Conheça o perfil académico e político do elenco governamental dirigido por Aristides Gomes. Este é um exercício jornalístico que o semanário O Democrata faz desde 2014, com o primeiro governo desta nona legislatura que conta já com sétimo executivos.
Ministros:
AGNELO AUGUSTO REGALLA – Ministro da Presidência de Conselho de Ministros e Assuntos Parlamentares
Natural de Cossé (Ganadu/Leste). Cursou Jornalismo em França e fundou a estação de rádio “Bombolom FM”, uma das primeiras rádios privadas do país. Líder da União para a Mudança (UM). Foi um dissidente do PAIGC. Chegou a Secretário de Estado da Comunicação Social. Esteve no Ministério dos Negócios Estrangeiros, onde exerceu o cargo de Diretor-geral. Conhecido líder oposicionista, foi deputado pela UM no primeiro Parlamento multipartidário (1994/98) e Conselheiro de Comunicação e porta-voz do falecido Presidente Malam Bacai Sanhá, entre Setembro 2009 a Janeiro 2012. Esta é a terceira vez que entra para o governo nesta nona legislatura, depois de fazer parte do executivo de Domingos Simões Pereira, Carlos Correia (2014 a 2016). Foi nomeado esta vez para dirigir a pasta da Presidência do Conselho de Ministros e Assuntos Parlamentares.
JOÃO RIBEIRO BUTIAM CÓ – Ministro dos Negócios Estrangeiros, da Cooperação e das Comunidades
Nasceu a 15 de outubro de 1975. Doutorado em Sociologia Económica e das Organizações pelo Instituto Superior de Economia e Gestão da Universidade Técnica de Lisboa (ISEG/UTL – Portugal), em 2012. Investigador Sénior do INEP e Diplomata. Docente Universitário e Coordenador do curso de Sociologia e do departamento de Ciências Sociais e Humanos da Universidade Amílcar Cabral entre 2005/2008. Foi diretor-geral do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisa da Guiné-Bissau (INEP), em 2015. Antes da sua nomeação, desempenhava a função do Oficial de Ligação e Coordenador de Mecanismo de Alerta Precoce, Prevenção de Conflitos e Segurança Humana da CEDEAO na Guiné-Bissau. Vai exercer a função do Ministro dos Negócios Estrangeiros, da Cooperação Internacional e das Comunidades neste executivo.
EDUARDO COSTA SANHÁ – Ministro da Defesa Nacional
Nasceu no dia 15 de maio de 1952 em Komo, região de Tombali. Em 1976 fez o curso de instrutor de Comunicações na Escola Superior de Comando Moscovo. É jurista formado pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra. Passou como juiz do Tribunal Militar Superior (TMS) de 2005 a 2006. A 16 de Outubro de 2006 foi nomeado presidente do TMS pelo decreto-lei nº 15/06. É Major-General. Esta é a terceira vez que ocupa a função do ministro da Defesa Nacional nesta legislatura. Primeiro no executivo liderado por Baciro Dja, em 2015, depois no governo de Umaro Sissoco Embaló e desta vez no executivo liderado por Aristides Gomes.
MUTARO DJALÓ – Ministro do Interior
Indisponível!
ADIATU DJALÓ NANDIGNA – Ministra das Pescas
Dirigente do PAIGC. Nasceu no dia 06 de novembro de 1958, em Canchungo. Licenciou-se em Ciências Políticas pela Universidade de Havana (Cuba), em 1976/1982. Fez o curso de Gestão, Administração Económica e Financeira no Centro Internacional de Formação (OIT), em Turim (Itália), em 1996/1998. Fez igualmente o curso de Gestão de Qualidade no Centro Universitário de Tecnologia Alimentar PISCA TAWAY em New Gersey (Estados Unidos de América), em 2000/2001. Desempenhou várias vezes funções ministeriais desde 2004, no executivo liderado por Carlos Gomes Júnior. Em 2008/2010, desempenhou a função da Ministra dos Negócios Estrangeiros e Cooperação Internacional. Em 2010/2012, Ministra da Presidência do Conselho de Ministros Comunicação Social e Assuntos Parlamentares. No ano de 2014 desempenhou a função da Conselheira de Assuntos Políticos e Diplomáticos do Presidente da República José Mário Vaz. Ocupou a pastada Defesa Nacional do governo de Carlos Correia, desta foi chamada para ocupar a pasta das Pescas.
ANTÓNIO SERIFO EMBALÓ – Ministro da Energia, Indústria e Recursos Naturais
Nasceu a 5 de maio de 1963 em Pitche, região de Gabú. Em 1993 licenciou-se em Economia do Turismo pelo Instituto Superior de Economia de Vama, em Bulgária. De 2009 a 2011 desempenhou as funções do presidente da Comissão Especializada da ANP para Assuntos Económicos e Financeiros, Plano, Comércio e Indústria. De 2006 a 2008 desempenhou várias funções entre as quais ministro da Saúde Pública, Secretário de Estado do Comércio, Indústria e Artesanato, ministro de Comércio e Artesanato. Em 2012 foi nomeado diretor-geral da empresa PETROGUIN. Fluente em português, Búlgaro e francês. Baldé esteve presente em todos os governos desta legislatura conturbada, desde o primeiro executivo de 2014, onde ocupou a pasta do Comércio. Neste governo vai dirigir a pasta de Energia, Indústria e Recursos Naturais.
NICOLAU DOS SANTOS – Ministro da Agricultura e Desenvolvimento Rural
Nasceu a 6 de novembro de 1963. Tem diploma de Mestrado em Agronomia, pelo Instituto de Agronomia de Kouban/Rússia (Ex-URSS), no ano 1986/1992. Dirigente do Partido da Renovação Social. Eleito deputado da Nação em 1999/2000. Voltou a ser eleito deputado na IX legislatura, em 2014. Foi Embaixador Extraordinário e Plenipotenciário da República da Guiné-Bissau, acreditado na República Popular de China, Correia do Sul e Japão, em 2000/2007. Assessor do ministro da Agricultura e Desenvolvimento Rural, para assuntos de Cooperação Internacional, em 2007/2008. Foi ministro de Agricultura, Transportes e telecomunicações, em 2013/2014. Nomeado para o cargo do Ministro da Agricultura, Floresta e Pecuária no governo de Umaro Sissoco Embaló. Vai ocupar agora a mesma pasta, que passa a ser denominada do ministério de Agricultura e Desenvolvimento Rural.
CAMILO SIMÕES PEREIRA – Ministro da Educação, Ensino Superior, Juventude, Cultura e Desporto
Nasceu a 27 de fevereiro de 1956, em Farim, região de Oio, norte do país. Fez a formação superior em medicina pela Universidade Estatal Maxim Gorki, Danietski, Ucrânia (Ex-URSS), em 1977/1984. Fez ainda a especialização na área de Cirurgia Geral, na mesma universidade, em 1986. É médico especialista, dirigente do PAIGC e membro do Comité Central e do Bureau Político. Ocupou algumas funções nos diferentes serviços do Hospital Nacional Simão Mendes e inclusive a do director-geral do hospital, entre 1994/1999. Consultor do Banco Mundial para elaboração do Plano Nacional de Desenvolvimento dos Recursos Humanos em Angola, em 2002. Professor Assistente de Cirurgia – Curso de Pós-graduação Médica. Desempenhou a função do ministro de Saúde, em 2008/2012. Vai ocupar a pasta da Educação, Ensino Superior, Juventude, Cultura e Desportos.
ARISTIDES OCANTES DA SILVA – Ministro dos Combatentes da Liberdade da Pátria
Nasceu em 23 de dezembro de 1966, em Bissau. Licenciado em Biologia de Organismos e Mestrado em Biologia de Populações e Ecossistemas, menção Ambiente do mesmo, pela Universidade de Ciências e Técnicas Paul Sabatier (UPS), Toulouse III, França. Foi Ministro quatro vezes: De 2005 a 2011 exerceu o cargo de Ministro dos Recursos Naturais, encarregue do Ambiente, Ministro da Educação Nacional, da Ciência e Culturae Ministro da Defesa Nacional. Desempenhou várias funções na estrutura do PAIGC. Exerceu a função do ministro do Estado da Presidência, do Conselho de Ministros e dos Assuntos Parlamentares no executivo de Baciro Dja e ministro dos Combatentes da Liberdade da Pátria no governo de Sissoco Embaló, tendo sido chamado para desempenhar a mesma função neste governo.
VICTOR GOMES PEREIRA – Ministro da Comunicação Social
Nasceu a 7 de abril de 1953, em Cafine, Setor de Cubucaré Região de Tombali. Fez o curso intensivo do Jornalismo, Marketing, Publicidade e Talk Show na Televisão da Universidade Howard em Washington (Estados Unidos de América). Em 1981/1984frequentou o curso de Direito pela Faculdade de Direito da Universidade Clássica de Lisboa. 1989/1995 foi Jornalista e Pivô do Telejornal na RTGB. Em 2007/2009 foi diretor-geral da Comunicação Social. Dirigente do PRS, membro da Comissão Executiva e igualmente Porta-Voz do partido dos renovadores. Também é a terceira vez que Victor Pereira vai ocupar a função do titular da pasta de Comunicação Social, tendo ocupado primeira vez a mesma pasta no executivo de Baciro Dja, depois no governo de Umaro Sissoco Embaló. Desta vez no executivo de Aristides Gomes.
ANTÓNIO OSCAR BARBOSA – Ministro das Obras Públicas, Construção e Urbanismo
Indisponível!
MAMADÚ SERIFO JAQUITÉ – Ministro dos Transportes e Comunicações
Nasceu no dia 20 de abril de 1960. Formou-se como Técnico Superior em Hotelaria e Turismo no ITHT (Argélia), em 1983/1986. Quadro Sénior do ministério do Turismo. Dirigente do PAIGC e faz parte do grupo de dirigentes que apoia o Grupo dos 15 deputados dissidentes do PAIGC. Em 1988, fez o curso do aperfeiçoamento em Gestão Hoteleira no IRHT (França). Dirigiu várias unidades hoteleiras do país. Desempenhou várias funções Foi director-geral do Ministério do Turismo e Artesanato, em 2006/2008. Foi Secretário-geral da Presidência da República, em 2009/2011. Depois da morte do falecido Presidente Malam Bacai Sanhá, foi reconduzido para a mesma função pelo Presidente Interino, Manuel Serifo Nhamadjo, em 2012/2014. Antes da sua nomeação ocupou a função do Assessor Técnico Principal do ministro dos Transportes e Comunicações. Exerce agora o cargo do Ministro dos Transportes e Comunicações neste governo.
VICENTE FERNANDES – Ministro do Comércio,Turismo e Artesanato
Nasceu no dia 05 de abril de 1959, em Bissau. Em 1987 obteve a licenciatura em Direito, pela Universidade Clássica de Lisboa. Entre 1987 a 1988 fez a formação diplomática pelo Instituto de Relações Internacionais do Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas. Fez a Magistratura Judicial pelo Centro de Estudos Judiciais de Lisboa, em 1989. Jurista e Advogado de profissão. Presidente do Partido da Convergência Democrática (PCD), reeleito no último congresso. Em 2014/2015 exerceu a função do Secretário de Estado do Turismo e Artesanato no governo do Eng. Domingos Simões Pereira. No governo de Carlos Correia, foi nomeado a exercer a função do Comércio e Indústrias. Voltou a ocupar neste executivo, a pasta do Comércio, Turismo e Artesanato.
MARIA INÁCIA CÓ SANHÁ – Ministra da Saúde Pública, Família e Coesão Social
Nasceu a 25 de maio de 1968. Fez-Bacharel em Língua Portuguesa na Escola Normal Superior Tchico Té em Bissau de 1989/92. 2001 -Curso de Criação e Gestão de Pequenas Empresas – Praia Cabo-Verde. 2012 –Presidente do Instituto de Mulher e Criança. De 2006/ 2010 – Diretora Geral da Solidariedade Social e Família. 1997/2000 – Chefe do Departamento de Informação e Orientação Profissional – DGTEFP – MFPT.1996/97 -Técnica do Emprego da Direcção Geral do Trabalho, Emprego e Formação Profissional (DGTEFP) – Ministério da Função Pública e Trabalho. Ocupou duas vezes a pasta da Secretária de Gestão Hospitalar nesta legislatura, depois foi promovida no seu partido para desempenhar, desta vez, a função da ministra da Saúde Pública, Família e Coesão Social, cumulativamente.
FERNANDO GOMES – Ministro da Reforma Administrativa, Função Pública e Trabalho
Nascido a 21 de dezembro de 1961 em Cacheu, norte do país. Militante e dirigente do Partido da Renovação Social. Formou-se na Economia no Instituto Superior de Economia em Kiev – Ucrânia (Ex-URSS), em 1986/1990. Fez igualmente o curso de formação superior no domínio de finanças portuárias em Havre – França, em 1996/1997. Em 1999/2002 foi o director administrativo e financeiro da Administração dos Portos da Guiné-Bissau (APGB). Chegou mesmo a desempenhar a função do diretor-geral dos Correios da Guiné-Bissau em 2002/2003, bem como a do diretor-geral da APGB, entre o ano 2003 a 2007. Desempenhou várias vezes funções ministeriais. Em 2008/2009 ocupou a pasta do ministro de Transportes e Comunicações. No governo de transição de 2012 desempenhou a função do ministro de Infraestruturas e por último ocupou o cargo do diretor-geral da INACEP (Imprensa Nacional, Ep). Neste executivo vai ocupar a pasta da Reforma Administrativa, Função Pública e Trabalho.
ESTER FERNANDES – Ministra da Administração Territorial
Nasceu no dia 28 de abril de 1963, em Bubaque (região de Bolama). Fez a licenciatura em Direito – pela Faculdade de Direito de Bissau. Tem Bacharelato em Direção e Gestão de Turismo – Instituto Superior de Hotelaria e Turismo de Estoril – Portugal. Fez o curso de Especialização em Gestão de Turismo e Hotelaria – Salzburg – Áustria. Foi diretora dos Serviços das Atividades Turísticas e Hoteleiras- Direcção Geral de Turismo. Antes da sua nomeação, desempenhava a função da diretora-geral da Administração do Território e Poder Local Ministério da Administração Interna. No Governo de Carlos Correia desempenhou o cargo da Secretária de Estado da Administração do Território e Poder Local. Desta vez vai dirigir a pasta da Ministra de Administração Territorial.
MAMADU IAIA DJALÓ – Ministro da Justiça e dos Direitos Humanos
Mamadu Iaia Djaló de 55 anos de idade. Estudou no Ensino Superior Politécnico de Kaduna em Nigéria. Administrador e Gestor de Projetos. Trabalhou no Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), como Administrador Adjunto de Operações durante 15 anos. Presidente do Partido da Nova Democracia (PND), uma formação política que criou depois de ter deixado o Partido da Renovação Social (PRS). Desempenhou funções ministeriais várias vezes. Foi ministro dos Negócios Estrangeiros, da Cooperação Internacional e das Comunidades, em 2000/2001. Foi Conselheiro Político e Diplomático do falecido Presidente Koumba Yalá. Foi vice-presidente da Assembleia Nacional Popular, durante a VII Legislatura. Foi diretor-geral do Instituto Nacional de Segurança Social. Nomeado em 2014 como Conselheiro Especial de Assuntos Políticos do Presidente da República, José Mário Vaz. Djaló vai ocupar agora o cargo do Ministro da Justiça e dos Direitos Humanos.
SECRETÁRIOS DE ESTADO:
JOÃO ALBERTO DJATÁ – Secretário de Estado do Orçamento e Assuntos Fiscais
Nasceu a 22 de fevereiro de 1973, em São Domingos, região de Cacheu, norte do país. Licenciou-se na área de Gestão Economica pela Universidade Bourguiba de Dakar, em 2007. Mestre em Gestão Economica, na área de Banco – Seguros e Finanças. Economista. Dirigente do PRS e membro do Conselho Nacional e da Comissão Política Nacional. Professor universitário do Curso de Contabilidade Financeira na Universidade Lusófona da Guiné. Sócio e Diretor Administrativo da Empresa “West Africa Financial Consulting”. Auditor Financeiro e Fiscal da Empresa Audi-Conta – Audit, S.A. Consultor Independente nas áreas de economia, gestão, finanças e fiscalidade. Foi Assessor Económico e Financeiro do Presidente da Câmara Municipal de Bissau, em 2017/2018. Vai desempenhar a função do Secretário de Estado do Orçamento e Assuntos Fiscais.
HUMILIANO ALVES CARDOSO – Secretário de Estado do Plano e Integração Regional
Tem 59 anos de idade. Dirigente do Partido da Convergência Democrática (PCD) e um dos vice-presidentes do partido na direção de Victor Mandinga. Licenciou-se em Direito pela Faculdade de Direito de Lisboa da Universidade Clássica de Portugal. Jurista e Advogado de Profissão. Advogado e Consultor de várias empresas e Organizações Não Governamentais nacionais e internacionais. Foi também o advogado e administrador da Empresa Geta Bissau. Desempenhou a função do Secretário de Estado do Poder Local no governo de General Umaro Sissoco Embaló. Foi chamado mais uma vez para exercer a função do Secretário de Estado do Plano e da Integração Regional.
SULEIMANE SEIDI – Secretário de Estado do Tesouro
Nasceu no dia 10 de agosto de 1963, no setor de Quebo, região de Tombali. Militante e dirigente do PAIGC. Mestrado em Ciências Económicaspelo Instituto Superior de Economia e Comércio de DONETSK-Ucrânia (Ex-URSS) em 1984/1989. Quadro Sénior do Ministério das Finanças. Fez igualmente a Pós-graduação em Fiscalidade Internacional em 1991/1992, pelo Instituto de Finanças Públicas de TAIWAN (R.O.C), em colaboração com o “The Suthern Methodist University of Califórnia, USA”.Desempenhou várias funções a nível do Ministério da Economia e Finanças. Foi diretor-geral das Alfândegas, como também chegou a ocupar a função do diretor-geral das Contribuições e Impostos, entre 2010/2014. Ex-Comissário da Comissão Bancária da UEMOA para a Guiné-Bissau, entre 2015/2017. Vai desempenhar agora a função do Secretário de Estado do Tesouro no executivo de Aristides Gomes.
FLORENTINO FERNANDO DIAS – Secretário de Estado da Juventude, Cultura e Desporto
Nasceu a 06 de janeiro de 1983. Faz parte dos militantes dos libertadores apoiantes do Grupo de 15 deputados dissidentes da fileira do PAIGC. Licenciou-se em Direito pela Faculdade de Direito de Bissau, em 2007. Pós-graduação em Direito Penal na Faculdade de Direito da Universidade Clássica de Lisboa, em 2008. Jurista e Advogado de profissão. Membro Permanente e Fundador do Conselho do Trabalho e Diálogo Social da União Económica Monetária Oeste Africana (UEMOA). Membro e fundador do Instituto Politécnico Academus. Foi nomeado pela primeira vez como Secretário de Estado de Transportes e Telecomunicações no executivo de Baciro Dja, que durou apenas 48 horas. Desta vez foi chamado para exercer a função do Secretário de Estado da Juventude, Cultura e Desportos.
ANTÓNIO QUEBÁ BANJAI – Secretário de Estado das Comunidades
Nasceu a 13 de julho de 1967, em Gabú. Militante dos libertadores, onde iniciou desde a base passando pela JAAC. É membro do Comité Central do PAIGC. Formou-se em Sociologia pela Universidade Aberta em Roterdão (Holanda), em 1986/1989. Fez ainda a formação na área de logística na escola técnica industrial em Roterdão, em 1990/1991. Deputado na terceira câmara holandesa, como também trabalhou no Gabinete de assessoria do Ministério das relações internacionais de Holanda, em 2003/2005. E representou duas empresas petrolíferas no país, nomeadamente: Companhia Petrolífera Inglesa – Black Star; Companhia Petrolífera Inglesa – Impact. Empresário, Proprietário e Presidente do Conselho de Administração de Empresa “ELECTRO SOLAR”, em Gabú – Considerado ‘Pioneiro’ na introdução do sistema “Pré-Pago” para a Comercialização e venda da Energia Elétrica no país.
PAULETA CAMARÁ – Secretária de Estado da Gestão Hospitalar
Nasceu a 30 de junho de 1955, em Bolama, região de Bolama/Bijagós. Fez o curso de capacitação na especialidade de Secretariado, no Instituto Técnico de Formação Profissional. Estudou a língua inglesa em Banjul (Gâmbia), como também a língua francesa em Ziguinchor (Senegal). Dirigente e membro do Bureau Político e Comité Central do PAIGC. Eleita 1ª Secretária da UDEMU para o Setor Autónomo de Bissau. Foi diretora-geral da Fundação para Acção Social, em 2010. Em 2014, desempenhou a função da Conselheira do Primeiro-ministro, Domingos Simões Pereira, para área social. Nomeada agora para exercer a função de Secretária de Estado de Gestão Hospitalar.
QUITE DJATA – Secretária de Estado do Ambiente
Nasceu a 27 de maio de 1958, em Mansoa, região de Oio, norte do país. Formou-se na área de Agronomia pela Universidade Karl Max /Leipzig, em Alemanha. Fez ainda a Pós-Graduação na área de Desenvolvimento Rural, em 1990/1991.Foi responsável do Programa de participação comunitária do Projeto “PADIR”. Trabalhou igualmente no Projeto “PROCOFAS”, Projeto de Mudança de Comportamento no domínio de Água e Saneamento. Foi assistente técnico de um Projeto Pós-Conflito financiado pelo Banco Mundial.Antes da sua nomeação exercia a função da Coordenadora do Programa Nacional do Comité Nacional para Abandono da Prática Nefasta na Guiné-Bissau. Vai agora desempenhar a função da Secretária de Estado do Ambiente.
JOÃO SAAD – Secretário de Estado da Energia
Nasceu a 11 de Outubro de 1956, em Bissau. Dirigente do PAIGC e membro do Comité Central. Fez o curso superior em Comando Electrónico e Automatismo de Empresas Industriais, pelo Instituto Superior do Politécnico de Leninegrado, na Faculdade de Técnica de Cibernética, em San Petersburgo – Rússia, em 1981/1987. Mestrado em Ciências de Engenharia, com a especialização em energia e indústria extractiva, em 1987. Desempenhou várias vezes funções de responsável técnico de muitas empresas. Foi director-geral do Bissau Hotel “Sheraton”. Foi assessor do Ministro da Energia, Indústria e Recursos Naturais, em 2009/2012. Consultor internacional para área de investimento e projeto, estudos para área de energia. Vai ocupar agora o cargo do Secretário de Estado de Energia.
Por: Redaçao O Democrata maio 2018
Uma série de objetos que pertenceram a Amílcar Cabral foram entregues às Forças Armadas da Guiné-Bissau pelas autoridades da Guiné-Conacri e agora podem ser vistos no Museu Militar em Bissau, situado na fortaleza de Amura.
O conjunto de objetos entregues, a 13 de abril, incluiu a máquina de escrever de Amílcar Cabral, bem como armários, rádios, quatro cadeiras de madeira, uma mesa e até um antigo aparelho de ar condicionado.
"O nosso chefe do Estado-Maior das Forças Armadas já deu orientações para preparar vitrinas transparentes onde vão ser instaladas todas estas peças ao lado da rádio de libertação para permitir aos visitantes ver como é que era o gabinete do camarada Amílcar Cabral", afirmou o major Quintino Napoleão dos Reis, um antigo combatente da Guiné-Bissau, que acompanha as visitas ao Museu Militar.
As peças vão integrar o Museu Militar que já recebeu quase cinco mil visitantes desde a sua inauguração a 24 de setembro de 2017.
O museu retrata a história da luta pela independência da Guiné-Bissau em três fases e além dos objetos que pertenceram a Amílcar Cabral, que incluem o seu automóvel, os visitantes podem também ver armamento utilizado pelos antigos combatentes durante a guerra.
"Para visitar o Museu Militar na Fortaleza de Amura, onde funciona o Estado-Maior das Forças Armadas, não é preciso fazer muitas burocracias. Se for instituição ou organização, pode enviar uma notinha pedindo autorização e acesso para visita", individualmente as pessoas podem pedir autorização ou simplesmente dirigir-se à porta da Amura e pedir para visitar o museu, explicou o major Quintino Napoleão dos Reis.
Amílcar Cabral, conhecido como o pai das independências da Guiné-Bissau e Cabo Verde, foi morto a 20 de janeiro de 1973 na sua residência em Conacri.
NAOM
António Guterres destacou quatro décadas de experiência em diplomacia e governação do seu novo representante; diplomata sucede a Modibo Touré, que termina o mandato este domingo, 6 de maio.
Foto: Uniogbis Sede do Escritório Integrado de Construção da Paz das Nações Unidas na Guiné-Bissau, também conhecido como Uniogbis.
O secretário-geral da ONU nomeou esta sexta-feira o diplomata brasileiro José Viegas Filho para representante especial da Guiné-Bissau e chefe do Escritório Integrado das Nações Unidas para a Consolidação da Paz no país, Uniogbis.
Viegas Filho, 76 anos, vai suceder a Modibo Touré, do Mali, que termina o seu mandato no próximo domingo, 6 de maio.
Nomeação
Numa nota do porta-voz do secretário-geral, António Guterres “está agradecido pela liderança de Touré e pelas conquistas da missão durante o seu mandato na Uniogbis.”
Segundo a nota, o novo representante especial “traz consigo mais de quatro décadas de experiência de serviço governamental e diplomacia.”
ONU/Kim Haughton Modibo Toure termina o seu mandato no domingo, 6 de maio.
Carreira
O cargo mais recente do diplomata foi como embaixador do Brasil em Itália, entre 2009 e 2012. Antes disso, foi embaixador em Espanha (2005 a 2009), Rússia (2001 a 2002), Peru (1998 a 2001) e Dinamarca (1995 a 1998).
Viegas Filho também foi ministro da Defesa entre 2003 e 2004. Nos anos 90, foi subsecretário-geral de Assuntos Multilaterais e Planejamento de Políticas e chefe do Departamento de Assuntos Multilaterais, ambos no Ministério das Relações Exteriores.
Antes disso, Viegas Filho liderou a delegação brasileira que negociou a reforma do Tratado de Tlatelolco para desnuclearização da América do Sul (1992 e 1993) e da Convenção que Proíbe o uso de Minas Antipessoais (1995 a 1997).
O brasileiro ainda serviu em várias missões diplomáticas nos Estados Unidos, Chile, Itália, França e Cuba entre 1969 e 1990.
Viegas Filho estudou no Instituto Rio Branco, uma escola de relações internacionais e diplomacia em Brasília, no Brasil.
Guiné-Bissau
Em abril, o presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, nomeou Aristides Gomes para primeiro-ministro do país.
Aristides Gomes é o sétimo primeiro-ministro nomeado por Mário Vaz, eleito presidente em 2014.
A principal missão do governo de Aristides Gomes será organizar as próximas eleições legislativas, que devem acontecer este ano.
Na altura da nomeação, Antonio Guterres pediu que fossem tomados “de imediato” os próximos passos para a estabilidade do país, como a formação de um governo inclusivo, a reabertura da Assembleia Nacional e a implementação do Acordo de Conacri.
Apresentação: Alexandre Soares
news.un.org/pt
Conakry - O Presidente da Guiné Conakry, Alpha Condé acusou quinta-feira os jornalistas guineenses de veicularem “falsas informações e apresentarem uma má imagem do país».
ALPHA CONDÉ - PRESIDENTE DA REPÚBLICA DA GUINÉ CONACRY FOTO: PEDRO PARENTE
«Penso que vocês não contribuem para a melhoria da imagem da Guiné que, como digo sempre, é vítima do seu passado”, disse num encontro com os jornalistas.
Alpha Condé reagiu asperamente contra os jornalistas por causa do relatório da ONG Repórteres sem Fronteiras (RSF), de 2018 sobre a Guiné elevar o país o 104º lugar num total dos 180 países no mundo, um recuo de três pontos em relação a 2017.
No relatório, RSF escreve nomeadamente que «periodicamente o governo tenta censurar a imprensa crítica sob o pretexto administrativo, como “a suspensão de várias rádios, em Novembro 2017, jurídicos, tais como ofensa as instituições, publicação de falsas notícias, ou financeiras, como a falta de pagamento das dívidas do Estado”.
A ONG afirma que a certa altura, a Alta autoridade da Comunicação social não responde aos pedidos de autorização da média, para depois acusá-la de não estar autorizada.
Não é a primeira vez que o encontro entre Alpha Kondé e a imprensa foi tenso. Aquando da cerimónia de encerramento do encontro da imprensa francófona, em Conakry, a 25 de Novembro de 2017, o chefe do Estado ameaçara encerrar algumas estações de rádio que entrevistassem os sindicalistas em greve.
O relatório do RSF acusa igualmente o regime do Presidente Alpha Condé de “forçar os jornalistas ao exílio, por terem publicado artigos controversos”.
Condé disse que alguma imprensa guineense contribui para a exacerbação das tensões étnicas, alegando mesmo que existem estações semelhantes a rádio Mil colinas, multiplicando apelos a eliminação da minoria, como foi o caso no Ruanda.
angop.ao/angola/pt
O presidente de Assembleia Nacional Popular garantiu esta sexta-feira (04 de Maio) entregar 13 viaturas aos restantes deputados de PAIGC excluído na divisão efectuado ontem pelo presidente da República antes do final da legislatura.
Cipriano Cassama deu estas garantias durante uma cerimónia simbólica de entrega de viaturas a alguns deputados na Assembleia Nacional Popular.
«Lamentamos o facto de uma bancada não receber viaturas completas, mas vou garantir a todos os deputados que não receberam suas viaturas por capricho de alguém, antes desta legislatura terminar, vamos entregar os restantes 13 viaturas a bancada de PAIGC que foi vitima do presidente da República», garante.
Por outro lado, Cassama explicou que recebeu a confirmação do consulado marroquino de que as viaturas em causa são os mesmos solicitados por ele ao Rei marroquino.
Os deputados do PAIGC excluídos de receber a viatura são na sua maioria membros da comissão permanente de ANP.
Líder da bancada parlamentar do PAIGC considera de discriminação a distribuições de viaturas aos deputados
Entretanto, o líder da bancada parlamentar do PAIGC, partido vencedor das últimas eleições legislativas, afirmou que houve selecção discriminatória por parte do presidente da República na distribuição de viaturas destinados aos deputados.
Califa Seide que falava a margem da entrega simbólica das viaturas na Assembleia Nacional Popular diz desconhecer a razão de exclusão de alguns deputados do seu partido.
«Todos os partidos representados da Assembleia receberam suas viaturas no numero correspondente a seus deputados, infelizmente o PAIGC foi penalizado nisso. Segundo o secretário-geral da presidência, foi o próprio presidente da Republica quem fez a lista de distribuição das viaturas. Pensamos que tudo isso não passa de uma selecção discriminatória porque podia ser feita uma partilha proporcional a numero mas foi penalizado apenas o PAIGC», lamentou o líder de bancada parlamentar do PAIGC.
Entretanto, prometeu uma reacção junto a Assembleia para obter uma resposta ao aquilo que considera de discriminação aos deputados da bancada parlamentar do PAIGC.
De referir que apenas os deputados do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo verde (PAIGC) não receberam todas as viaturas oferecidas pelo Rei de Marrocos à Guiné-Bissau.
Por: Nautaran Marcos Có
radiosolmansi
O Movimento dos Cidadãos Conscientes e Inconformados condena a prorrogação da nona legislatura e oferta de viaturas aos deputados da nação por não terem trabalhado quase 3 anos.
A condenação é do presidente do movimento Sana Canté durante uma conferência de imprensa que visa também anunciar para o dia 12 de Maio, uma marcha pacífica para condenar todos estes e outros actos que vão contra os direitos dos cidadãos e a lei da Guiné-Bissau.
«Assembleia Nacional Popular dilata a nona legislatura contra a nossa constituição da República e contra a vontade do povo da Guiné-Bissau e isso pode abrir um precedente para legitimar a prorrogação do mandato do presidente da República” e lamenta a oferta dos carros aos deputados que apesar de não trabalharem durante 3 anos, esta quinta-feira “ foram premiados com a oferta de um prado para cada um”.
Sana Canté crítica a atitude dos magistrados que estão a reclamar a nomeação do actual corpo directivo de CNE, questionando o porque de fizeram isso só depois de eleger os mesmos e considerou isto de “ má-fé e em defesa estrita dos interesses pessoais”.
Sobre a audiência do julgamento no tribunal da CEDEAO contra o estado da Guiné-Bissau, Sana Canté, esclarece que “o pedido da condenação foi contra estado da Guiné-Bissau e não em nome pessoal dos antigos ministros em causa” que segundo ele, os dois agiram em nome do estado da Guiné-Bissau e a leitura de sentença será realizado no próximo mês de Outubro.
A fixação do preço de comercialização da castanha de caju também esta no centro das preocupações do movimento, acusando o presidente da Republica de estar a fazer o trabalho que é da exclusiva competência do governo e, que o preço deve ser influenciado pela lei do mercado “ a lei da procura e oferta”.
Sana, ainda culpando o presidente da república de querer impor “ as pessoas a comprarem castanha de caju a preço de 1000xof a força” e, ainda foi mais longe em afirmar que o chefe da nação está a prender os comerciantes que estão a comprar a castanha abaixo de 1000xof.
Por: Anézia Tavares Gomes
radiosolmansi.net
Bissau, 04 Mai 18 (ANG) – O Presidente da Associação Nacional dos Agricultores da Guiné (ANAG) defendeu hoje que as necessidades urgentes dos produtores em colmatar algumas dificuldades estão por detrás do acordo alcançado entre actores da fileira de cajú para a liberalização do seu preço.
Presidente da ANAG, Jaime Boles Gomes
“As necessidades de alimentação familiar, doença, pagamento das limpezas dos pomares e outros obrigaram os produtores a recorrerem ao mercado negro para venderem as suas castanhas”, revelou Jaime Boles Gomes em entrevista exclusiva à ANG.
“Alguns produtores já vinham procedendo a venda da castanha à 500 francos CFA , o quilo, disse acrescentando que a sua concordância ao acordo veio na sequência de gritos de socorro por parte dos produtores.
Alguns produtores não hesitaram em discordar com o acordo referido por Jaime Boles, na medida que, a partida, retira a possibilidade das negociações entre produtores e compradores para a compra da castanha partissem de 1000 fcfa .
A compra da castanha a mil francos foi anunciado pelo chefe de estado em Março, mas desde então os empresários tanto nacionais como estrangeiros recusaram comprar o produto à esse preço por o considerar elevado.
O presidente da ANAG afirmou que decidiu subscrever a decisão do governo e operadores da fileira de cajú de não considerar 1000 fcfa como preço obrigatório mas sim indicativo para a compra e venda deste produto, após uma reunião tida recentemente com os seus associados vindos de todas as regiões, onde apelaram ao Estado no sentido de imprimir maior dinâmica a campanha de modo a resolver o bloqueio que se traduzia na recusa da compra da castanha.
“Os produtores optaram por estratégias que melhor possam solucionar tal bloqueio, para evitar o pior , tanto para as populações como para o cofre do estado.” disse.
Afirmou que no referido encontro os produtores pediram ao governo para procurar os compradores da castanha no exterior e inteirar-se da organização dos operadores nacionais a fim de trabalharem em estreita ligação.
ANG/JD/ÂC/SG
Por Guy Embalo
OS Ministros constroem palácios aos olhos de todos... Ninguém diz nada.
O Ministério público convoca um suspeito, aparece coros de lamentações. Perseguição! Caça às bruxas!
Toneladas de medicamentos destinados às crianças são desviados, Ninguém diz, ninguém faz nada.
Descobriu-se que afinal o centro de Modialise estava muito bem financiado para funcionar, o dinheiro foi desviado para outros fins, ninguém diz ninguém faz nada.
A Assembleia que devia fazer finca pé para o respeito das instituições e das leis, fecha as portas o que significa abandono do posto.
O presidente da República garante da constituição e das leis com legitimidade de mandar-compulsivamente-abrir a Assembleia, não o faz, pelo contrário, desdobra-se em infinitas mediações como se tivesse medo de alguém.
Deputados são expulsos, a lei anula e dá sem efeito a ordem de expulsão. O Partido nega acatar a decisão do Tribunal, Ninguém diz e faz nada. Os poucos que reclamam tremenda injustiça são tidos de perturbadores!
Agora querem que Deputado devolva viatura?
Respeitáveis conterrâneos, esta legislatura está perdida, preparemo-nos para as próximas eleições talvez isso Alivia as tensões. A hora da verdade está a despontar no fundo do túnel. E na hora da verdade ninguém engana a vida. É possível enganar o professor, os pais etc etc etc Mas enganar a vida é impossível.
Na hora da verdade a vida se encarrega de por todas as pessoas no seu devido lugar. Preparemo-nos para as eleições. Eu estarei lá INCHAALLAH.
O chefe de departamento táctico operativo do Serviço Nacional de Protecção Civil e Bombeiros, Luís Quissondé, diz que a sua instituição foi esquecida pelo Estado guineense porque não dispõe de viatura e de materiais apropriados para o trabalho
Luís Quissondé falava, esta sexta-feira (04), em Bissau, numa entrevista exclusiva á Rádio Sol Mansi (RSM), diz que todas as viaturas do serviço de protecção civil e bombeiros não estão em bom estado isso dificulta os trabalhos pelo bem da humanidade.
“Veja só um país como este que é chamado de Nação, estamos numa situação como se tivéssemos acabado de comparecer no mundo. Apenas uma viatura opera mas com grandes dificuldades. Até parece que estamos num país que não tem governantes. Em qualquer incêndio os nossos pessoais passam por grandes dificuldades”, explica.
O chefe de departamento táctico operativo do Serviço Nacional de Protecção Civil diz ainda que deparam com problemas em relação a litros de água durante o incêndio. Por isso pedem uma viatura com capacidade de mais de 10 litros de água para fazer face às dificuldades.
“As viaturas dos bombeiros mesmo estragadas são abastecidas com água. Mas a capacidade das nossas viaturas é pequena são apenas 800 litros por depósito e a quantidade de água usada não chega”, explica.
Luís adianta ainda que uma das maiores dificuldades é a falta de urbanização da cidade de Bissau.
“As pessoas constroem casas até nos desvios. Temos dificuldades no acesso das ruas e antes trabalhamos em colaboração com a Camara Municipal de Bissau mas agora não sabemos o que é que se passa porque as pessoas constroem casas como bem entendem”, critica.
Luís adianta, no entanto, que perante as dificuldades mesmo na transladação de cadáveres não usam materiais de protecção necessário facto que coloca as suas vidas em causa.
O Serviço Nacional de Protecção de Bombeiros depara com enormes dificuldades e os delegados do interior, segundo Luís Quissondé, não conseguem trabalhar tendo em conta a falta de meios.
Entretanto, hoje (04 de Maio), comemora-se o dia internacional dos Bombeiros mas no país a data não é comemorada porque, segundo os bombeiros de Bissau, não foi reconhecida pelo Estado guineense. O dia dos bombeiros é comemorado em homenagem a todos os homens e mulheres que arriscam a vida para salvar a dos outros.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos
radiosolmansi.net
Bissau, 03 Mai 18 (ANG) – A empresa de autocarros TransÁfrica GB suspendeu há mais de quatro meses as carreiras urbanas da capital Bissau iniciadas em dezembro de 2016, por fraca rentabilidade, revelou quinta-feira o seu administrador.
António Rodrigues Soares em declarações à ANG disse que a tarifa de 100 fcfa praticada não cobre as despesas da empresa: pagamento de salários do pessoal e outras despesas.
“A não aplicação da tarifa legal de 150 francos CFA aprovada desde 2011 está a prejudicar bastante o funcionamento da empresa”, lamentou.
António Rodrigues Soares informou que entabularam contactos com o governo no sentido de passar a subvencionar a empresa de forma a continuar a prestar os seus serviços mas que nada surtiu efeito.
ANG/ÂC/SG
Bissau, 04 de Mai 18 (ANG) – O Presidente da Associação Nacional dos Intermediários de Negócios da Guiné-Bissau (ANIN-GB), acusou quinta-feira o Presidente da República José Mário Vaz de monopolizar a presente campanha de caju e tentar dividir o sector privado.
Quecuto Baió, em entrevista à ANG em reacção ao acordo assinado entre as empresas Cuba Lda e a congénere senegalesa INSEN FOOD para a compra da castanha de caju, manifestou a sua indignação sobre a decisão do Presidente da República que disse ter apadrinhado a iniciativa.
O líder dos Intermediários de Negócios afirma que não existe nenhuma Lei no país que permite a monopolização de compra de castanha de caju por uma só entidade.
De acordo com Baió, o Presidente da República é o único e principal responsável pela situação que se verifica na presente campanha de caju .
Segundo ele, a empresa Cuba Lda, não tem estruturas e nem capacidade financeira e administrativa para operacionalização e comercialização nesta presente campanha de caju.
"O Presidente da República instituiu o preço de mil francos como base na compra de castanha mas não é capaz de dar seguimento adequado para a sua implementação prática da decisão" disse.
O líder de intermediários disse que a sua associação não esta contra o preço instituído pelo Presidente da república mas sim contra a exclusão dos intermediários nacionais, desde o início da actual campanha de caju.
Ainda lamentou a “exclusão da Associação dos Intermediários na última negociação feita pelo Presidente da República com o governo senegalês”, onde se acordou com a empresa Cuba Lda a compra de 120 mil toneladas de castanhas de caju.
Quecuto Baió exortou o Presidente da República e o novo governo para accionarem mecanismos urgentes juntos dos parceiros ligados a compra e escoamento de castanha de caju para salvar a presente campanha, porque já faltam poucos dias para a época chuvosa no país, para evitar que a castanha se estragasse nas mãos dos agricultores.
"Até então a própria empresa que assinou acordo ainda não indicou o início da compra das castanhas e tudo está nas suposições" criticou .
ANG/CP/ÂC/SG
Se digo-lhes que essa mediada de fixação de preços mínimos por parte dá sua excelência, PR, é puramente transitória. E que, de volta das férias, isto é, na próxima campanha, uma vez passada as eleições e formado o governo, devolver-nos-á à triste realidade da nossa ruína económica e moral. Ou seja, o de sempre, com os de sempre 1.kg de castanha de caju por valor de 300/500 FCA, por debaixo da concorrência (Senegal 1.100 FCA, Guine Conakry 1.000 FCA).
Surpreendeu-me em negativo a atitude dos supostos jovens “esclarecidos”, que em vez de repudiaren o comportamento dos políticos irracionais, dos empresários anti-sociais e manipuladores, e apoiar uma medida puramente social, que pretende assegurar uma renda digna em benefício dos nossos produtores da castanha de caju. Optaram simplesmente por orquestrar uma campanha mediática em contra do PR para desprestigiar-lo e se for possível crucificar-lo.
Não quero ser pessimista, mas se prosseguir essa insensatez por parte dos jovens, que num futuro próximo dirigirão este país estaríamos condenados a uma pobreza eterna.
Se remarmos juntos na mesma direção, venceremos ao astuto inimigo do povo
Jean Luc Mendes
BCN, 04/05/2018
Dificuldade em engravidar pode estar relacionada com o consumo de fruta em doses insuficientes, ou com o consumo em demasiada de ‘fast-food’, diz um novo estudo australiano.
Os investigadores concluíram que as mulheres que comem menos de três peças de fruta por mês demoram, em média, mais 50% de tempo a engravidar, comparativamente a mulheres que comam mais de três unidades daquele alimento mensalmente.
O consumo de ‘fast-food’, ou da chamada comida rápida, foi também analisado. As mulheres que a ingeriam raramente engravidaram pelo menos um mês antes, do que quem comia ‘fast-food’ durante quatro vezes por semana ou mais.
Enquanto que o consumo de fruta e de comida rápida afeta o tempo que as mulheres demoram a gerar, os investigadores não conseguiram estabelecer a mesma ligação com o consumo de vegetais ou de peixe.
O estudo foi publicado no periódico Human Reproduction, e questionou um universo de 5,598 mulheres acerca da sua dieta, durante a sua primeira visita pré-natal ao médico.
Esta era a primeira gravidez para as voluntárias, provenientes do Reino Unido, da Irlanda, da Austrália e da Nova Zelândia.
Entre os casais envolvidos no projeto de investigação, 468 (8%) foram classificados como inférteis (isto é, demoraram mais de um ano para conceber) e 2,204 (39%) conceberam dentro de um mês.
Quando os investigadores analisaram o impacto da dieta na fertilidade, apuraram que nas mulheres com o menor consumo de fruta, o risco de infertilidade subiu entre 8% a 12%; e entre aquelas que comiam ‘fast-food’ quatro vezes por semana ou mais, o risco de infertilidade aumentou entre 8% a 16%.
A professora Claire Roberts, da Universidade de Adelaide, que conduziu a investigação, disse: “Os resultados mostram que ingerir uma dieta nutritiva, que inclui fruta e minimiza o consumo de comida rápida, melhora os níveis de fertilidade e reduz também o tempo de espera para engravidar”.
noticiasaominuto
Jornalistas que se preparavam para intervir em uma cerimónia da Organização das Nações Unidas a propósito do Dia Internacional da Liberdade de Imprensa acusaram a organizadora Aliança das Civilizações de o cancelar para evitar falar da Turquia.
Segundo a Aliança das Civilizações, a conferência foi adiada para uma data ainda por definir, devido a coincidir com outra cerimónia sobre liberdade de imprensa na sede da ONU, se bem que ambas estavam convocados desde há semanas.
O jornalista Alan Miller, fundador do Projeto de Literacia Mediática (News Literacy Project), denunciou que a suspensão do evento foi comunicada depois de a sua equipa recusar um pedido da organização para eliminar da apresentação referências a vários países onde a liberdade de imprensa é limitada.
Essas menções, explicou num texto, apareciam em vídeos que tencionava apresentar na sessão, em que apontavam as "severas restrições" à imprensa na Turquia, no México e Egito e divulgavam comentários de jornalistas russos e paquistaneses sobre os seus problemas.
Segundo Miller, um funcionário da Aliança das Civilizações pediu primeiro que se eliminasse a referência à Turquia, país que, juntamente com a Espanha, esteve na origem desta organização criada em 2005, e depois que não mostrasse nenhum vídeo.
"Eu não podia permitir esta censura da nossa apresentação", afirmou o diretor do News Literacy Project, um programa sem fins lucrativos que trabalha com crianças para as ajudar a distinguir informações verdadeiras na era digital.
Vários jornalistas que tencionavam cobrir o ato apoiaram a sua posição, incluindo o apresentador da CNN Brian Stelter.
A Aliança das Civilizações é um projeto promovido por Espanha e Turquia para fomentar o diálogo entre diferentes comunidades e culturas e foi acolhido como iniciativa da ONU em 2005.
Jorge Sampaio, atual secretário-geral da ONU, foi o Alto Representante daquela Organização para a Aliança, entre 2007 e 2013.
NAOM
Por: Saliatu Sali Costa via facebook
I ka ta dá pa cala, francamente! 102 carros? Alguém pode me dizer qual é o valor deste carro e juntos fazemos a soma do valor total das cento e duas viaturas? Digam-me que é "oferta", sempre foi oferta, dês di tempo di Nino ku Manel; mas quando são 102 carros, ai Deus😥!
Tenho a certeza que se for dito ao majestoso Rei de Marrocos: Nhu Rei, na lugar di carro djudanu tene um hospital diritu; ou: ku ki valor di carros nô pudi mindjoria skolas pa fidjus di koitadi, nhu rei mpensa i na kontenti i aumenta valor.
O nosso Presidente da República perdeu mais uma oportunidade de se libertar... Entregar os carros agora, nesta fase em que não se justifica, pelo menos para o povo; e neste contexto onde nossos deputados tiveram um papel silencioso que não se lhes admitia. Muito triste.
Êh PAIGC, agora que só têm homens dignos e justos, dignos representantes do povo, nim ku bô maioria parlamentar e governamental bô ka pui ambição de lado para ser um exemplo para os outros... 😥
PRS, abôs kila nim um oportunidade bô ka ta aproveita pa fassi mindjor.
Os 15? Eu solidarizo-me a 100 % com a vossa causa, ma na ês nô ka ndianta. Se bem que, os que melhor merecem são vocês que nesta legislatura se fizeram ouvir em defesa duma causa justa. Ai ma nim ku sim! Mmisti ba pa bô sedo um exemplo...
102 carro pa um estrada suma di nôs, nim um deputado ka pudi renuncia, sobretudo nesta altura. Eh ma ami mburgunhu na bô konta.
Kal tipo di homis ku na governanu? Nundê bô dignidade? Nundê bô amor pa povo? Nundê bô sintido di justiça?
Nô professores😥
Nô técnicos di saúde 😥
Nô mininus😥
Nô prenhadas😥
Ai Deusssssss djuda nha terra!!!
O líder da bancada parlamentar do partido da Renovação Social (PRS) denunciou hoje, 03 de maio 2018, à margem de distribuição de viaturas aos deputados da nação, que recebera uma chamada de Bolama em como a Ministra da Administração Territorial terá exonerado os governadores regionais e administradores setoriais para nomear outros novos fora de quadro do “acordo de princípio” assinado entre PAIGC e o PRS.
Em reação a esta informação, Certório Biote disse que a paz não se alcança no meio de puxa-puxa para tirar dividendos partidários ou pessoais, lembrando que os dois partidos mais representados da Assembleia Nacional Popular (PAIGC e o PRS) assinaram um acordo para distribuição das regiões e setores, “conforme foi testemunhado pelo Primeiro-ministro e a última delegação ministerial da CEDEAO”.
“Apelamos à serenidade no tratamento de certas matérias. Nem discutimos ainda o formato de distribuição das regiões e setores, mas alguém já está a atuar à margem desse princípio”, apela, acrescentando que essa alegada decisão por confirmar, é inoportuna.
“Esse oportunismo não é correto e não é político’, critica.
No entendimento de Biote, a resolução dos problemas do país não precisa constantemente de intervenção externa e disse acreditar que internamente os guineenses podem chegar a qualquer solução, desde que haja a vontade de todos em resolver os problemas.
Para Sertório Biote, o comportamento da Ministra da Administração Territorial [do PAIGC] abre cominho para fricção imediata no seio dos dois partidos, violando o “acordo de princípio” assinado e testemunhado por Aristides Gomes, Primeiro-ministro, e pela CEDEAO.
“Não é salutar para o país, pelo que essa nomeação não tem efeito, porque pode trazer problemas e o PRS está disposto a sentar-se de imediato com o PAIGC para discutir a forma de distribuição de regiões e setores mas isso só será possível com diálogo”, disse, garantindo que se a situação se mantiver, o PRS pautará sempre por uma solução interna e não externa.
Por: Filomeno Sambú
Foto: Marcelo Na Ritche
OdemocrataGB