segunda-feira, 6 de abril de 2020

COVID-19 - Pandemia já fez mais de 70 mil mortos em todo o mundo

A pandemia de covid-19 matou pelo menos 70 mil pessoas em todo o mundo desde que a doença surgiu em dezembro na China, segundo um balanço da AFP às 11h00, a partir de dados oficiais.


De acordo com a agência de notícias francesa, morreram 70.009 pessoas, 50.215 das quais na Europa, o continente mais afetado, e há mais de 1.277.580 casos de infeção em 191 países.

Dos mais de 1.277.580 casos de infeção, pelo menos 243.300 foram considerados curados pelas autoridades de saúde. Itália continua a ser o país com mais mortes no mundo (15.877 óbitos), seguida de Espanha (13.055), Estados Unidos (9.648) e França (8.078).

Desde o início da pandemia de Covid-19, 1.277.585 casos de infeção foram oficialmente declarados em todo o mundo, dos quais mais da metade na Europa (676.462), 353.159 nos Estados Unidos e no Canadá (9.955 mortes) e 119.955 na Ásia (4.239 mortes).

A China (sem os territórios de Hong Kong e Macau), onde a epidemia começou no final de dezembro, contabilizou 81.708 casos (39 novos entre domingo e hoje), incluindo 3.331 mortes (2duasnovas) e 77.078 curados.

Também os Estados Unidos estão a ser bastante afetados pela pandemia tendo sido registadas oficialmente 337.646 infeções, incluindo 9.648 mortes e 17.578 curados.

A Europa totalizou até às 11:00 de hoje 50.215 mortes para 676.462 casos, os Estados Unidos e o Canadá 9.955 mortes (353.159 casos), a Ásia 4.239 mortes (119.955 casos), no Médio Oriente 3.933 mortes (78.563 casos), América Latina e Caraíbas 1.178 óbitos (33.362 casos), África 444 (9.263 casos) e Oceânia 45 (6.821 casos).

A AFP alerta que o número de casos diagnosticados reflete apenas uma fração do número real de infeções, já que um grande número de países está agora a testar apenas os casos que requerem atendimento hospitalar.

noticiasaominuto.com

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JORGE CARLOS FONSECA - Estado de emergência é para "salvar vidas" e erros serão corrigidos

O Presidente de Cabo Verde, Jorge Carlos Fonseca, defendeu hoje que o estado de emergência em vigor no país visa "salvar vidas", face à pandemia de covid-19, embora admita a necessidade de corrigir erros neste processo.


Numa mensagem divulgada hoje na sua conta oficial na rede social Facebook, o Presidente cabo-verdiano, que decretou o estado de emergência que vigora no país desde 29 de março, admitiu as dificuldades que se vivem atualmente, num país sem ligações entre ilhas e sem saídas à rua.

"Pouco mais de um terço do estado de emergência decorrido. Há incómodos? Há erros cometidos? Há dificuldades? Naturalmente que sim, mas o decisivo é corrigirmos, aprimorarmos, procurarmos ser mais eficientes, fazer cumprir o que deve ser cumprido, se necessário, exercendo com legitimidade constitucional e democrática a autoridade, para salvar vidas e defender Cabo Verde", admitiu.

Jorge Carlos Fonseca não esclareceu os erros a que se referia.


A Lusa noticiou anteriormente que só na Praia, na primeira semana de estado de emergência, foram detidos pela Polícia Nacional oito cidadãos por desobediência.


Jorge Carlos Almeida Fonseca
12 hours ago
- Telefonou-me hoje o Presidente da República de Moçambique, Filipe Nyussi. Uma conversa demorada sobre a situação da epidemia em Moçambique e em Cabo Verde, as medidas tomadas num e noutro país, as dificuldades e as insuficiências, mas também a esperança em melhores dias. Pudemos ainda falar um pouco sobre a situação na província de Cabo Delgado.
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O chefe de Estado cabo-verdiano, que tem a presidência rotativa da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), acrescenta que falou telefonicamente com o Presidente de Moçambique, Filipe Nyusi, depois de já o ter feito anteriormente com o seu homólogo de Angola, João Lourenço, e com o primeiro-ministro português, António Costa, para abordar a situação da pandemia.

"Uma conversa demorada sobre a situação da epidemia em Moçambique e em Cabo Verde, as medidas tomadas num e noutro país, as dificuldades e as insuficiências, mas também a esperança em melhores dias. Pudemos ainda falar um pouco sobre a situação na província de Cabo Delgado" - no norte de Moçambique, que tem sido palco de ataques -, esclareceu.

Cabo Verde tem atualmente casos de covid-19 confirmados nas ilhas da Boa Vista (4), de Santiago (2) e de São Vicente (1). Um dos casos da ilha da Boa Vista, um turista inglês de 62 anos, acabou por morrer.

O país entrou hoje no nono dia, de um total de 20 previstos, de estado de emergência, declarado para conter a pandemia provocada pelo novo coronavírus, com a população obrigada ao dever geral de recolhimento, com limitações aos movimentos, empresas não essenciais fechadas e todas as ligações interilhas suspensas.

O arquipélago de Cabo Verde está fechado a voos internacionais, para travar a progressão da pandemia, e com o estado de emergência decretado no domingo foram também suspensos os voos entre ilhas.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 1,2 milhões de pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 68 mil.

Dos casos de infeção, mais de 238 mil são considerados curados.

Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.


Em África, o número de mortes devido à covid-19 subiu para 414 nas últimas horas num universo de mais de 9.198 casos registados em 51 países, de acordo com a mais recente atualização dos dados da pandemia naquele continente.

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