Presidente da Guiné-Bissau aceita remodelação do Governo de Nuno Nabiam
Umaro Sissoco Embaló, aceitou remodelação do Governo proposta pelo primeiro-ministro, Nuno Nabiam, que tirou do executivo seis ministros e três secretários de Estado
O Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, aceitou hoje uma remodelação do Governo proposta pelo primeiro-ministro, Nuno Nabiam, que tirou do executivo seis ministros e três secretários de Estado.
Através de decretos presidenciais anunciados pelo gabinete de comunicação, a presidência guineense anunciou as saídas do Governo de Jorge Malu, ministro dos Recursos Naturais e Energia; Jorge Mandinga, Transportes e Comunicações; Abel da Silva, Agricultura e Desenvolvimento Rural; Artur Sanha, do Comércio e Indústria; António Deuna, da Saúde Pública,; e de Jibril Baldé, da Educação e Ensino Superior.
Também deixaram o Governo, Dara da Fonseca Ramos, secretária de Estado das Comunidades; Nhima Sissé, secretária de Estado do Turismo e Artesanato; e Conco Turé, secretário de Estado da Comunicação Social.
Entram para o Governo, Orlando Viegas, para a pasta de ministro dos Recursos Naturais e Energia; Marciano Barbeiro para Agricultura e Desenvolvimento Rural,; Iaia Djalo, para Justiça e dos Direitos Humanos,; Fernando Vaz, Turismo e porta-voz do executivo; Tcherno Djalo, Comércio e Indústria,; Cirilo Djalo para Educação e Ensino Superior; e Dionísio Cumba, Saúde Pública.
O executivo passa a contar com quatro ministros de Estado: Suzi Barbosa, que se mantém como ministra dos Negócios Estrangeiros, Cooperação Internacional e Comunidades,; Orlando Viegas (do Partido da Renovação Social, PRS); Marciano Barbeiro (do Movimento para a Alternância Democrática, Madem G-15); e Botche Candé (figura próxima do Presidente guineense).
A deputada e advogada luso-guineense do Madem G-15, Salumé Santos Allouche, entra para o executivo como secretária de Estado das Comunidades, uma pasta que era ocupada por Dara da Fonseca Ramos.
Na nova configuração do Governo, é notório o reforço do “peso” do PRS, terceira força política no parlamento, em detrimento da Assembleia do Povo Unido — Partido Social-Democrata (APU-PDGB) do primeiro-ministro, Nuno Nabiam, quarta força política no parlamento guineense.
Alguns elementos transitaram do anterior executivo, mas ocupando outras funções: são os casos de Fernando Mendonça, que saiu da Justiça e Direitos Humanos para a Comunicação Social, e de Augusto Gomes, que deixa a secretaria de Estado da Cooperação Internacional para chefiar o ministério dos Transportes e Comunicações.
Tcherno Djalo, do PRS, antigo reitor da universidade Lusófona de Bissau, volta ao Governo, depois de ter sido conselheiro presidencial, para liderar a pasta do Comércio e Indústria; Tumane Baldé (PRS), ligado ao comissariado nacional luta contra a covid-19, regressa ao ministério da Administração Pública; e Iaia Djalo (líder do Partido da Nova Democracia, de que é o único deputado no parlamento), volta a assumir a pasta do ministro da Justiça e dos Direitos Humanos.
Dionísio Cumba (PRS), também médico ligado ao combate à covid-19, entra para o Governo pela primeira vez como ministro da Saúde Pública.
Fernando Vaz, até aqui um dos conselheiros do primeiro-ministro, retorna ao cargo de ministro do Turismo, que já ocupou em governos anteriores, mas agora para acumular com as funções de porta-voz do executivo.
O novo ministro da Educação e Ensino Superior, Cirilo Mamasaliu Djalo, é dirigente do Madem G-15 e era um dos diretores gerais do ministério que agora vai chefiar.
No decreto do presidente, Umaro Sissoco Embalo, no qual anunciou as mudanças, refere-se que as mesmas ocorreram sob proposta do primeiro-ministro, Nuno Nabiam para “melhorar a atividade governativa”.
MB // JMC
visao.sapo.pt 25.04.2021.. Atulizado às 09h12
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