deliberado e metódico de mais dez soldados russos, que foram mortos com tiros na cabeça, como uma 'exceção trágica'", afirmou o responsável, em comunicado citado pela agência France Press.

As declarações foram feitas depois de começarem a circular nas redes sociais vídeos nos quais, alegadamente, são mostrados cadáveres de dez militares russos, que se terão rendido aos ucranianos antes de serem executados.

Numa publicação no Twitter, o ministério sublinha ainda que o homicídio "brutal" dos militares russos "não é o primeiro, nem o único crime de guerra".

Lançada a 24 de fevereiro, a ofensiva russa na Ucrânia causou a fuga de mais de 13 milhões de pessoas - mais de seis milhões de deslocados internos e mais de 7,8 milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

A invasão russa - justificada pelo presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.

A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra 6.557 civis mortos e 10.074 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.

NIGÉRIA: Mais de 130 milhões de pessoas vivem na pobreza na Nigéria

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Por LUSA  18/11/22 

As autoridades nigerianas indicaram que seis em cada 10 cidadãos vivem na pobreza, o equivalente a mais de 130 milhões de pessoas, no país mais populoso do continente e que atravessa uma profunda crise humanitária e de segurança.

Um relatório do Instituto Nacional de Estatística (NBS) revela que 133 milhões de pessoas, 63% da população, são "multidimensionalmente pobres".

O estudo, com a participação de várias organizações, incluindo o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), revela que mais de dois terços das crianças - 67,5% - também são "multidimensionalmente pobres" e sublinha que 51% de todos os pobres da Nigéria são crianças.

O documento refere que o Índice Multidimensional de Pobreza é de 0,257, o que "indica que os pobres na Nigéria experimentam um quarto de todas as possíveis privações", ao mesmo tempo que detalha que a parte norte do país é a mais afetada por esta crise.

Assim, especifica que 65% do total, ou seja 86 milhões de pessoas, vivem no norte, enquanto os restantes 35%, 47 milhões, vivem no sul. "Os níveis de pobreza entre estados variam significativamente, com uma incidência de pobreza multidimensional que varia entre 27% em Ondo e 91% em Sokoto", apontou.

O NBS notou que "mais de metade da população da Nigéria é pobre e cozinha com estrume, madeira ou carvão, em vez de energia mais limpa". "Há grandes privações aparentes a nível nacional em higiene, saneamento, segurança alimentar e habitação", lamentou.

"Globalmente, a incidência de pobreza económica é inferior à incidência de pobreza multidimensional na maioria dos estados", disse, antes de notar que "40,1% da população é pobre, de acordo com o limiar nacional de pobreza 2018/2019".

No mesmo estudo, conclui-se que "a pobreza multidimensional é maior nas zonas rurais, onde 72% da população é pobre, contra 42% nas zonas urbanas".

O relatório assinalou ainda que "as maiores privações encontram-se no indicador de participação infantil, segundo o qual mais de metade das crianças pobres carece de estímulos intelectuais cruciais para o desenvolvimento da primeira infância".

"A pobreza infantil é predominante nas zonas rurais, com quase 90% das crianças nestas zonas a sofrerem de pobreza", referiu o relatório do NBS, que detalhou que estes números também são mais elevados no nordeste e noroeste do país, sendo mais baixos no sudeste e sudoeste.

Nestes casos, os números de noroeste e nordeste mostram que 90% das crianças são pobres, enquanto no sudeste e sudoeste caem para 74% e 65,1%, respetivamente. A incidência da pobreza infantil multidimensional é superior a 50% em todos os estados e ultrapassa os 95% em Bayelsa, Sokoto, Gombe e Kebbi.

A Nigéria está mergulhada numa grave crise humanitária alimentada pela insegurança, especialmente no nordeste e noutras áreas do norte do país, onde operam grupos de extremistas islâmicos como o Boko Haram e o Estado Islâmico na África Ocidental (Iswap, no acrónimo em inglês), bem como grupos criminosos e gangues armados.

Há anos que estes grupos se aproveitam das queixas da população do norte sobre a discriminação por parte do Governo central para aumentar as suas fileiras e manter um discurso de deslegitimação das autoridades, que responderam com inúmeras campanhas de segurança e prometem melhorar a situação humanitária nestas áreas.


GUERRA NA UCRÂNIA: Banco Mundial apoia Cabo Verde para enfrentar impacto da guerra

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Por LUSA  18/11/22 

O Banco Mundial anunciou hoje um apoio de 52,5 milhões de dólares (50,6 milhões de euros) para Cabo Verde enfrentar o impacto da guerra na Ucrânia e aumentar a resiliência a futuros choques.

Em comunicado, divulgado pela delegação daquela instituição financeira internacional em Cabo Verde, é referido que o apoio surge no âmbito do Financiamento da Política de Desenvolvimento (DPF), aprovado pelo Conselho de Diretores Executivos.

"Cabo Verde terá melhores condições para enfrentar o impacto da guerra na Ucrânia e aumentar a resistência a futuros choques, particularmente os relacionados com o clima", previu a mesma fonte.

A operação, prosseguiu, compreende um apoio orçamental direto de 42,5 milhões de dólares (41 milhões de euros) e uma Opção de Saque Diferido por Catástrofes (Cat DDO) de 10 milhões de dólares (9,6 milhões de euros), que pode ser rapidamente desembolsado para responder a uma catástrofe natural, incluindo choques relacionados com o clima e com a saúde pública.

"O objetivo do programa é apoiar o Governo de Cabo Verde no reforço dos alicerces de uma recuperação ecológica e equitativa, liderada pelo setor privado", traçou ainda o Banco Mundial.

De acordo com a representante residente do Banco Mundial para Cabo Verde, Eneida Fernandes, citada na nota de imprensa, o país está a recuperar de múltiplas crises, nomeadamente a pandemia da covid-19, cinco anos consecutivos de seca e a crise na Ucrânia.

"E, aproveitando o momento para embarcar numa ambiciosa agenda de reformas, esta operação apoia a ação política para lançar as bases da recuperação económica, reduzindo os riscos fiscais e melhorando a transparência da dívida, reforçando a resistência das famílias pobres e vulneráveis aos choques relacionados com o clima e permitindo uma recuperação sustentável e resistente ao clima, liderada pelo setor privado", disse.

A operação, a segunda de uma série de duas, baseia-se no primeiro DPF e, segundo o Banco Mundial, está alinhada com o Plano Estratégico para o Desenvolvimento Sustentável (PEDSII) 2022-2026.

O DPF inclui medidas para reforçar a gestão de risco das empresas públicas, aumentar a frequência e qualidade dos relatórios da dívida e reforçar os riscos fiscais associados a catástrofes e choques relacionados com o clima.

Também ajudará a reforçar o sistema de proteção social, apoiando a utilização contínua de redes de segurança, a melhorar a usabilidade do registo social e a adaptabilidade dos mecanismos de financiamento para responder a choques, alargando os critérios de elegibilidade do Fundo Nacional de Emergência, para responder a secas e incorporando lições aprendidas com a resposta precoce à covid-19.

Aquele instrumento promove ainda o investimento social e ambientalmente responsável, apoiando reformas no setor da eletricidade, para atrair investimento privado, promovendo regulamentos harmonizados, racionalizados e mais previsíveis para um setor turístico resistente ao clima, e desenvolvendo o quadro regulamentar da aquacultura.

"Em conjunto, o programa de reformas apoiado pela operação deverá ter efeitos positivos na redução da pobreza, com impacto social e ambiental positivo, e aumentar a resistência da economia a choques externos", terminou.

Em setembro, o Banco Mundial e o Governo de Cabo Verde reuniram-se, na Praia, para negociar o segundo pacote de financiamento na modalidade de ajuda orçamental para a implementação de Políticas de Desenvolvimento.

A Lusa noticiou em 14 de novembro que Cabo Verde espera arrecadar em 2023 cerca de 4.692 milhões de escudos (42,6 milhões de euros) com donativos internacionais diretos para projetos no país, mais 92% face ao estimado para este ano, segundo dados do Governo.

Entre os apoios do Banco Mundial, um dos principais parceiros interacionais de Cabo Verde, está a implementação do projeto de eficiência energética para os centros de saúde e sistema integrado para as estruturas de saúde, com 150 milhões de escudos (1,4 milhões de euros).

O Banco Mundial faz parte do Grupo de Apoio Orçamental (GAO) a Cabo Verde, liderado atualmente pela União Europeia, e integrando ainda o Luxemburgo, Portugal, o Banco Africano de Desenvolvimento e a Espanha.

O arquipélago enfrenta uma crise económica e financeira decorrente da forte quebra na procura turística -- setor que garante 25% do Produto Interno Bruto (PIB) do arquipélago -- desde março de 2020, devido à pandemia de covid-19 e ainda recupera de quatro anos de seca severa.

Para 2022, devido às consequências económicas da guerra na Ucrânia, o Governo cabo-verdiano baixou a meio do ano a previsão de crescimento de 6% para 4% e prevê uma inflação recorde de 8%.

Dia Africano de Estatísticas, o ministro da Economia, Plano e Integração Regional, José Casimiro Varela destaca a importância da estatística face aos desafios do desenvolvimento.


 Radio Voz Do Povo

A Ucrânia anunciou hoje a reabertura "simbólica" da ligação ferroviária entre a capital, Kyiv, e Kherson, uma semana após a retirada das tropas russas daquela importante cidade do sul do país.

© STRINGER/AFP via Getty Images

Por LUSA  18/11/22 

 Anunciada reabertura da ligação ferroviária entre Kyiv e Kherson

A Ucrânia anunciou hoje a reabertura "simbólica" da ligação ferroviária entre a capital, Kyiv, e Kherson, uma semana após a retirada das tropas russas daquela importante cidade do sul do país.

"A primeira viagem ocorrerá hoje às 22:14 [locais, 20:14 em Lisboa], com o comboio a partir da capital, devendo chegar a Kherson cerca das 09:00 [locais, 07:00 em Lisboa]. A bordo deverão seguir cerca de 200 passageiros", indicou, através da rede social Facebook, um funcionário ferroviário local, Serguiï Khlan.

Ao confirmar a reabertura da linha, Natalia Tourtchak, porta-voz da empresa ferroviária ucraniana, Ukrzaliznytsia, sublinhou, contudo, que a medida é "simbólica", uma vez que não estão disponíveis bilhetes para comprar lugares para os próximos dias.

"De momento, é apenas um comboio. Depois veremos se se torna uma linha regular" da rede ferroviária ucraniana, disse Tourtchak à agência noticiosa France-Presse (AFP).

Desde a partida das tropas de Moscovo, há uma semana, Kyiv afirmou lamentar as "atrocidades" que diz ter registado na zona, incluindo numerosos supostos casos de tortura cometidos pelo exército russo durante os oito meses de ocupação de Kherson.

"Os russos não só mataram e minaram a região, mas também roubaram as nossas cidades", denunciou o vice-presidente ucraniano, Kyrylo Tymoshenko, no final de uma visita a Kherson.

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro pela Rússia na Ucrânia causou já a fuga de mais de 13 milhões de pessoas -- mais de seis milhões de deslocados internos e mais de 7,8 milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

A invasão russa -- justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.

A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra 6.557 civis mortos e 10.074 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.


Leia Também: Sanções da UE à Rússia? "Passo em direção à guerra", diz Órban

O Japão e os Estados Unidos fizeram hoje um exercício militar conjunto sobre o Mar do Japão, após o lançamento de um míssil balístico intercontinental (ICBM) da Coreia do Norte, anunciou o Ministério da Defesa do Japão.

© Lusa

Por LUSA  18/11/22 

 Japão e EUA em exercício depois de lançamento de míssil norte-coreano

O Japão e os Estados Unidos fizeram hoje um exercício militar conjunto sobre o Mar do Japão, após o lançamento de um míssil balístico intercontinental (ICBM) da Coreia do Norte, anunciou o Ministério da Defesa do Japão.

O míssil lançado hoje de manhã por Pyongyang caiu provavelmente na Zona Económica Exclusiva (ZEE) do Japão, ao largo da ilha de Hokkaido, no norte, disse o primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, considerando o disparo "absolutamente inaceitável".

As manobras militares do Japão e dos Estados Unidos aconteceram após o lançamento norte-coreano "num contexto de segurança cada vez mais difícil à volta do Japão", disse o Ministério da Defesa, em comunicado.

Estas manobras "mostram a firme vontade do Japão e dos Estados Unidos de responder a qualquer situação (...) e fortalecer ainda mais as capacidades de dissuasão e resposta da aliança nipo-americana", acrescentou.

O lançamento do míssil norte-coreano vai ser hoje tema em debate numa reunião de emergência que vai juntar os líderes dos EUA, do Japão, da Coreia do Sul, da Austrália, da Nova Zelândia e do Canadá.

Também o gabinete presidencial da Coreia do Sul disse que convocou uma reunião de segurança de emergência para discutir o lançamento norte-coreano.

Se confirmado, seria o primeiro lançamento de um míssil ICBM por parte da Coreia do Norte num período de duas semanas.

Em comunicado, a Casa Branca disse que o lançamento vem aumentar desnecessariamente a tensão e representa um risco desestabilizador para a segurança na região. Constitui, além disso, uma violação flagrante de várias resoluções do Conselho de Segurança da ONU.

Nesse sentido, Washington pediu a condenação internacional do lançamento e apelou à Coreia do Norte para que se sente à mesa de negociações para conversações sérias.

Já na quinta-feira, o regime de Kim Jong-un tinha disparado um míssil balístico em direção ao mar do Japão.

Os lançamentos coincidem com a visita do Presidente do Governo de Espanha, Pedro Sánchez, à vizinha Coreia do Sul e ocorrem depois de o regime de Pyongyang ter disparado cerca de 30 mísseis, no início de novembro, em resposta a exercícios aéreos conjuntos de Seul e Washington.


Leia Também: Vice-presidente dos Estados Unidos disse que lançamento de míssil pela Coreia do Norte, que caiu nas águas do Japão, é um ato "ilegal" e "desestabilizador".

Venda de cerveja proibida nos estádios do Qatar

THE GOOD BRIGADE / GETTY IMAGES

SIC Notícias  18/11/22

No país, o consumo de álcool é bastante restrito e a bebida pode ser consumida apenas em alguns hotéis da capital.

A FIFA recuou na decisão de autorizar a venda de cerveja nos estádios do Mundial de Futebol, acedendo ao pedido do Qatar, anunciou hoje o organismo regulador do futebol, a dois dias do início do torneio.

"Após conversações entre as autoridades do país organizador e a FIFA [foi decidido] suprimir os pontos de venda de cerveja no perímetro dos estádios", informou a Federação Internacional de Futebol, em comunicado divulgado no sítio oficial na Internet.

A FIFA preferiu concentrar a venda de bebidas alcoólicas nas designadas “fan zones” e em estabelecimentos autorizados, retirando-as das proximidades dos recintos onde se vão disputar os jogos, cuja fase final se realiza no Qatar, entre domingo e 18 de dezembro.

O anúncio surge no mesmo dia em que o jornal britânico The Times noticiou que o Qatar exigiu ao organismo regulador do futebol mundial que recusasse na decisão de permitir a venda de cerveja nos estádios do torneio, que contará com a participação de Portugal.

O pedido partiu da família real do Qatar e poderá criar um problema financeiro com um dos principais patrocinadores da competição, a marca de cerveja Budweiser, que poderá exigir uma indemnização milionária.

No Qatar, o consumo de álcool é bastante restrito e a bebida pode ser consumida apenas em alguns hotéis da capital.

Durante o campeonato, estes regulamentos foram relaxados, mas o álcool continu a não ser vendido em supermercados e os preços das bebidas podem alcançar valores muito elevados - um litro de cerveja chega a custar mais de 13 euros.

Durante o evento desportivo, hotéis, zonas de fãs e estádios criarão períodos específicos em que é permitida a venda de álcool, embora com limitações, como a impossibilidade de comprar mais de duas cervejas ao mesmo tempo.

De acordo com uma fonte citada pelo jornal britânico, é provável que os fãs sejam alertados antes do jogo de abertura - jogam Qatar o Equador - que não podem consumir cerveja.

O governo francês anunciou a suspensão da sua ajuda ao desenvolvimento no Mali, no meio de tensões com a junta militar, que controla o país desde o golpe de Estado de 2020, em parte devido ao destacamento de mercenários do Grupo Wagner.

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Por LUSA  18/11/22 

França suspende ajuda ao desenvolvimento para o Mali

O governo francês anunciou a suspensão da sua ajuda ao desenvolvimento no Mali, no meio de tensões com a junta militar, que controla o país desde o golpe de Estado de 2020, em parte devido ao destacamento de mercenários do Grupo Wagner.

Fontes diplomáticas francesas citadas pelo jornal 'Le Monde' especificaram que a decisão foi aprovada "há duas ou três semanas", embora não tenha sido oficialmente comunicada por Paris. A medida suscitou críticas de um coletivo de organizações não governamentais.

A Coordinación Sur, que é composta por 35 ONG ativas no país africano, enviou um e-mail no qual alertou que a medida "significará o fim de atividades essenciais (...) em benefício das populações numa situação de grande pobreza".

As organizações detalharam que a suspensão da ajuda francesa coloca em risco 70 projetos de desenvolvimento planeados no Mali, onde 7,5 milhões de pessoas, 35 por cento da população, precisam de ajuda humanitária para sobreviver.

O anúncio surge dias depois de o Presidente francês, Emmanuel Macron, ter oficializado o fim da Operação 'Barkhane' no Sahel, no meio da retirada das tropas internacionais devido às tensões com a junta militar sobre os adiamentos das eleições após os golpes de Estado em agosto de 2020 e maio de 2021.


Leia Também: Conselho de Segurança da ONU renova sanções à Somália por mais um ano

A Rússia anunciou hoje que está a construir fortificações na península da Crimeia, invadida em 2014, na sequência da ofensiva ucraniana na região Kherson.

© Getty Images

Por LUSA  18/11/22 

 Rússia inicia fortificação da Península da Crimeia

A Rússia anunciou hoje que está a construir fortificações na península da Crimeia, invadida em 2014, na sequência da ofensiva ucraniana na região Kherson. 

"Os trabalhos de fortificação estão a ser realizados e controlados por mim, no território da Crimeia, para garantir a segurança dos habitantes (da Península da Crimeia), disse Serguei Akasionov, governador instalado por Moscovo na região ucraniana invadida e anexada por Moscovo em 2014. 

A decisão das autoridades locais, controladas por Moscovo, ocorre na sequência da contra ofensiva das Forças Armadas de Kiev na região de Kherson, vizinha da Península da Crimeia. 


Leia Também: Papa reitera vontade de mediar as negociações entre Rússia e Ucrânia

PAIGC X CONGRESSO - MARTILENE DOS SANTOS E RAIMUNDO PEREIRA DESISTIRAM


Ditaduraeconsenso.blogspot.com 18 de novembro de 2022


ONG ENDA SANTE encerra hoje em São Domingos campanha de sensibilização e informação transfronteiriço entre Guiné-Bissau e Senegal.


Radio Voz Do Povo 

Ministro de Estado da Agricultura e Desenvolvimento Rural, Botche Candé deslocou-se esta quinta-feira à República do Senegal para uma visita de alguns dias.

Radio Voz Do Povo

MONGÓLIA: Ovelhas na Mongólia andam em círculos há 12 dias. Ninguém sabe porquê... Veja as imagens.

© Twitter / RawNews1st

Notícias ao Minuto  18/11/22 

Um rebanho de ovelhas anda, há 12 dias, continuamente em círculos, e ninguém consegue determinar o motivo por detrás deste comportamento. O estranho fenómeno foi visto na cidade Baotou, na Mongólia.

Imagens divulgadas nas redes sociais, mas captadas no início de novembro, mostram os animais a caminhar no sentido dos ponteiros do relógio, conforme poderá ver na galeria acima.

Inicialmente, apenas algumas das ovelhas exibiram este comportamento, segundo a dona da quinta, identificada como Ms Miao. Contudo, como detalha o Daily Mail, não tardou para que mais se juntassem ao movimento.

A quinta alberga 34 currais, mas apenas as ovelhas do curral 13 se estão a comportar desta forma de acordo com a responsável.

Ainda que ninguém saiba o está por detrás deste comportamento, existe uma infeção bacteriana capaz de desorientar os animais – a listeriose – que poderá inflamar um dos lados do cérebro e provocar comportamentos estranhos. De notar que esta causa não foi atribuída ao caso em questão.


Leia Também: Russos fogem em massa. Filas acumulam-se na fronteira com a Mongólia

UE lança satélites Iris para garantir internet e comunicações

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 Por LUSA  17/11/22 

A União Europeia (UE) lançou hoje a Íris, uma constelação de satélites destinados a garantir a internet e as suas comunicações "em todo o lado", a partir de 2027, anunciou o comissário para a Indústria e o Espaço, Thierry Breton.

"A Íris é um grande passo para a nossa resiliência e um passo de gigante para a nossa soberania tecnológica", afirmou em mensagem divulgada na rede social Twitter.

O custo do projeto foi avaliado em seis mil milhões de euros e um acordo foi alcançado depois de nove meses de negociações entre o Parlamento Europeu e os Estados membros sobre o financiamento.

Este vai dividir-se em 2,4 mil milhões provenientes do orçamento da UE, aos quais se somam 750 milhões de euros da Agência Espacial Europeia. Do setor privado virá o restante.

O dinheiro comunitário virá essencialmente da reafetação de fundos atribuídos a programas europeus ligados ao espaço, como o Fundo Europeu da Defesa, mas também de verbas do programa Horizon Europa não utilizadas.

O Iris deve permitir fornecer aos Estados membros ligações seguras, designadamente para uso militar, e a internet "em todo o lado, incluindo nas regiões mais recônditas da UE e de África". Sobretudo, deve permitir "mantê-la em caso de 'cash' das infraestruturas terrestres".

Os primeiros serviços devem ser fornecidos no final do ano 2024 e a Íris estar plenamente operacional em 2027, avançou o gabinete de Breton.

A União Europeia quer garantir as suas comunicações e não ser apanhada de surpresa pelos projetos desenvolvidos por EUA e China. As órbitas e frequências já foram definidas.

A Íris deve ser integrada por centenas de satélites colocadas em várias órbitas e integrar capacidade de defesa a ataques informáticos.

A UE quer estar em medida de vigiar o tráfego no espaço "a partir do espaço" com esta nova constelação. Este projeto vem também reforçar o Galileo, o sistema de posicionamento por satélite, e o Copernicus, o sistema de observação da Terra.

UCRÂNIA: Agência de Energia Atómica pede à Rússia que saia de central nuclear

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Por LUSA 17/11/22 

O Conselho de Governadores da Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) aprovou hoje uma resolução a apelar à Rússia para que se retire da central nuclear de Zaporíjia, na Ucrânia.

No mesmo documento é pedido à Rússia que suspenda as suas ações contra locais nucleares, afirmaram fontes diplomáticas.

O texto, apresentado pelo Canadá e pela Finlândia, foi aprovado por 24 dos 35 Estados do organismo, adiantaram dois diplomatas contactados pela AFP.

A Rússia e a China votaram contra e sete países abstiveram-se (Paquistão, Índia, África do Sul, Namíbia, Quénia, Vietname e Arábia Saudita). Dois estiveram ausentes.

Duas resoluções sobre o assunto já tinham sido adotadas, em março e depois em setembro, numa altura em que os incessantes bombardeamentos na Ucrânia levantavam receios de um acidente nuclear.

Na mais recente resolução, o Conselho de Governadores da Agência Internacional de Energia Atómica "manifesta a sua profunda preocupação" com a recusa da Rússia em pôr fim aos ataques às instalações nucleares ucranianas.

No documento, apela-se à Rússia para "deixar cair as suas reivindicações sem fundamento sobre a fábrica de Zaporijia, a retirar imediatamente as suas tropas e pessoal e a cessar todas as ações" contra as centrais nucleares do país.

A central de Zaporijia, a maior da Europa, é particularmente preocupante. Ocupada desde o início de março pelas tropas russas, está situada num dos territórios anexados pela Rússia.

Não muito longe da linha de demarcação entre os territórios controlados por Kiev e os ocupados por Moscovo, é alvo de bombardeamentos regulares, pelos quais ambas as partes do conflito se acusam mutuamente.

Os apelos à desmilitarização multiplicaram-se, sem sucesso até agora.

Os inspetores da AIEA estão presentes no local desde o início de setembro e o diretor geral do organismo da ONU, Rafael Grossi, tem vindo a conduzir negociações há várias semanas com vista à criação de uma zona de proteção à volta do local.

As discussões, que descreveu como "muito complicadas", visam alcançar um objetivo "muito simples": "não disparar contra a central, não disparar da central", acentuou Grossi na quarta-feira, primeiro dia da reunião trimestral do Conselho de Governadores, pedindo que se atue "o mais rapidamente possível".

A ofensiva militar lançada em 24 de fevereiro pela Rússia na Ucrânia causou já a fuga de mais de 13 milhões de pessoas -- mais de seis milhões de deslocados internos e mais de 7,8 milhões para países europeus --, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

A invasão russa -- justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia -- foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.

A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra 6.557 civis mortos e 10.074 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.


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Notícias ao Minuto  17/11/22 

Uma grande parte da população não terá aquecimento este inverno devido aos ataques russos às infraestruturas de energia.

As forças russas continuam a bombardear e a danificar infraestruturas de energia críticas para a população civil ucraniana, pelo que, esta quinta-feira, a primeira neve do inverno chegou a Kyiv com muitos sem capacidade para se aquecerem do frio.

O governo ucraniano tem criticado Moscovo por procurar criar uma crise energética, numa altura em que o temível inverno da Europa de Leste está mesmo a chegar.

No entanto, a Rússia justifica estes ataques referindo que a Ucrânia tem-se mostrado indisponível para resolver o conflito diplomaticamente.

Milhões de ucranianos estão, assim, a ter grandes dificuldades devido aos ataques russos ao fornecimento de energia. Esta quinta-feira, um novo bombardeamento atingiu uma central de produção de gás, no leste do país, complicando ainda mais as contas à população.

Também em Dnipro, no porto de Odessa e na região de Zaporíjia foram registadas explosões, e qualquer entrave ao fornecimento de energia proveniente da central nuclear de Zaporíjia seria ainda pior para os ucranianos. Citada pela televisão canadiana CBC, a empresa de gás ucraniana Naftogaz informou que uma das muitas infraestruturas de energia atingidas esta quinta-feira foi a grande central de Pivdenmash, em Dnipro.

O Alto Comissariado das Nações Unidas para Assuntos Humanitários refere, no seu site, que "os contínuos ataques a infraestruturas energéticas estão a criar uma enorme crise energética no país", e "mais de 165 mil pessoas em cidades retomadas pela Ucrânia, incluindo a cidade de Kherson, enfrentam uma situação humanitária severa devido à destruição e danos severos nas infraestruturas".

A gente não sonha com nenhum rosto estranho.


Fatos Desconhecidos

quinta-feira, 17 de novembro de 2022

BILL GATES: África perde "enorme potencial humano" para a insegurança alimentar

© Getty Images

Por LUSA  17/11/22

Trinta por cento das crianças africanas não conseguem atingir a sua plena capacidade mental ou física por não comeram o que precisavam durante a sua infância, destruindo "enorme potencial humano" para o continente, afirmou hoje o magnata Bill Gates.

"Isso é uma tragédia terrível", acrescentou o norte-americano, num evento na Universidade de Nairobi, onde falou para estudantes de todo o continente africano.

Apesar de todos os desafios que o continente enfrenta, o cofundador da Microsoft afirmou: "Somos capazes, como humanos, de encontrar soluções para eles".

Gates salientou, entre outros desafios, os efeitos da pandemia de covid-19, da guerra na Ucrânia e o impacto da crise climática em África.

"Todos vocês têm a oportunidade de fazer grandes mudanças", disse, dirigindo-se à camada jovem estudantil.

Bill Gates sublinhou ainda a necessidade de uma "segunda revolução verde" para melhorar a produtividade dos pequenos agricultores, "particularmente em África".

Para promover tais mudanças agrícolas e reduzir as doenças, a desigualdade de género e a pobreza em África, Gates anunciou que a Fundação Bill & Melinda Gates irá gastar 7 mil milhões de dólares (6,77 mil milhões de euros) em todo o continente durante os próximos quatro anos.

Esta é a primeira viagem do multimilionário a África desde que a pandemia começou.

Gates encontrou-se na quarta-feira com o Presidente queniano, William Ruto, e disse-lhe que a fundação irá abrir um escritório regional em Nairobi.

"Agradecemos o apoio da sua fundação a iniciativas críticas nos setores da saúde, agricultura e tecnologias de informação e comunicação (TIC) no Quénia. Aguardamos, com expectativa, uma maior colaboração em matéria de segurança alimentar e cobertura universal da saúde", afirmou Ruto.

Gates chegou ao Quénia numa altura em que cerca de 4,35 milhões de pessoas necessitam de "assistência humanitária" devido ao agravamento da seca em algumas partes do país, disse a Autoridade Nacional de Gestão da Seca do país em 14 de abril.

O Quénia está entre os países do Corno de África afetados pela grave seca que atualmente atinge a região, onde milhões de pessoas enfrentam a insegurança alimentar e a desnutrição.


Leia Também: Bill Gates doa mais de mil milhões de dólares para ensino de matemática

Ministros do ensino superior da CEDEAO homenageou o PR Umaro Sissoco Embalo pelo seu ardou trabalho que tem sido feito a nível da comunidade

Ministro de ensino superior e investigação científica Timóteo Saba M'bunde entregou esta quinta-feira ao Presidente da República uma homenagem onde foi como representante do Presidente da República em Abuja, na mesma ocasião, M'bunde entregou também a sua última obra literária ao PR


Radio Voz Do Povo

O Presidente da República Umaro Sissoco Embalo recebeu esta quinta-feira em audiência a missão técnica do Fundo Monetário Internacional (FMI) que se encontra em Bissau para finalizar as negociações para estabelecer o Programa de Facilidade de Crédito Alargado.


 Radio Voz Do Povo

NASA: Artemis I capta primeiras imagens da Terra em nova missão até à Lua

© NASA/Twitter

Notícias ao Minuto   17/11/22 

No vídeo de pouco mais de 20 segundos captado pela cápsula Órion - que tem 16 câmaras - no início da viagem até à Lua, a Terra é vista lateralmente iluminada pelo Sol que se afasta.

A NASA partilhou esta quarta-feira um vídeo, através das redes sociais, em que a Terra pode ser vista a partir da missão Artemis I. É a primeira vez desde a missão da Apollo 13, em 1972, que uma nave espacial projetada para levar humanos à Lua captou uma visão da Terra.

No vídeo de pouco mais de 20 segundos captado pela cápsula Órion - que tem 16 câmaras - no início da viagem até à Lua, a Terra é vista lateralmente iluminada pelo Sol que se afasta.

A missão Artemis I da NASA partiu esta quarta-feira pelas 11h48 sem tripulação, do Centro Espacial Kennedy, no Estado norte-americano da Flórida, após o seu lançamento ter sido adiado quatro vezes, para uma viagem de ida e volta à Lua.

O voo de ensaio de 4,1 mil milhões de dólares (3,9 mil milhões de euros) está programado para durar 25 dias, aproximadamente o mesmo período de tempo que as futuras tripulações estarão a bordo.

O objetivo é estabelecer uma presença humana duradoura, em preparação para uma viagem a Marte. O nome do programa, Artemis, refere-se à deusa da Lua, irmã gêmea mitológica de Apolo.

Veja o vídeo acima.☝

Na sequência das aucultações aos partidos políticos, a APU_PDGB também foi ouvido por Sissoco Embalo, PR.

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JORNAL ODEMOCRATA  17/11/2022  

O Presidente da Assembleia de Povo Unido-Partido Democrático da Guiné- Bissau (APU-PDGB), Nuno Gomes Nabiam, disse que o seu partido não está preocupado com a “caducidade” dos atuais membros do Secretariado Executivo da Comissão Nacional de Eleições, alertando que é um assunto que deve ser resolvido com toda a “tranquilidade”

“Porque há instituições responsáveis por essa matéria. Nós do APU-PDGB não temos problema quanto a isso. Esperamos que a CNE se pronuncie sobre condições que permitam a realização de eleições de forma transparente para que não haja sobressaltos no que diz respeito a vacatura deixada pelo Presidente da CNE” disse, à saída de uma audiência com o Presidente da República, na qual foram abordadas questões relacionadas com o adiantamento das eleições legislativas antecipadas marcadas para o dia 18 de dezembro.

Embora reconheça que a Assembleia Nacional Popular (ANP) não está a funcionar, Nuno Gomes Nabiam admitiu que a comissão permanente da ANP possa pronunciar-se sobre essa matéria.

Sobre as eleições legislativas antecipadas, o também chefe de Executivo afiançou que a data inicialmente marcada (18 de dezembro) não é exequível, sugerindo o adiantamento do pleito para o mês de maio, permitindo desta forma que se respeite todas as etapas legais do processo eleitoral.

Disse também que o governo já fez um esforço interno com aquisição de kits e toda a preparação do Gabinete Técnico de Apoio ao Processo Eleitoral, informando que o governo já contou com o apoio financeiro de Timor e de Portugal, esperando que haja mais apoios dos parceiros do país.

PND PEDE PARTIDOS PARA CONFIAREM NA ATUAL DIREÇÃO DA CNE

O presidente interino do Partido da Nova Democracia (PND), Abas Jaló, pediu aos partidos políticos para confiarem na gestão da atual direção da Comissão Nacional de Eleições, que foi também escolhida na base da lei. 

“Para a eleição de uma nova equipa da Comissão Nacional de Eleições é exigido, no mínimo, dois terços de deputados da nação. Uma vez que não temos a Assembleia em funcionamento neste momento, então torna-se um bocado difícil exigir a eleição da nova direção e, por isso, temos que dar benefício de confiança à gestão desta direção” afirmou, mostrando a disponibilidade do seu partido em encontrar consenso sobre assuntos da vida política e social do país. 


Boko Haram matou 20 mulheres após acusá-las de bruxaria na Nigéria

© Lusa

Por LUSA  17/11/22 

O grupo extremista islâmico Boko Haram matou pelo menos 20 mulheres no fim de semana no nordeste da Nigéria, após as ter acusado de serem bruxas, denunciou hoje um grupo civil de apoio às forças de segurança nigerianas.

"Ali Ngulde, o comandante do grupo terrorista, acusou as mulheres de bruxaria e mandou cortar-lhes a garganta", disse Muhammad Goni, comandante da Força Tarefa Conjunta Civil (CJTF), um grupo de vigilantes que trabalha com o Exército nigeriano desde 2013 para combater o terrorismo, citado pela agência Efe.

O massacre ocorreu na área do governo local de Gwoza, que pertence ao estado nordestino de Borno.

Segundo Goni, as vítimas faziam parte de um grupo de mais de 40 mulheres raptadas pelo grupo terrorista.

Após a morte de um número desconhecido de filhos do líder do Boko Haram, este acusou as mulheres de lançarem feitiços para os matar.

"[Ngulde] é realmente bárbaro. É perverso o que estes terroristas estão a fazer ao nosso povo", lamentou Goni.

Uma fonte do Exército nigeriano, que solicitou o anonimato, também confirmou o massacre à Efe.

"Estas pessoas (combatentes de Boko Haram) são uma ameaça para a humanidade. Eles não devem viver", acrescentou a fonte militar.

O nordeste da Nigéria tem sido alvo dos ataques do Boko Haram desde 2009, violência que escalou em 2016 com o surgimento de uma sua fração, o Estado islâmico na província da África Ocidental (Iswap).

Ambos os grupos procuram impor um estado de estilo islâmico na Nigéria, que é predominantemente muçulmano no norte e predominantemente cristão no sul.

O Boko Haram e o Iswap já mataram mais de 35.000 pessoas e causaram cerca de 2,7 milhões de deslocados internos, na sua maioria na Nigéria, mas também em países vizinhos, como os Camarões, Chade e Níger, de acordo com dados do Governo e da Organização das Nações Unidas.

Comunicado do Conselho de Ministros_ 17.11.2022


PR Umaro Sissoco Embalo recebeu esta quinta-feira, (17.11) a direção do PAIGC chefiada pelo seu presidente Domingos Simões Pereira.

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 JORNAL ODEMOCRATA  17/11/2022  

O Partido da Renovação Social (PRS) defendeu a correção necessária na estrutura do Secretariado Executivo da Comissão Nacional de Eleições antes de avançar para as eleições legislativas.

A posição do PRS foi tornada pública pelo seu presidente em exercício, Fernando Dias, que alega que não se pode falar na realização   de eleições   uma “CNE   caduca e incompleta”

À saída da audiência com o Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, o Presidente em exercício do PRS afirmou que não será possível a realização das legislativas a 18 de dezembro, mas admitiu que 14 de maio de 2023 venha a ser uma data consensual.

“O PRS enquanto partido deixou claro a sua posição de que a marcação da data de eleições não é da competência dos partidos. A data que for proposta pelo chefe de Estado será subscrita pelo PRS, porque o fundamental nesse momento é a realização das eleições para que o país possa sair da situação económica em que se encontra”, disse.

Segundo Fernando Dias, um dos assuntos abordados com o Presidente da República tem a ver com a caducidade da Comissão Nacional de Eleições, a entidade que gere e supervisiona o processo eleitoral.

“Para além da sua caducidade, a CNE tem uma vacatura no seu secretariado executivo. Propomos ao Presidente da República que se faça correção necessária, porque não se pode falar na realização das eleições com uma CNE caduca e incompleta”, salientou.

Fernando Dias disse que Umaro Sissoco Embaló deixou claro que não quer interferir no processo, mas pediu aos partidos políticos que apresentem uma proposta que leve todos os atores envolvidos no processo a um consenso sobre que tipo de configuração se deve adotar.

“Na verdade, o que deveria vigorar é a lei, mas na ausência desta procuraremos consenso. O PRS vai entabular contatos com outras formações políticas para resolver o problema da CNE e um dos caminhos é a Comissão Permanente da ANP, que integra todos os partidos representados do Parlamento   e qualquer arranjo será submetido a esse órgão”, frisou.

COP27: Alemanha financia Janela de Ação Climática em África com 40 milhões

© Getty Images

Por LUSA  17/11/22 

A Alemanha vai financiar a Janela de Ação Climática do Banco Africano de Desenvolvimento com 40 milhões de euros para ajudar os países mais vulneráveis, anunciou a instituição durante a Conferência das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas (COP27).

De acordo com o secretário de Estado para a Cooperação Económica e Desenvolvimento alemão, Jochen Flasbarth, citado num comunicado do BAD, "a contribuição serve para apoiar a adaptação climática em Estados africanos frágeis" e inclui-se nos "esforços para equilibrar a paridade no financiamento entre a mitigação do clima e a adaptação, apesar dos atuais desafios económicos globais".

"Todos os nossos países têm desafios para obter o equilíbrio certo entre adaptação e mitigação, mas nós queremos fazer isto. Queremos olhar para a qualidade do financiamento da adaptação, e temos de olhar para a acessibilidade ao financiamento climático, especificamente para as contribuições determinadas a nível nacional dos países em desenvolvimento", sublinhou Jochen Flasbarth durante um debate no âmbito da COP27, que decorre até sexta-feira em Sharm El-Sheikh, no Egito.

Para o presidente do BAD, Akinwumi Adesina, o apoio da Alemanha mostra confiança no banco: "A ação climática em que está a investir o seu dinheiro vai permitir que 20 milhões de agricultores, incluindo pastores, tenham acesso a seguros indexados ao clima e irá fornecer a 20 milhões de agricultores tecnologias agrícolas resistentes ao clima, regenerar um milhão de hectares de terra degradada, permitir o investimento em 840 mil milhões de metros cúbicos de água para 18 milhões de pessoas, e fornecer energia renovável para 10 milhões de pessoas", disse o banqueiro, citado no comunicado.

No debate, Adesina destacou várias medidas e iniciativas que o Grupo Banco tinha iniciado para ajudar a atenuar o impacto climático em África, particularmente na produção de alimentos, e salientou que, "embora África contribua apenas cerca de 3% para as emissões de gases com efeito de estufa, o continente é o mais duramente atingido pelo impacto climático, incluindo secas, inundações, ciclones e infraestruturas danificadas, resultando em dívidas em todo o continente".


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'Sniper' ucraniano terá abatido soldado russo a quase 3 kms de distância... A confirmar-se, trata-se do segundo tiro mais longo de sempre.

© Reprodução/Telegram

Notícias ao Minuto  17/11/22 

As Forças Armadas da Ucrânia divulgaram, esta semana, imagens que mostram um ‘sniper’ ucraniano a abater a tiro um soldado russo a cerca de 2.710 metros de distância. A confirmar-se, trata-se do segundo tiro mais longo de sempre.

“O tiro preciso do ‘sniper’ das nossas Forças Especiais eliminou o ocupante [soldado russo] a uma distância de 2.710 metros”, escreveu o Comando de Comunicações Estratégicas da Ucrânia na plataforma Telegram.

Este poderá ser o segundo tiro mais longo da história. O primeiro pertence a um militar canadiano que abateu, em 2017, um combatente do Estado Islâmico a uma distância de 3.450 metros, no Iraque. 

Atualmente, o segundo lugar é detido pelo britânico Craig Harrison, que, em 2009, abateu um talibã na província de Helmand, no Afeganistão, a 2.475 metros de distância.

O conflito entre a Ucrânia e a Rússia começou em fevereiro com o objetivo, segundo o presidente russo Vladimir Putin, de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia. A operação foi condenada pela generalidade da comunidade internacional.

A ONU confirmou que cerca de seis mil civis morreram e quase dez mil ficaram feridos na guerra, sublinhando que os números reais serão muito superiores e só poderão ser conhecidos quando houver acesso a zonas cercadas ou sob intensos combates.


@Forces News  The Alligator: The two-metre-long rifle in Ukrainian hands explained☝