quinta-feira, 14 de setembro de 2017

TÉCNICOS DE SAÚDE DISCUTEM EPIDEMIOLOGIA DE CAMPO NA GUINÉ-BISSAU


Técnicos de saúdes e estudantes da medicina estão reunidos, em Bissau, esta quinta-feira (14), na primeira conferência nacional de Epidemiologia na Guiné-Bissau. O objectivo é para criar espaço de troca de informações científicas e técnicas

O encontro que decorre sob o lema “Epidemiologia de campo” também junta técnicos de saúde de outros países ligados a programa de epidemiologia de campo, designadamente de Portugal, do Brasil da Burquina Faso e do Moçambique, também tem como propósito de promover, no ceio dos técnicos de saúde, hábitos de investigação, vigilância de doenças e reportar em termos de relatórios científicos situações que são constatadas no país.

O acto de abertura dos trabalhos foi presidido pelo Ministro da Saúde Pública, Carlitos Barrai, que considera o evento de um marco importante no reforço da vigilância epidemiológica e da pesquisa na área sanitária.

Entretanto, numa entrevista á Rádio Sol Mansi (RSM), Plácido Cardoso, Presidente o Instituto Nacional da Saúde Pública (INASA), diz que durante o encontro os participantes irão apresentar vários trabalhos já feitos nesta área.

Questionado sobre a escolha do tema em debate “epidemiologia do campo”, Plácido Cardoso sustenta que é uma das áreas que dá ferramentas para um diagnóstico para a detecção precoce de várias situações de ameaças de saúde públicas assim como a sua resposta.

Questionado pela RSM sobre a epidemiologia que mais cria dificuldades pelas autoridades de saúde, Plácido explica que o quadro sanitário de epidemiologia do país é vário e sobretudo no momento em que está a ser feito o disgnóstico são verificados várias noivas situações.

“São verificados casos de Zika e de chikungunya, entidades que não são vulgares no nosso contexto epidemiológico”, explica.

A conferência está a ser organizada pelo Ministério da Saúde pública, através do INASA, e conta com o apoio da embaixada dos Estados Unidos de América i outros parceiros.

Na mesma ocasião, Jones Nerderlan, falando em nome da representação da Embaixada dos Estados Unidos da América, informou que, actualmente, o programa de formação de epidemiologia de campo formou 100 primeiros formados em Epidemiologias de campo.

Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos
Radiosolmansi

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