● Está explanado na Constituição da República da Guiné-Bissau de que o governo é responsável politicamente perante o Presidente da República.
● O Presidente José Mário Vaz, demitiu em 2015 um governo liderado por Domingos Simões Pereira (PAIGC).
● O Governo demitido, criou impasse e crise no país através da liderança que exercia no partido com maior número de deputados na assembleia.
● Seguiram para mediação exterior, o governo demitido(seu partido) e a presidência da República.
● Dessa mediação sai o nome de Aristides Gomes (membro do PAIGC) para cargo de Primeiro ministro.
● Em 2019, o Presidente José Mário Vaz recusou nomear o Cidadão Domingos Simões Pereira para primeiro ministro depois de vários ataques, acusações falaciosas etc que este proferiu à presidência da República.
● Por indicação da CEDEAO, Domingos Simões Pereira escolheu à revelia do seu partido, o cidadão Aristides Gomes para ser nomeado ao posto de Primeiro ministro.
● José Mário Vaz, o presidente da República, aceitou nomear o cidadão Aristides Gomes.
A CEDEAO é uma organização económica no entanto a região que representa (África Ocidental) "obriga" a que tenha algumas condições para prevenção e solução da instabilidade política que afecta a instabilidade económica.
A CEDEAO declara por "persona non grata" e não reconhece politicamente o indivíduo que participa em governos de mediação de golpes ou crises políticas que afectam a economia da sub região. Logo quem participa nesses governos e/ou presidência é interditado pela CEDEAO de ocupar cargos políticos para que não se prolifere na África Ocidental aqueles fulanos que incentivam crises e golpes como modo de chegar ao poder.
Há poucos dias atrás, José Mário Vaz, o Presidente da República da Guiné-Bissau, demitiu por grave crise política (nomeação de conselheiros suspeitos de tráfico de Pó branco, tráfico de passaporte diplomáticos, paragem interminável no sector da educação, greves em todas as áreasde funcionamento estatal, mexidas suspeitas no caderno eleitoral, ataques e espancamentos mortal à cidadãos Guineenses, emissão de títulos de tesouro sem justificação do investimento...) que também passa pela perda do acordo de incidência parlamentar que o sustentava, o governo liderado por Aristides Gomes.
A CEDEAO expressou o seu apoio à Aristides Gomes:
● O mesmo cidadão que pelos documentos abaixo, está indiciado de crimes na procuradoria geral da República.
● O mesmo cidadão que foi Primeiro-ministro num governo de mediação de crise.
● O mesmo cidadão que é militante no PAIGC e amigo do seu presidente Domingos Simões Pereira que incitou e apelou ao golpe de estado sucessivamente nestes 5 anos que esteve afastado do poder.
● O mesmo cidadão que enquanto Primeiro-ministro tem por seu conselheiro o cidadão estrangeiro suspeito de tráfico de Pó.
Este é o raciocínio que me faz querer a Guiné-Bissau FORA DA CEDEAO aliás penso que esta organização está em processo suicida com o nascimento do mercado único.
Eu penso, Dara Fonseca Ramos
Fonte: Dara Fonseca Ramos
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