quinta-feira, 6 de maio de 2021

SINFI-GB e SDFI-GB os dois Sindicatos da direção geral de contribuição e Imposto promove uma Conferência de Imprensa.





Os Funcionários da Direcção-Geral de Contribuição e Impostos (DGCI) pedem a demissão do ministro das finanças, João Mamadu Fadiá, que acusam de falta de interesse em resolver os problemas laborais.

Os funcionários promoveram, hoje (06 de Maio de 2021), uma conferência de imprensa, dia depois de 5 membros de sindicatos foram presos por algumas horas na segunda esquadra por alegado roubo de aparelho designado “Swift”.

Almame Djassi, presidente do Sindicato dos Funcionários de Contribuição e Impostos, denunciam as situações “ilegais” verificadas naquela direcção crucial para a receita do Estado e que neste momento 8 pessoas foram recrutadas pelo Ministério das Finanças para ocupar o lugar dos funcionários em greve.

“Queremos a demissão do Ministro Fadiá”, pede o sindicalista.

O presidente do Sindicato Democrático dos Funcionários da Contribuição e Impostos, Carim Mané, denuncia que estão a sofrer pressão para assinar um memorando de entendimento.

O dirigente sindical sustenta que já não existem condições para as negociações com actuais dirigentes do Ministério das Finanças.

“Não vamos aceitar a tentativa de prisão e de intimidação dos nossos colegas. (…) O ministro das finanças demostra claramente que não está disponível ao diálogo e nem quer seguir o caminho da legalidade”, diz Carim Mané.

Entretanto, hoje, em uma nota à imprensa enviada à Rádio Sol Mansi, o Ministério das Finanças, denuncia o roubo de um aparelho designado “Swift”, nas instalações da DGCI em meio à greve dos funcionários que ainda decorre.

O Ministério sustenta que o aparelho, essencial para a liquidação e pagamentos dos impostos na mesma direcção, teria sido roubado na decorrência da greve e das negociações entre o Governo e os sindicatos dos funcionários da Contribuição e Impostos.

O Ministério acusa ainda os funcionários da DGCI de invadirem e ameaçarem funcionários similares, chamados para garantir o serviço mínimo, atitude que, segundo o Ministério das Finanças, revela nitidamente uma afronta às leis do país.

Na nota, o governo explica que o recurso aos funcionários pertencentes a outros serviços do Ministério das Finanças vem na sequência da recusa dos grevistas em observar o serviço mínimo, impedido, segundo a mesma nota, a operacionalidade total dos serviços fiscais, principalmente a fonte das receitas.

Diante do referido roubo, o Ministério das Finanças, liderado por João Fadiá, promete colaborar para que os implicados sejam traduzidos à justiça.

Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos / Braima Sigá


Sem comentários:

Enviar um comentário