O teste de lançamento do novo míssil balístico intercontinental Hwasongpho-17 das forças estratégicas da República Popular Democrática da Coreia (RPDC) foi realizado em 24 de março de 2022 sob a liderança efetiva de Kim Jong Un, Secretário-geral do Partido de Trabalho da Coreia, Presidente dos Assuntos de Estado da RPDC e Comandante Supremo das Forças Armadas da RPDC.
Em 23 de março, ele deu uma ordem por escrito para realizar o lançamento do teste e, em 24 de março, foi ao local de lançamento para liderar pessoalmente todo o processo de teste.
Com sua profunda visão da situação internacional em constante mudança, a causa raiz da escalada diária das tensões militares na área da Península Coreana e a exigência de longa data que decorre da inevitabilidade de um confronto de longo prazo com os imperialistas dos EUA, acompanhado pelo perigo de guerra nuclear, ele apresentou a política de fortalecer continuamente a força de dissuasão de guerra nuclear ao 8º Congresso do Partido de Trabalho da Coreia. Acima de tudo, ele deu prioridade ao desenvolvimento do novo tipo de MBIC para completar o Hwasongpho-17 como o principal meio de ataque das forças estratégicas da RPDC como um dissuasor de guerra nuclear confiável.
Ele perguntou em detalhes no local sobre os preparativos para o lançamento de teste do novo MBIC na tarde de 24 de março e deu a ordem de lançamento do Hwasongpho-17.
O lançamento de teste foi realizado usando o sistema de lançamento de ângulo mais alto por uma questão de segurança para os países vizinhos.
O míssil, lançado no Aeroporto Internacional de Pyongyang, subiu à altitude máxima de 6.248,5 km e percorreu a distância de 1.090 km por 4.052 s (1h 7m 32s) antes de atingir com precisão a área alvo em águas internacionais ao redor do Mar do Leste da Coréia.
O teste de lançamento provou claramente que todos os parâmetros do sistema de armas atendem exatamente aos requisitos de projeto e que sua operação rápida na condição de possível guerra pode ser assegurada cientifica e praticamente.
Kim Jong Un disse que quem se atreve a tentar minar a segurança de nosso país deve estar ciente de que terá que pagar um preço terrível por sua tentativa, dizendo que as forças estratégicas da RPDC estão totalmente preparadas para controlar e suprimir qualquer tentativa militar perigosa dos imperialistas americanos.
Ele tirou uma foto com militares e funcionários da ciência de defesa que ajudaram a manifestar plenamente o status estratégico da RPDC para o mundo.👇
Yuri Medvedev foi hospitalizado na Bielorrússia, para onde muitos soldados de Putin têm sido transportados, com ferimentos graves nas pernas, mas acabou por não resistir aos ferimentos.
Um soldado russo terá atropelado o seu comandante, o coronel Yuri Medvedev em protesto contra a guerra, depois de perder milhares de companheiros militares desde o início da invasão.
Yuri Medvedev foi hospitalizado na Bielorrússia, para onde muitos soldados de Putin têm sido transportados, com ferimentos graves nas pernas, mas acabou por não resistir aos ferimentos.
Segundo um jornalista ucraniano, Roman Tsimbalyuk, o ataque ocorreu no seguimento da raiva crescente pela ausência de um plano durante a ofensiva russa, que tem levado as tropas russas a perder milhares de soldados, sem que o Kremlin confirme o número exato.
Tsimbalyuk popularizou-se por ser o último jornalista ucraniano que deixou a Rússia antes de fugir em janeiro, poucas semanas antes de Putin lançar a invasão russa. Foi ele que deu conta do ataque do soldado do Kremlin, que já terá acontecido há duas semanas.
"Após escolher um momento conveniente, durante a luta, o soldado atropelou o comandante com um tanque que estava ao lado dele, ferindo-lhe as duas pernas", reporta o jornalista ucraniano.
Não se sabe que consequências terá sofrido o soldado em questão.
Refira-se que a Rússia tem minimizado as perdas que tem vindo a sofrer desde o início da invasão russa, lançada na madrugada de dia 24 de fevereiro. O número de soldados mortos até ao momento não foi divulgado pelo Kremlin, apenas as forças armadas da Ucrânia vão revelando as perdas russas.
O Papa Francisco consagrou hoje a Rússia e a Ucrânia ao Imaculado Coração de Maria, numa cerimónia no Vaticano, na qual apelou à paz e condenou a destruição causada pela guerra.
Aliturgia pela paz foi celebrada ao mesmo tempo na Basílica de São Pedro, no Vaticano, e em Fátima (Portugal), onde Francisco enviou o cardeal Konrad Krajewski, como Legado Pontifício, tendo o Papa pedido também, numa carta a todos os bispos e fiéis do mundo, que se juntassem ao ato.
"Hoje em dia, notícias e imagens de morte continuam a entrar nas nossas casas, enquanto as bombas destroem as casas de tantos dos nossos indefesos irmãos e irmãs ucranianos", disse o pontífice na homilia...Ler Mais
Segundo informações das autoridades ucranianas à Agência Internacional, não existe uma data para quando esta situação vai ser alterada.
Os funcionários de serviço nas instalações radioativas da central nuclear de Chernobyl não rodam entre turnos há quatro dias, segundo a Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA).
Segundo informações das autoridades ucranianas à Agência Internacional, não existe uma data para quando esta situação vai ser alterada e os trabalhadores vão poder retomar a normalidade dos seus turnos...Ler Mais
Bissau, 25 Mar 22 (ANG) – O governo através do Ministério da Administração Pública, Trabalho e Segurança Social, inicicia segunda-feira ( 28) o recenseamento de raiz dos funcionários públicos.
A revelação foi feita hoje, em conferência de imprensa, pelo ministro da Administração Pública, Trabalho e Segurança Social, Cerilo Mama Saliu Djaló.
“Anunciamos, publicamente, à todos os funcionários e agentes da admnistração pública de que a partir de segunda-feira, dia 28 de Março, vamos iniciar em todo o território nacional, os trabalhos de recenseamento de raíz dos funcionários”, anunciou o governante.
Acrescentou que o referido recenseamento será levado a cabo no âmbito do cumprimento do despacho número 08 do primeiro-ministro que determina a realização do recenseamento de raíz dos funcionários efectivos da função pública e consequentemente a criação de uma base de dados fiável entre os Ministérios da Administração Pública e o das Finanças.
Cerilo Djaló, salientou que o recenseamento visa controlar e reafirmar quem são as pessoas as quais o Estado paga salários mensalmente.
Disse que, segundo os dados fornecidos pelo Ministério das Finanças, existem actualmente cerca de 30 mil funcionários na administração que recebem ordenados na função pública, entre civis, militares e para-militares, consumindo mais de 70 por cento das receitas fiscais do país.
Frisou que isso significa que, nos 100 por cento das receitas fiscais do país, o Estado arrecada apenas entre 15 à 20 por cento, acrescentando que, isso é um fardo muito pesado para o Governo.
“Foi um dos motivos que nos obriga a fazer o recenseamento de raíz, de forma a sabermos o número exacto das pessoas que estamos a pagar mensalmente”, disse, frisando que, o objecto é ter uma base de dados fiáveis dos servidores de Estado no Ministério da Administração Pública, Trabalho e Segurança Social, enquanto gestor dos recursos humanos do Estado.
O governante sublinhou que o recenseamento irá evitar a duplicação de pagamentos na função pública, constatados nos Serviços de Recursos Humanos do Ministério da Administração Pública.
Disse que cada funcionário será recenseado no seu respectivo posto de serviço, afirmando que dispõe de um cronograma de actividades, onde estão comtemplados todos os Ministérios para onde deslocará a equipa de recenseadores.
O ministro da Adminstração Pública frisou que os documentos necessários para efeitos de recenseamento são o despacho da nomeação do funcionário tanto em comissão de serviço assim como a nomeação definitiva no Boletim Oficial, Bilhete de Identidade, cópia de certificado original e reconhecido.
Cerilo Mama Saliu Djaló disse que, no caso dos funcionários contratados, estes devem estar munidos de cópia de contrato, devidamente visado pelo Tribunal de Contas.
Em relação ao pessoal docente,disse que todos os professores devem manter-se nos seus respectivos postos de trabalho, ou escolas, onde as equipas vão dirigir para os recensear, salientando que os documentos necessários para os seus recenseamentos já estão nas mãos dos responsáveis dos recursos humanos do Ministério da Educação.
Segundo Cerilo Djaló o último recenseamento dos servidores de Estado, realizado no ano 2010 foi inconclusivo devido aos acontecimentos do golpe de Estado de 12 de Abril de 2012 ,que motivou a suspensão das actividades da instituição que financiava o recenseamento, neste caso a União Europeia.
O governante afirmou que o novo recenseamento que inicia na segunda-feira terá a duração de seis semanas.
Ministério Das Obras Publicas, Habitação e UrbanismoMOPHU/03/2022
O Ministro Das Obras Publicas Habitação e Urbanismo foi consagrado hoje como figura Africana da bienal 2020/2022, na categoria de Liderança Cívica e Boa Governação pela Coligação de Juventude dos PALOP.
Diz o Forbs: o meu profundo comprometimento, com os desígnios da Organização. Continuarei a ser agente das mudanças, capazes de impactar de forma eficiente e eficaz.
Para terminar, o Ministro Forbs agradeceu e prometeu dar o melhor para o desenvolvimento da Guine-Bissau.
A Cerimônia contou com a honrosa presença da sua Excelência, Senhora Vice-presidente da Assembleia Nacional Popular, sua Excelência, Sr. Ministro das obras públicas habitação e urbanismo, Exmo. Senhor Embaixador da república popular da China.
Resolução apresentada pela Ucrânia, com o apoio de Portugal e outros 90 países aliados, foi aprovada por esmagadora maioria. Só cinco países votaram. Quatro membros da CPLP abstiveram-se, tal como a China
A Assembleia Geral da ONU voltou a condenar por uma esmagadora maioria o ataque da Rússia à Ucrânia, criticando Moscovo por criar uma situação humanitária "terrível" e exigindo que a população civil possa ter acesso a ajuda e proteção.
O resolução, apresentada pela Ucrânia e 90 países aliados, foi aprovada com 140 votos a favor, ou seja, cerca de três quartos dos países que participaram na votação. É a segunda vez que a Assembleia Geral da ONU condena de forma esmagadora aquilo a que Moscovo chama uma "operação militar especial". A votação dividiu ao meio os países-membros da CPLP, com uma vantagem mínima para o lado pró-ucraniano.
Tal como na anterior votação, apenas quatro países alinharam do lado da Rússia contra a resolução: a Bielorrússia, principal aliado de Putin, a Síria, a Coreia do Norte e a Eritreia. Houve 38 abstenções, nas quais se destaca a da China, que um mês após o início da ofensiva russa continua sem a condenar.
CPLP partida ao meio
Entre os 38 países que se abstiveram, contam-se também quatro membros da CPLP: Angola, Moçambique, Guiné Bissau e Guiné Equatorial. Dos países da comunidade lusófona, só Portugal, São Tomé e Príncipe, Cabo Verde, Timor Leste e Brasil votaram a favor da resolução que condena Moscovo. É mínima a maioria dos estados-membro da CPLP que se coloca do lado da Ucrânia contra a invasão russa.
Na votação anterior, a 2 de março, Angola, Moçambique e a Guiné Equatorial já se haviam abstido, e a Guiné Bissau não participou. Os restante cinco países lusófonos votaram pela condenação da guerra de Putin.
Nesta sessão de emergência da Assembleia Geral, uma outra resolução, apresentada pela África do Sul e apoiada pela Rússia, foi recusada, sem sequer ir a votos. O texto, sobre a "Situação humanitária resultante do conflito na Ucrânia", não fazia qualquer referência à Rússia e ignorava o facto desta "situação humanitária" ser o resultado da invasão lançada por Moscovo de forma unilateral e não provocada.
Cinquenta países concordaram que o texto sul-africano podia ser votado, mas isso não chegou para chegar à fase de debate e votação final.
O embaixador da Ucrânia na ONU, Sergy Kyslytsya, apelou a que a resolução "promovida unilateralmente" pela África do Sul não fosse sequer dignificada com uma votação. Acusou os sul-africanos de se comportarem como se "tendo uma criança a morrer nos seus braços, em vez de lhe dar os medicamentos apropriados, optassem por um placebo."
"Vamos poupar a Assembleia [Geral] a essa vergonha", apelou o representante ucraniano.
Os russos estão com receio das sanções impostas a Moscovo pelo Ocidente para que a Rússia retire as suas tropas da Ucrânia.
Desde o início do conflito na Ucrânia que a compra de antidepressivos e comprimidos para dormir, entre outros medicamentos, aumentou por parte do povo russo, de acordo com dados divulgados esta quinta-feira.
Segundo a Reuters, embora pesquisas oficiais sugiram que a maioria dos russos apoia a decisão de Putin de enviar dezenas de milhares de soldados para a Ucrânia, entrevistas e dados indicam que muitos estão angustiados com a gravidade das sanções impostas à Rússia pelo Ocidente para que retire as suas tropas do território ucraniano.
Valentina, residente em Moscovo, confessou estar com receio e preocupada porque toma medicamentos diariamente. "Comprei caixas para alguns meses porque não sei se conseguirei encontrá-los nas farmácias mais tarde. As pessoas estão a comprar muitos medicamentos", admitiu.
Dados de vendas, reunidos pela empresa de análise DSM Group, mostraram, esta quinta-feira, que os russos compraram 270,5 milhões de itens medicinais em farmácias de 28 de fevereiro a 13 de março.
Várias marcas estrangeiras anunciaram que vão suspender a sua presença na Rússia, a procura de muitos produtos disparar desde o dia 24 de fevereiro, quando Putin iniciou "uma operação militar" na Ucrânia.
Mamuka Mamulashvil, comandante de cerca de 700 militares da Legião Georgiana, realça que "não quer sanguinários", mas sim pessoas com "motivação para salvar pessoas e civis”
Cerca de 20.000 voluntários de todo o mundo já se juntaram às forças ucranianos nos combates contra os invasores russos, mas os comandantes destas unidades garantem que questionam as intenções dos voluntários e excluem os “sanguinários” e “extremistas”.
O comandante de cerca de 700 militares da Legião Georgiana, Mamuka Mamulashvili, revelou esta quinta-feira ao ‘site’ Politico que está a questionar as intenções de cada voluntário que procura juntar-se ao seu batalhão de combatentes estrangeiros na Ucrânia...Ler Mais
Novas imagens de ‘drone’ divulgadas pelo Stratcom Centre UA, do Ministério da Cultura e Informação Política da Ucrânia, dão um vislumbre do cenário de destruição em Mariupol, cidade portuária que tem sofrido constantes bombardeamentos às mãos das forças russas.
“A devastação de Mariupol tem de ser vista para se acreditar. Uma cidade que antes era pacífica está em ruínas – tudo porque a Rússia lançou uma guerra sem qualquer provocação, com dimensões genocidas”, acusou o organismo, na rede social Twitter.
No vídeo, ao qual pode aceder na galeria acima, é possível ver-se vários edifícios em ruínas, assim como nuvens de fumo.
Já na quarta-feira, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, revelou que "quase 100 mil pessoas em condições desumanas" estão presas nas ruínas de Mariupol, "sob cerco total, sem comida, sem água, sem medicamentos, sob constantes bombardeamentos".
Recorde-se que a cidade portuária é um ponto estratégico para os interesses de Moscovo, sendo que a sua ocupação permitiria às tropas russas ligar as regiões de Donbass com a península da Crimeia. Também deixaria a Ucrânia sem um porto no Mar de Azov, permitindo que a Rússia aumentasse a sua ofensiva a partir do sul do país. Assim, através de um corredor terrestre entre Donbass e a Crimeia, seria mais fácil para a Rússia mover tropas e bens de e para a península anexada, uma vez que a Crimeia só está ligada à Rússia através de uma ponte.
O dia de ontem, 24 de março, marcou um mês desde o início da ofensiva militar russa na Ucrânia, que causou, entre a população civil, pelo menos 1.035 mortos, incluindo 90 crianças e 1.650 feridos, dos quais 118 são menores, e provocou a fuga de mais 10 milhões de pessoas, entre as quais 3,70 milhões para os países vizinhos, segundo os dados mais recentes da Organização das Nações Unidas (ONU).
Cerca de 13 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária na Ucrânia, diz a ONU.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.
@The Telegraph ...Drone footage reveals the extent of destruction in Mariupol☝
Num comunicado conjunto, os líderes frisam que não têm queixas contra o povo russo. "É o presidente Putin, o seu governo e os seus apoiantes que estão a impor esta guerra e as suas consequências aos russos", escrevem.
Os países do G7 garantem estar prontos a aplicar sanções adicionais à Rússia "conforme necessário" e asseguram que não pouparão esforços para responsabilizar Vladimir Putin e os seus apoiantes pela invasão à Ucrânia.
Numa declaração conjunta esta quinta-feira, os líderes do G7 condenaram a "guerra de escolha" do presidente russo e sua agressão "injustificável, não provocada e ilegal" na Ucrânia e alertaram ainda a Rússia contra o uso de armas químicas, biológicas ou nucleares.
"Avisamos contra qualquer ameaça de uso de armas químicas, biológicas e nucleares ou materiais relacionados", escreveram os líderes após a reunião em Bruxelas.
No comunicado, os países do G7 denunciaram também a campanha de desinformação russa, que classificaram como "maliciosa e completamente infundada"
"Expressamos preocupação com outros países e atores que amplificaram a campanha de desinformação da Rússia", escreveram ainda. "Estamos preocupados com a repressão crescente e reforçada contra o povo russo e a retórica cada vez mais hostil da liderança russa, inclusive contra cidadãos comuns".
Os líderes do G7 pediram à Bielorrússia que "evite uma nova escalada" do conflito e que "se abstenha de usar as suas forças militares contra a Ucrânia", ao mesmo tempo que, sem referirem a China, exortam "todos os países a não prestarem assistência militar ou de outra natureza à Rússia".
"O povo da Rússia deve poder saber que não temos queixas contra eles. É o presidente Putin, o seu governo e os seus apoiantes, incluindo o regime de Lukashenko na Bielorrússia, que estão a impor esta guerra e as suas consequências aos russos e é a decisão deles que mancha a história do povo russo", lê-se ainda.
Os países do G7 e da União Europeia vão sancionar as transações envolvendo reservas de ouro da Rússia, para evitar que Moscovo contorne as sanções impostas pelo Ocidente, anunciou hoje a Casa Branca.
"Qualquer transação envolvendo ouro, relacionada com o banco central da Rússia, fica abrangida pelas sanções existentes", indicou a presidência norte-americana, enquanto decorre em Bruxelas uma série de cimeiras internacionais dedicadas à guerra na Ucrânia, incluindo uma cimeira do G7 e uma cimeira do Conselho Europeu.
"Queremos fechar qualquer possibilidade de a Rússia utilizar o seu ouro para apoiar a sua moeda", explicou um funcionário do Governo dos EUA, que sublinhou que Moscovo detém uma reserva "considerável" daquele metal precioso...Ler Mais
Embora Sergei Shoigu tenha aparecido na televisão recentemente, os jornalistas russos acreditam que a transmissão não era do mesmo dia.
As especulações sobre o paradeiro do ministro da Defesa russo, Sergei Shoigu, aumentaram, esta quinta-feira, quando o porta-voz do Kremlin se recusou a comentar sobre relatos de problemas de saúde de Sergei Shoigu.
Shoigu, um aliado próximo do presidente Vladimir Putin, manteve um perfil discreto recentemente, apesar de ter um papel de liderança na invasão da Ucrânia pela Rússia.
A agência de investigação independente russa Agentstvo informou, na passada quarta-feira, que Shoigu estava com problemas de saúde, citando fontes anónimas do ministério.
Esta quinta-feira várias perguntas sobre a saúde de Shoigu ficaram sem resposta. "O ministro da Defesa tem muito o que fazer no momento", afirmou o porta-voz do Kremlin quando questionado pela CNN, acrescentando: "A operação militar especial está a acontecer. Naturalmente, agora não é exatamente o momento para a atividade dos media, o que é bastante compreensível”. O porta-voz do Kremlin recusou-se a comentar mais, aconselhando apenas a que as questões fossem dirigidas ao Ministério da Defesa.
Shoigu apareceu no Channel One a 18 de março, contudo os jornalistas russos especulam que o evento que estava sendo transmitido era de 11 de março. O canal de TV estatal Russia 24 transmitiu, esta quinta-feira, imagens de uma reunião virtual com a presença de Shoigu, mas não informou quando a reunião ocorreu.
Aliko Dangote revelou que a fábrica tem capacidade para produzir 3 milhões de toneladas métricas de ureia por ano.
O homem mais rico de África, Aliko Dangote, abriu a maior fábrica de fertilizantes do continente, enquanto a guerra na Ucrânia ameaça uma crise alimentar global.
Segundo a CNN, Dangote também deverá abrir uma refinaria de petróleo de 650.000 barris por dia, ainda este ano, na fábrica de fertilizantes de ureia e amoníaco no valor de, aproximadamente, 2,28 mil milhões de euros, que foi encomendada pelo presidente da Nigéria, Muhammadu Buhari.
"As pessoas estão a implorar-nos para vendermos", disse Dangote, explicando: "Somos muito exigentes a quem vendemos o produto. Estamos a carregar um navio para os Estados Unidos da América, Brasil, México, Índia... Também a União Europeia está a tentar comprar".
A fábrica de fertilizantes ocupa 500 hectares de terra nos arredores de Lagos, na Nigéria, e tem capacidade para produzir 3 milhões de toneladas métricas de ureia por ano, informou Dangote.
O Tribunal de Justiça da União Económica e Monetária da África Ocidental (UEMOA) ordenou hoje a suspensão das sanções decididas em janeiro por aquela organização contra o Mali, devido ao atraso no regresso dos civis ao poder.
O Tribunal de Justiça da UEMOA ordenou "a suspensão da execução das sanções decididas pela Conferência dos Chefes de Estado e de Governo da UEMOA durante a sua sessão extraordinária realizada em Acra no dia 9 de janeiro", lê-se na ordem consultada pela agência de notícias francesa AFP.
Os líderes dos países membros da UEMOA decidiram, a 9 de janeiro, sancionar severamente o plano dos coronéis no poder no Mali desde o golpe de Estado de 2020.
As sanções foram agravadas após os militares terem manifestado a intenção de se manterem na liderança por mais cinco anos, enquanto, inicialmente, se comprometeram a organizar eleições em fevereiro de 2022, para permitir o regresso de civis ao poder no país que vive problemas de instabilidade política e de segurança desde 2012.
No mesmo dia, as sanções foram aprovadas por uma organização regional mais vasta, a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), que fechou desde então as suas fronteiras com o Mali dentro do espaço regional e suspendeu as trocas financeiras e comerciais que não fossem de necessidades básicas com aquele país.
As consequências da decisão do Tribunal de Justiça da UEMOA sobre as sanções da CEDEAO foram inicialmente pouco claras.
Agora, o tribunal ordenou a suspensão na véspera de mais uma cimeira extraordinária da CEDEAO, que decorrerá sexta-feira no Gana.
O Conselho de Ministros ordinário das quintas-feiras decorreu hoje em Bissau na sede do Governo sob a presidência de Sua Excelência Senhor Presidente da República General Umaro Sissoco Embaló.
No final foi produzido as seguintes deliberações : entre outros, aprovar o Decreto que declara o estado de alerta à saúde pública, causado pelo novo Coronavírus, conhecido por
SARS-Cov-2, e também foi aprovado a Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e aprovar com alterações o projecto de Decreto-Lei que revoga o Decreto-Lei 4/92, relativo ao regime jurídico transitório e aos Estatutos da empresa ADP- Armanzens do Povo, SARL.👇
O porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros ucraniano, Oleg Nikolenko, apontou esta quinta-feira que milhares de residentes de Mariupol estão a ser "deportados à força" para a Rússia.
Um vídeo partilhado pelo meio de comunicação bielorrusso Nexta mostra a destruição de Mariupol, um mês após o brotar da guerra na Ucrânia. A cidade portuária tem sido um dos grande alvos das forças russas, estando cercada há cerca de duas semanas.
As imagens, que pode ver na galeria acima, dão-nos um vislumbre da cidade praticamente deserta, marcada pelos edifícios destruídos, veículos incendiados e torres de eletricidade derrubadas.
Na quarta-feira, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, denunciou que, enquanto se espera por um possível cessar-fogo, "quase 100 mil pessoas em condições desumanas" estão presas nas ruínas de Mariupol, "sob cerco total, sem comida, sem água, sem medicamentos, sob constantes bombardeamentos".
Por sua vez, o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros ucraniano, Oleg Nikolenko, apontou esta quinta-feira que milhares de residentes de Mariupol estão a ser “deportados à força” para a Rússia, acusando o país de ter transitado para um “novo patamar de terror”.
“Seis mil ucranianos estão agora em campos russos, onde poderão ser reféns. Comboios humanitários a fugir para regiões desocupadas da Ucrânia estão a ser bombardeados. Esta crueldade tem de acabar”, apelou, numa publicação na rede social Twitter.
O conselheiro do Ministério do Interior ucraniano, Anton Gerashchenko, também partilhou imagens da destruição, na sua página do Telegram.
Recorde-se que a cidade portuária é um ponto estratégico para os interesses de Moscovo, sendo que a sua ocupação permitiria às tropas russas ligar as regiões de Donbass com a península da Crimeia. Também deixaria a Ucrânia sem um porto no Mar de Azov, permitindo que a Rússia aumentasse a sua ofensiva a partir do sul do país.
Assim, através de um corredor terrestre entre Donbass e a Crimeia, seria mais fácil para a Rússia mover tropas e bens de e para a península anexada, uma vez que a Crimeia só está ligada à Rússia através de uma ponte.
O dia de hoje, 24 de março, marca um mês desde o início da ofensiva militar russa na Ucrânia, que causou pelo menos 977 mortos, dos quais 81 crianças e 1.594 feridos entre a população civil, incluindo 108 menores, e provocou a fuga de mais 10 milhões de pessoas, entre as quais 3,60 milhões para os países vizinhos, segundo os dados mais recentes da Organização das Nações Unidas.
Cerca de 13 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária na Ucrânia, diz a ONU.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.
A Assembleia-Geral das Nações Unidas aprovou hoje, com uma esmagadora maioria de 140 votos, uma resolução responsabilizando a Rússia pela crise humanitária na Ucrânia devido à guerra.
Aresolução, apresentada pela França e pelo México e apoiada pela Ucrânia, obteve 140 votos a favor, cinco contra e 38 abstenções.
A 02 de março, por iniciativa da União Europeia, a Assembleia-Geral da ONU aprovou um primeiro texto condenando a Rússia por ter invadido a Ucrânia há um mês, em 24 de fevereiro.
A resolução foi descrita como "histórica", por ter obtido 141 votos a favor, 35 abstenções e apenas cinco votos contra.
Cerca de 1,8 milhões de crianças cruzaram a fronteira da Ucrânia para buscar refúgio em países vizinhos e 2,5 milhões estão deslocadas internamente, revela UNICEF
Mais da metade das crianças ucranianas, cerca de 4,3 milhões, deixaram as suas casas para fugir da insegurança e dos combates desencadeados pela invasão da Rússia iniciada a 24 de fevereiro, indicou esta quinta-feira a UNICEF.
"Um mês de guerra na Ucrânia deslocou 4,3 milhões de crianças, mais da metade da população infantil do país, estimada em 7,5 milhões", referiu o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) em comunicado.
Cerca de 1,8 milhões de crianças cruzaram a fronteira da Ucrânia para buscar refúgio em países vizinhos e 2,5 milhões estão deslocadas internamente.
"A guerra causou um dos deslocamentos de crianças em larga escala mais rápidos desde a Segunda Guerra Mundial", disse a diretora-geral da UNICEF, Catherine Russell.
"É uma triste realidade que corre o risco de ter consequências duradouras para as gerações vindouras. A segurança das crianças, o bem-estar e o acesso a serviços essenciais estão ameaçados por uma violência horrível e ininterrupta", declarou.
Pelo menos 81 crianças foram mortas na Ucrânia e 108 ficaram feridas, segundo o balanço divulgado na quarta-feira pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH), que assinalou que os números reais são provavelmente muito maiores.
A guerra também teve consequências devastadoras na infraestrutura civil e no acesso a serviços básicos, pelo que 1,4 milhões de pessoas não têm acesso à água potável.
A UNICEF indicou ainda que mais de 450.000 crianças de seis a 23 meses precisam de apoio alimentar adicional.
A agência da ONU já observou uma redução na cobertura vacinal de rotina e infantil, incluindo sarampo e poliomielite, e teme que isso leve rapidamente a epidemias, especialmente em locais lotados, onde as pessoas se refugiam para escapar da violência.
"Em apenas algumas semanas, a guerra causou tanta devastação nas crianças da Ucrânia", lamentou a diretora-geral da UNICEF.
"As crianças precisam urgentemente de paz e proteção. Elas precisam dos seus direitos. A UNICEF continua a pedir um cessar-fogo imediato e a proteção das crianças. A infraestrutura crítica da qual as crianças dependem, incluindo hospitais, escolas e prédios que abrigam civis, nunca deve ser atacada", afirmou a responsável.
A UNICEF e os seus parceiros estão a trabalhar para levar ajuda humanitária às crianças na Ucrânia e nos países vizinhos e esta agência da ONU já entregou material médico a 49 hospitais em nove regiões, incluindo Kiev, Kharkiv, Dnipro e Lviv, e continua a distribuir água e produtos de higiene em comunidades sitiadas.
Nas próximas semanas, a organização pretende começar a entregar transferências em dinheiro para as famílias mais vulneráveis e criar espaços para crianças em locais especiais por todo o país.
No entanto, “apesar dos intensos esforços para garantir um acesso humanitário seguro, rápido e sem obstáculos, continuam a existir dificuldades nas zonas mais afetadas do país”, assinalou Catherine Russell.
O chefe da diplomacia europeia considera que o presidente russo, Vladimir Putin, pretende cercar a costa do Mar Negro até à fronteira com a Moldávia, a fim de privar a Ucrânia do acesso ao mar.
Ochefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, acusou esta quinta-feira a Rússia de não querer negociar um cessar-fogo com a Ucrânia até atingir o seu objetivo - ocupar o território ucraniano.
Segundo o responsável, em entrevista à estação espanhola TVE, o presidente russo, Vladimir Putin, pretende cercar a costa do Mar Negro até à fronteira com a Moldávia, a fim de privar a Ucrânia do acesso ao mar.
“Neste momento, a Rússia não se quer sentar e negociar. O que quer é ocupar o território”, considerou Borrell. “Ele [Putin] só quer negociar quando tiver assegurado uma posição de força”...Ler Mais
O Governo alemão anunciou hoje a possibilidade de "suspender" o encerramento de algumas centrais a carvão para substituir o gás russo, mas mantém o objetivo de deixar esta energia fóssil em 2030.
"Oencerramento de centrais a carvão pode ser suspenso até nova ordem, após exame da Agência Federal de Recursos", indica-se num acordo assinado entre os partidos da coligação de Olaf Scholz, hoje divulgado.
"Mantemos o objetivo de uma saída do carbono, idealmente até 2030", a meta fixada pelo Governo aquando da sua entrada em funções, no final de 2021.
Desde a invasão da Ucrânia pela Rússia, os preços do gás atingiram recordes no continente europeu...Ler Mais