Fonte: José Mário Vaz - Presidente da Republica da Guiné-Bissau
terça-feira, 7 de novembro de 2017
Nuno Nabiam: “NUNCA RECEBI NADA DE SISSOCO EMBALÓ PARA CONSTRUIR A MINHA CASA E NEM PARA MINHA CAMPANHA ELEITORAL”
O presidente da Assembleia de Povo Unido – Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU-PDGB), Nuno Nabian negou ter recebido dinheiro da parte de atual primeiro-ministro, General Umaro Sissoco Embaló, para a construção da sua casa e muito menos para apoiar a sua campanha eleitoral em 2014.
Nabiam que concorreu as últimas eleições presidenciais como candidato independente, reagia assim esta terça-feira, 7 de Novembro 2017, às acusações de Umaro Sissoco Embaló, que alega o ter apoiado financeiramente na campanha eleitoral com cinco milhões de dólares norte-americanos.
Num encontro com jornalistas, Nabian confirmou a denúncia em como o Primeiro-ministro guineense, Umaro Sissoco Embaló, esteja fortemente ligado a atos de terrorismo em África e no mundo.
Segundo o líder dos apuanos, informações indicam que números de telefone (com indicativos do Senegal e da Guiné-Bissau) foram encontrados no telefone de um terrorista morto num dos países vizinhos e depois de feitas diligências pelas agências de combate a crime organizado, o Chefe de Estado guineense fora aconselhado a não nomear Sissoco como Primeiro-ministro, mas recusou, ocultando documentos e relatórios que provam o envolvimento deste em atos de terrorismo com os fundamentalistas Islâmicos.
“A nossa preocupação é no sentido de acautelar as pessoas de que o nome de Sissoco Embaló está fortemente conetado com terrorismo internacional e JOMAV deve cuidar-se dos eventuais problemas que poderão advir de comportamentos de Sissoco, porque qualquer ato de terrorismo na Guiné-Bissau, primeiros responsáveis serão José Mário Vaz e o seu Primeiro-ministro, Umaro Sissoco Embaló”, alerta.
O político refutou igualmente as declarações de Umaro Sissoco Embaló que alega lhe terá oferecido cinco milhões de dólares para a campanha eleitoral e que terá usado para construção da sua casa. Em relação à alegação do Primeiro Ministro em como a oposição de líderes de APU e PAIGC contra o Presidente da República esteja ligada ao facto deste último ter entregue o poder a Balantas e Fulas, Nabian disse que a mesma não corresponde a verdade.
Nuno Nabian disse que aceitou entrar na política por questão de seriedade em prol do bem-estar do povo e não para brincadeira.
“Nunca recebi nada de Sissoco Embaló para construir a minha casa nem me ajudou a mobilizar fundos para suportar a minha campanha eleitoral em 2014, tudo que disse a meu respeito é pura mentira porque ele não faz a ideia de onde saiu dinheiro para a minha campanha eleitoral”, afirma, reconhecendo, contudo, que único apoio que recebeu de Umaro Sissoco Embaló foi quando queria transportar de Marrocos para Bissau os materiais eleitorais que distribuiu aos seus apoiantes na campanha de 2014. Para a referida operação, Nabian disse ter entregue cerca de 12 milhões de Francos CFA a Sissoco para transporte de materiais para Bissau.
“A sua casa está ao lado da minha depois de tantos anos parado só agora está a concluir os trabalhos, porque ganhou a oportunidade de ser Primeiro-ministro. Eu farei esforço pessoal para terminar os trabalhos da minha obra. Acusou-me de conivência na venda de madeiras, mas não vou abordar agora esse assunto. Deixo que o povo faça juízo dos acontecimentos. Oportunamente, voltaremos a falar de muitas coisas que ainda continuam a ligar secretamente José Mário Vaz ao Umaro Sissoco Embaló, não será bom tanto para Sissoco como para JOMAV, se continuar a pôr em causa o meu nome com acusações que não correspondem à verdade”, avisa.
Nabian revelou ainda que Umaro Sissoco Embaló o terá aconselhado a matar, em 2014, o Ex-chefe de Estado Maior-General das Forças Armadas, António Indjai, para interromper o processo eleitoral de 2014, porque tinha informações que Nuno Nabiam seria derrotado nas urnas pelos seus adversários políticos.
De acordo com o líder de APU-PDGB, o plano seria executado, subornando um grupo de jovens para executar o ato. Nabian não descarta a possibilidade de Sisssoco estar fortemente ligado à rede de terroristas, porque, conforme disse, está a ser monitorado por organizações internacionais ligadas a essa matéria.
Nabian acusou novamente Umaro Sissoco Embaló de ter autoproclamado general depois de roubar patentes na Guiné-Bissau para facilitar o seu negócio ilícito.
“Foi emprestado farda para tirar foto, roubou patentes e desertou-se do país. É impossível que uma criança de 37 anos chegue tão rapidamente à categoria de General. Para chegar à patente de General só tem duas saídas ou pela sua valentia como antigo combatente ou pela academia militar. Em que academia militar passou Sissoco?”, questiona, acrescentando que o atual Chefe de Governo foi recrutado para cumprir serviço militar, não fez nada e desertou-se do país e foi parar na Europa. E um dia para outro regressa ao país é graduado logo General.
Por: Filomeno Sambú
OdemocrataGB
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terça-feira, novembro 07, 2017
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Imagem em tempo real: Regresso do Presidente JOMAV
O povo está na rua para agradecer o fim da fome.
"MON NA LAMA" _ é uma realidade.
Viva Dr. José Mário Vaz.
Mais trabalho menos conversa.
Sigam-nos.
Fonte: Pedro Sousa Cordeiro
"MON NA LAMA" _ é uma realidade.
Viva Dr. José Mário Vaz.
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terça-feira, novembro 07, 2017
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Política - PM António Costa visita Guiné-Bissau
Bissau, 07 Nov 17 (ANG) - O Primeiro-ministro de Portugal, António Costa vai visitar a Guiné-Bissau numa data ainda por indicar, revelou hoje em Bissau uma Nota à Imprensa do gabinete de Comunicação e Informação do chefe do governo guineense.
Segundo a Nota, a visita vai ocorrer em resposta à um convite para o efeito, formulado em Setembro pelo Primeiro-ministro, Umaro Sissoco Embaló à Antonio Costa aquando de sua visita à lisboa.
“Em mensagem endereçada ao Umaro Sissoco, o chefe do executivo português deu conta de que o encontro de Lisboa permitiu confirmar o empenho mútuo na manutenção de laços de cooperação emtre os dois povos e governos, contribuindo para prolongar no futuro, um relacionamento fraterno, fundado numa história partilçhada e numa língua comum”, refere a Nota.
A nota adianta que António Costa encara de forma positiva a perspectiva de conhecer a Guiné-Bissau, o que, segundo a Nota, contribuirá para o reforço do diálogo e da colaboração num comjunto alargado de matérias de interesse comum.
ANG/SG
Segundo a Nota, a visita vai ocorrer em resposta à um convite para o efeito, formulado em Setembro pelo Primeiro-ministro, Umaro Sissoco Embaló à Antonio Costa aquando de sua visita à lisboa.
“Em mensagem endereçada ao Umaro Sissoco, o chefe do executivo português deu conta de que o encontro de Lisboa permitiu confirmar o empenho mútuo na manutenção de laços de cooperação emtre os dois povos e governos, contribuindo para prolongar no futuro, um relacionamento fraterno, fundado numa história partilçhada e numa língua comum”, refere a Nota.
A nota adianta que António Costa encara de forma positiva a perspectiva de conhecer a Guiné-Bissau, o que, segundo a Nota, contribuirá para o reforço do diálogo e da colaboração num comjunto alargado de matérias de interesse comum.
ANG/SG
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terça-feira, novembro 07, 2017
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A DUPLA DA PAZ E DESENVOLVIMENTO QUE OS MAFIOSOS ODEIAM
Por: Bambaram di Padida
DSP(na foto) e sua equipa de intriguistas e manipuladores, não vão conseguir manchar a imagem do Presidente da República, José Mário Vaz, mais conhecido por JOMAV, nem a imagem do Primeiro-Ministro, Umaro Sossoco Embaló e a sua equipa. O prestígio desta dupla de paz e desenvolvimento, é imune à ataques e acusações infundadas de gente desesperada e desorientada.
Como referimos recentemente, DSP, já não consegue manipular as mentes, razão pela qual, mudou de tática, ou seja, financiou partidos corruptos sem expressão nenhuma para tentar minar os esforço e resultados históricos alcançados pelo atual executivo. Essa escumalha designada de coletivo de partidos políticos, está a seguir à risca o plano macabro engendrado pela máfia que apoia DSP, que tem sido colocado em marcha, sem dó nem piedade desde a queda de DSP por razões óbvias, para empurrar o país para um conflito armado. Compreende-se a frustração e o desespero dessa gentalha mas não permitiremos que os bandidos desestabilizem o nosso país por causa de interesses de um grupo ou de uma pessoa em particular.
Foi o PAIGC quem escolheu José Mário Vaz(na foto) para o cargo do Chefe de Estado, o povo votou e JOMAV ganhou, mas recusou colaborar com a corrupção, adotou uma política de rigor na gestão da coisa pública que está a incomodar muita gente, a título de exemplo, dinheiro do estado nos cofres do estado, Mon na lama, por outro lado travou e desmantelou muitas negociatas que estavam em curso, etc, etc, por isso, é odiado e tido como inimigo de estimação dentro e fora do país. A ideia de intentar uma queixa-crime contra o Presidente do povo, José Mário Vaz, no TPI, é pura infantilidade política dos pseudolíderes que proliferam como cogumelos no nosso país, por outro lado é um sinal de desespero total e tentativa de manipular os menos atentos com falsas acusações recorrendo métodos tão baixos.
Todos sabemos que os bons resultados que o governo liderado pelo Primeiro-Ministro Dinâmico, Umaro Sissocó Embaló, fruto de trabalho sério e competência da sua equipa, está a causar inveja, azia e inquietação ao DSP e seus aliados externos principalmente os mafiosos da CPLP que cegamente apoiam esse verme, sabem que a dinâmica atual do país, ou seja, a estabilidade, o crescimento económico nunca antes visto, rasgados elogios do FMI, BM, UEMOA, BAD, BOAD e demais instituições financeiras internacionais ao atual governo, significa uma derrota política e desmoronamento do sonho de DSP chegar novamente ao cargo de Primeiro-Ministro para servir interesses externos, por esse motivo, estão a acusar injustamente o Primeiro-Ministro dinâmico, Umaro Sissoco Embaló(na foto com General Danny Yatom, um ex DG de Mossad, Serviços Secretos do Estado de Israel), de ter ligações com terroristas, desta forma justificar a intervenção externa para o seu afastamento. Um jogo sujo de gente habituada a jogar com cartas viciadas.
Onde já viram um terrorista a discursar na reunião da Assembleia Geral das Nações Unidas? Quando é que viram um terrorista a discursar no Parlamento de Israel? Quando é que viram um terrorista a ser recebido no Palácio dos países como Portugal, Espanha, França, Bélgica e, entre outros? Por favor arranjem outra coisa porque essa acusação não pega.
É pena o Nuno Gomes Nabiam(na foto), ter deixado se capturar pela máfia que atualmente lidera o PAIGCWOOD(ALA DSP), ainda não percebeu que está a ser usado como boca de aluguer (em troca de dinheiro?) para fortalecer DSP que está completamente acabado. Nuno Nabiam, ainda está a tempo de se retratar e deixar a delinquência, sob pena de começarmos a publicar os seus podres que são muitos e metem nojo. Sabe-se que na campanha presidencial de 2014, beneficiou de apoio direto do general sissokó embaló, numa soma de 5.000.000. (cinco milhões) de dólares, o que lhe permitiu gozar de uma certa fama, mesmo junto do saudoso kumba yalá. Por cúmulo, ainda na semana passada foi pedir dinheiro e apoios ao general sissokó embaló para resolver problemas da renda de casa ao que o general recusou, porque vem mentindo publicamente e usando indevidamente o nome do presidente jomav, aquém tenta sujar ou enlamear. Mentiu ao presidente kumba yalá, dizendo que tem relações na casa branca e no pentágono, em frança junto de altos oficiais militares. Afinal tudo não passava de mentiras, porque teve o beneplácito do general sissokó embaló, que lhe proporcionou todo o dinheiro que usara na campanha de 2014. Aconselhamos o Nuno Nabiam para se distanciar dos detratores e inimigos da pátria e prepara-se para as próximas eleições apresentando um programa de governação credível, deixar os ataques e acusações infundadas porque não o levarão a vitória.
Quanto ao DSP, figura que personifica a corrupção(corrupto e corruptor), aconselhamos-lhe que deixe a liderança do PAIGC de Cabral e faça outra coisa na vida porque é um zero à esquerda na política, não tem sentido de estado, não olha a meios para atingir fins, um líder assim, não tem espaço na Guiné-Bissau.
Viva Guiné-Bissau!
Viva JOMAV!
Viva Umaro Sissoco Embaló!
Viva o atual governo da Guiné-Bissau!
Abaixo Arruaceiros, intriguistas e manipuladores!
Publicada por Bambaram di Padida à(s) 16:19:00
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terça-feira, novembro 07, 2017
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Angola - SME impedem a saída dos cidadãos que não falam correctamente português e os passaportes são confiscados
O Serviço de Migração e Estrangeiros de Angola (SME) tomou decisão de não autorizar as viagens no estrangeiro de cidadãos com passaporte angolano que não falam correctamente a língua portuguesa, esta medida vem através de muitas reclamações de algumas embaixadas acreditados em angola principalmente do Brasil que tomou precauções adicionais na concessão de vistos a angolanos, em consequência do aumento exponencial de cidadãos, sobretudo mulheres com filhos e grávidas, que chegaram ao país a pedir refúgio.
Segundo um agente do Serviço de Migração confirmo para redação da Voz de Angola, que todos cidadãos que tem passaporte angolano que tem dificuldade de expressar a língua dos Camões será impedido de viajar e o seu passaporte será confiscado, em 2016 o Brasil recebeu mais de mil angolanos que pedira asilo político a maioria deles não falam correctamente a língua portuguesa, as únicas línguas que eles falam o francês e o dialeto africano Lingala segundo a fonte do Ministério da Justiça Brasileira.
Vozdeangola.com
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terça-feira, novembro 07, 2017
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Crise política - CNI recomenda respeito mútuo e diálogo franco aos políticos para garantir a paz no país
Bissau, 07 ANG 17 (ANG) – O Presidente do Conselho Nacional Islamico da Guiné-Bissau (CNI-GB) disse hoje que o respeito mútuo e o diálogo franco, passando pelo “ dizer a verdade”, são elementos fundamentais para encontrar uma resolução para o impasse político que o país enfrenta há mais de dois anos.
Em declarações à ANG Mamadu Sissé afirmou que a actual crise política não ajuda em nada o país, sobretudo no funcionamento do sector de ensino e no consequente desenvolvimento do país.
Por isso, Sisse exorta aos políticos a se sentarem à mesa para encontrar uma saída capaz de contribuir para a coesão da sociedade guineense e consequentemente alcançar o progresso que todos querem.
Sustenta ainda que a “Guiné-Bissau é dos guineenses”, razão pela qual, os mesmos devem ser capazes de dialogar e alcançar um entendimento para garantir uma paz duradoura.
Mamado Sissé apela aos políticos a serem tolerantes e a realizarem as suas acções em conformidade com a Constituição da República, com vista a atender os interesses do povo.
Este chefe religioso sustentou que o povo não votou para que haja divergências entre os políticos, mas sim, para assegurar a tranquilidade no país.
Por outro lado, Mamado Sissé pediu a população guineense para não se deixar ser influenciada pelos políticos, para a prática de actos de violência capazes de pôr em causa a paz social.
Por fim, o Presidente do Conselho Nacional Islâmico exortou igualmente a comunidade internacional a continuar a apoiar o povo guineense, por ser a maior vítima da actual crise política.
ANG/LPG/QC/SG
Em declarações à ANG Mamadu Sissé afirmou que a actual crise política não ajuda em nada o país, sobretudo no funcionamento do sector de ensino e no consequente desenvolvimento do país.
Por isso, Sisse exorta aos políticos a se sentarem à mesa para encontrar uma saída capaz de contribuir para a coesão da sociedade guineense e consequentemente alcançar o progresso que todos querem.
Sustenta ainda que a “Guiné-Bissau é dos guineenses”, razão pela qual, os mesmos devem ser capazes de dialogar e alcançar um entendimento para garantir uma paz duradoura.
Mamado Sissé apela aos políticos a serem tolerantes e a realizarem as suas acções em conformidade com a Constituição da República, com vista a atender os interesses do povo.
Este chefe religioso sustentou que o povo não votou para que haja divergências entre os políticos, mas sim, para assegurar a tranquilidade no país.
Por outro lado, Mamado Sissé pediu a população guineense para não se deixar ser influenciada pelos políticos, para a prática de actos de violência capazes de pôr em causa a paz social.
Por fim, o Presidente do Conselho Nacional Islâmico exortou igualmente a comunidade internacional a continuar a apoiar o povo guineense, por ser a maior vítima da actual crise política.
ANG/LPG/QC/SG
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terça-feira, novembro 07, 2017
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ENTREVISTA: PAIGC admite apresentar queixa contra PR guineense no Tribunal Penal Internacional
O presidente do Partido Africano para a Independência da Guiné-Bissau e Cabo Verde, Domingos Simões Pereira, admitiu hoje à agência Lusa apresentar queixa contra o Presidente do país, José Mário Vaz, no Tribunal Penal Internacional.
"Quando me chega a informação de que serviços de inteligência europeus levaram ao conhecimento do senhor Presidente da República, com antecedência necessária, elementos que lhe davam conta de associações criminosas de elementos que ele tinha a intenção de nomear, penso que isso é de uma gravidade que nós não podemos ignorar", afirmou Domingos Simões Pereira.
Depois de ter recebido os "elementos concretos", o PAIGC tomou a iniciativa de contactar um grupo de advogados para os analisar.
"No mínimo, nós queremos que gente mais habilitada nestas questões possa avaliar até que ponto a nossa segurança nacional está ameaçada, até que ponto nós representamos uma ameaça com este tipo de postura para a comunidade sub-regional e até que ponto não terá com isso havido uma associação criminosa de carácter internacional que todos temos a obrigação de acautelar e combater", salientou.
Durante comícios realizados durante o fim de semana pelo coletivo de partidos democráticos, do qual o PAIGC faz parte, o atual do primeiro-ministro do país, Umaro Sissoco Embaló, foi acusado de alegadas ligações a associações criminosas por Nuno Nabian, presidente da APU-PDGB.
Nuno Nabian afirmou que os números de telefone de Umaro Sissoco Embaló teriam sido encontrados no telemóvel de um terrorista abatido num país vizinho da Guiné-Bissau, sem avançar mais pormenores sobre aquelas acusações.
Segundo Domingos Simões Pereira, quando as informações são provenientes de "entidades com reputação e credibilidade" é preciso levar as coisas a sério e "trazer ao conhecimento público e do povo guineense as ameaças que eventualmente pairam".
"Se se confirmar a veracidade destes elementos, penso que o Presidente da República tem de responder por esta grave violação", disse.
Questionado sobre que tipo de evidências estava a falar, Domingos Simões Pereira precisou que se trata de informações disponibilizadas a José Mário Vaz sobre "pessoas que o rodeiam e das decisões que ele estaria por tomar e que acabou por tomar" e, que segundo o presidente do PAIGC, "podem tem implicações diretas em questões de segurança interna e internacional".
Domingos Simões Pereira explicou também que o grupo de advogados, composto por elementos da sub-região, da Comunidade dos Países da Língua Portuguesa e próximos do sistema da ONU, vai fazer uma avaliação prévia.
"O que pretendemos é que nos digam se estamos na presença de elementos necessários para lá chegar", disse, salientando que isto não é um processo mediático e que está a ser tratado com a "seriedade e determinação necessárias".
O antigo primeiro-ministro guineense sublinhou também que já tinha ouvido rumores, mas que só agora é que recebeu a informação que considerou reunir as provas suficientes para pedir a avaliação.
"Estamos a tratar do assunto com muita seriedade porque é a nossa segurança interna que está em causa, a segurança da sub-região e é aquilo que pode passar a ser visto como a contribuição da Guiné-Bissau para a comunidade internacional", disse.
O PAIGC venceu as eleições legislativas de 2014 e Domingos Simões Pereira assumiu o cargo de primeiro-ministro do país, mas acabou por ser demitido pelo Presidente guineense, José Mário Vaz.
Desde 2014, a Guiné-Bissau já teve cinco primeiros-ministros e vive um momento de impasse político, com o parlamento encerrado há cerca de dois anos.
O atual Governo da Guiné-Bissau não tem o apoio do partido que ganhou as eleições e o impasse político tem levado vários países e instituições internacionais a apelarem a um consenso para a aplicação do Acordo de Conacri.
O Acordo de Conacri, mediado pela Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), prevê a formação de um Governo consensual integrado por todos os partidos representados no parlamento e a nomeação de um primeiro-ministro de consenso e da confiança do chefe de Estado, entre outros pontos.
Dn.pt/lusa
"Quando me chega a informação de que serviços de inteligência europeus levaram ao conhecimento do senhor Presidente da República, com antecedência necessária, elementos que lhe davam conta de associações criminosas de elementos que ele tinha a intenção de nomear, penso que isso é de uma gravidade que nós não podemos ignorar", afirmou Domingos Simões Pereira.
Depois de ter recebido os "elementos concretos", o PAIGC tomou a iniciativa de contactar um grupo de advogados para os analisar.
"No mínimo, nós queremos que gente mais habilitada nestas questões possa avaliar até que ponto a nossa segurança nacional está ameaçada, até que ponto nós representamos uma ameaça com este tipo de postura para a comunidade sub-regional e até que ponto não terá com isso havido uma associação criminosa de carácter internacional que todos temos a obrigação de acautelar e combater", salientou.
Durante comícios realizados durante o fim de semana pelo coletivo de partidos democráticos, do qual o PAIGC faz parte, o atual do primeiro-ministro do país, Umaro Sissoco Embaló, foi acusado de alegadas ligações a associações criminosas por Nuno Nabian, presidente da APU-PDGB.
Nuno Nabian afirmou que os números de telefone de Umaro Sissoco Embaló teriam sido encontrados no telemóvel de um terrorista abatido num país vizinho da Guiné-Bissau, sem avançar mais pormenores sobre aquelas acusações.
Segundo Domingos Simões Pereira, quando as informações são provenientes de "entidades com reputação e credibilidade" é preciso levar as coisas a sério e "trazer ao conhecimento público e do povo guineense as ameaças que eventualmente pairam".
"Se se confirmar a veracidade destes elementos, penso que o Presidente da República tem de responder por esta grave violação", disse.
Questionado sobre que tipo de evidências estava a falar, Domingos Simões Pereira precisou que se trata de informações disponibilizadas a José Mário Vaz sobre "pessoas que o rodeiam e das decisões que ele estaria por tomar e que acabou por tomar" e, que segundo o presidente do PAIGC, "podem tem implicações diretas em questões de segurança interna e internacional".
Domingos Simões Pereira explicou também que o grupo de advogados, composto por elementos da sub-região, da Comunidade dos Países da Língua Portuguesa e próximos do sistema da ONU, vai fazer uma avaliação prévia.
"O que pretendemos é que nos digam se estamos na presença de elementos necessários para lá chegar", disse, salientando que isto não é um processo mediático e que está a ser tratado com a "seriedade e determinação necessárias".
O antigo primeiro-ministro guineense sublinhou também que já tinha ouvido rumores, mas que só agora é que recebeu a informação que considerou reunir as provas suficientes para pedir a avaliação.
"Estamos a tratar do assunto com muita seriedade porque é a nossa segurança interna que está em causa, a segurança da sub-região e é aquilo que pode passar a ser visto como a contribuição da Guiné-Bissau para a comunidade internacional", disse.
O PAIGC venceu as eleições legislativas de 2014 e Domingos Simões Pereira assumiu o cargo de primeiro-ministro do país, mas acabou por ser demitido pelo Presidente guineense, José Mário Vaz.
Desde 2014, a Guiné-Bissau já teve cinco primeiros-ministros e vive um momento de impasse político, com o parlamento encerrado há cerca de dois anos.
O atual Governo da Guiné-Bissau não tem o apoio do partido que ganhou as eleições e o impasse político tem levado vários países e instituições internacionais a apelarem a um consenso para a aplicação do Acordo de Conacri.
O Acordo de Conacri, mediado pela Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), prevê a formação de um Governo consensual integrado por todos os partidos representados no parlamento e a nomeação de um primeiro-ministro de consenso e da confiança do chefe de Estado, entre outros pontos.
Dn.pt/lusa
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terça-feira, novembro 07, 2017
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Ensino público - CONAEGUIB apela declarações construtivas de governantes de modo a garantir o curso normal do ano lectivo
Bissau, 07 Nov 17 (ANG) - O Vice-presidente de Confederação Nacional das Associações Estudantis de Guiné-Bissau (CONAEGUIB) apelou hoje os governantes no sentido de serem mais construtivos nas suas declarações, por forma a não pôr em causa, o início normal do presente ano lectivo no ensino público guineense.
Mutaro da Silva falava à Agência de Notícia da Guiné, face a situação do atraso das aulas verificado no ensino público e igualmente concernente a recente declaração do ministro do comércio, na qual chamou os professores guineenses de incompetentes.
"A abertura do ano lectivo foi dada no dia 12 do mês findo e até então não está a ser verificado o normal funcionamento das aulas. Assim sendo, nós na qualidade da Confederação dos alunos apelamos ao governo e aos sindicatos do sector, no sentido de tudo fazerem para não comprometer o ano lectivo em curso", apelou aquele responsável.
Mutaro da Silva sublinhou que é importante começar as aulas no período previsto no calendário escolar, tendo justificando que na Guiné-Bissau muitos estudantes costumam ajudar os familiares na lavoura durante a época das chuvas.
"Podemos dizer que 80 por cento dos estudantes dependem da prática de agricultura para sobreviver e para custear os seus estudos", referiu Mutaro da Silva.
ANG/AALS/QC/SG
Mutaro da Silva falava à Agência de Notícia da Guiné, face a situação do atraso das aulas verificado no ensino público e igualmente concernente a recente declaração do ministro do comércio, na qual chamou os professores guineenses de incompetentes.
"A abertura do ano lectivo foi dada no dia 12 do mês findo e até então não está a ser verificado o normal funcionamento das aulas. Assim sendo, nós na qualidade da Confederação dos alunos apelamos ao governo e aos sindicatos do sector, no sentido de tudo fazerem para não comprometer o ano lectivo em curso", apelou aquele responsável.
Mutaro da Silva sublinhou que é importante começar as aulas no período previsto no calendário escolar, tendo justificando que na Guiné-Bissau muitos estudantes costumam ajudar os familiares na lavoura durante a época das chuvas.
"Podemos dizer que 80 por cento dos estudantes dependem da prática de agricultura para sobreviver e para custear os seus estudos", referiu Mutaro da Silva.
ANG/AALS/QC/SG
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terça-feira, novembro 07, 2017
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Política - Ministro do Comércio acusa professores de não perceberem nada de física, matemática e português
Bissau, 07 Nov 17 (ANG) – O Ministro do Comércio disse domingo que a maior parte dos professores nacionais não percebe nada sobre a matemática, física, química e português.
Victor mandinga que falava aos populares do secção de Bafatá Oio, zona norte do país, disse que os docentes são “incompetentes” e como é que terão bons alunos com 5 meses de aulas ao invés de 10 que é o normal em qualquer parte do mundo.
Referiu ainda que o actual executivo disponibilizou ao ministério da educação três mil milhões para pagamento dos salários em atraso aos professores do ensino público.
Victor Mandinga disse também aos populares de secção de Mansodé que fez uma proposta ao conselho de ministro para cessar as negociações com os sindicatos do sector ensino, mas que foi chumbado.
Este governante sugeriu a contratação de docentes em outros países de língua portuguesa para virem dar aulas na Guiné-Bissau.
Aquele dirigente acusou o partido libertador de estar por detrás dos sindicatos dos professores estingando-lhes a fazerem greves.
Referindo-se a campanha de caju 2017, Victor Mandinga afirmou que rendeu pela primeira vez ao cofre de estado o valor de cerca e de 20 mil milhões de francos cfa, e que 15 mil pessoas tiveram emprego durante a referida campanha.
“ Foi o PAIGC quem escolheu José Mário Vaz para o cargo do Chefe de Estado, mas este recusou colaborar com a corrupção, agora quem não presta é o JOMAV, ”, disse.
Mandinga disse que a Assembleia Nacional Popular está bloqueado pelo PAIGC, vencedor das legislativas e que cabe ao Parlamento escolher o presidente da Comissão Nacional das Eleições (CNE), mas como aquela instituição não funciona, pode também não houver as próximas eleições em 2018.
Victor mandinga fez estas criticas no ambito de uma visita aquelas localidades do interior da Guiné-Bissau.
ANG/JD/SG
Victor mandinga que falava aos populares do secção de Bafatá Oio, zona norte do país, disse que os docentes são “incompetentes” e como é que terão bons alunos com 5 meses de aulas ao invés de 10 que é o normal em qualquer parte do mundo.
Referiu ainda que o actual executivo disponibilizou ao ministério da educação três mil milhões para pagamento dos salários em atraso aos professores do ensino público.
Victor Mandinga disse também aos populares de secção de Mansodé que fez uma proposta ao conselho de ministro para cessar as negociações com os sindicatos do sector ensino, mas que foi chumbado.
Este governante sugeriu a contratação de docentes em outros países de língua portuguesa para virem dar aulas na Guiné-Bissau.
Aquele dirigente acusou o partido libertador de estar por detrás dos sindicatos dos professores estingando-lhes a fazerem greves.
Referindo-se a campanha de caju 2017, Victor Mandinga afirmou que rendeu pela primeira vez ao cofre de estado o valor de cerca e de 20 mil milhões de francos cfa, e que 15 mil pessoas tiveram emprego durante a referida campanha.
“ Foi o PAIGC quem escolheu José Mário Vaz para o cargo do Chefe de Estado, mas este recusou colaborar com a corrupção, agora quem não presta é o JOMAV, ”, disse.
Mandinga disse que a Assembleia Nacional Popular está bloqueado pelo PAIGC, vencedor das legislativas e que cabe ao Parlamento escolher o presidente da Comissão Nacional das Eleições (CNE), mas como aquela instituição não funciona, pode também não houver as próximas eleições em 2018.
Victor mandinga fez estas criticas no ambito de uma visita aquelas localidades do interior da Guiné-Bissau.
ANG/JD/SG
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terça-feira, novembro 07, 2017
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Úmaro Sissoco Embaló: “NÃO SOU TERRORISTA E NENHUM MEMBRO DO GOVERNO É TERRORISTA! SOMOS TERRORISTAS DE DESENVOLVIMENTO”
O Primeiro-ministro guineense General Úmaro Sissoco Embaló, disse hoje, 06 de Novembro 2017, que não é terrorista e nenhum membro do seu governo é terrorista, em alusão às acusações proferidas fim-de-semana último pelo Coletivo de Partidos Políticos Unidos contra Ditadura.
Sissoco assegurou que ele e membros do executivo apenas são “terroristas pelo desenvolvimento”. Sissoco falava durante um pequeno comício organizado pelo “Movimento de Amigos de General Sissoco”.
Num comício popular a 4 do mês em curso, o recém criado Colectivo de Partidos Políticos acusou o chefe do governo de ter ligações com organizações terroristas da sub-região.
O Colectivo admite ainda a possibilidade de processar o chefe de Estado guineense no Tribunal Penal Internacional por ligação com redes terroristas.
Em resposta aos ataques de 18 partidos políticos, o movimento organizou um comício com vista a solidarizar-se com os trabalhos desenvolvidos pelo executivo de Sissoco.
Dirigindo-se aos presentes, o Primeiro-ministro disse que as preocupações levantadas pelas populações sobre as questões da água potável, postos de iluminação pública, reabilitação das estradas, posto de saúde são igualmente as suas preocupações enquanto governante. Lembrou que algumas pessoas passaram pelo poder e apenas se preocuparam em adquirir apartamentos em Portugal, sem se interessar em resolver os problemas do povo guineense.
“Eu não sou terrorista e nenhum membro do meu governo é terrorista! Somos terrorista pelo desenvolvimento. Onde já viram um terrorista a discursar na reunião da Assembleia Geral das Nações Unidas? Quando é que viram um terrorista a discursar no Parlamento de Israel? Quando é que viram um terrorista a ser recebido no Palácio dos países como Portugal, Espanha, França, Bélgica e, entre outros”, interrogou o chefe do governo guineense.
Explicou na ocasião que o diferendo entre o Presidente José Mário Vaz e o líder dos libertadores (PAIGC), Domingos Simões Pereira, deve-se à questão do passado.
“A esposa de um político roubou o dinheiro público no período em que JOMAV exercia as funções do ministro das Finanças. Ele tomou a iniciativa de deter a mulher que roubou o dinheiro do povo e esta é a razão do conflito entre o Presidente JOMAV e alguns líderes políticos. Jamais terei a esposa que rouba o dinheiro do povo, porque eu não roubo e por isso nunca vou ter a mulher que rouba”, notou.
Sissoco assegurou que nunca a Guiné-Bissau está dividida como neste momento por causa da liderança falhada do PAIGC. Aproveitou igualmente a ocasião para informar aos presentes que o ministro da Economia e Finanças da Guiné-Bissau, João Alage Fadia é considerado melhor em termos do bom trabalho nas finanças públicas a nível da União Económica e Monetária Oeste Africana (UEMOA).
Lembrou ainda que durante as eleições presidenciais de 2014 deu cinco milhões de dólares norte-americanos ao Nuno Gomes Nabiam, para fazer a campanha eleitoral. Acrescentou que Nabiam usou o referido dinheiro para a construção da sua casa, que até agora não terminou.
Em representação do grupo de partidos políticos sem assento no Parlamento que apoia o executivo de Umaro Sissoco Embaló, o presidente do Partido Democrático Guineense (PDG), Sebastião Silva enalteceu as ações desenvolvidas pelo governo dirigido pelo General Umaro Sissoco Embaló em prol da consolidação da paz e tranquilidade do país.
“Há pessoas que querem danificar a paz consolidada no país, mas que saibam que nunca vão conseguir. Há pessoas que lutam todos os dias para sabotar e nós estamos aqui para lutar todos os dias para que isso não aconteça”, contou Vaz.
Em nome dos moradores do bairro de Missira, Júlia Quió, explicou ao chefe do governo as dificuldades do dia a dia dos moradores daquele bairro, nomeadamente a falta de água potável, a falta de postos de iluminação pública nas estradas, reabilitação de estrada, posto de saúde e mercado para os morradores.
Por: Assana Sambú
Fotos: Marcelo Na Ritche
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terça-feira, novembro 07, 2017
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segunda-feira, 6 de novembro de 2017
José Mário Vaz - Estamos de regresso as bolanhas para ver o resultado do "Mon-na-Lama"
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segunda-feira, novembro 06, 2017
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Crise Política: COLETIVO DE PARTIDOS POLÍTICOS AMEAÇA INTENTAR QUEIXA-CRIME CONTRA O PRESIDENTE JOMAV NO TRIBUNAL PENAL INTERNACIONAL
O Coletivo dos Partidos Políticos Democráticos – Unidos contra a ditadura na Guiné-Bissau (CPPD), disse ter elementos suficientes para levar o Presidente José Mário Vaz, ao Tribunal Penal Internacional, devido à ligação com associações criminosas.
A determinação do Coletivo de levar à justiça internacional o Chefe de Estado guineense, foi manifestada pelo líder do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), Domingos Simões Pereira, durante um comício popular realizado ontem, 4 de Novembro, no círculo eleitoral 28, em Bissau.
Simões Pereira disse na sua intervenção que o Presidente José Mário Vaz já tinha sido informado por elementos da comunidade internacional sobre a ligação da figura que nomeou para chefiar o atual executivo com organizações terroristas.
“O Chefe de Estado foi aconselhado por elementos da secreta internacional na altura que estava a preparar para nomear o atual chefe do governo. Ele foi informado que houve um atentado terrorista num dos países da sub-região, e um dos terroristas abatido durante o ataque foi encontrado no seu telefone portátil o número da figura que pretendia nomear para liderar o executivo na Guiné-Bissau. Apesar de todas as evidências que lhe foram apresentadas, acabou por nomear a mesma pessoa. Por isso, o Presidente será responsabilizado por todas as consequências deste ato”, advertiu o político.
Em relação à suposta intenção do Chefe de Estado em decretar “estado de emergência, Simões Pereira avisou que para o Presidente José Mário Vaz decretar, há um conjunto de leis que devem ser suspensas para que o mesmo possa ser aplicado.
“Não pode ser apenas da sua vontade de enviar os militares às ruas para baterem pessoas que estão a manifestar para exigir a reposição da legalidade democrática. Aproveitamos este ato para informar os guineenses que nos dias 16 e 17 do mês em curso vamos marchar e ninguém será agredido”, afirmou o líder dos libertadores.
Por sua vez, o presidente de Assembleia do Povo Unido – Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU-PDGB), Nuno Gomes Nabiam, mostrou-se determinado na sua intervenção e disse que as marchas agendadas para exigir o cumprimento do Acordo de Conakry ou da Constituição da República, serão continuas até que o Presidente José Mário Vaz se renda e cumpra com as exigências do Coletivo.
“Queremos deixar garantias claras aos cidadãos para não terem o medo de participar nas marchas agendadas para os dois dias seguidos, porque serão realizadas pelos filhos desta terra. Estas marchas são muito determinante para o futuro dos filhos da Guiné-Bissau”, notou.
Vicente Fernandes, presidente do Partido da Convergência Democrata (PCD), assegurou que o seu partido não tem uma gota de respeito para com o Presidente José Mário Vaz que, conforme disse, não respeitou a Constituição da República, proibiu a escola às crianças guineenses e não quer o bem-estar da Guiné-Bissau”.
Reforçando a acusação proferida pelo líder do PAIGC, Vicente Fernandes insitiu que Chefe Estado fora aconselhado a evitar o nome do atual chefe de governo que, de acordo com informações das agências internacionais, integra a lista negra de segurança internacional.
“Não conseguimos entender até agora a razão que levou o José Mário Vaz, a escolher este nome que figura na lista negra das agências de segurança internacional. O povo guineense não pode aceitar isso e, temos direito de nos levantarmos para exigir a reposição da legalidade democrática”, observou.
Refere-se que o comício de ontem contou com a presença de líderes de diferentes formações políticas que fazem parte do Colectivo, com a exceção do presidente da União para Mudança (UM), Aguinelo Regala.
Registou-se uma participação massiva da população, na sua maioria os moradores do círculo eleitoral 28. No entanto, o local do comício estava fortemente segurado por elementos da Polícia de Intervenção Rápida e da Guarda Nacional.
O Coletivo conta até agora com 18 formações políticas, nomeadamente: Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), Assembleia do Povo Unido – Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU-PDGB), Partido da Convergência Democrática (PCD), União para Mudança (UM), Partido da Unidade Nacional (PUN), Partido de Solidariedade e Trabalho (PST), Manifesto do Povo (MP), Movimento Patriótico (MP), Partido da Nova Democracia (PND), Movimento Democrático Guineense (MDG), Aliança Socialista Guineense (ASG), Partido Democrático Socialista da Salvação Guineense (PDSSG), Partido da Renovação e Progresso (PRD), União Social Democrática (UDS), Partido Popular e Democrático (PPD), Partido Africano para Liberdade, Organização e Progresso (PALOP), Partido dos Trabalhadores (PT) e Partido Unidos Social Democrata (PUSD).
Por: Assana Sambú
Foto: Marcelo Na Ritche
OdemocrataGB
A determinação do Coletivo de levar à justiça internacional o Chefe de Estado guineense, foi manifestada pelo líder do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), Domingos Simões Pereira, durante um comício popular realizado ontem, 4 de Novembro, no círculo eleitoral 28, em Bissau.
Simões Pereira disse na sua intervenção que o Presidente José Mário Vaz já tinha sido informado por elementos da comunidade internacional sobre a ligação da figura que nomeou para chefiar o atual executivo com organizações terroristas.
“O Chefe de Estado foi aconselhado por elementos da secreta internacional na altura que estava a preparar para nomear o atual chefe do governo. Ele foi informado que houve um atentado terrorista num dos países da sub-região, e um dos terroristas abatido durante o ataque foi encontrado no seu telefone portátil o número da figura que pretendia nomear para liderar o executivo na Guiné-Bissau. Apesar de todas as evidências que lhe foram apresentadas, acabou por nomear a mesma pessoa. Por isso, o Presidente será responsabilizado por todas as consequências deste ato”, advertiu o político.
Em relação à suposta intenção do Chefe de Estado em decretar “estado de emergência, Simões Pereira avisou que para o Presidente José Mário Vaz decretar, há um conjunto de leis que devem ser suspensas para que o mesmo possa ser aplicado.
“Não pode ser apenas da sua vontade de enviar os militares às ruas para baterem pessoas que estão a manifestar para exigir a reposição da legalidade democrática. Aproveitamos este ato para informar os guineenses que nos dias 16 e 17 do mês em curso vamos marchar e ninguém será agredido”, afirmou o líder dos libertadores.
Por sua vez, o presidente de Assembleia do Povo Unido – Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU-PDGB), Nuno Gomes Nabiam, mostrou-se determinado na sua intervenção e disse que as marchas agendadas para exigir o cumprimento do Acordo de Conakry ou da Constituição da República, serão continuas até que o Presidente José Mário Vaz se renda e cumpra com as exigências do Coletivo.
“Queremos deixar garantias claras aos cidadãos para não terem o medo de participar nas marchas agendadas para os dois dias seguidos, porque serão realizadas pelos filhos desta terra. Estas marchas são muito determinante para o futuro dos filhos da Guiné-Bissau”, notou.
Vicente Fernandes, presidente do Partido da Convergência Democrata (PCD), assegurou que o seu partido não tem uma gota de respeito para com o Presidente José Mário Vaz que, conforme disse, não respeitou a Constituição da República, proibiu a escola às crianças guineenses e não quer o bem-estar da Guiné-Bissau”.
Reforçando a acusação proferida pelo líder do PAIGC, Vicente Fernandes insitiu que Chefe Estado fora aconselhado a evitar o nome do atual chefe de governo que, de acordo com informações das agências internacionais, integra a lista negra de segurança internacional.
“Não conseguimos entender até agora a razão que levou o José Mário Vaz, a escolher este nome que figura na lista negra das agências de segurança internacional. O povo guineense não pode aceitar isso e, temos direito de nos levantarmos para exigir a reposição da legalidade democrática”, observou.
Refere-se que o comício de ontem contou com a presença de líderes de diferentes formações políticas que fazem parte do Colectivo, com a exceção do presidente da União para Mudança (UM), Aguinelo Regala.
Registou-se uma participação massiva da população, na sua maioria os moradores do círculo eleitoral 28. No entanto, o local do comício estava fortemente segurado por elementos da Polícia de Intervenção Rápida e da Guarda Nacional.
O Coletivo conta até agora com 18 formações políticas, nomeadamente: Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), Assembleia do Povo Unido – Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU-PDGB), Partido da Convergência Democrática (PCD), União para Mudança (UM), Partido da Unidade Nacional (PUN), Partido de Solidariedade e Trabalho (PST), Manifesto do Povo (MP), Movimento Patriótico (MP), Partido da Nova Democracia (PND), Movimento Democrático Guineense (MDG), Aliança Socialista Guineense (ASG), Partido Democrático Socialista da Salvação Guineense (PDSSG), Partido da Renovação e Progresso (PRD), União Social Democrática (UDS), Partido Popular e Democrático (PPD), Partido Africano para Liberdade, Organização e Progresso (PALOP), Partido dos Trabalhadores (PT) e Partido Unidos Social Democrata (PUSD).
Por: Assana Sambú
Foto: Marcelo Na Ritche
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segunda-feira, novembro 06, 2017
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Figura da Semana: HUCO MONTEIRO TEM UMA RUA COM SEU NOME NA NIGÉRIA
O governo de Abuja, Nigéria, atribuiu, em colaboração com o multimilionário nigeriano Paul Odili, o nome do guineense, João José Silva Monteiro (Huco Monteiro) a uma rua na capital nigeriana. A iniciativa visa reconhecer o importante papel que o atual Comissário para Recursos Humanos da CEDEAO jogou para a viabilização do novo bairro [River Park] com mais de dez mil casas, sito na via do Aeroporto de Abuja. O bairro foi inaugurado pelo General Olusegun Obasanjo no passado dia 23 do mês de Outubro 2017. O empreendimento custou cerca de 2,3 biliões de dólares americanos, inteiramente financiado pelo promotor e seus associados, ocupando uma área de 475 hectares e visa oferecer soluções de habitação para não menos de 42 mil pessoas.
“É um reconhecimento do papel que tive na viabilização do bairro. O governador de Abuja, sob a proposta do promotor do referido bairro, decidiu batizar uma rua com meu nome. Também o Ex-Presidente nigeriano, General Olusegun Obasanjo tem uma rua com seu nome, assim como outras personalidades. É uma contribuição minha na viabilização de um bairro e na promoção do bem-estar do staff da CEDEAO, pertencentes ao meu departamento. É importante agora, porque no passado houve várias tentativas de género que não deram certo, porque os dinheiros “perderam-se”, os bancos foram enganados e até alguns funcionários da CEDEAO investiram seus dinheiros e no final o projeto não se concretizou”, explicou ao Jornal O Democrata Huco Monteiro
Biografia
João José da Silva Monteiro (Huco) nasceu no dia 19 de Fevereiro de 1959 em Bissau. Fez os estudos primários e secundários na Guiné-Bissau. Fez o curso superior em França e formou-se em Sociologia. Desempenhou vá rias funções governativas na Guiné- Bissau. Ocupou pastas ministeriais, designadamente: a Educação e Negócios Estrangeiros, foi Conselheiro do Presidente da República nas áreas da Educação e Saúde. Foi o presidente do Conselho de Administração do Ecobank na Guiné-Bissau.
Fundador e presidente do Conselho de Administração da Universidade privada Colinas de Boé, foi Secretário Executivo de Secretariado Nacional de Luta contra a Sida (SNLS). Em 2014, ganhou o concurso público para o posto do Comissário para Recursos Humanos da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), cargo que exerce até agora.
Por: Sene Camará/Assana Sambú
OdemocrataGB
“É um reconhecimento do papel que tive na viabilização do bairro. O governador de Abuja, sob a proposta do promotor do referido bairro, decidiu batizar uma rua com meu nome. Também o Ex-Presidente nigeriano, General Olusegun Obasanjo tem uma rua com seu nome, assim como outras personalidades. É uma contribuição minha na viabilização de um bairro e na promoção do bem-estar do staff da CEDEAO, pertencentes ao meu departamento. É importante agora, porque no passado houve várias tentativas de género que não deram certo, porque os dinheiros “perderam-se”, os bancos foram enganados e até alguns funcionários da CEDEAO investiram seus dinheiros e no final o projeto não se concretizou”, explicou ao Jornal O Democrata Huco Monteiro
Biografia
João José da Silva Monteiro (Huco) nasceu no dia 19 de Fevereiro de 1959 em Bissau. Fez os estudos primários e secundários na Guiné-Bissau. Fez o curso superior em França e formou-se em Sociologia. Desempenhou vá rias funções governativas na Guiné- Bissau. Ocupou pastas ministeriais, designadamente: a Educação e Negócios Estrangeiros, foi Conselheiro do Presidente da República nas áreas da Educação e Saúde. Foi o presidente do Conselho de Administração do Ecobank na Guiné-Bissau.
Fundador e presidente do Conselho de Administração da Universidade privada Colinas de Boé, foi Secretário Executivo de Secretariado Nacional de Luta contra a Sida (SNLS). Em 2014, ganhou o concurso público para o posto do Comissário para Recursos Humanos da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), cargo que exerce até agora.
Por: Sene Camará/Assana Sambú
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segunda-feira, novembro 06, 2017
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sexta-feira, 3 de novembro de 2017
Governo da Guiné-Bissau considera lamentável posição dos sindicatos de professores
O Governo da Guiné-Bissau, através do comunicado do Conselho de Ministros, considerou lamentável a posição dos sindicatos de professores do país, que emitiram um pré-aviso de greve para o período entre 06 e 24 deste mês.
"Para o Conselho de Ministros, o posicionamento do Sindicato Nacional dos Professores e do Sindicato Democrático dos Professores, além de lamentável, torna-se inexplicável e constitui um sério atentado ao princípio da legalidade e da boa colaboração entre o patronato e os sindicatos", refere o Governo guineense, no comunicado do Conselho de Ministros, hoje divulgado.
Segundo o Conselho de Ministros, a "análise dos dados prova que a greve começou muito antes do tempo previsto", sublinhando que os dois sindicatos "não se dignaram a iniciar as aulas".
A abertura do ano letivo no país foi anunciada a meio de outubro, mas muitas escolas continuam encerradas sem a presença de alunos e professores.
Na defesa dos "superiores interesses do país", o Governo guineense decidiu iniciar negociações com os sindicatos dos professores.
Dn.pt/lusa
"Para o Conselho de Ministros, o posicionamento do Sindicato Nacional dos Professores e do Sindicato Democrático dos Professores, além de lamentável, torna-se inexplicável e constitui um sério atentado ao princípio da legalidade e da boa colaboração entre o patronato e os sindicatos", refere o Governo guineense, no comunicado do Conselho de Ministros, hoje divulgado.
Segundo o Conselho de Ministros, a "análise dos dados prova que a greve começou muito antes do tempo previsto", sublinhando que os dois sindicatos "não se dignaram a iniciar as aulas".
A abertura do ano letivo no país foi anunciada a meio de outubro, mas muitas escolas continuam encerradas sem a presença de alunos e professores.
Na defesa dos "superiores interesses do país", o Governo guineense decidiu iniciar negociações com os sindicatos dos professores.
Dn.pt/lusa
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sexta-feira, novembro 03, 2017
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