sexta-feira, 29 de dezembro de 2023

Filha de lenda da Fórmula 1 passou de rica a sem-abrigo (e refez a vida)... Agora, aos 65 anos, trabalha como gerente de apoio de uma instituição.

© Getty Images/INA FASSBENDER

Notícias ao Minuto   29/12/23 

Christianne Ireland, filha da lenda da Fórmula 1 Innes Ireland, contou como passou do jet set a uma vida de sem-abrigo. A mulher, que entretanto mudou novamente o rumo da sua vida, quis mostrar como nunca é tarde demais. 

Christianne Ireland cresceu a seguir o pai, Innes Ireland, nas pistas de corrida.

Relembrando, à BBC,  os primeiros anos de convivência com o pai, ela disse que era como "viver num circo".

“Obviamente, Stirling era o seu melhor amigo. Frank Williams apareceria e íamos jantar na casa do Stirling", recorda. 

"A porta de todos estava aberta, ao contrário da Fórmula 1 agora", conta Christianne Ireland à BBC.  

Notícias ao MinutoInnes Ireland© Bernard Cahier/Getty Images

Mas a mulher que passava os seus dias com campeões como Stirling Moss e Graham Hill bateu no fundo em 2016. Depois de anos a ser dona de carros como Aston Martins e a viajar pelo mundo, a mulher acabou com apenas uma mala à porta de um abrigo em Andover, Hampshire.

Aos 58 anos, sem-abrigo, viciada em álcool e depois de dois divórcios, Christianne Ireland viveu dias difíceis. 

Contudo, como parte de sua recuperação do alcoolismo, Christianne foi incentivada a voluntariar-se para a instituição de caridade de Hampshire, Unity. 

Terá sido aí, diz, que se reconstituiu. “Nos dias em que estava muito mal e eu queria sair para beber, bastava-me colocar um pé à frente do outro e ir até à instituição", explicou ao mesmo meio.

Com um vislumbre de esperança, em alguns meses conseguiu encontrar um emprego e alugar um apartamento.

Agora, aos 65 anos, trabalha como gerente de apoio da Unity e ajuda a supervisionar um dos projetos da instituição.  

A chegada ao abrigo foi um dos períodos mais difíceis da vida de Christianne, mas a mulher também acredita que perder tudo a tornou uma pessoa melhor.

“De certa forma, em retrospectiva vejo-me como uma cobra a trocar de pele", afirma. 

Christianne contou a sua história à BBC para dar esperança a outras pessoas e incentivá-las a considerarem o voluntariado como resolução de Ano Novo.



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