Em caso de sismo, as comunicações com a população podem colapsar mediante a gravidade do evento.
A falta de comunicações preocupou a população que, esta segunda-feira, a seguir ao sismo, procurou respostas junto das autoridades.
O IPMA é o primeiro organismo a informar a Proteção Civil e, mediante a gravidade, serão acionados os meios nacionais e municipais, mas as comunicações com a população podem colapsar, mediante a gravidade do evento.
Ontem, tanto o IPMA, como a Proteção Civil e os bombeiros terão recebido um excesso de chamadas, aumentando assim, a dificuldade de comunicação. Mas, além deste obstáculo, a população questiona-se também sobre a falta de alertas, tal como acontece quando há risco elevado de incêndios.
"O que se quererá fazer no futuro é um aviso antecipado, ou seja, um aviso precoce, que não está ainda em operação, mas que basicamente pretende alertar para a ocorrência de um sismo nos próximos segundos", disse Fernando Carrilho, chefe de divisão de Geofísica do IPMA, em declarações à SIC.
Registados novos sismos perto do Seixal
Esta terça-feira, foram registados dois novos sismos perto do Seixal com magnitudes 2.4 e 1.8 na escala de Richter.
Segundo Instituto Português do Mar e da Atmosfera, o epicentro dos novos abalos localizam-se a cerca de 12 km a sudoeste do Seixal.
O sismo de magnitude 2.4 foi registado nas estações da Rede Sísmica do Continente pelas 10:36 (hora local) e sentido com intensidade máxima II/III DA escala de Mercalli modificada no concelho de Sesimbra (Setúbal). Foi ainda sentido com menor intensidade nos concelhos de Lisboa (Lisboa), Almada e Palmela (Setúbal).
Já o abalo mais pequeno (de magnitude 1.8) foi registado pelas 11h34 e não terá sido sentido.
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