Por Omar Buli Camará
No corrente ano de 2019, o cenário político guineense será marcado pela realização de eleição legislativa de 10 de Março e dia 29 Novembro 2019. Um número não estimável de partidos que concorrem espalhados pelo país. Como já é tradição, as campanhas eleitorais são feitas no espaço físico – nos bairros, comunidades, distritos, etc. – empunhando-se cartazes e entoando-se canções aos partidos e aos líderes concorrentes. Mas existe um espaço que até hoje é pouco explorado pelas forças políticas nacionais, quer seja para fazer a propaganda política, quer seja para campanhas eleitorais: a internet. Embora os dados indicam que apenas cerca de 01 % da população da Guiné-Bissau – o equivalente a 1.800 habitantes - tem acesso a internet, verifica-se em contrapartida um rápido e crescimento usuários da internet nos últimos anos. O acesso à internet verifica-se com maior frequência nas cidades, onde se encontram indivíduos com elevado índice de escolaridade e com alto poder de influência. Daí a importância a dar-se a esse novo espaço de sociabilidade.
As páginas faz referência para a existência de 4 grandes partidos políticos no nosso país (mas nota-se que a lista encontra-se desactualizada devido a não menção do Movimento para Alternância Democrático – MADEM - G15, partido político que concorreu na eleição legislativa e Presidencial de 2019). Destes, apenas dois tem websites e o resto páginas na rede sociais : A MADEM G-15 , a PAIGC, a APU-GB e o PRS. Um dado interessante é de que estas três forças políticas tem actualizado com regularidade os seus websites.
Com base nos dados acima apresentados, observa-se que a presença das forças políticas na internet, em particular nas redes sociais é forte, reduzindo-se apenas a quartos partidos políticos. Num contexto em que cada vez mais pessoas vão ganhando acesso a internet, quer seja através dos computadores ou a partir dos telefones celulares, é extremamente necessário olhar-se para a internet como um espaço de sociabilidade muito importante, pelo facto de ser um local onde os cidadãos encontram-se mais livres para discutir assuntos políticos de forma aberta e menos censurada. Um outro aspecto importante a frisar é o facto de que na internet, o custo para realização de campanha eleitoral ser consideravelmente alta e de esta forma poder contribuir para a redução dos gastos referentes a impressão de material de impressão, beneficiando de certa maneira o próprio ambiente.
1.800 so? Bu tene mas de 100.000 pecadures na Facebook...
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