quarta-feira, 15 de abril de 2020

CABO VERDE - PM de Cabo Verde assume erros após mais 45 casos e vai endurecer medidas

O primeiro-ministro cabo-verdiano afirmou hoje que o que aconteceu num hotel em quarentena na ilha da Boa Vista, com 45 novos casos de covid-19, representa uma "dura lição", assumindo "erros" e garantindo que vai "endurecer" as medidas de isolamento.


"O que aconteceu na Boa Vista é um exemplo daquilo que não pode acontecer. O Governo assume as falhas e erros que possam ter sido cometidos, apesar de ter cumprido os protocolos internacionalmente exigidos", afirmou Ulisses Correia e Silva, numa mensagem ao país, poucas horas depois de confirmados mais 45 casos de covid-19 em funcionários do hotel Riu Karamboa, que cumpriram no seu interior 23 dias de quarentena.

No domingo, perante forte pressão dos próprios a partir do interior, as autoridades de saúde locais deixaram que os cerca de 200 trabalhadores terminassem a quarentena no hotel, passando para quarentena domiciliária.

No entanto, rapidamente surgiram relatos públicos de incumprimento dessas medidas no exterior, bem como das medidas de proteção individual no interior do hotel, que registou em 19 de março o primeiro caso de infeção pelo novo coronavírus em Cabo Verde, um turista inglês, de 62 anos, que acabou por morrer poucos dias depois.

Na mensagem de hoje ao país, Ulisses Correia e Silva afirmou estar a ser "claro" ao apontar igualmente "responsabilidades" aos trabalhadores em quarentena no hotel: "Sob que tipo de protesto for, é de extrema gravidade a irresponsabilidade de promover, estimular ou incitar trabalhadores em quarentena à rebelião ou motim contra forças de segurança. Assim como foi de uma grande irresponsabilidade o não cumprimento de regras de confinamento nos quartos e as regras de distanciamento, importantes para garantir não efeitos de contágio".

E o primeiro-ministro acrescentou: "É de irresponsabilidade ainda maior o não cumprimento rigoroso do isolamento depois da saída do hotel para as suas residências. Como resultado temos pelo menos 45 casos positivos na Boa Vista derivados da situação do hotel".

Também por isso, em pleno estado de emergência no país, com várias limitações à circulação e ligações interilhas suspensas, o primeiro-ministro assumiu que o "caso da Boa Vista é uma dura lição para o Governo".

"Que vai ter que endurecer as medidas e a aplicação das medidas para obrigar o isolamento durante o estado de emergência, vigiar com permanência a aplicação da quarentena domiciliária ou quarentena obrigatória em estabelecimentos apropriados, reforçar as ações de fiscalização marítima, para que nenhuma embarcação, nenhum bote, saia da Boa Vista para qualquer ponto do país", anunciou.

Cabo Verde conta até ao momento com 55 casos confirmados de covid-19 no arquipélago, um dos quais levou à morte do doente e outro já foi considerado recuperado. Deste total, três registaram-se na ilha de Santiago e um na ilha de São Vicente.

Os restantes 51 foram registados na Boa Vista, sendo que além dos 50 naquele hotel, foi confirmado ainda em março outro caso, de uma turista dos Países Baixos.

"Nesta guerra, cada dia conta. E é difícil não cometer erros e falhas. O Governo assume os seus erros e falhas. O mais importante é continuar a fazer o bom combate até à vitória final", acrescentou Ulisses Correia e Silva.

Admitiu ainda que o que se passou na Boa Vista "é também uma dura lição para os cidadãos": "A violação de regras de isolamento, de isolamento social e quarentena, pode ter consequências dramáticas, que é a pessoa ficar infetada, infetar outros e sucessivamente. Infetar membros da sua família, membros da comunidade e colocar o país ainda em maiores dificuldades".

"O Governo tem feito tudo para proteger o país e os cabo-verdianos desta crise da pandemia" da covid-19, frisou.

O governante assegurou que irá "continuar a fazer o trabalho que tem de ser feito, um bom combate, porque trata-se efetivamente de uma luta e de uma guerra muito dura".

"Estou convencido que vamos vencer, mas, mais do que nunca, a responsabilidade individual tem um impacto muito grande no bem comum", advertiu.

Na conferência de imprensa após a declaração ao país, o ministro da Saúde, Arlindo do Rosário, explicou que os trabalhadores que deixaram a quarentena no hotel, no domingo, fizeram-no após assinarem um termo de responsabilidade para cumprimento da quarentena em casa.

Ainda assim, admitiu que a decisão foi tomada devido à situação "tensa" no interior, apontando que um "motim estava claramente a ser esboçado" no interior, alegadamente pelos trabalhadores que queriam deixar o hotel.

"E que poderia levar a uma situação ainda mais grave", disse Arlindo do Rosário.

Questionado pelos jornalistas, o ministro revelou que os testes aos trabalhadores só foram realizados em 11 de abril - recolhidas 196 amostras que hoje deram positivo para 45 e quatro terão de ser repetidas - ao fim de mais de 20 dias de quarentena no hotel, para "ter maior certeza" nas conclusões, tendo em conta que foram surgindo casos entre os funcionários e face ao período de incubação da covid-19.

Alvo de críticas nas redes sociais pela gestão do caso, Arlindo do Rosário garantiu que demitir-se não está em cima da mesa.

"Eu sou médico. E um médico aprendeu que trata o doente sempre, estando numa situação de doença um médico não desiste. Enquanto eu puder ser útil para o país, enquanto eu puder dar a minha contribuição de forma humilde, mas empenhada e sempre focada, irei dar", vincou.

A nível global, a pandemia de covid-19 já provocou quase 127 mil mortos e infetou mais de dois milhões de pessoas em 193 países e territórios. Mais de 428 mil doentes foram considerados curados.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

NAOM

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Governo francês admite falhas na OMS e pede multilateralismo na saúde


O ministro dos Negócios Estrangeiros francês, Jean-Yves Le Drian, admitiu hoje "falhas" na forma como a Organização Mundial de Saúde (OMS) está a gerir a pandemia da covid-19, pedindo multilateralismo na saúde.


O Presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou terça-feira que os Estados Unidos deixariam de subsidiar a OMS, acusando-a de não estar a gerir bem a crise sanitária global, numa decisão que provocou reações de preocupação e repúdio de vários países membros da organização das Nações Unidas, incluindo a França.

O chefe da diplomacia francesa admite que a OMS não está a atuar da forma mais eficaz perante a propagação do novo coronavírus, mas considera haver responsabilidade de todos na estratégia de combate à pandemia e pede uma colaboração concertada e mais multilateralismo.

"Sem dúvida, há coisas a serem ditas sobre o funcionamento da OMS. Talvez haja falta de capacidade de resposta, (...) talvez uma falta de meios de deteção, alerta e divulgação de informações e criação de padrões", disse hoje Le Drian, durante uma audiência na Comissão de Negócios Estrangeiros do Senado francês.

"Mas não é automaticamente responsabilidade dos atores da OMS. Faz também parte dos fundamentos da instituição. Acho que a atual crise deve permitir-nos rever o papel de cada uma das ferramentas que temos hoje à nossa disposição", concluiu o ministro francês.

O Governo francês já tinha lamentado a decisão do Presidente norte-americano de deixar de financiar a OMS, dizendo que a França esperava um rápido "regresso à normalidade", para que a organização das Nações Unidas pudesse continuar o seu trabalho.

"É uma pena, quando há uma pandemia, que a única ferramenta para a cooperação global esteja com problemas. A OMS é uma ferramenta importante", disse Le Drian, considerando ser importante garantir que "amanhã não estaremos numa situação em que a OMS continue sem estar preparada para as suas funções".

Para atingir esse fim, o chefe da diplomacia francesa sugere um aumento de multilateralismo nas instituições internacionais, à semelhança do que o Governo de Paris, juntamente com o Governo de Berlim, tem defendido dentro das Nações Unidas.

Os países membros da OMS vão reunir por videoconferência, na quinta-feira, anunciou Le Drian, explicando que o objetivo do encontro é melhorar "o sistema internacional de saúde, para tornar todas as ferramentas mais coerentes, dinâmicas e relevantes".

Para o ministro dos Negócios Estrangeiros francês, a OMS "é essencial para a gestão da atual crise (...). Só ela tem capacidade para trabalhar com todos os governos, para coordenar uma resposta à crise sanitária, através da rápida partilha de informações científicas".

Para Le Drian, esta crise "mostra que algumas coias terão de ser melhoradas e fortalecidas".

A nível global, a pandemia de covid-19 já provocou quase 127 mil mortos e infetou mais de dois milhões de pessoas em 193 países e territórios. Mais de 428 mil doentes foram considerados curados.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.


Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa quatro mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), encerraram o comércio não essencial e reduziram drasticamente o tráfego aéreo, paralisando setores inteiros da economia mundial.

COVID-19 - Números oficiais nos EUA: Mais de 600 mil infetados e quase 25 mil mortos


O estado mais afetado continua a ser Nova Iorque, a concentrar quase um terço do total de casos no país: 201.834.


O Centro de Prevenção e Controlo de Doenças norte-americano, informou, nesta quarta-feira, no seu site oficial, que até às 16 horas desta quarta-feira estavam contabilizados 605.390 casos de infeção pelo novo coronavírus no país.

No que diz respeito ao número de vítimas mortais, a cifra ascende agora a 24.582, sendo que só de segunda para terça-feira ocorreram 2.330 óbitos.

No que diz respeito ao número de infetados figuram mais 26.385 novos casos desde o último boletim divulgado pelo Centro de Prevenção e Controlo de Doenças norte-americano.

O estado mais afetado continua a ser o de Nova Iorque, a concentrar quase um terço do total de casos no país: 201.834.

CORONAVÍRUS - 102 países já pediram ajuda financeira ao FMI

REMO CASILLI

Mais de metade dos países-membros do Fundo Monetário Internacional já pediram ajuda financeira à instituição devido à pandemia de Covid-19.

Mais de metade dos 189 países-membros do Fundo Monetário Internacional (FMI) já pediram ajuda financeira à instituição devido à pandemia de covid-19, afirmou a diretora-geral da entidade, Kristalina Georgieva.

Kristalina Georgieva disse que 102 dos 189 países-membros da instituição já pediram ajuda, sendo que o FMI está preparado para usar a totalidade da reserva de emergência de um bilião de dólares (916 mil milhões de euros) disponibilizada para esta situação de crise, por forma a dar resposta aos pedidos.
"É uma crise sem precedentes", disse a responsável do FMI aos jornalistas, reafirmando que a recessão da economia global é a pior desde a Grande Depressão, dos anos 1930.
Kristalina Georgieva falava numa conferência de imprensa, numa altura em que prosseguem as reuniões virtuais de primavera entre o FMI e o Banco Mundial.

A responsável da instituição e o presidente do Banco Mundial, David Malpass, elogiaram a decisão tomada hoje pelos ministros das Finanças e os líderes dos bancos centrais do G20 de suspender a dívida dos países mais pobres por um período de 12 meses, para os ajudar a atravessar a crise criada pela pandemia.

A diretora-geral do FMI referiu também que os programas de apoio de emergência já foram duplicados, de 50 mil milhões de dólares para 100 mil milhões de dólares.

Ao mesmo tempo, a instituição está a preparar-se para apoiar a retoma económica, assim que os países emergirem da crise.
"Nós temos de pensar nos desafios que teremos de enfrentar" no pós-pandemia, vincou, apontando para a grande probabilidade de níveis de dívida elevados em vários países.
sicnoticias.pt

CONVIDADO - União Africana cria fundo para compra de material sanitário contra Covid-19

Sede da União Africana em Addis Abeba, capital da Etiópia. RFI/Paulina Zidi
Por:Lígia ANJOS

A União Africana criou um fundo para compra de material sanitário para enfrentar a pandemia do novo coronavírus no continente africano.

O economista guineense Paulo Gomes lidera a equipa que tenta mobilizar recursos financeiros para comprar luvas, máscaras e material de protecção para os técnicos de saúde.

Os bancos, as seguradoras, o sector privado, os fundos financeiros e estados africanos são os potenciais financiadores da iniciativa para fortalecer a ajuda no continente sem depender unicamente da ajuda de outros países.

Uma semana depois do lançamento, o fundo já mobilizou cerca de 30 milhões de dólares, através das contribuições do Egipto, Quénia e África do Sul.

"Estamos perante uma questão de urgência", descreve o antigo administrador do Banco Mundial para 25 países africanos e antigo candidato à presidência da Guiné-Bissau, Paulo Gomes.

Numa altura em que o número de mortes provocadas pela Covid-19 em África é de 874 com mais de 16 mil casos registados em 52 países.

rfi.fr/pt

Covid-19: OMS lamenta decisão dos Estados Unidos de cortar fundos para organização


Redação, 15 abr 2020 (Lusa) - O diretor-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, lamentou hoje a decisão do Presidente dos Estados Unidos de cortar os fundos para a organização mundial, um dia depois do anúncio de Donald Trump. 

"Lamentamos a decisão do Presidente dos Estados Unidos de ordenar o fim do financiamento da OMS", disse Tedros Adhanom Ghebreyesus numa conferência de imprensa online, insistindo que este é o momento, devido à pandemia de covid-19, de o mundo estar unido. 

Tedros Adhanom Ghebreyesus, não disse, apesar da insistência dos jornalistas, que impacto terá na OMS o corte do apoio norte-americano, afirmando apenas que a OMS vai estudar esse impacto e a melhor maneira de compensar a falta desse dinheiro.

Quanto às críticas feitas por Donald Trump de má gestão por parte da OMS da crise mundial provocada pelo coronavírus, Tedros Adhanom Ghebreyesus disse que essa matéria será objeto de análise em tempo oportuno e que agora o foco "é parar o vírus e salvar vidas".

Na terça-feira, Donald Trump anunciou que os Estados Unidos vão suspender a contribuição do país para a OMS, justificando a decisão com a "má gestão" da pandemia de covid-19 pela agência da ONU.

Na conferência de imprensa a partir da sede da OMS, em Genebra, Tedros Adhanom Ghebreyesus começou por lembrar que a criação de uma organização para promover a saúde da população mundial foi das primeiras decisões da ONU, e que essa missão da OMS continua hoje.

Afirmando que os Estados Unidos têm sido um “amigo generoso” da OMS, o responsável lembrou que a organização não luta apenas contra a covid-19 e enumerou várias doenças que fazem parte do seu trabalho.

Perante a decisão de Donald Trump, disse, a OMS vai analisar que impacto nas ações da organização terá o corte de financiamento e vai trabalhar com outros parceiros para “tentar preencher a lacuna financeira”, para que o trabalho continue sem interrupções.

“O nosso compromisso para com a saúde pública, a ciência, e com o apoio a todas as pessoas do mundo, sem medo ou favor, permanece absoluto”, garantiu.

E acrescentou: “No momento oportuno, o desempenho da OMS na luta contra a pandemia de covid-19 será analisado pelos Estados membros da OMS e pelos órgãos independentes existentes para garantir transparência e responsabilidade".

O responsável admitiu que serão identificadas áreas a melhorar e que haverá lições a aprender, mas acrescentou que agora o objetivo é combater o vírus e salvar vidas.

Tedros Adhanom Ghebreyesus agradeceu ainda aos países, organizações e personalidades que nos últimos dias expressaram apoio à OMS, incluindo financeiro, e lembrou que na terça-feira partiu o primeiro voo de solidariedade da ONU com equipamento de proteção e sanitário para muitos países de África, um esforço que faz parte de um programa para ajudar 95 países de todo o mundo.

A nível global, a pandemia de covid-19 já provocou quase 127 mil mortos e infetou mais de dois milhões de pessoas em 193 países e territórios. Mais de 428 mil doentes foram considerados curados.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa quatro mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), encerraram o comércio não essencial e reduziram drasticamente o tráfego aéreo, paralisando setores inteiros da economia mundial.

Por Lusa


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Medicamento testado no Brasil com 94% de sucesso contra novo coronavírus

Infetados podem contagiar outros vários dias antes dos primeiros sintomas

COVID-19| QUEM SUBESTIMOU CORONAVÍRUS!

O ex-Governo de PAIGC em funções a altura do surgimento dos primeiros casos de infeção por Coronavírus, apresentou um plano orçamental de 1.000.000 de $, qualquer coisa como 500 milhões de FCFA.



O Governo atual liderado por Nuno Gomes Nabiam, por sua vez submeteu a parceiros bi e multilateral um plano de combate orçado em 13,5 milhões de dólares, que a própria Comunidade Internacional (em formato P5) considerou de modesto tendo em conta os desafios e danos resultantes da pandemia.

Não se iludam, o PAIGC, foi contido no orçamento, uma vez que não contavam com a chegada do vírus ao nosso país. Foi assim que fizeram aquando do Ébola, que acabou por acontecer não pelas medidas tomadas na altura, mas por mero acaso.

O que se sabe do orçamento do Ébola? O que foi feito do orçamento, quais foram as estruturas sanitárias que beneficiaram de dinheiros justificados na altura? Portando desviaram tudo, como pretendiam fazer com o orçamento curto que apresentaram para combater a pandemia da Covid-19.



Só dos impostos e receitas geradas localmente este governo já gastou perto de 600.000 dólares no combate a Covid-19, e ainda pagou um mês de salário que o anterior Governo deixou, assim como pagou milhares de FCFA's a empresa que fornece energia elétrica (Aristides Gomes deixou uma divida de 12 milhões de dólares na EAGB)e continua a pagar os demais fornecedores de Estado e a honrar diversos outros compromissos.

Atualmente não há salários em atraso, os doente internados em Simão Mendes têm garantido refeições essenciais, foi reforçado o stock de medicamentos e muitas outras medidas estão em fase de construção.

Lamentavelmente, durante esses dias, assiste-se um crescendo de uma onda de desinformação e propaganda negativa que cruzam com boatos e insultos, de gentes a mando da liderança do PAIGC, fomentando o caos e tentando vender imagem de uma Guiné-Bissau de desordem, perseguições, torturas e por ai adiante.

NB/ Agentes de policia de ordem pública só deslocaram a residência e locais de refugio dos ex-membros do Governo de Aristides Gomes, porque na verdade alguns deles queriam apossar das viaturas de função.

#JuntosVamosVencerCovid 

O futuro é hoje
APU-PDGB
Pela Paz,Unidade Nacional e Desenvolvimento

APU-PDGB-Oficial


O laboratório Nacional de Saúde Pública da Guiné-Bissau (LNSP)

PAIGC envia nota de condolências à Madem-G15 na sequência da morte do deputado Eduardo Mamadu Baldé.


Aliu Cande

CHARBEL PINTO EM DEFESA DA HONRA E DA FAMÍLIA

⚠️ IMPORTANTE ⚠️ GUINÉ BISSAU ⚠️

Derivado ao meu post que fiz no dia 13 de abril de 2020. Em que acusei o Ministerio de Saude actual da Guiné Bissau sobre falsos dados do Covid-19 na nossa terra.

E sobre o Terror, calunia e difamação que a minha familia passou a mais de 1 mês. E ainda mandaram que a familia ficasse mais 15 dias a viver esse terror, essa calunia e difamaçao.

Hoje recebi esta carta do actual Ministerio de Saude da Guiné Bissau para esclarecimento.

Apenas quero aqui dizer que se até ao dia 27 de Abril se eu nao morrer irei fazer o directo para falar de toda a verdade. Se o Ministerio de Saude Actual quer aumentar os casos de Covid-19 na Guiné Para que tenhamos mais ajudas financeiras podem fazer sim, mas que não seja com a minha familia e com a morte da minha mae que sofreu a mais de 1 ano ate a morte dela.

Só não faço esse directo se o proprio Porta voz do Ministerio de saude for as mesmas radios e TVs pedir desculpas a minha familia e a alma da minha Mãe. Xomo foi a essas radios e TVs falar que ela morreu supeita de Covid-19.

E ainda se nao tiver esse pedido de desculpas até ao dia 27 faz 1 mês e 15 dias que aterrorizaram 4 elementos da minha familia que sao portadores do Covid-19, entao vão ter que me explicar se eles apenas mandaram usar mascaras e como por milagre essas 4 pessoas estao sãs e sem sintomas nenhuma e a fazerem a vida normal sem anormalias e nao morreram?

Apartir deste momento quero que saibam eu CHARBEL PINTO não importo de morrer pela alma da minha mãe e pela minha familia.

Obrigado.

AQUI ESTA O POST QUE FIZ QUE SUCEDEU DESTE PEDIDO DE COMPARÊNCIA DO ACTUAL MINISTERIO DE SAUDE DA GUINÉ BISSAU 🇬🇼
👇

⚠️ IMPORTANTE ⚠️ GUINÉ BISSAU ⚠️
NO DIA 27 DE ABRIL IREI FAZER UM DIRECTO EM TODAS AS MINHAS PAGINAS. PARA FALAR DO TERROR CALUNIA E DEFAMAÇAO QUE JA PASSAMOS DURANTE 1 MÊS Eu e toda a minha familia e pessoas que nos rodeiam. . E AINDA VAMOS PASSAR POR MAIS 15 DIAS.

Atençao⚠️ IREI FAZER UM DIRECTO QUE IRÁ PARAR A GUINÉ BISSAU. E vai mexer com toda a comunidade internacional. O directo esse que farei do principio a fim em português, Para que todo Mundo saiba a verdade.
E VOU DESMASCARAR O MINISTERIO DE SAUDE DA GUINÉ BISSAU ACTUAL.

QUE ESTÃO A PROVAR A CADA DIA O QUANTO NÃO ESTÃO PREPARADOS PARA NADA A NIVEL DE SAUDE E HOSPITALAR. E ESTÃO APENAS NUMA CORRIDA EM BUSCA DE MAIS AJUDAS FINANCEIRAS INTERNACIONAL, AUMENTANDO DE UMA FORMA FALSA E ESCRUPULOSA E ATERRORIZANDO A POPULAÇAO SOBRE OS NUMEROS DO COVID19 NA GUINÉ BISSAU.
.
Apenas peço a todos os Meus irmao Guineenses que fiquem em casa. Resguardem protejam. Lavem sempre as maos com sabao. Agua com Lixivia ou alcool Gel, Evitem aglomeração de pessoas. Bebam bastante liquido quente. Nada de frio, bastante vitamina C. Nao confiem em nada que vem dessa nova direçao e do Ministerio de Saude Actual da Guiné Bissau. E de todos os seus tecnicos. Quem é muçulmano ou catolico rezem bastante. E peçam a Deus que esta Pandemia nao chegue mesmo na Guine Bissau. Porque se chegar é cada qual por si Deus por todos.

No dia 27 de ABRIL vao saber toda a verdade. E o motivo deste meu TEXTO.

Obrigado e peço a Deus que salve a Guiné Bissau e o Povo Guineense.

Eu Vos amoo imenso. Nada vai acontecer de mal na Guiné Bissau e nem com os seus bons filhos.

Quero que saibam que mexeram com a minha familia entao podem ter a certeza que mexeram comigo e desta vez vao ver que sou GUINEENSE e sou de canchungo nascido e crescido ca eu e toda a minha familia. E que ÉS KA NA PASSA SUMA MON DI SAL NA IAGU.

Aqui estao as minhas Paginas oficiais a onde irei fazer o Directo:
FACEBOOK : https://www.facebook.com/charbelpintooficial/

CHARBEL :https://instagram.com/charbeloficial?igshid=czimm3oi2bfl

CHARBEL PINTO.

Fonte: ditaduraeconsenso.blogspot.com

CORONAVÍRUS - EUA registam maior valor diário num país desde o início da pandemia


Nas últimas 24 horas morreram mais de 2.200 pessoas.

Após dois dias de descida do número de vítimas mortais, os Estados Unidos registaram 2.228 mortes. O número de infectados já ultrapassou os 600 mil e, por isso, é ainda mais importante assinalar os escassos momentos de sucesso.

Por Joana Costa de Sousa

sicnoticias.pt

Nigerians just burnt down a chinese factory as a warning to China

GUINÉ-BISSAU/ Boletim diário covid-19: de 15 de abril de 2020. MINISTÉRIO DA SAÚDE PÚBLICA

Aumentou para 46 o número de casos confirmados da Covid-19 na Guiné-Bissau, anunciou está quarta-feira, o Centro Operacional de Emergência de Saúde (COES)


A informação foi transmitida à esta quarta-feira, por Tumane Baldé, membro da comissão interministerial, na qual revela que os pacientes estão apresentar um quadro estável.




Video Jornal O Democrata

CONVOCATÓRIA/MESA/ANP/ № 04 / X / 2020


FMI/Previsões: África enfrenta "crise sem precedentes" - diretor


Washington, 15 abr 2020 (Lusa) - O diretor do departamento africano do Fundo Monetário Internacional (FMI), Abebe Aemro Selassie, considerou hoje que a pandemia da covid-19 é "uma crise sem precedentes" no continente, diminuindo o rendimento 'per capita' em 3,9%.

Durante a apresentação das Perspetivas Económicas Regionais para a África subsaariana, este ano em formato virtual, Selassie disse que a recessão de 1,6% prevista para o continente em 2020 "pode ser ainda maior" e salientou que esta redução tem origem num "cocktail venenoso que junta a descida da produção económica com os impactos da pandemia".

No relatório, o FMI diz que "o crescimento nos países exportadores de petróleos deve cair de 1,8% em 2019 para -2,8% este ano, o que revela uma queda de 5,3 pontos percentuais face ao relatório de outubro".

A crise "ameaça afastar a região do seu caminho, revertendo os progressos encorajadores no desenvolvimento dos anos recentes", diz o FMI, alertando também que "ao ceifar um número pesado de vítimas, prejudicando a subsistência, e afetando os negócios e as contas públicas, a crise ameaça também abrandar as perspetivas de crescimento da região nos próximos anos".

Num quadro de incerteza ainda maior que o habitual, o FMI antecipa que a África subsaariana tenha um crescimento negativo de 1,6%, o maior de que há registo e 5,2 pontos percentuais abaixo das previsões de outubro, e prevê que em 2021 o continente volte ao crescimento, vendo o PIB expandir-se, em média, 4,1%.

Para o Fundo, a previsão de recessão para a África subsaariana explica-se por três grandes fatores: as medidas de contenção, que prejudicam a atividade económica, os efeitos do abrandamento da economia global, também ela em recessão este ano, e a "forte queda do preço das matérias-primas, especialmente o petróleo, que amplia os desafios em algumas das maiores economias dependentes de recursos, nomeadamente Angola e Nigéria".

Estes choques, explica o departamento africano do Fundo, "vão interagir com as vulnerabilidades atuais, exacerbando as condições económicas e sociais de cada país".

Reconhecendo que "as medidas que os países tiveram de tomar para garantir o distanciamento social e impedir as pessoas de circular vão de certeza colocar em perigo a subsistência de inúmeras pessoas vulneráveis", que "vão sofrer" por causa das limitadas proteções sociais que existem para compensar a perda de rendimentos.

Para o setor público de muitos países, esta crise, conclui o FMI, "não podia ter vindo em pior altura".

Por Lusa

Covid-19: Cenário mais 'negro' estima que 420 mil pessoas morram no Japão

Professor nipónico alerta para a importância de ser reduzido "drasticamente o contacto entre pessoas".



O grupo de trabalho criado pelo governo japonês para lidar com a pandemia apresentou, esta quarta-feira, as conclusões das primeiras estimativas produzidas, que apontam para que, no pior dos cenários, a Covid-19 mate cerca de 420 mil pessoas no país.

No que ao número de infetados diz respeito, poderá ascender aos 850 mil. Uma projeção que, no entanto, apenas se cumprirá caso a população não siga à risca as recomendações preventivas que já foram estipuladas pelas autoridades.

Hiroshi Nishiura, professor da Universidade de Hokkaido e membro deste grupo de trabalho, sublinhou que, de forma a evitar que a propagação do novo coronavírus alcance estas dimensões, o distanciamento social será mais importante do que nunca.

"Não esperamos que 400 mil ou mais pessoas morram. Podemos travar a propagação desta doença infeciosa se reduzirmos drasticamente o contacto entre pessoas", afirmou, em declarações reproduzidas pelo jornal The Japan Times.

O responsável explicou, ainda, que o objetivo do grupo de trabalho passa por reduzir o contacto humano em cerca de 80% de forma a minimizar ao máximo o crescimento de novos casos de infeção até próximo dia 6 de maio, data na qual termina o estado de emergência no Japão.

noticiasaominuto.com


Leia Também: Covid-19: África com 874 mortes e mais de 16 mil casos

Guiné-Bissau: ONU apoia projeto para verificar 'fake news' sobre Covid-19 - WHAT AN IRONY!!!

As Nações Unidas na Guiné-Bissau anunciaram hoje apoio a um projeto para verificar factos e tentar impedir a disseminação de notícias falsas sobre a pandemia do novo coronavírus no país...Ler Mais


UNITED NATION OFFICES IN DIFFERENT COUNTRIES ARE HELPING WITH MATERIAL AND FOOD STUFFS TO HELP THE UNDERPRIVILEGED COMBAT CORONAVIRUS EPIDEMIC: 
WHILE THE UNITED NATION OFFICE IN GUINEA BISSAU IS HELPING TO COMBAT FAKE NEWS ON COVID19... 
WHAT AN IRONY!!!

At the end of the day … We will be hearing that they spent thousands and millions of dollars to help Guinea Bissau combat coronavirus. Despite the fact that, the real money ends up in their pockets. What an injudicious system!

ONU na Guiné-Bissau

📰 Fake-news COVID19 

Durante essa pandemia do COVID-19, a rápida disseminação de notícias falsas e desinformação pode colocar muitas vidas em risco. 
Muitos artigos e notícias, desde a origem do vírus até a prevenção e cura não comprovadas, são publicados nas diversas páginas sociais e em outras plataformas on-line sem evidências. Por esse motivo, a ONU na Guiné-Bissau apoiou o desenvolvimento de um site de verificação de factos que ajuda os cidadãos da Guiné-Bissau a estarem informados com informações credíveis.

Ao criar uma ampla comunidade de verificadores de factos envolvendo jornalistas, médicos, economistas da Guiné-Bissau e de todo o mundo, o site visa combater a desinformação e desmascarar notícias falsas em torno da pandemia, fornecendo factos e notícias verificadas cientificamente.

A plataforma está sob a gestão de um Centro de Inovação Local, Innovalab, e conta com o apoio do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) na Guiné-Bissau e do Escritório Integrado da ONU para a Construção da Paz na Guiné-Bissau (UNIOGBIS) com o Fundo da consolidação da Paz (PBF).

Mantenha-se informado com dados e factos credíveis no site “Nobaschecker” clicando no https://www.nobaschecker.org e segue a página Facebook
https://web.facebook.com/Nobaschecker-102475654767956/?_rdc=1&_rdr

GUINÉ-BISSAU -Covid-19: Farmacêutica da Guiné-Bissau cria desinfetantes naturais

Tendo em conta a dificuldade de acesso a desinfetantes devido à pandemia de Covid-19, a farmacêutica guineense Adiato Baldé criou um produto alternativo: "É simples e fácil, podem fazer o vosso em casa".

Adiato Bald: "É simples e fácil de fazer, podem criar o vosso em casa."

Adiato Baldé, da Guiné-Bissau, licenciou-se em Farmácia e especializou-se em regulamentação de medicamentos e produtos de saúde. Atualmente, trabalha na área regulamentar das indústrias farmacêuticas, em Londres, no Reino Unido. Com a pandemia de Covid-19, decidiu pôr mãos à obra e criar desinfetantes com produtos naturais que possam servir para desinfetar as mãos e objetos em casa, sem descurar a lavagem frequente das mãos, uma das medidas mais recomendadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para travar a propagação do novo coronavírus.

DW África: Como surgiu esta ideia?

Adiato Baldé (AB): A ideia da criação de desinfetantes teve muito a ver com a situação que estamos a viver. Essa situação fez com que os supermercados e outros fornecedores ficassem sem desinfetantes, o que me fez ter essa ideia de criar algo natural. Algo que nos pudesse ajudar com os produtos que temos em casa, que pudesse ter algum efeito e ajudar no combate à pandemia. Daí que criei essa fórmula constituída por ingredientes naturais, mas que individualmente têm propriedades anti-bacteriana, fúngica e anti-viral comprovada.

A fórmula é algo que eu inventei, constituída 60% de gel aloe vera, 15% de extrato de hamamélis e 15% de vinagre de maçã, glicerina, óleo de vitamina E, óleo essencial de limão, óleo essencial de melaleuca, óleo essencial de eucalipto. O extrato de hamamélis que eu utilizei nesta formulação foi extraído com etanol, portanto, de certa forma acaba por ter um bocadinho de álcool na sua composição, por causa da forma como foi feita a sua extração da planta.

O vinagre é ácido acético e os ácidos queimam. Então, temos aí um bom fator protetor. A glicerina e a vitamina E são essencialmente humectantes/emolientes e sua introdução na formulação foi mesmo só com a intenção de manter as mãos hidratadas, para que as mãos não ressequem tanto.

Os óleos essenciais escolhidos constam da lista dos que têm maiores propriedades contra micro-organismos. São ingredientes que podem ser encontrados em qualquer desinfetante que existe no mercado. Entretanto, devido à situação em que nos encontramos, fui obrigada a criar algo que pudesse ajudar, principalmente porque o álcool transformou-se num bem de primeira necessidade que se encontra indisponível. Neste momento, não tenho como fazer envios para fora do Reino Unido, então resolvi partilhar convosco a minha fórmula. É simples e fácil de fazer, podem criar o vosso em casa.

Bissau durante o estado de emergência

DW África: São desinfetantes que possam ser feitos na Guiné-Bissau, tendo em conta a realidade do país? 

AB: É uma recomendação para quem não tem acesso a álcool, a lixívia, como no caso da Guiné-Bissau. Então, pode criar uma fórmula dessas em casa, se tiver, obviamente, os ingredientes e pode minimamente usá-lo neste período. 

DW África: Como é que as pessoas podem comprar estes desinfetantes? 

AB: Tenho uma empresa de cosméticos naturais, que tem uma loja online onde vendo produtos essencialmente para pele e cabelo. Com a pandemia, decidi avançar para os desinfetantes. Com a atual situação, só consigo fazer a entrega no Reino Unido. Os correios estão a funcionar a meio gás e as fronteiras também estão fechadas. 

DW África: As pessoas confiam e estão a comprá-los?

AB: A fórmula desse desinfetante não foi aprovada por nenhuma autoridade competente, é algo que eu criei usando como base as propriedades dos ingredientes. Como tenho feito dois desinfetantes, um com os ingredientes naturais que todos temos na nossa cozinha e outro com a fórmula standard, com álcool na sua composição, as pessoas estão a comprar mais o que tem o álcool para desinfetar as mãos. Nesse último, em que segui as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS), apenas fiz uma pequena alteração adicionando os óleos essenciais de limão e de laranja para um cheio mais agradável, porque o álcool que eu utilizei é forte. A fórmula natural está a ser utilizada apenas para desinfetar maçanetas de portas, teclados de computador, telemóveis e os objetos que tocamos diariamente com superfícies metálicas. 

DW África: Qual é a sua capacidade de produção? 

AB: Neste momento, não é muita. Produzo 100% em casa. Mas não é um processo complicado. O problema neste momento é ter o acesso aos ingredientes, principalmente o álcool. Porque não há mesmo. O último stock que consegui já está praticamente a acabar e está a ser difícil encontrar ingredientes. Alguns dos meus fornecedores estão já a ter problemas em fazer a entrega devido à situação que estamos a viver. 

DW

A Nação Guineense perde mais um Deputado - MADEM-G15 está de luto

Coordenação Nacional do Movimento para Alternancia Democrática.

COMUNICADO DO FALECIMENTO

O Movimento para Alternativa Democrtaica, MADEM-G15, tem o doloroso dever de comunicar que faleceu na madrugada desta quarta-feira dia 15 de Abril de 2020 na cidade de Gabú um dos seus altos dirigentes fundador, Deputado da Nação, membro do Conselho Nacional e da Comissão Política Nacional, DEPUTADO EDUARDO MAMADU BALDÉ, mais conhecido por (EDUARDO MAMA).

As cerimónias fúnebres do saudoso Deputado só terão lugar depois do levantamento do estado da emergência em curso no País em virtude da Pandemia de COVID-19.
O Coordenador Nacional do MADEM-15, a sua Bancada Parlamentar e demais órgãos do partido, endereçam as suas mais sentidas condolências à família enlutada.

Bissau, 15 de Abril 2020

Califa Soares CASSAMÁ
Director do Gabinete de Cootdenador Nacional

Fonte: Rogerio Dias

terça-feira, 14 de abril de 2020

Covid-19: Vírus já matou 123.920 pessoas e infetou quase dois milhões no mundo


Paris, 14 abr 2020 (Lusa) – A pandemia do novo coronavírus matou 123.920 pessoas e infetou quase dois milhões em todo o mundo desde dezembro, segundo um balanço da agência AFP, às 19:00 GMT de hoje, baseado em fontes oficiais dos países.

De acordo com os dados recolhidos pela agência noticiosa francesa, até às 19:00 GMT (20:00 em Lisboa), 1.961.950 casos de infeção foram oficialmente diagnosticados em 193 países e territórios desde o início da epidemia, em dezembro passado, na China.

A AFP alerta, contudo, que o número de casos diagnosticados reflete apenas uma fração do total real de infeções, já que um grande número de países está a testar apenas os casos que requerem tratamento hospitalar. Entre esses casos, pelo menos 413.800 são hoje considerados curados.

Desde a contagem feita às 19:00 GMT de segunda-feira, ocorreram 6.177 novas mortes e 72.433 novos casos em todo o mundo.

Os países com mais óbitos nas últimas 24 horas são os Estados Unidos, com 1.802 novas mortes, o Reino Unido (778) e a França (762).

Os Estados Unidos, que registaram sua primeira morte ligada ao coronavírus no final de fevereiro, são atualmente o país mais afetado em termos de número de mortes e casos, com 24.737 mortes para 592.743 casos. Pelo menos 44.364 pacientes foram declarados curados.

Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são Itália, com 21.067 mortes por 162.488 casos, a Espanha, com 18.056 (172.541 casos), a França, com 15.729 mortes (143.303 casos) e o Reino Unido, com 12.107 mortes (93.873 casos).

A China (sem os territórios de Hong Kong e de Macau), onde a epidemia começou no final de dezembro, contabilizou oficialmente um total de 82.249 casos (89 novos entre segunda-feira e hoje), incluindo 3.341 mortes (0 novas) e 77.738 curas.

A Europa totalizava, até às 19:00 GMT de hoje, 84.122 mortes, para 996.312 casos, os Estados Unidos e o Canadá 25.661 mortes (619.640 casos), a Ásia 5.162 mortes (145.541 casos) e o Médio Oriente 5.031 mortes (106.630 casos), a América Latina e Caribe 3.001 mortes (70.213 casos), África 865 mortes (15.969 casos) e a Oceânia 78 mortes (7.652 casos).

Esta avaliação foi realizada usando dados coletados pelos escritórios da AFP das autoridades nacionais competentes e informações da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Em Portugal, segundo o balanço feito hoje pela Direção-Geral da Saúde, registam-se 567 mortos, mais 32 do que na segunda-feira (+6,%), e 17.448 casos de infeção confirmados, o que representa um aumento de 514 (+3%).

Dos infetados, 1.227 estão internados, 218 dos quais em unidades de cuidados intensivos, e há 347 doentes que já recuperaram.

Portugal, onde os primeiros casos confirmados foram registados no dia 02 de março, encontra-se em estado de emergência desde de 19 de março e até ao final do dia 17 de abril.

ARA // ZO

Lusa/Fim

Dy Furtado explica a discrepancia de Nene Linda

McDonald's pediu desculpa após proibir africanos em restaurantes na China

COVID-19: Africans 'evicted' from homes in China

Covid-19: McDonald's pede desculpa após proibir africanos em restaurante na China

BLACK LIVITY CHINA TWITTER

Após a confirmação de vários casos positivos de infetados pelo novo coronavírus entre a comunidade nigeriana em Guangzhou, os africanos dizem estar a ser alvo de racismo.

A McDonald's pediu desculpa por ter proibido negros de entrarem num dos seus restaurantes no sul da China, onde os africanos se queixam de ter sido alvo de discriminação desde o início da pandemia provocada pelo novo coronavírus.

Após a confirmação de vários casos positivos de infetados pelo novo coronavírus entre a comunidade nigeriana na metrópole de Guangzhou, os africanos dizem ter sido sujeitos a despejos, proibições de entrada em empresas, quarentena e testes abusivos.

A União Africana manifestou, no sábado, a sua "extrema preocupação" com estas situações.

Neste contexto, circulou um vídeo nas redes sociais a mostrar um aviso à porta de um restaurante a explicar em inglês, que "os negros não podem entrar" num McDonald's daquela cidade.

Again, for those who still doubt that Black people and particularly are being targeted we feel it is our duty to share this. A sign at a @McDonalds restaurant seems to make this perfectly clear

A cadeia americana de restauração pediu rapidamente desculpa, e um dos seus porta-vozes, citado pela agência France-Presse, disse esta terça-feira que o estabelecimento tinha sido temporariamente encerrado no domingo para uma sessão de formação do pessoal.

Ao mesmo tempo, cerca de 20 embaixadores africanos foram recebidos na segunda-feira no Ministério dos Negócios Estrangeiros, em Pequim, por um secretário de Estado, Chen Xiaodong.

No encontro, Chen prometeu aos diplomatas que iria "levantar as medidas sanitárias relativas aos africanos, exceto em relação aos doentes confirmados" como infetados pela covid-19, de acordo com um relatório da diplomacia chinesa.

Além disso, apelou aos embaixadores para "explicarem a verdade, objetivamente" e "racionalmente" aos seus países.

A REAÇÃO DA NIGÉRIA

Mas a Nigéria já afirmou esta terça-feira que a discriminação contra os seus cidadãos, após a descoberta de vários casos positivos de covid-19 na comunidade nigeriana na China, é "inaceitável" e apelou a uma "ação imediata" por parte de Pequim para pôr fim à situação.

"Houve vídeos a circular nas redes sociais com cenas e incidentes muito perturbadores, envolvendo nigerianos, na cidade de Guangzhou, na China, segundo os quais os nigerianos eram discriminados (...) e estigmatizados como portadores da covid-19", disse o ministro dos Negócios Estrangeiros da Nigéria, Geoffrey Onyeama, após uma audiência com o embaixador chinês em Abuja.

O ministro explicou que tinha convidado o embaixador chinês para o informar de que "a situação é extremamente angustiante e inaceitável para o Governo e o povo nigerianos" e que, por isso, exigem "uma ação imediata".

Sob forte pressão diplomática, a China rejeitou no domingo todo o "racismo" e prometeu "melhorar" o tratamento dos africanos em Guangzhou.

A União Africana tinha manifestado a sua "extrema preocupação" na véspera e apelado a Pequim para que tomasse "medidas corretivas imediatas". Os Estados Unidos da América (EUA) também tinham denunciado a "xenofobia das autoridades chinesas".

CINCO NIGERIANOS DE CANTÃO DERAM POSITIVO

Estes incidentes ocorreram após cinco nigerianos de Cantão, que deram positivo no teste à covid-19, terem fugido da quarentena. O caso suscitou um protesto e provocou uma avalanche de comentários xenófobos na Internet.

Segundo fontes diplomáticas, cerca de 20 países africanos prepararam uma carta para enviar a Pequim, considerando que os testes de rastreio e as medidas de quarentena impostas especificamente aos seus nacionais equivalem a "racismo".

A "nota verbal" denuncia "uma clara violação dos direitos humanos" por parte da China.

O porta-voz do diplomata chinês, Zhao Lijian, acusou os EUA de procurarem semear a discórdia com África, em reação às acusações de "xenofobia" feitas por Washington.

Segundo a China News Agency, 4.553 africanos, ou toda a população africana de Cantão, foram rastreados para deteção do novo coronavírus desde 04 de abril, dos quais 111 tiveram resultado positivo.

Vários africanos disseram à France-Presse que foram expulsos das suas casas e que lhes foi recusada a entrada em hotéis.

"Tive de dormir debaixo de uma ponte durante quatro dias sem nada para comer. Nem sequer posso comprar comida porque nenhuma loja ou restaurante me aceita", disse um estudante ugandês.

OS NÚMEROS DO CORONAVÍRUS

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já provocou mais de 120 mil mortos e infetou mais de 1,9 milhões de pessoas em 193 países e territórios.

Dos casos de infeção, cerca de 402 mil são considerados curados.

Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.

Os EUA são o país que regista o maior número de mortes, contabilizando 23.649 até hoje, e aquele que tem mais infetados, com 582 mil casos confirmados.

O número de mortes provocadas pela covid-19 em África ultrapassou hoje as 800 com mais de 15 mil casos registados em 52 países, de acordo com a mais recente atualização dos dados da pandemia no continente.

sicnoticias.pt

Arábia Saudita. Família real com 150 infetados e 500 camas reservadas nos cuidados intensivos de hospital de elite

O contágio dos membros da família real terá acontecido em viagens recentes ao continente europeu. Nobres são tratados em hospital de elite e rei está isolado numa ilha perto do Mar Vermelho.

▲O rei Salman bin Abdulaziz Al Saud, de 84 anos, está isolado numa ilha perto da cidade de Jidá. Dan Kitwood/Getty Images

Numa altura em que a Arábia Saudita regista quase 5 mil casos de infeção pelo novo coronavírus — segundo o mapa da Universidade Johns Hopkins constantemente atualizado —, cerca de 150 membros da realeza daquele país estarão contagiados.

Segundo o The New York Times, o príncipe que também é o governador de Riade — capital e maior cidade da Arábia Saudita — está nos cuidados intensivos. Trata-se do sobrinho do rei.

Médicos no hospital de elite que trata os membros da Casa de Saud, casa real no poder, estão a preparar 500 camas na eventualidade de acolher mais membros da realeza (e pessoas que lhes são próximas), de acordo com um alerta interno divulgado por fontes hospitalares a que o jornal já citado teve acesso.

No alerta enviado por membros do King Faisal Specialist Hospital lê-se que a unidade deve estar pronta para receber V.I.P de todo o país e que todos os pacientes crónicos teriam de ser transferidos — só os casos mais urgentes seriam aceites.

Acredita-se que os príncipes sauditas terão contraído o novo cornonavírus nas viagens que fizeram ao continente europeu. Nessa circunstância, terão contagiado os familiares após o regresso.

Entretanto, o rei Salman bin Abdulaziz Al Saud, de 84 anos, está isolado numa ilha próxima da cidade de Jidá, perto do Mar Vermelho, enquanto Mohammad bin Salman bin Abdulaziz Al Saud, o príncipe herdeiro da Arábia Saudita, de 34 anos, retirou-se com muitos dos seus ministros para um local remoto na mesma costa onde prometeu construir a cidade Neom.

observador.pt

Albano Barai - COVID 19 na Guiné-Bissau



Albano Barai 

Guiné-Bissau reage com satisfação o anúncio do alívio da divida de alguns países considerados mais pobres feito pelo Fundo Monetário Internacional.


Guiné-Bissau reage com satisfação o anúncio do alívio da divida de alguns países considerados mais pobres feito pelo Fundo Monetário Internacional.

O Ministro das Finanças João Aladje Fadia apriveitou para falar da difícil situação económica do país e as medidas a ser tomadas para fazer face a pandemia COVID-19. João Aladje Fadia destaca os sectores sociais como prioritários de momento, mas também alerta que o programa pós COVID-19 só será possível quando a poeira de coronavirus se baixar.

Quanto as medidas compensatórias na sequência das restrições impostas no âmbito do Estado de Emergência, o Ministro Fadia afirma que o Governo está a trabalhar para liquidar dividas da energia elétrica para garantir a continuidade de fornecimento da luz e água.

RadioBantaba

GUINÉ-BISSAU - CMB PROMETE QUE “FEIRA IMPROVISADA” VAI RESPEITAR REGRAS DE DISTANCIAMENTO


O Presidente interino da Camara Municipal de Bissau (CMB) disse que o mercado improvisado do Bairro d´ajuda «ainda em construção» vai seguir as regras de distanciamento para prevenir o contágio do Coronavírus

Em entrevista, hoje, à Rádio Sol Mansi (RSM), o presidente interino da Camara Municipal de Bissau (CMB), Luís N´tchama, disse que o lugar será delimitado para que os comerciantes não tenham contacto directo.

N´tchama disse que o lugar deveria estar pronto hoje, de acordo com as orientações do ministério da administração territorial, mas ainda estão a ser concluídos os registros dos possíveis ocupantes.

“Segundo a marcação, os vendedores com número reduzidos estarão organizadas para evitarem contacto directo”.

Para seguir as medidas higiénicas, o responsável disse que foram disponibilizadas 3 casas de banhos e os polícias municipais estarão no local para que o lugar permaneça sempre limpo.

“O local tem média de 3 torneiras de água potável e 3 casas de banho”

Para ele, apesar da medida e venda por horas limitadas, os comerciantes devem pagar os 150 francos cfa diário à CMB.

O dinheiro, segundo ele, é revertido na cumpra de materiais para a limpeza dos lugares públicos.

O espaço verde do bairro d´ajuda deve passar a ser ocupado pelos vendedores que ocupavam a via de subida de cabana, criando congestionamento e aglomeração. Os trabalhos ainda continuam e a CMB disse que brevemente o local será aberto.

Sabe-se que esta manhã algumas pessoas teriam assaltado o local e depois foram dispersadas pelos polícias municipais. A CMB disse que cada mulher será inscrita antes de ocupar o espaço.

No entanto, são proibidas qualquer venda na subida de cabana ao mercado de Caracol, em Bissau.

Apesar das medidas impostas para prevenção do coronavírus mas os mercados continuam cheios e são ignoradas as mínimas medidas higiénicas. Não se respeita a medida de isolamento e são poucas as pessoas que usam máscaras. 

Por: Elisangila Raisa Silva dos

radiosolmansi.net

Covid 19: BOMBEIROS HUMANITÁRIOS SEM MÍNIMAS CONDIÇÕES


Os Bombeiros Humanitários de Bissau não têm condições materiais e de protecção para intervenção em caso de eventual morte pelo Coronavírus. O alerta é do chefe de Operação do Serviço de Protecção Civil e Bombeiros, hoje (14), durante uma entrevista à Rádio Sol Mansi (RSM).

Francisco Correia disse ainda na mesma entrevista que, embora a preparação física dos bombeiros humanitários, mas não estão em condições de intervenção em eventual morte nas ruas por causas desconhecidas.

Francisco Correia disse ainda que não têm nenhum material de primeiro ocorro na prevenção da Covid, por isso, segundo ele, é urgente formação dos profissionais dos bombeiros.

“O nosso serviço não tem nenhum material de protecção individual para fazer face a qualquer eventualidade ou na intervenção do caso de morte por coronavírus”.

Francisco Correia disse ainda que a sua instituição carece de meios para fazer face as necessidades da população e em particular, no combate ao Coronavírus, disse que é necessário o apetrechamento com materiais adequados, incluindo mascaras e viaturas.

“A maioria dos trabalhos que fazemos tem sucesso graças ao nosso esforço e a nossa determinação. Precisamos de materiais de protecção individual e de viaturas para responder às demandas neste tempo”.

À população guineense, o porta-voz dos bombeiros Humanitários explica que não conseguem chegar a tempo em várias situações porque deparam com falta de viaturas. A única viatura que funciona não consegue conter água por muito tempo porque o depósito está estragado.

“Há 28 anos de serviço nunca vi o governo da Guiné-Bissau comprar viaturas ao nosso serviço. Todas as viaturas que temos são doadas pelas organizações e parceiros internacionais”.

Nos bombeiros humanitários de Bissau, a RSM constatou que das 3 viaturas, apenas um funciona em situações ainda a desejar, o depósito da água está danificada.

As duas ofertadas há anos, já não funcionam e estão paradas na porta principal em estado avançado de degradação. Ainda uma outra ambulância ofertada por uma outra ONG está parada e não funciona há muito tempo. 

Texto & Imagem: Elisangila Raisa Silva dos Santos

radiosolmansi.net

GUINÉ-BISSAU/ Boletim diário covid-19: de 14 de abril de 2020. MINISTÉRIO DA SAÚDE PÚBLICA

Jornal O Democrata

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