Chefes de Estado e de Governo da CEDEAO exigiram a demissão de Faustino Imbali, reiteram confiança em Aristides Gomes, reforçam contingente militar e querem sancionar aqueles que perturbaram o processo eleitoral.
José Mário Vaz volta a ser candidato presidencial este ano depois de um mandato marcado pela instabilidade política Joe Penney/REUTERS
O primeiro-ministro guineense Faustino Imbali, empossado pelo Presidente José Mário Vaz no dia 29 de Outubro, demitiu-se esta sexta-feira das suas funções, no mesmo dia em que os chefes de Estado e de governo da Comunidade Económica de Estados da África Ocidental (CEDEAO), reunidos em cimeira extraordinária no Níger, exigiram a sua demissão.
Reiterando o seu apoio a Aristides Gomes como legítimo representante do Governo saído das eleições de 10 de Março, a CEDEAO decidiu reforçar a sua missão militar na Guiné-Bissau (ECOMIB) “para lhe permitir fazer face aos desafios que se puserem daqui em diante, antes e depois das eleições”. As presidenciais, em que José Mário Vaz concorre contra 11 outros candidatos, entre eles Domingos Simões Pereira, líder do PAIGC, realizam-se a 24 de Novembro.
“É urgente fazer uma revisão constitucional na Guiné-Bissau, mas não antes das eleições”
A organização diz, no comunicado final da cimeira, que Vaz não tinha poderes para demitir o Executivo de Gomes e nomear um outro, liderado por Imbali, porque o seu mandato acabou a 23 de Junho e tinha acordado com a CEDEAO “permanecer em funções até à próxima eleição presidencial, mas a gestão dos assuntos correntes será assegurada pelo Governo”.
Face a esta situação, os chefes de Estado e de Governo decidiram ainda pedir ao presidente da comissão da organização, o marfinense Jean Claude Kassi, que proponha “uma lista de pessoas que cometeram actos que visavam fazer derrapar o processo eleitoral e a normalização política para que sejam sancionados imediatamente”. O que poderá levar à aplicação de sanções ao Presidente guineense e ao primeiro-ministro demissionário.
Vaz preferiu não se deslocar a Niamey para assistir à cimeira, continuando a sua campanha eleitoral. Na quinta-feira, num comício em Nhacra, o chefe de Estado já tinha dito que não ia insistir com as Forças Armadas para que obrigassem Aristides Gomes e o seu elenco governativo a deixar os gabinetes. Segundo ele, para evitar a guerra: “Não vou permitir que haja um conflito armado entre os militares e os irmãos da polícia”, disse, citado pela Lusa.
Na sua carta de demissão, com data de 8 de Novembro, Imbali também refere que o seu acto visa evitar um conflito armado no país. “Não faz sentido mobilizar os cidadãos neste momento para derramar mais sangue por uma inadmissível interferência de nossos próprios irmãos e irmãs africanos, que escolheram tomar partido numa disputa política local”.
Para os líderes da CEDEAO, se há alguém que colocou o país em risco de uma guerra civil foi o Presidente que decidiu nomear um novo executivo, quando não tem poderes para isso por o seu mandato já ter terminado e durante uma campanha eleitoral onde se apresenta como candidato.
“Os chefes de Estado e de Governo da CEDEAO exprimiram a sua grande preocupação perante esta nova reviravolta na situação, fazendo o país correr riscos políticos e institucionais, assim como uma potencial guerra civil”, lê-se no ponto 11 do comunicado de sete páginas.
tp.ocilbup@seugirdor.oinotna
publico.pt
sábado, 9 de novembro de 2019
Ciro Batchicann - Respondendo as Provocações😎 - Volto a afirmar: a Guiné-Bissau nunca teve dois governos simultâneos.
O governo liderado por Faustino Fudut Imbali surgiu na sequência da queda do governo de Aristides Gomes.
O governo que está em vigor até este preciso momento é o de Faustino Fudut Imbali, apesar do pedido de demissão deste.
Aristides Gomes, para continuar como PM, deve ser através de um novo decreto presidencial.
* Decreto Presidencial é uma lei.
Fonte: Ciro Batchicann
O governo que está em vigor até este preciso momento é o de Faustino Fudut Imbali, apesar do pedido de demissão deste.
Aristides Gomes, para continuar como PM, deve ser através de um novo decreto presidencial.
* Decreto Presidencial é uma lei.
Fonte: Ciro Batchicann
Campanha eleitoral: SISSOCO EMBALÓ ENCARA COMUNICADO DA CEDEAO COMO HUMILHAÇÃO NACIONAL
Candidato suportado pelo Movimento para a Alternância Democrática (MADEM-G15), Úmaro Sissoco Embaló, qualificou o comunicado final da CEDEAO saído esta sexta-feira, 8 de novembro de 2019, da Cimeira de chefes de Estado e do governo, que decorreu no Níger, como uma vergonha nacional, não apenas para José Mário Vaz.
Indignação de Sissoco manifestada num comício popular, em Ondame, região de Biombo, tendo aconselhado José Mário
Vaz a disistir-se da corrida e apoiá-lo, porque segundo disse: “a cadeia do comando de JOMAV descarrilou-se”.
Sissoco afirmou que a Guiné-Bissau está em risco de ver a sua soberania envadida, porque a CEDEAO está a ter uma posição nociva em relação à situação da Guiné-Bissau, contrariamente ao que fez ou está a fazer com os outros países membros, sobretudo com a Guiné-Conacri, “onde todos os dias temos civis mortos na rua”.
Neste sentido, alerta que tanto a Procuradoria Geral da República quanto o Supremo Tribunal da Justiça não devem remeter-se ao silêncio, perante a intervenção da CEDEAO nos assuntos internos do país, violando, completamente, a Constituição da República. Assegura, no entanto, que apesar da decisão da CEDEAO, José Mário Vaz em nenhum momento será beliscado por quem quer que seja.
Sissoco acusa Domingos Simões Pereira de fomentar divisão no seio dos guineenses.
Finalmente, elogiou a decisão, num curto espaço de tempo, de Faustino Fudut Imbali em abdicar do cargo de primeiro-ministro.
Por: Filomeno Sambú
Foto: F.S
OdemocrataGB
Indignação de Sissoco manifestada num comício popular, em Ondame, região de Biombo, tendo aconselhado José Mário
Vaz a disistir-se da corrida e apoiá-lo, porque segundo disse: “a cadeia do comando de JOMAV descarrilou-se”.
Sissoco afirmou que a Guiné-Bissau está em risco de ver a sua soberania envadida, porque a CEDEAO está a ter uma posição nociva em relação à situação da Guiné-Bissau, contrariamente ao que fez ou está a fazer com os outros países membros, sobretudo com a Guiné-Conacri, “onde todos os dias temos civis mortos na rua”.
Neste sentido, alerta que tanto a Procuradoria Geral da República quanto o Supremo Tribunal da Justiça não devem remeter-se ao silêncio, perante a intervenção da CEDEAO nos assuntos internos do país, violando, completamente, a Constituição da República. Assegura, no entanto, que apesar da decisão da CEDEAO, José Mário Vaz em nenhum momento será beliscado por quem quer que seja.
Sissoco acusa Domingos Simões Pereira de fomentar divisão no seio dos guineenses.
Finalmente, elogiou a decisão, num curto espaço de tempo, de Faustino Fudut Imbali em abdicar do cargo de primeiro-ministro.
Por: Filomeno Sambú
Foto: F.S
OdemocrataGB
Antigo Presidente brasileiro Lula da Silva saiu da prisão
O antigo Presidente brasileiro Lula da Silva saiu hoje em liberdade após o Supremo Tribunal Federal brasileiro (STF) ter decidido anular prisões em segunda instância, como era o caso do antigo chefe de Estado, preso desde abril de 2018.
Lula deixou a prisão pelas 17:40 locais (mais três horas em Lisboa), rodeado por uma multidão que envergava cartazes e faixas com as frases “Lula Livre”, “Lula é inocente”, tendo sido lançado fogo de artificio.
O antigo Presidente subiu depois a um palco, para fazer o seu primeiro discurso após ser libertado, que foi montado no exterior da sede da Polícia Federal em Cutiriba.
No palco está também Fernando Haddad, que concorreu às eleições presidenciais do ano passado pelo Partido dos Trabalhadores (PT), e Gleisi Hoffmann, presidente do PT.
Quando Lula da Silva subiu ao palco foi cantado o Hino do Brasil.
A decisão de libertar Lula da Silva foi tomada hoje pelo juiz Danilo Pereira, da 12.ª Vara Criminal Federal de Curitiba, que aceitou o pedido da defesa do antigo Presidente do Brasil e autorizou a sua saída da sede da Polícia Federal de Curitiba, onde esteve preso durante um ano e sete meses.
Lula arrumando as malas para voltar para os braços do povo. Jacó
Luiz Inácio Lula da Silva, que governou o Brasil entre 2003 e 2010, viu a sua libertação decidida por um juiz em menos de 24 horas após uma decisão do STF, na quinta-feira, ter alterado a jurisprudência e proibir a prisão após condenação em segunda instância dos réus que recorrem para tribunais superiores.
O histórico líder do Partido dos Trabalhadores (PT) foi preso após ter sido condenado em segunda instância pelo Tribunal Regional Federal da 4.ª Região (TRF-4), num processo sobre a posse de um apartamento, que os procuradores alegam ter-lhe sido dado como suborno em troca de vantagens em contratos com a estatal petrolífera Petrobras pela construtora OAS.
Lula da Silva anunciou que após sair da cadeia pretende participar em grandes viagens pelo país, as famosas “caravanas”, para aumentar a sua popularidade e incorporar a oposição ao Presidente do país, Jair Bolsonaro.
interlusofona.info
sexta-feira, 8 de novembro de 2019
A propósito do mais um Aniversário de Aristides Gomes
Celebrar aniversário é sempre uma ocasião solene para olharmos o passado, tirarmos ilações..., renovarmos esperanças e projectarmos o futuro.
Hoje, Sexta-feira, 8 de Novembro de 2019, o cidadão Aristides Gomes celebra o seu 68° Aniversário. Talvez o mais mediático de sempre. De todos os quadrantes chegam felicitações nesta boda dos 65 anos. Uma espécie de tributo e reconhecimento pelo papel que o actual Primeiro-Ministro teve nas diferentes fases da luta da Guiné-Bissau pela afirmação como Estado. Inicialmente como combatente e professor nas matas da Luta pela Independência. Mais tarde como quadro que fez carreira, antes de ser governante. Como Chefe do Governo em 3 ocasiões, com uma postura de estadista bem vincada, mormemente na organização e no redimensionamento ou refundação do edifício do Estado, bem como no combate aos males que flagelam a nossa sociedade, como droga e corrupção. Algumas felicitações registadas nesta quadra, denotando uma carga de símbolo pouco vulgar, em referência a uma personalidade que tem primado pela discrição, mostram a chancela de reconhecimento ao aniversariante, como consultor e professor universitário em grandes faculdades de Europa. Isso, para ilustrar a epopeia de uma carreira de sucesso, mesmo longe das lides e lugares cimeiros da governação.
No meio desta chuva de felicitações e elogios, por ocasião deste seu 65° Aniversário, incontornávelmente ou invariavelmente tem-se ouvido o termo "Obrigado ". Na voz dos que consideram o PM "salvador da Guine-Bissau" de mais uma "deriva constitucional". Uma clara menção a forma categórica e contundente com que lutou e defendeu os ideais da Democracia e Desenvolvimento, nestes 2 últimos mandatos como Primeiro-Ministro, no meio de autêntico "fogo cruzado" dos adversários, com recurso, em alguns momentos, a "meios não convencionais" do jogo democrático. Ao não ter vergado perante os que pretendiam derrubar o Governo e interromper o processo eleitoral, Aristides Gomes prestou mais um grande serviço a nação, volvidos 8 meses após ter realizado, de forma justa,livre e transparente, as Eleições Legislativas.
Em nome do Gabinete do Primeiro-Ministro, viemos associar a esta onda de felicitações e solidariedade, aproveitando para desejar ao aniversariante saúde, longa vida e êxitos contínuos, nesta difícil e nobre missão que o povo lhe confiou em prol da Paz, Democracia e Desenvolvimento.
Muniro Conte, Conselheiro do Primeiro-Ministro para a Comunicação Social
Fonte: Armando Contekunda
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sexta-feira, novembro 08, 2019
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Guiné-Bissau: CEDEAO reforça força militar e adverte PR contra "golpe de Estado"
Niamey, 08 nov 2019 (Lusa) – A CEDEAO decidiu hoje reforçar a força militar na Guiné-Bissau e advertiu o Presidente de que qualquer tentativa de usar as forças armadas para impor um ato ilegal será “considerada um golpe de Estado”.
No comunicado final da cimeira extraordinária realizada hoje em Niamey, no Níger, os chefes de Estado da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) decidiram “reforçar a Ecomib para permitir fazer face aos desafios que se colocam antes, durante e depois das eleições, nomeadamente com o reforço dos efetivos e do mandato” da missão.
No documento, recordam que o Presidente guineense, José Mário Vaz, é “um Presidente interino” desde 23 de junho, quando terminou o seu mandato, e que “todos os seus atos devem ser subscritos pelo primeiro-ministro, a fim de lhe conferirem legalidade”.
A CEDEAO considera, por isso, “que qualquer recurso às forças armadas ou às forças de segurança para impor pela força qualquer ato ilegal será considerado como um golpe de Estado e levará à imposição de sanções a todos os responsáveis”.
No comunicado, a organização regional reitera que reconhece Aristides Gomes como primeiro-ministro e voltou a exigir a demissão do chefe do Governo nomeado pelo Presidente, Faustino Imbali, o que já aconteceu.
Segundo os dirigentes, a demissão de Aristides Gomes e a nomeação de Faustino Imbali por parte do Presidente foram decisões “contrárias à Constituição da Guiné-Bissau” e às determinações adotadas na cimeira da organização de 29 de junho, em que foi prolongado o mandato de José Mário Vaz até à realização das eleições presidenciais.
Os chefes de Estado consideraram ainda que a situação criada com estas decisões de José Mário Vaz “fizeram o país correr riscos políticos e institucionais e de uma potencial guerra civil”.
Os líderes regionais anunciaram ainda o envio de uma missão de alto nível, que inclui os presidentes da Costa do Marfim, da Gâmbia, Gana, Guiné-Conacri e da Nigéria, cuja data não foi avançada, e que será antecedida de uma missão de chefes do Estado-Maior das Forças Armadas da CEDEAO.
Na cimeira, os chefes de Estado exortaram ainda a Comissão da CEDEAO a apoiar urgentemente a Guiné-Bissau para, depois das eleições presidenciais de 24 de novembro, acelerarem as reformas constitucionais previstas no Acordo de Conacri.
Neste sentido, estipulou um prazo de três meses, após as eleições, para elaborar um cronograma para estas alterações e estipulam que o referendo sobre a reforma constitucional deve realizar-se em 2020.
A CEDEAO elogiou ainda “o profissionalismo” da Ecomib e encorajaram as Forças Armadas e de segurança a manterem “uma atitude de neutralidade nesta crise política”.
José Mário Vaz disse hoje na quinta-feira que evitou uma guerra entre os guineenses ao não insistir no cumprimento da ordem para a entrada em funções do Governo de Faustino Imbali.
Num comício popular no âmbito da campanha eleitoral, em que busca a sua reeleição no cargo no próximo dia 24, José Mário Vaz afirmou ter percebido que havia uma divisão entre os militares, a polícia e a Guarda Nacional, que poderia levar a um conflito armado no país.
LUSA
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sexta-feira, novembro 08, 2019
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Tibna Sambe Nauana, deixou hoje as fileiras da APU-PDGB para aderir ao Projecto de Candidatura de Domingos Simões Pereira as Presidenciais de 24 Novembro
Foi recebido pelo Secretário Nacional Adjunto do PAIGC, Adriano Ferreira Atchutchi, na companhia de Muniro Conte e Humberto Gomes, da Directoria Nacional da Campanha do DSP e Moises Sow, activista do PAIGC no Circulo 26.
Tibna Sambe Nauana foi um dos dirigentes superiores do PRS nos anos 2000, tendo ocupado altos cargos como Ministro do Interior e Secretário de Estado da Cooperação. Membro fundador da APU a nova "aquisição do DSP" goza de grande influência, derivado do seu activismo social a favor das comunidades, sobretudo refugiados e deslocados.
PAIGC - I Força di Povo!
Fonte: PAIGC 2019
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sexta-feira, novembro 08, 2019
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DECISÃO CEDEAO: 6 Chefes de Estado chegam a Bissau nos próximos dias
A delegação da Guiné-Bissau presente em Niamey, com o Presidente Issoufou, do Níger.
Está programada a vinda a Bissau, de uma delegação Presidencial da CEDEAO com 6 Chefes de Estado nos próximos dias.
Fonte: ditaduraeconsenso
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sexta-feira, novembro 08, 2019
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Candidato do PAIGC é que o meu candidato, disse Negado Fernandes, líder tradicional.
Juíz do Povo Negado Fernandes garante apoio à Domingos Simões Pereira nas eleições presidenciais de 2019.
Perante a imprensa em Gabu Negado Fernandes afirma que enquanto militante do PAIGC, o seu candidato Domingos Simões Pereira é mais para assumir os destino do Povo guineense.
Nicolau Gomes Dautarim
Perante a imprensa em Gabu Negado Fernandes afirma que enquanto militante do PAIGC, o seu candidato Domingos Simões Pereira é mais para assumir os destino do Povo guineense.
Nicolau Gomes Dautarim
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sexta-feira, novembro 08, 2019
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O Candidato do MADEM-G15 convidou hoje na vila de Bigimita Região de Biombo, Primeiro-ministro Faustino Imbali para se renunciar do cargo porque não tem condições para continuar
Umaro Sissoco Embaló, defende que tendo em conta aquilo que o Presidente José Mário Vaz, confessou ontem em Nhacra, não há condições para por o governo de Imbali a funcionar.
Falando num breve comicio, Sissoco advertiu ainda o Aristides Gomes para evitar de tomar qualquer medida administrativa apenas gestão corrente de assunto de estado, caso contrário se for eleito Aristides Gomes é capaz de ir para a prisão.
Antigo primeiro-ministro, avisa que for eleito, o País vai resgatar a sua dignidade e reconquistar a sua dignidade sobre tudo na CEDEAO.
Embaló é da opinião que os secretários gerais dos ministérios e os directores-gerais devem assumir o funcionamento das instituições dos estado, uma vez que o governo de Aristides Gomes, foi demitido legalmente através de um decreto presidencial, conclui.
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sexta-feira, novembro 08, 2019
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CEDEAO VAI REFORÇAR A ECOMIB COM MAIS MILITARES
Fonte: AAS
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sexta-feira, novembro 08, 2019
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ÚLTIMA HORA: Faustino Fudut Imbali apresentou hoje a José Mário Vaz o seu pedido de demissão do cargo de primeiro-ministro, informa o seu gabinete de comunicação. Imbali pede a José Mário Vaz que lhe permita demitir-se do cargo "com efeito imediato".
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sexta-feira, novembro 08, 2019
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Ouverture vendredi à Niamey du Sommet extraordinaire de la CEDEAO sur la Guinée Bissau, sous la présidence de SEM Issoufou Mahamadou
Le Président de la République, SEM Issoufou Mahamadou, Président en exercice de la Conférence des Chefs d’Etat et de Gouvernement de la Communauté Economique des Etats de l’Afrique de l’Ouest (CEDEAO), a présidé vendredi en fin de matinée, 8 novembre 2019, la cérémonie officielle d’ouverture du Sommet extraordinaire de cette organisation axé sur la situation politique de la Guinée Bissau.
Au cours de cette conférence d’une journée, les dirigeants ouest africains vont examiner les rapports émanant d’un comité ministériel de haut niveau. Ce comité avait effectué une mission à Bissau le 3 novembre 2019, en vue d’évaluer la situation politique du pays, ainsi que l’état d’avancement de la mise en œuvre des décisions prises lors du 55ème sommet des Chefs d’Etat et de Gouvernement de la CEDEAO tenu le 29 juin 2019, à Abuja, au Nigeria.
Les Chefs d’Etat vont ainsi « réfléchir sur les voies et moyens susceptibles d’assurer un accompagnement à la Guinée Bissau pour la tenue d’élections pacifiques, crédibles et transparentes le 24 novembre 2019, conformément aux dispositions du Protocole additionnel de 2001 de la CEDEAO, sur la Démocratie et la Bonne Gouvernance. »
Dans un discours d’ouverture, le Président Issoufou Mahamadou a remercié les dirigeants ouest africains dont la participation à ce sommet « est le signe manifeste » de leur engagement à assurer la paix et la stabilité de la sous-région et de leur attachement aux valeurs communes et normes adoptées par la CEDEAO.
« La Guinée-Bissau, un Etat membre de notre Communauté, vit actuellement une situation de crise politique et institutionnelle grave, avec des conséquences désastreuses pour ce pays et pour notre sous-région », a affirmé le Chef de l’Etat.
Le Président de la CEDEAO a souligné que « le sommet doit envoyer aux protagonistes un message clair : la CEDEAO ne peut tolérer, pour quelque raison que ce soit, la déstabilisation d’un État membre. »
https://www.presidence.ne/…/ouverture-vendredi-niamey-du-so…
Fonte: Présidence De La République Du Niger
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sexta-feira, novembro 08, 2019
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NÃO DEIXE VENDER A SUA SOBERANIA - FIDELIS FORBS
Estamos a Trabalhar - O gráfico minuciosamente Feita por Fedelis Forbs tira qualquer dúvida mesmo sendo na cabeça dos incautos que Apõem cegamente o liderzinho de farim. Vejamos:
Temos face aos resultados das LEGISLATIVAS dois elementos novos na PARTILHA dos votos, JOMAV que irá busca-los a toda a oposição basicamente e também ao PAIGC e por outro lado CADOGO que irá busca-los basicamente ao eleitorado do PAIGC , assim podemos projectar o seguinte:
1- Segunda volta de certeza absoluta.
2- DSP garantidamente que vai a 2 volta.
3- E garantidamente que será com JOMAV ou SISSOKO
4- 2 volta garantidamente que DSP PERDE!!
Fonte: dokainternacionaldenunciante / Estamos a Trabalhar
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sexta-feira, novembro 08, 2019
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*O trabalho continua!* Governo assina Despacho Conjunto sobre regulação de medicamentos na Guiné-Bissau
*O trabalho continua!* O *Governo da Guiné-Bissau* assinou ontem (07) um *Despacho Conjunto para melhorar o sistema de aquisição, venda, distribuição, consumo e regulação da importação de medicamentos no país*. O documento teve assinatura dos *Ministérios da Saúde Pública, da Economia e Finanças, da Administração Territorial, do Interior e do Ministério do Comércio e Indústria*. http://bit.ly/2NKTk7S
Guiné-Bissau - Novos Caminhos Pa Terra Ranka!
Fonte: Governo da Guiné-Bissau
Guiné-Bissau - Novos Caminhos Pa Terra Ranka!
Fonte: Governo da Guiné-Bissau
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sexta-feira, novembro 08, 2019
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Intervenção do José Mário Vaz Canditado a sua própria sucessão às presidencais, no secção do Marés região de Oio.
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sexta-feira, novembro 08, 2019
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Dara Fonseca Ramos - Está explanado na Constituição da República da Guiné-Bissau de que o governo é responsável politicamente perante o Presidente da República
Facto:
● Está explanado na Constituição da República da Guiné-Bissau de que o governo é responsável politicamente perante o Presidente da República.
● O Presidente José Mário Vaz, demitiu em 2015 um governo liderado por Domingos Simões Pereira (PAIGC).
● O Governo demitido, criou impasse e crise no país através da liderança que exercia no partido com maior número de deputados na assembleia.
● Seguiram para mediação exterior, o governo demitido(seu partido) e a presidência da República.
● Dessa mediação sai o nome de Aristides Gomes (membro do PAIGC) para cargo de Primeiro ministro.
● Em 2019, o Presidente José Mário Vaz recusou nomear o Cidadão Domingos Simões Pereira para primeiro ministro depois de vários ataques, acusações falaciosas etc que este proferiu à presidência da República.
● Por indicação da CEDEAO, Domingos Simões Pereira escolheu à revelia do seu partido, o cidadão Aristides Gomes para ser nomeado ao posto de Primeiro ministro.
● José Mário Vaz, o presidente da República, aceitou nomear o cidadão Aristides Gomes.
A CEDEAO é uma organização económica no entanto a região que representa (África Ocidental) "obriga" a que tenha algumas condições para prevenção e solução da instabilidade política que afecta a instabilidade económica.
A CEDEAO declara por "persona non grata" e não reconhece politicamente o indivíduo que participa em governos de mediação de golpes ou crises políticas que afectam a economia da sub região. Logo quem participa nesses governos e/ou presidência é interditado pela CEDEAO de ocupar cargos políticos para que não se prolifere na África Ocidental aqueles fulanos que incentivam crises e golpes como modo de chegar ao poder.
Há poucos dias atrás, José Mário Vaz, o Presidente da República da Guiné-Bissau, demitiu por grave crise política (nomeação de conselheiros suspeitos de tráfico de Pó branco, tráfico de passaporte diplomáticos, paragem interminável no sector da educação, greves em todas as áreasde funcionamento estatal, mexidas suspeitas no caderno eleitoral, ataques e espancamentos mortal à cidadãos Guineenses, emissão de títulos de tesouro sem justificação do investimento...) que também passa pela perda do acordo de incidência parlamentar que o sustentava, o governo liderado por Aristides Gomes.
A CEDEAO expressou o seu apoio à Aristides Gomes:
● O mesmo cidadão que pelos documentos abaixo, está indiciado de crimes na procuradoria geral da República.
● O mesmo cidadão que foi Primeiro-ministro num governo de mediação de crise.
● O mesmo cidadão que é militante no PAIGC e amigo do seu presidente Domingos Simões Pereira que incitou e apelou ao golpe de estado sucessivamente nestes 5 anos que esteve afastado do poder.
● O mesmo cidadão que enquanto Primeiro-ministro tem por seu conselheiro o cidadão estrangeiro suspeito de tráfico de Pó.
Este é o raciocínio que me faz querer a Guiné-Bissau FORA DA CEDEAO aliás penso que esta organização está em processo suicida com o nascimento do mercado único.
Eu penso, Dara Fonseca Ramos
Fonte: Dara Fonseca Ramos
● Está explanado na Constituição da República da Guiné-Bissau de que o governo é responsável politicamente perante o Presidente da República.
● O Presidente José Mário Vaz, demitiu em 2015 um governo liderado por Domingos Simões Pereira (PAIGC).
● O Governo demitido, criou impasse e crise no país através da liderança que exercia no partido com maior número de deputados na assembleia.
● Seguiram para mediação exterior, o governo demitido(seu partido) e a presidência da República.
● Dessa mediação sai o nome de Aristides Gomes (membro do PAIGC) para cargo de Primeiro ministro.
● Em 2019, o Presidente José Mário Vaz recusou nomear o Cidadão Domingos Simões Pereira para primeiro ministro depois de vários ataques, acusações falaciosas etc que este proferiu à presidência da República.
● Por indicação da CEDEAO, Domingos Simões Pereira escolheu à revelia do seu partido, o cidadão Aristides Gomes para ser nomeado ao posto de Primeiro ministro.
● José Mário Vaz, o presidente da República, aceitou nomear o cidadão Aristides Gomes.
A CEDEAO é uma organização económica no entanto a região que representa (África Ocidental) "obriga" a que tenha algumas condições para prevenção e solução da instabilidade política que afecta a instabilidade económica.
A CEDEAO declara por "persona non grata" e não reconhece politicamente o indivíduo que participa em governos de mediação de golpes ou crises políticas que afectam a economia da sub região. Logo quem participa nesses governos e/ou presidência é interditado pela CEDEAO de ocupar cargos políticos para que não se prolifere na África Ocidental aqueles fulanos que incentivam crises e golpes como modo de chegar ao poder.
Há poucos dias atrás, José Mário Vaz, o Presidente da República da Guiné-Bissau, demitiu por grave crise política (nomeação de conselheiros suspeitos de tráfico de Pó branco, tráfico de passaporte diplomáticos, paragem interminável no sector da educação, greves em todas as áreasde funcionamento estatal, mexidas suspeitas no caderno eleitoral, ataques e espancamentos mortal à cidadãos Guineenses, emissão de títulos de tesouro sem justificação do investimento...) que também passa pela perda do acordo de incidência parlamentar que o sustentava, o governo liderado por Aristides Gomes.
A CEDEAO expressou o seu apoio à Aristides Gomes:
● O mesmo cidadão que pelos documentos abaixo, está indiciado de crimes na procuradoria geral da República.
● O mesmo cidadão que foi Primeiro-ministro num governo de mediação de crise.
● O mesmo cidadão que é militante no PAIGC e amigo do seu presidente Domingos Simões Pereira que incitou e apelou ao golpe de estado sucessivamente nestes 5 anos que esteve afastado do poder.
● O mesmo cidadão que enquanto Primeiro-ministro tem por seu conselheiro o cidadão estrangeiro suspeito de tráfico de Pó.
Este é o raciocínio que me faz querer a Guiné-Bissau FORA DA CEDEAO aliás penso que esta organização está em processo suicida com o nascimento do mercado único.
Eu penso, Dara Fonseca Ramos
Fonte: Dara Fonseca Ramos
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sexta-feira, novembro 08, 2019
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Mário Fambé para lugar de Certorio Bioté
Fambé pode ser nomeado ministro da Energia, lugar deixado por demissionário Certorio. Na segunda-feira sai a nomeação e empoçamento
Fonte: Notícias ao minuto GB
Fonte: Notícias ao minuto GB
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sexta-feira, novembro 08, 2019
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Guiné-Bissau. José Mário Vaz disse ter evitado guerra entre guineenses
O Presidente cessante da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, disse hoje que evitou uma guerra entre os guineenses ao não insistir no cumprimento da ordem para a entrada em funções do Governo de Faustino Imbali.
Num comício popular em Nhacra, na âmbito da campanha eleitoral, em que busca a sua reeleição no cargo no próximo dia 24, José Mário Vaz afirmou ter percebido que há uma divisão entre os militares, a polícia e a Guarda Nacional, que poderia levar a um conflito armado no país.
O também chefe de Estado notou que se apercebeu desta divisão nas duas reuniões que realizou no âmbito do Conselho Superior de Defesa do país, em que instou as Forças Armadas a cumprirem a sua ordem de despejo dos membros do Governo do primeiro-ministro, Aristides Gomes, que demitiu por decreto presidencial.
José Mário Vaz disse ter sentido que os militares estavam de um lado, e do outro estavam a polícia e a Guarda Nacional, em relação à sua decisão, mas sem que se perceba qual a força que estava do seu lado.
"Quando há esta divisão, o que é que as pessoas querem?", perguntou o recandidato, recebendo como resposta da assistência: "Guerra".
O político guineense afirmou que no primeiro dia da reunião do Conselho Superior de Defesa, na segunda-feira, "algumas pessoas disseram que não vão executar a ordem" de desalojar o Governo de Aristides Gomes, para permitir a instalação do executivo de Faustino Imbali.
Já no segundo dia da reunião, na terça-feira, ficou acordado que cada uma das forças "iria assumir com as suas responsabilidades", indicou José Mário Vaz, para sublinhar que a sua ordem não foi cumprida.
"Falamos até quase à 01:00, chegamos a um acordo em como todos iriam assumir as suas responsabilidades. Já ontem [quarta-feira], tudo o que conversamos já não valia nada", declarou Mário Vaz.
O dirigente guineense avisou os jovens que o país está ameaçado, mas que enquanto for Presidente não vai aceitar que haja derramamento de sangue na Guiné-Bissau, como "querem uma meia dúzia de pessoas, por causa do poder".
"Não vou permitir que haja um conflito armado entre os militares e os irmãos da polícia", defendeu José Mário Vaz, sublinhando que estar no poder não pode justificar uma guerra entre os guineenses.
Sobre a cimeira extraordinária de líderes da Comunidade Económica de Estados da África Ocidental (CEDEAO), que decorre sexta-feira no Níger, justamente para abordar a crise política na Guiné-Bissau, José Mário Vaz disse que preferiu concentrar-se na sua campanha eleitoral.
"Sei o que me espera lá", observou José Mário Vaz.
A Guiné-Bissau vive um momento de grande tensão política, tendo o país neste momento dois governos e dois primeiros-ministros: Aristides Gomes e Faustino Imbali.
A União Africana, a União Europeia, a CEDEAO, a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) e as Nações Unidas já condenaram a decisão do Presidente de demitir o Governo liderado por Aristides Gomes e disseram que apenas reconhecem o executivo saído das eleições legislativas de 10 de março, que continua em funções.
A CEDEAO, que vai reunir-se sexta-feira em cimeira para discutir a situação na Guiné-Bissau, deu na quarta-feira 48 horas aos ministros do Governo de Faustino Imbali para apresentarem a demissão, sob pena de lhes serem impostas "sanções pesadas".
Na segunda-feira, o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas ameaçou com novas sanções a todos aqueles que "minem a estabilidade" da Guiné-Bissau.
A Guiné-Bissau realiza eleições presidenciais a 24 de novembro e a campanha eleitoral, na qual participam 12 candidatos aprovados pelo Supremo Tribunal de Justiça, teve início sábado e termina em 22 de novembro.
Por Lusa
Num comício popular em Nhacra, na âmbito da campanha eleitoral, em que busca a sua reeleição no cargo no próximo dia 24, José Mário Vaz afirmou ter percebido que há uma divisão entre os militares, a polícia e a Guarda Nacional, que poderia levar a um conflito armado no país.
O também chefe de Estado notou que se apercebeu desta divisão nas duas reuniões que realizou no âmbito do Conselho Superior de Defesa do país, em que instou as Forças Armadas a cumprirem a sua ordem de despejo dos membros do Governo do primeiro-ministro, Aristides Gomes, que demitiu por decreto presidencial.
José Mário Vaz disse ter sentido que os militares estavam de um lado, e do outro estavam a polícia e a Guarda Nacional, em relação à sua decisão, mas sem que se perceba qual a força que estava do seu lado.
"Quando há esta divisão, o que é que as pessoas querem?", perguntou o recandidato, recebendo como resposta da assistência: "Guerra".
O político guineense afirmou que no primeiro dia da reunião do Conselho Superior de Defesa, na segunda-feira, "algumas pessoas disseram que não vão executar a ordem" de desalojar o Governo de Aristides Gomes, para permitir a instalação do executivo de Faustino Imbali.
Já no segundo dia da reunião, na terça-feira, ficou acordado que cada uma das forças "iria assumir com as suas responsabilidades", indicou José Mário Vaz, para sublinhar que a sua ordem não foi cumprida.
"Falamos até quase à 01:00, chegamos a um acordo em como todos iriam assumir as suas responsabilidades. Já ontem [quarta-feira], tudo o que conversamos já não valia nada", declarou Mário Vaz.
O dirigente guineense avisou os jovens que o país está ameaçado, mas que enquanto for Presidente não vai aceitar que haja derramamento de sangue na Guiné-Bissau, como "querem uma meia dúzia de pessoas, por causa do poder".
"Não vou permitir que haja um conflito armado entre os militares e os irmãos da polícia", defendeu José Mário Vaz, sublinhando que estar no poder não pode justificar uma guerra entre os guineenses.
Sobre a cimeira extraordinária de líderes da Comunidade Económica de Estados da África Ocidental (CEDEAO), que decorre sexta-feira no Níger, justamente para abordar a crise política na Guiné-Bissau, José Mário Vaz disse que preferiu concentrar-se na sua campanha eleitoral.
"Sei o que me espera lá", observou José Mário Vaz.
A Guiné-Bissau vive um momento de grande tensão política, tendo o país neste momento dois governos e dois primeiros-ministros: Aristides Gomes e Faustino Imbali.
A União Africana, a União Europeia, a CEDEAO, a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) e as Nações Unidas já condenaram a decisão do Presidente de demitir o Governo liderado por Aristides Gomes e disseram que apenas reconhecem o executivo saído das eleições legislativas de 10 de março, que continua em funções.
A CEDEAO, que vai reunir-se sexta-feira em cimeira para discutir a situação na Guiné-Bissau, deu na quarta-feira 48 horas aos ministros do Governo de Faustino Imbali para apresentarem a demissão, sob pena de lhes serem impostas "sanções pesadas".
Na segunda-feira, o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas ameaçou com novas sanções a todos aqueles que "minem a estabilidade" da Guiné-Bissau.
A Guiné-Bissau realiza eleições presidenciais a 24 de novembro e a campanha eleitoral, na qual participam 12 candidatos aprovados pelo Supremo Tribunal de Justiça, teve início sábado e termina em 22 de novembro.
Por Lusa
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sexta-feira, novembro 08, 2019
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NIS registers 3,704 irregular migrants migrants in Oyo
The Nigeria Immigration Service (NIS), Oyo State Command, says it has so far registered 4,506 migrants since the commencement of e-migrant registration in the state on Aug. 30.
It would be recalled that the Federal Government had issued a January 2020 deadline for all foreigners in Nigeria to register.
The NIS Comptroller in the state, Saleh Abdullahi, disclosed this on Wednesday in an interview with News Agency of Nigeria (NAN) in Ibadan.
Abdullahi said the turnout of migrants in the state on a daily basis was highly impressive.
“Infact, we registered 140 migrants per day and we have registered a total of 4,506 migrants so far comprising of 802 regular and 3,704 irregular migrants.
“Regular migrants are those with valid papers to live in Nigeria, that is those with ECOWAS Resident Card or Resident Permit while irregular are those without valid papers to live in Nigeria.
“All regular and irregular migrants must register before Jan. 11, 2020 deadline and anyone that failed to register within this period risk N500,000 fine or three months imprisonment or both,” Abdullahi said.
The state comptroller said that the only challenge faced currently by the command was that it only has one centre throughout the state where the registration is taking place.
Abdullahi said the command in order to register all the migrants in the state before the deadline now closed by 8 p.m. instead of 4 p.m. and sometime work on Saturday.
“We have Division Immigration Officer (DIO) whose duty is to educate the migrants on the importance of e-migrant registration so that they can come to the state command to register before the deadline.
“We pledged to register all the migrants within this window period,” the comptroller said.
By Native Reporters
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sexta-feira, novembro 08, 2019
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Guiné-Bissau era o destino de várias armas e munições furtadas da PSP portuguesa
A Guiné-Bissau era o destino de várias das armas e munições que foram furtadas do armeiro da PSP, caso que resultou na acusação de 12 pessoas, incluindo um agente da polícia.
Segundo a acusação do Ministério Público, Manuel Gonçalves das Neves, empresário avícola de Ansião, foi apanhado, em buscas realizadas em 25 de janeiro, na posse de várias caixas com centenas de munições e cartuchos cujo destino era o país africano e ainda 900 mil francos CFA, a moeda guineense.
O arguido, que está acusado de associação criminosa e tráfico de armas, tinha dissimulado entre caixas de ovos num contentor para enviar para a Guiné, 1.250 cartuchos.
Segundo o MP, Manuel das Neves possuía uma rede de contactos no mercado negro de venda de armas e munições na Guiné-Bissau fruto dos negócios que efetuava através da sua empresa.
Na tentativa de vender sete das pistolas Glock furtadas da direção nacional da PSP, por pouco mais de mil euros cada, Manuel das Neves contactou com Paulo Sampaio que recusou o negócio e o denunciou à polícia.
No entanto, o Ministério Público está convicto que o arguido conseguiu enviar para a Guiné-Bissau, sempre dissimulados entre produtos avícolas, centenas de cartuchos entre julho de 2017 e setembro de 2018.
O MP deduziu acusação contra 12 arguidos pela prática de peculato, associação criminosa, adesão a associação criminosa, tráfico e mediação de armas, branqueamento, detenção de armas e munições proibidas, recetação, tráfico de menor gravidade e consumo, entre os quais está um agente da PSP, responsável à data pelo armeiro da direção nacional.
O caso do furto das pistolas remonta a janeiro de 2017, quando foi detetado o desaparecimento do armeiro da sede da PSP de 57 armas Glock e respetivos estojos, dois carregadores e os ´kits´ de limpeza, após a apreensão de uma arma de fogo da polícia durante uma operação policial que decorreu no Porto.
Na altura, o Ministério da Administração Interna pediu uma auditoria na Inspeção-Geral da Administração (IGAI) para harmonização dos mecanismos de controlo de segurança do armazenamento de armas e munições das forças de segurança.
O inquérito interno da PSP apontou para “falhas na área da supervisão e controlo”, tendo sido abertos processos disciplinares aos elementos da “cadeia hierárquica” do Departamento de Apoio Geral da direção nacional.
O despacho de acusação do Ministério Público contra os 12 arguidos refere 55 pistolas furtadas cujo valor global ronda os 20 mil euros.
interlusofona.info
Segundo a acusação do Ministério Público, Manuel Gonçalves das Neves, empresário avícola de Ansião, foi apanhado, em buscas realizadas em 25 de janeiro, na posse de várias caixas com centenas de munições e cartuchos cujo destino era o país africano e ainda 900 mil francos CFA, a moeda guineense.
O arguido, que está acusado de associação criminosa e tráfico de armas, tinha dissimulado entre caixas de ovos num contentor para enviar para a Guiné, 1.250 cartuchos.
Segundo o MP, Manuel das Neves possuía uma rede de contactos no mercado negro de venda de armas e munições na Guiné-Bissau fruto dos negócios que efetuava através da sua empresa.
Na tentativa de vender sete das pistolas Glock furtadas da direção nacional da PSP, por pouco mais de mil euros cada, Manuel das Neves contactou com Paulo Sampaio que recusou o negócio e o denunciou à polícia.
No entanto, o Ministério Público está convicto que o arguido conseguiu enviar para a Guiné-Bissau, sempre dissimulados entre produtos avícolas, centenas de cartuchos entre julho de 2017 e setembro de 2018.
O MP deduziu acusação contra 12 arguidos pela prática de peculato, associação criminosa, adesão a associação criminosa, tráfico e mediação de armas, branqueamento, detenção de armas e munições proibidas, recetação, tráfico de menor gravidade e consumo, entre os quais está um agente da PSP, responsável à data pelo armeiro da direção nacional.
O caso do furto das pistolas remonta a janeiro de 2017, quando foi detetado o desaparecimento do armeiro da sede da PSP de 57 armas Glock e respetivos estojos, dois carregadores e os ´kits´ de limpeza, após a apreensão de uma arma de fogo da polícia durante uma operação policial que decorreu no Porto.
Na altura, o Ministério da Administração Interna pediu uma auditoria na Inspeção-Geral da Administração (IGAI) para harmonização dos mecanismos de controlo de segurança do armazenamento de armas e munições das forças de segurança.
O inquérito interno da PSP apontou para “falhas na área da supervisão e controlo”, tendo sido abertos processos disciplinares aos elementos da “cadeia hierárquica” do Departamento de Apoio Geral da direção nacional.
O despacho de acusação do Ministério Público contra os 12 arguidos refere 55 pistolas furtadas cujo valor global ronda os 20 mil euros.
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