© Reuters
POR LUSA 18/12/23
O chefe da diplomacia chinesa, Wang Yi, garantiu hoje o “firme apoio” do seu país à Coreia do Norte, após Pyongyang ter lançado um novo míssil balístico intercontinental, algo criticado por Seul, Tóquio e Washington.
A China, que partilha uma fronteira comum com a Coreia do Norte, é o principal parceiro político e económico do país, alvo de uma série de sanções internacionais.
“Diante da turbulência internacional, a China e [a Coreia do Norte] sempre se apoiaram firmemente e confiaram uma na outra”, disse Wang Yi, durante uma reunião em Pequim com o vice-ministro dos Negócios Estrangeiros norte-coreano, Pak Myong Ho.
De acordo com um comunicado da diplomacia chinesa, Wang Yi disse que "a amizade tradicional” entre os dois países “é um ativo valioso".
Estes comentários foram divulgados depois de a Coreia do Norte ter lançado hoje um míssil balístico intercontinental (ICBM), o quinto disparado por Pyongyang este ano.
No sábado, a agência de notícias oficial da Coreia do Norte avançou que Pak Myong Ho trocou “opiniões sobre o fortalecimento das relações bilaterais em 2024” com o seu homólogo chinês, Sun Weidong, em Pequim.
Os dois responsáveis discutiram em particular “questões de interesse comum e (...) o reforço da cooperação estratégica entre os dois países”, indicou a KCNA.
Num comunicado, o Estado-Maior Conjunto sul-coreano confirmou ter detetado "um míssil balístico de longo alcance lançado da zona de Pyongyang para o mar do Leste [nome dado ao mar do Japão nas duas Coreias] por volta das 08:24" (23:24 de domingo em Lisboa).
Horas depois, a presidência da Coreia do Seul condenou “de forma veemente” o lançamento, que ocorre depois de Pyongyang ter lançado outro míssil balístico de curto alcance, no domingo, e marca o 27.º teste de armamento só este ano.
Num comunicado divulgado após uma reunião de emergência do Conselho de Segurança Nacional, Seul acusou o Norte de criar “uma grave ameaça à paz e segurança da península coreana e da comunidade internacional”.
Os Estados Unidos e o Japão também condenaram o lançamento.
"Estes lançamentos, tal como os outros lançamentos de mísseis balísticos efetuados por Pyongyang este ano, violam várias resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas", declarou, em comunicado, o porta-voz do Departamento de Estado dos EUA à agência de notícias France-Presse (AFP), quando ainda era domingo naquele país.
Os lançamentos "representam uma ameaça para os vizinhos da RPDC [República Popular Democrática da Coreia, nome oficial da Coreia do Norte] e comprometem a segurança regional", acrescentou o comunicado.
O Japão também reagiu negativamente, admitindo que os últimos dois lançamentos de mísseis norte-coreanos constituem "uma ameaça para a paz e a estabilidade na região".
"Condenamos firmemente" estes lançamentos, notou o primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, sublinhando que os disparos violam igualmente as sanções contra Pyongyang adotadas pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas.
A China, que partilha uma fronteira comum com a Coreia do Norte, é o principal parceiro político e económico do país, alvo de uma série de sanções internacionais.
“Diante da turbulência internacional, a China e [a Coreia do Norte] sempre se apoiaram firmemente e confiaram uma na outra”, disse Wang Yi, durante uma reunião em Pequim com o vice-ministro dos Negócios Estrangeiros norte-coreano, Pak Myong Ho.
De acordo com um comunicado da diplomacia chinesa, Wang Yi disse que "a amizade tradicional” entre os dois países “é um ativo valioso".
Estes comentários foram divulgados depois de a Coreia do Norte ter lançado hoje um míssil balístico intercontinental (ICBM), o quinto disparado por Pyongyang este ano.
No sábado, a agência de notícias oficial da Coreia do Norte avançou que Pak Myong Ho trocou “opiniões sobre o fortalecimento das relações bilaterais em 2024” com o seu homólogo chinês, Sun Weidong, em Pequim.
Os dois responsáveis discutiram em particular “questões de interesse comum e (...) o reforço da cooperação estratégica entre os dois países”, indicou a KCNA.
Num comunicado, o Estado-Maior Conjunto sul-coreano confirmou ter detetado "um míssil balístico de longo alcance lançado da zona de Pyongyang para o mar do Leste [nome dado ao mar do Japão nas duas Coreias] por volta das 08:24" (23:24 de domingo em Lisboa).
Horas depois, a presidência da Coreia do Seul condenou “de forma veemente” o lançamento, que ocorre depois de Pyongyang ter lançado outro míssil balístico de curto alcance, no domingo, e marca o 27.º teste de armamento só este ano.
Num comunicado divulgado após uma reunião de emergência do Conselho de Segurança Nacional, Seul acusou o Norte de criar “uma grave ameaça à paz e segurança da península coreana e da comunidade internacional”.
Os Estados Unidos e o Japão também condenaram o lançamento.
"Estes lançamentos, tal como os outros lançamentos de mísseis balísticos efetuados por Pyongyang este ano, violam várias resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas", declarou, em comunicado, o porta-voz do Departamento de Estado dos EUA à agência de notícias France-Presse (AFP), quando ainda era domingo naquele país.
Os lançamentos "representam uma ameaça para os vizinhos da RPDC [República Popular Democrática da Coreia, nome oficial da Coreia do Norte] e comprometem a segurança regional", acrescentou o comunicado.
O Japão também reagiu negativamente, admitindo que os últimos dois lançamentos de mísseis norte-coreanos constituem "uma ameaça para a paz e a estabilidade na região".
"Condenamos firmemente" estes lançamentos, notou o primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, sublinhando que os disparos violam igualmente as sanções contra Pyongyang adotadas pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas.
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